Naquela manhã, Thais entrou apressada em seu consultório. Dando um breve “bom dia” a secretária, correu para sua sala como se escondesse nela. Estava inquieta, andando de um lado a outro, fazendo pausas para ficar pensativa enquanto mordia os lábios e logo voltava a caminhar. Parou em frente a um espelho e viu as curvas do seu corpo ressaltadas pela saia que mal avançava a metade das suas coxas. A blusa transpassada criava um decote sensual. Estava linda e atraente, talvez demais para o trabalho. Naquela manhã ela simplesmente escolheu aquela roupa sem querer se preocupar com julgamentos. Entendia ter o direito de escolher o que quisesse, mas naquele momento considerava as consequências de se vestir daquela forma. Até pensou em voltar para casa, mas não havia tempo. O telefone tocou com a secretária anunciando a chegada do primeiro paciente do dia.
Pediu para deixá-lo entrar e correu par o sofá, sentando-se no seu lugar habitual. Cruzou as pernas e percebeu o quanto suas coxas ficavam expostas, mas com o paciente entrando não havia o que fazer a respeito. Roberto entrou e se sentou no sofá à frente como faz habitualmente. Os olhares percorreram as pernas cruzadas da terapeuta, mas logo focaram em seu rosto. Foi o primeiro momento de constrangimento, mas foi breve.
Thais já sofrera assédios por pacientes em alguns momentos, tendo que aprender a lidar com esse constrangimento. Homens fragilizados vez ou outra desrespeitam os limites éticos, mas esse não era o caso de Roberto. Apesar da sua sexualidade peculiar, nunca cruzou os limites, inclusive discutindo sua própria relação com várias mulheres nas sessões. Foi a primeira vez que ela refletiu sobre algo dito por ele sobre nunca buscar as mulheres e sim ser procurado por elas. Por algumas sessões ela insistiu na ideia de ele ser um companheiro tóxico, se aproveitando sexualmente de leitoras presas nas fantasias por ele escritas. O olhar em suas coxas era um comportamento esperado de qualquer homem, normalmente acompanhado de um sorriso ou comentário malicioso, o que não aconteceu. Roberto apenas a cumprimentou e se sentou no seu lugar. Até apresentava um semblante mais leve, mas nenhuma referência a forma sensual de como sua terapeuta estava vestida. Isso a incomodou.
Antes da sessão, Thais temia por diversas formas de constrangimento, mas não esperava o incômodo em ser quase ignorada. Era esperada alguma atitude assertiva daquele homem e começava a se perguntar se, ao invés disso, ela queria algo mais. Toda essa reflexão se misturava com um formigamento sutil entre suas pernas. Thais descruzou e cruzou as pernas e na falta de reação de seu paciente, apertou as coxas entre si.
— Roberto, parece diferente hoje! Por acaso tem uma boa notícia para me dar?
— Sim, Dra. Consegui um emprego.
— Que ótimo! Está fazendo progresso. Abandonou seu desânimo e foi para a rua espalhar currículos?
— Não cheguei a esse ponto, mas os contatos da minha namorada me ajudaram.
— Mesmo assim é um bom começo. Como está sendo voltar a trabalhar?
— Chato a princípio, mas fui me sentindo melhor.
— Por que chato?
— O primeiro trabalho era um freela, ajudar um estudante a limpar o computador dela. Geralmente esse tipo de trabalho não remunera muito bem e os clientes muitas vezes não entendem o que querem. Costumo evitar esses trabalhos porque dão muita dor de cabeça, mas como estava desocupado topei assim mesmo.
— Entendo. Mesmo ao sendo uma iniciativa sua desde o princípio, é importante que você saiu de sua zona de conforto. Essa forma de relacionamento com várias mulheres terminou abruptamente e vejo que não foi tóxica apenas para elas, foi para você também. Passou um bom tempo sem vontade de trabalhar, mesmo que sua namorada ainda continuasse com você. É uma vitória, com certeza. Pode finalmente se desligar dessa realidade paralela, onde é um centro de um harém, e poder viver uma vida normal.
Roberto olhou para o lado, como se quisesse falar algo, sem saber como.
— Tem alguma coisa a mais que queria contar?
Thais observou Roberto contar como descobriu que sua primeira cliente era uma leitora. Seus olhos se abriam cada vez mais, com o cenho franzido e a expressão de atenção ganhava ares de espanto enquanto o paciente descrevia ter pedido a cliente para ler um dos textos dele em voz alta, com estratégia para ela se “soltar”. Apesar de não ter sido detalhista na sua descrição, a terapeuta se sentia imersa, imaginando com facilidade, se colocando no lugar da mulher que tinha que ler textos eróticos com o tom de voz cada vez mais alto. Podia sentir a tensão sexual e reagia esfregando as coxas com os movimentos mais discretos possíveis.
— Então você teve uma recaída, voltando a se envolver com as mulheres com quem se relaciona.
— Doutora, eu não procurei isso. Ela me pediu ajuda. Ofereci um exercício que entendi funcionar.
— Você não percebeu, assumiu uma posição de poder e deu ordens a ela. Nem preciso perguntar se houve uma relação sexual entre vocês.
Roberto olhou para o chão, sem conseguir desmentir.
— Como foi?
— Como assim? É importante saber disso?
A pergunta do paciente deixou a terapeuta desconcertada, ao perceber não ter certeza se sua dúvida era realmente profissional.
— Me desculpe, não quis dizer com detalhes. Só perguntei se nesse momento entre vocês houve uma relação de dominação, como é comum com as demais mulheres.
— Bom, ela me disse querer ser uma das mulheres dos meus contos, então disse a ela para ser, mas que também me narrasse o resto do texto. Como estávamos no clímax, ela fez como estava escrito: sexo oral comigo no sofá. Depois ela veio por cima e continuamos em pé, contra a porta da varanda. Havia moradores de prédios vizinhos olhando, o que aumentou a adrenalina.
Apesar dos poucos detalhes, Thais podia imaginar a cena claramente. Se colocando no lugar da jovem que mamou o seu pau e depois montou em cima dele, tinha cada vez mais dificuldade em se concentrar na consulta, pois algo brotava entre suas pernas. Pegou suas anotações e começou a rabiscar. Não eram anotações pertinentes sobre o relato e sim uma forma de passar o tempo enquanto tentava deixar passar o tesão de ouvir e imaginar aquela curta história. As ordens dadas a jovem para ler um texto em voz alta, assim como impor o sexo oral e principalmente terminar tudo com vizinhos dela assistindo, eram coisas que soavam tão erradas, mas só aumentavam sua excitação. Queria repreendê-lo, criticar a recaída em uma forma de relacionamento potencialmente destrutiva, mas não conseguia pensar em outra coisa a não ser enfiar a mão entre as pernas e se tocar. Rabiscou coisas aleatórias em sua prancheta por mais tempo que o habitual, deixando o paciente com uma expressão preocupada.
— Achei que estivesse superado essa sua obsessão.
— Eu não pensei nisso quando fui lá, mas não é culpa minha ela ser minha leitora.
— É culpa sua lidar com as coisas da forma mais sexual possível.
Roberto ficou em silêncio, pensativo. Thais entendia precisar esmiuçar mais esse tema, mas não se sentia confortável o bastante. Decidiu continuar nos relatos e trazer a questão dos relacionamentos para uma consulta futura.
— Enfim, esse foi só um freela, um trabalho pontual. Você também arrumou um emprego, certo?
— Sim, numa firma de advocacia.
— Não sendo um trabalho freelancer, é fixo e te dá mais segurança. Esse, sim, pode ser um bom trabalho para você, correto?
— Sim, apesar de, no início, eu precisar interromper o trabalho dos colegas, mas quase todos aceitaram bem.
— Ótimo. Disse “quase todos”, houve muitas exceções?
— Apenas uma. Uma advogada que não aceitou que eu trabalhasse no computador dela.
Thais fez anotações em sua prancheta.
— Conflitos logo no primeiro dia de trabalho, como lidou com isso?
— Sou do TI e estou no primeiro dia, não posso discutir com ninguém. Apenas pedi a chave do escritório ao chefe e voltei lá a noite. Me parecia a melhor forma de fazer meu serviço sem me prejudicar.
— Imagino que não te pagaram a hora extra.
— Nunca pagam.
— Conseguiu fazer seu serviço sem criar mais problemas.
— Mais ou menos…
Thais Franziu o cenho mais uma vez. Roberto começou a narrar a curiosa história de descobrir, no computador da advogada, o site onde ela postava suas fotos sensuais.
— Ninguém sabia que ela fazia aquilo. O que fez com essa informação?
— Nada, mas ela apareceu pelada no escritório.
Se a história antes era curiosa, se tornou inacreditável. Uma advogada perambulando apenas de lingerie pelo local e trabalho enquanto tirava fotos sensuais de si mesma, entrando no escritório onde Roberto terminava seu trabalho. Aquele homem narrava uma história como se não entendesse o que aquela mulher estaria fazendo lá, mas parecia claro para a terapeuta que Roberto se aproveitava de uma mulher indefesa. Quando imaginou a cena, porém, só conseguia pensar no quão excitante era a possibilidade de se exibir para um homem desconhecido. Enquanto ouvia de seu paciente como a advogada andou nua sala adentro por vontade própria, Thais descruzou as pernas e as cruzou de volta, aproveitando para pressionar ainda mais as coxas entre si. Suas pernas já estavam meladas. De novo, ela fez anotações “fantasmas” em sua prancheta enquanto respirava fundo, antes de retomar as rédeas da consulta.
— Roberto, você entrou com uma expressão mais tranquila e eu acreditei que teríamos avanços, mas parece que sua vontade de voltar a trabalhar só aconteceu por mais uma vez se relacionar dessa forma com mais mulheres. Sua namorada sabe desses casos? O que ela acha disso?
— Ela sabe, aprovou as duas.
— Isso não ajuda muito… — diz Thais revirando os olhos — a sua vida não pode ficar atrelada a se está ou não formando um harém de mulheres em sua volta. Essas mulheres uma hora vão querer ir embora mais uma vez e você pode entrar em depressão por isso. Você entende que, trazendo elas para esse relacionamento que pode ser tóxico para elas, também pode fazer mal a você?
— Sim, eu entendo.
Uma expressão de surpresa se faz no rosto da Thais.
— Então, por que continua a fazer isso?
— Você me disse outra vez que eu precisava entender que meu textos exercem um efeito e que eu deveria entender isso. Nesses dois casos que citei, eu entendi isso. Mesmo assim, entendendo que posso provocar desejo nelas de alguma forma, não posso negar a elas o que desejam, se eu mesmo desejo também. Graças a você entendo que faz parte elas quererem sair desse tipo de relacionamento, mas nem por isso devo abandoná-las. Se não há mais o sexo, o carinho e a amizade ainda existem. Soube que Rebeca e Sandra estão passando por uma crise e hoje quero conversar com elas para saber se posso ajudá-las. Também soube que Denise está tendo problemas na empresa e acho que ela também está sofrendo. Ficamos algumas sessões especulando sobre como ela se sentiu, mas ninguém perguntou a ela. Fiquei ressentido na época, mas hoje acho que merecemos uma conversa. Para o meu bem e o dela.
— Estou surpresa ver você com uma opinião mais amadurecida. Parece realmente melhor, livre dos rancores que o deprimiam, apesar de insistir com a obsessão em escrever seus contos eróticos.
— Tem lido meus contos?
— Não. Já disse que não é necessário lê-los. — respondeu bruscamente Thais, sentindo-se pega desprevenida.
— É porque ainda não disse que voltei a escrever.
— Sim, devo ter lido o último, mas não fiz uma análise da sua obra.
— Fiquei curioso, o que achou?
— Você parece escrever bem, apesar de ser bem explícito.
— Você gostou?
Thais respirou fundo antes de responder.
— Sim, Roberto, gostei. Agora voltemos…
— Leu o último que publiquei? — interrompeu Roberto.
— Sim, foi o último. Apenas esse.
— É por isso que está vestida como a personagem do conto?
O rosto de Thais ganha um olhar sério.
— O que está insinuando? — Pergunta Thais, em um tom sério.
— É apenas uma pergunta, doutora.
— Saiba que não tolero assédios. As roupas que uso são minhas escolhas, não são da conta de nenhum paciente.
— Sim, claro. Todas as escolhas são legítimas, assim como é legítimo eu imaginar, ou mesmo fantasiar, ter conseguido influenciá-la. Desculpe se isso soou como assédio, é apenas curiosidade de escritor.
— Roberto, não se deixe levar pelas suas fantasias de poder. O fato de algumas mulheres manifestarem interesse por lerem seus textos, não faz deles um afrodisíaco absoluto.
A terapeuta impunha um tom de voz firme, buscando colocar Roberto em seu lugar. O paciente, por outro lado, não recua ou reage na defensiva. Observa que, além do tom impositivo, Thais esfregava as coxas de maneira incomum. A resposta reativa da doutora não o intimidaram, pelo contrário, apenas aumentaram sua curiosidade.
— Sim, claro, você tem razão, eu posso mesmo estar misturando ficção e realidade ao acreditar que você escolheria as mesmas roupas que citei em um texto meu apenas como uma forma sutil de insinuação.
— Acreditou que eu seduziria você?
— Não. Pensei mais em você se excitando ao viver o risco de eu olhar demais suas pernas, já que escolheu usar uma saia tão curta hoje. Seria uma aventura erótica solitária, onde você se deliciaria não pelo que aconteceu, mas pelo que poderia ter acontecido.
— Você realmente é criativo.
— Pensar no que poderia ter acontecido é a melhor forma de criar textos eróticos.
— Bom, imagino que ao voltar para casa escreverá um conto onde sua terapeuta se veste conforme os textos de seu paciente. Pode ser uma boa história.
— Sim, mas tem certeza de que não é isso?
— Claro que tenho. Acha que estou mentindo?
— Não, mas você me disse certa vez que posso exercer uma influência involuntária. Isso não poderia estar acontecendo agora?
— Eu não posso provar que não exerce influência sobre mim. Não posso lutar contra a sua imaginação.
— Talvez possa. Se não se inspirou no meu texto, então está usando calcinha.
Thais fuzilou Roberto com os olhos.
— Roberto, está indo longe demais. A sessão já terminou.
— Eu não pedirei para falar ou mostrar nada. Como eu disse várias vezes, eu não imponho nada a ninguém, nem passa na minha cabeça te obrigar a fazer nada. Os desejos e fantasias são seus e a escolha sobre o que fazer com eles é sua.
Thais se cala, sem saber o que dizer. O formigamento entre as pernas aumenta e um desejo incontrolável a faz esfregar as coxas sem descrição, na frente de seu paciente. Mordeu os lábios e se manteve pensativa até perceber que não tinha mais nada a esconder do homem na sua frente. Levantou-se e foi até ele, onde parou e abriu um pouco as pernas, suspendendo a saia para exibir a boceta nua.
— Você tem ciência do que está fazendo? — Perguntou Roberto, com um sorriso lascivo.
— Sim… senhor.
Com a respiração acelerada, Thais sente seu coração disparar. Seu corpo inteiro treme ao sentir dos dedos percorrerem a parte interna de suas coxas, com endereço certo. Gemeu, quando os lábios foram tocados.
— Tão molhada….
— Estou assim a sessão inteira.
— Conseguiu disfarçar bem.
Roberto desliza os dedos, indo e voltando entre os lábios, provocando um gemido manhoso em Thais.
— Nunca fiz isso com um paciente.
— Então, por que está fazendo agora?
— Estou com muito tesão.
— Acha que estou manipulando você?
— Não sei. Não importa, só não quero parar.
Thais se curva, mantendo os dedos em sua boceta, e beija Roberto. Ao invadir a boca de seu paciente, inicia um singelo rebolado, mexendo os lábios da boceta nos dedos dele. Com alguns movimentos, sentiu os dedos lhe penetrarem.
Interrompeu o beijo para gemer enquanto movia o quadril para os dedos saírem entrassem em sua boceta, em um rebolado lento e sensual. Com uma mão apoiada no ombro de Roberto, deixou a outra livre para desfazer os nós, que prendia a blusa transpassada. Libertou os seios cobertos pelo sutiã branco. A mão de Roberto se apossou da bunda de Thais e a puxou para subir no sofá, encaixando a boceta em seus lábios. Com a mão firme apoiando as nádegas, Thais rebolou, enquanto tirando sutiã, esfregando a boceta na língua.
Roberto, com a mão livre, abriu a calça e puxou o pau para fora, masturbando-o enquanto sorvia o tesão reprimido da terapeuta. A mão subia e descia lenta, alisando a rola dura. Tinha as mãos de Thais lhe segurando a cabeça com firmeza para esfregar a intimidade em sua boca. O rebolado cada vez mais forte acelerou, assim como os gemidos subiam de tom. Thais precisou tapar a boca quando gozou, reduzindo a velocidade de seu rebolado no rosto do seu paciente.
— Não acredito que fiz isso! — disse Thais antes de se sentar no colo de Roberto para beija-lo.
— Fez? Já quer terminar? — respondeu Roberto, voltando a apertar firme a bunda de sua terapeuta.
Um sorriso sapeca botou no rosto de Thais, que saiu do colo de Roberto e se apoiou de joelhos no sofá ao lado dele.
— Não foi assim que escreveu no seu conto? “Ela se colocou sobre o sofá, empinando o rabo e oferecendo a boceta. Não era mais uma Doutora e sim uma vagabunda. Não se importava se era um paciente, ou se era errado. Apenas queria dar.”
Excitada, Thais citava o texto enquanto rebolava. Interrompeu os movimentos quando sentiu a glande separar seus lábios em um movimento para cima e para baixo, como uma pincelada. Gemia manhosa.
— Não vai continuar, senhor?
— Só se você for bem clara em me dizer o que quer.
— Quero seu pau, senhor. Que me foda agora. Por favor.
A mordida nos lábios acompanharia a lenta penetração. Uma mão deslizou por suas costas até alcançar seu cabelo. Um puxão firme a obrigou a olhar para frente, enquanto sentia a ida e volta dentro de si. Suas mãos apertaram o encosto do sofá com mais força assim que o quadril dele começou a golpear a sua bunda. Resistiu aos golpes contra o seu corpo enquanto controlava os próprios gemidos. Ouvia a respiração pesada atrás de si enquanto a rola lhe fodia a boceta cada vez mais rápido. Quando Roberto gozou, a abraçou por trás, lhe mordendo o ombro para abafar o gemido. O último movimento empurrou o pau inteiro dentro dela. Imobilizada pelo abraço, sentiu-o gozar dentro de si até finalmente se soltar.
Não ficaram mais tempos ali, pois o tempo da consulta já tinha terminado. Os dois tiveram que se vestir rapidamente.
— Roberto, eu sei bem o que fiz, mas pense bem no que está fazendo. Você escreveu mesmo esse conto pensando que eu o leria.
— Não se preocupe, doutora. Escrevi para a Íris, não para você. Tudo o que aconteceu aqui, foi escolha sua.