A formação de um ser humano é uma das coisas mais complexas que existe. Sem querer, acabamos sendo influenciados até mesmo pelo que odiamos. Eu nunca parei para pensar sobre a minha escolha por Engenharia Mecatrônica. Hoje, me dou conta de que esse é o nicho comercial do meu pai, a automação industrial. Coincidência?
Sofrendo naquele quarto de hotel, após perder a noção dos meus atos, ofendendo a minha provável única aliada, recebi a resposta da Tina:
“Isso é sério? Não! Isso não pode ser verdade. Você está tentando me jogar contra o seu pai. Querendo se safar da covardia que tentou fazer com a Maitê e pela agressão ao seu pai. Eu não acredito. Você não presta”.
Comecei a rir de nervoso. Ainda mais fora de mim. O pior cego é aquele que não quer enxergar. O ódio e a revolta também me cegavam. Mandei uma última mensagem:
“Acredite no que quiser. Talvez o único enganado mesmo, seja eu. Quem me garante que você não faz parte disso? Pelo que a vadia da Maitê me contou, você é bissexual. Você e aquele escroto são liberais, não são? Por qual motivo ela me contaria isso? Devem estar se divertindo juntos com a puta da minha ex-noiva. Vocês três se merecem”.
Vi que ela digitava uma resposta, mas a bloqueei antes dela responder. Aproveitei o embalo e bloqueei a vadia e o desgraçado também. Eu não pensava racionalmente, era incapaz de dar a Tina o benefício da dúvida. Quem em sã consciência se apaixona por uma canalha? Para estar com alguém como ele, só sendo igual.
Respirei fundo e tomei um banho caprichado. Era hora de começar uma nova vida. Peguei o celular, a carteira e a chave do carro, deixando para trás as poucas roupas que tinha comprado e algumas outras coisas. Fechei a conta do hotel, que já foi debitada automaticamente no cartão, entrei no meu carro e liguei para a minha mãe. Ela não demorou a atender:
— Oi, filhote! Tudo bem, por aí? Como está a Maitê? Não tenho notícias dela há algum tempo.
Achei melhor dizer logo:
— Deve estar bem. Eu também não tenho notícias, já que terminamos.
Minha mãe, que se chama Celeste, ficou espantada:
— Mas filho, vocês estão noivos. O que aconteceu?
Desconversei:
— Outra hora a gente fala sobre isso. Posso passar um tempo aí? Estou largando o trabalho com meu pai. Acho que vou voltar para casa e tentar encontrar alguma coisa na nossa cidade.
O sexto sentido de mãe entrou em ação e ela percebeu que algo estava errado:
— É claro que você pode vir. Aqui sempre será a sua casa. Tem certeza de que está bem? Não quer conversar mesmo? O que foi que o seu pai aprontou com você?
Eu não queria prolongar o assunto:
— Estou bem, relaxa. Devo chegar aí no começo da noite. – Me despedi e desliguei.
Parei no posto de combustível em frente ao hotel, enchi o tanque, comprei algumas guloseimas, água e iniciei a viagem de volta para casa. Por que ficar sozinho se eu tinha uma ampla rede de apoio? Mãe, padrasto, avô, tios, primos … eu tinha muitas pessoas com quem poderia contar e que me amavam. Era aquele o suporte que eu precisava no momento
Na metade da viagem recebi uma ligação de um número desconhecido, mas não atendi. Essa é a tática que os traidores usam para tentar se comunicar. Me ligaram por quase uma hora e depois desistiram.
Como previsto, cheguei a minha cidade natal no começo da noite e não só a minha mãe e o meu padrasto, como também, meu avô e alguns primos me esperavam. Tentei não deixar minha tristeza transparecer e, por algumas horas, até esqueci um pouco dos problemas e da traição.
Com todos animados, o jantar foi muito bom, me fez sentir amado e acolhido, coisa que eu precisava desesperadamente. Meu avô contava seus “causos”, minha mãe se abraçava a mim sempre que podia, meus primos e eu nos zoávamos o tempo todo e apesar de tudo, aquela foi a primeira noite, desde a descoberta da traição, em que consegui dormir e descansar sem precisar da ajuda do álcool.
Saí cedo na manhã seguinte, tentando evitar uma conversa inquisitorial com a minha mãe. Andei pela cidade, comprei roupas, – já que sai da outra cidade apenas com o que estava vestido – visitei alguns amigos e acabei indo almoçar com o meu avô. Ele é a pessoa que eu mais admiro nesse mundo.
Minha intenção era conversar com um primo que ainda morava com ele, era seu cuidador, um advogado recém-formado, mas que poderia me orientar. Eu tinha medo de que Maitê pudesse tentar cobrar alguma coisa de mim, como uma união estável, por exemplo.
Precisei contar que fui traído e ele foi de grande ajuda:
— Maitê, por trair, não pode exigir pensão. E você até pode processá-la por danos morais, se o caso for de conhecimento público. Você tem como provar essa traição?
Eu tinha o vídeo, mas não queria mostrá-lo a ninguém:
– Ter, eu até tenho. Se for necessário e ela tentar alguma coisa, eu entrego a você. Mas, no momento, quero guardar para mim. Vamos esperar e ver se ela terá coragem de tomar esse caminho.
Meu primo voltou ao trabalho e passei o resto da tarde com o meu avô. Quando eu menos esperava, ele fez uma confissão:
– Eu só tenho um arrependimento na vida: ter deixado o desgraçado do seu pai usar o dinheiro da sua mãe. Sem isso, aquele merda estaria na sarjeta até hoje.
“Opa! Eu ouvi direito? Ele disse isso mesmo?”. Pensei e tentei entender melhor:
— Como assim, vô? Que dinheiro?
O velho explicou:
– Quando meu pai, o seu bisavô, faleceu, ele deixou um dinheirinho para cada neto. Não era muito, mas também não era uma quantia a se esnobar. Seu pai usou esse dinheiro para montar sua primeira loja de eletrônica. Ele começou consertando rádios, televisores … essas coisas.
Aquilo era uma informação nova para mim, pois, naquela época, eu era muito novo. Ele continuou:
— Preciso dizer que seu pai é bom no que faz, que ele tem talento para empreender e ganhar dinheiro. Mas sem a herança da sua mãe, ele ainda seria um “Zé Ninguém”, um qualquer.
Meu avô, sem saber, acabara de me dar munição pesada contra o meu pai. Ele tinha mais a dizer:
— A gratidão dele foi destruir a sua mãe. Ele vendeu a loja e sumiu levando todo o dinheiro. Ele apareceu dois anos depois, querendo devolver a quantia roubada para que ela assinasse o divórcio sem contestar. Os papéis pareciam suspeitos e como sua mãe não estava bem emocionalmente, nós não deixamos que ele se aproximasse dela.
O universo parecia conspirar a meu favor, me pedindo vingança. Meu avô concluiu:
— Deveríamos ter deixado ela assinar os papéis. Agora ela quer se casar com seu padrasto, mas vai ter que entrar com um processo novo, pedindo que um juiz reconheça a separação. Seu primo está cuidando disso.
Meu avô não era um homem bobo, muito pelo contrário. Não era possível que ele não conseguisse enxergar o óbvio. Até me exaltei, levantando a voz:
— Espera aí! O Senhor está dizendo que ele construiu seu patrimônio a base do dinheiro da minha mãe e que vocês vão aceitar isso sem contestar? Ela tem direito a metade de tudo. Ainda mais se ainda são casados. Vocês não estão falando sério, estão?
Meu avô continuava calmo:
— Essa é a decisão dela e do seu padrasto. Ela não quer nada que venha dele. Diz que é dinheiro sujo, amaldiçoado.
Me revoltei:
— Mas eu posso aceitar? Ela parecia fazer questão de me reconciliar com ele.
Meu avô era mesmo um lorde, paciente ao extremo:
— Ele é o seu pai. O que você queria que ela fizesse? Você, mesmo que tentasse disfarçar, sentia muita falta dele. Sempre sentiu. A gente se lembra da sua tristeza na época do Natal, dias dos pais … sua mãe achou que era o melhor para você, já que agora, você é adulto e pode tomar suas próprias decisões.
Explodi de vez:
– Grande pai … fodendo a minha noiva pelas minhas costas. Me mandando em viagens para criar condições para que eles se encontrassem para me trair. Eu odeio aquele homem, ele morreu para mim. Ele não destruiu apenas a minha mãe … o maior erro da minha vida foi ter dado uma segunda chance àquele desgraçado.
Meu avô, chocado com a minha revelação, me encarava sem saber o que dizer. Eu não consegui segurar as lágrimas, desabando aos seus pés, enquanto ele me abraçava e tentava acalentar o meu corpo e aplacar o meu sofrimento.
Fiquei ali, chorando agarrado ao meu avô, por um longo tempo, colocando a dor para fora. Carinhoso, sem pressa, ele cuidou de mim até eu estar em condições de me levantar. Assim que me recuperei, liguei para o meu primo, que só me atendeu na quarta tentativa:
— Não adianta insistir. Se não atendi, é porque estou com cliente. É só aguardar que eu ligo de volta.
Fui direto:
— Dê uma pausa no processo de divórcio da minha mãe. Eu vou conversar com ela e depois digo o que faremos.
Meu primo parecia esperar que alguém tomasse aquela atitude:
— Até que enfim. Rafael, eu disse pra sua mãe, tentei convencê-la, mas ela não quer saber de nada que venha do seu pai. Com você na briga, talvez a gente possa fazer com que ela mude de ideia. Eu sei que sou um advogado inexperiente, mas é uma causa simples, fácil até.
Tentei falar, mas ele não deixou:
— Eu pesquisei o patrimônio do seu pai e até me assustei com a fortuna que ele construiu. Tudo isso começou com o dinheiro da sua mãe. Não dá para deixar quieto, esquecer, ele precisa pagar pelo que fez a ela e a você.
Eu conheço bem meu primo, temos idades muito próximas e sempre fomos bons amigos. Aquele era um caso que poderia mudar sua situação financeira e aumentar o seu conceito na área jurídica. O meu objetivo era completamente diferente. Eu queria atingir meu pai no seu ponto mais frágil, a ganância. Dinheiro e status é tudo para aquele filho da puta.
Antes de desligar, meu primo pediu:
— Vem me encontrar, já estou fechando o escritório. Vamos relembrar os velhos tempos. Você está precisando de um pouco de diversão.
A confissão do meu avô e o encorajamento do meu primo me fizeram renascer. Toda aquela tristeza e angústia que faziam meu peito doer, foi substituída por uma chama de esperança. Um sentimento maligno de querer atingir e revidar a quem me fez mal, mas também, um sentimento de prazer inigualável, de que eu não era impotente, de que a retribuição era merecida.
Hora do troco. E para isso, eu precisava convencer a minha mãe e o meu padrasto. Eu sabia muito bem o que precisava fazer e como conduzir a conversa para que meus argumentos fossem aceitos.
Mas, antes disso, meu primo tinha mesmo razão. Eu estava na fossa há um mês. Era hora de me levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Um pouco de diversão era justamente o que eu precisava. Era chegada a hora de deixar de ser o bom menino caseiro, o capacho dos outros. Maitê e meu pai me arrebentaram tão profundamente, que eu sentia minha personalidade mudando, evoluindo, mas, no fundo, aquilo não era uma coisa boa.
Me despedi do meu avô, avisei minha mãe por mensagem que iria encontrar o Carlos, meu primo, e que não tinha hora para voltar. Ela apenas respondeu como toda mãe preocupada: “juízo, filhote”.
Encontrei meu primo no bar próximo ao seu escritório e enquanto tomávamos as três primeiras cervejas, contei a ele, com detalhes, como tinha sido a traição. A reação dele foi a mesma do meu avô e ele me ouvia em choque:
— Caralho, primo! Isso parece roteiro de filme erótico ruim. Que barra, cara!
Meu primo é um grande puto, um sacana. Mas também, um profissional responsável que fora do expediente, se transforma. Ele sempre foi um grande conquistador, e diferente do meu pai, não tem o costume de enganar e mentir, machucando as pessoas com quem se envolve. Ele soltou sua pérola:
— Você precisa meter. Encontrar uma putinha bem safada e descontar nela toda essa frustração. Tá aí, esse é o nosso objetivo de hoje.
Ele logo tratou de mudar a conversa, falando sobre amenidades, esporte, mulheres … o bar começava a encher e o happy hour prometia. Ele já estava à caça.
Ouvi uma voz feminina atrás de mim:
– Carlinhos, já está aí? Por que não ligou? Tem dias que não nos falamos.
Eu virei para ver quem era e a garota imediatamente me reconheceu:
– Não acredito! Rafael? É você mesmo? Há quanto tempo.
À primeira vista, não a reconheci. Uma linda morena trajando um terninho social, daqueles corporativos. O rosto era familiar até demais, mas eu realmente não conseguia lembrar. Ela me olhou esperando reação, e vendo a minha surpresa, que eu estava confuso, entendeu o que acontecia:
— Sou eu, Rafa, a Olívia. Esqueceu de mim? Estudamos juntos.
Na boa, que transformação. Finalmente, reagi:
— Tá de sacanagem? Olivia “Palito”?
Olívia era uma dessas magrinhas lindas que toda escola tem. O rosto era inigualável, mas o corpo, mais parecia uma tábua de tão reta. Ela estava completamente diferente. De tábua, não tinha nada. Nem a roupa social conseguia esconder suas curvas voluptuosas e aquela bunda redonda, lutando para ser contida pelo tecido fino da calça.
Ela ficou brava:
— Detesto esse apelido. – Ela gesticulou, exibindo o corpo. – Alguma coisa aqui parece um palito para você? Acho que não …
Pensei rápido:
— Desculpa! Eu acabei falando no susto, sem pensar direito.
Olivia me abraçou, parecendo muito feliz por me reencontrar. Ao lado dela, uma outra garota, muito bonita também, com o mesmo estilo de roupa, encarava o Carlos com raiva. Ela se apresentou:
— Oi, eu sou a Vanessa. Trabalhamos juntas.
Antes que eu pudesse responder e me apresentar também, Carlos se levantou e disse para Vanessa:
— Pisei na bola, né? Não liguei. – Ele apontou para mim. – Culpa dele, que chegou de viagem e acabou monopolizando toda a atenção.
Ela o cobrou:
— Custava mandar uma mensagem pelo menos?
Carlos nem respondeu, apenas a tomou nos braços e a beijou. Eu olhei admirado, vendo que Vanessa não tinha a mínima intenção de resistir. Olivia e eu acabamos engatando uma boa conversa, relembrando do ensino médio, enquanto os dois não se desgrudaram.
A tarde virou noite, a conversa rendia, a bebida fazia sua mágica e quando percebi, Olivia estava completamente na minha. Olhando sempre para a minha boca, buscando contato ao falar, alisando o cabelo e rindo de qualquer coisa que eu falava, mesmo as mais idiotas.
Ousando, repetindo o gesto de Carlos com Vanessa e sem pedir permissão, a beijei também, sendo prontamente retribuído. Que beijo gostoso, safado … perfeito! Ficamos os quatro ali, de casal, namorando. Percebi, pela primeira vez, que em nenhum momento eu me lembrava da Maitê. E só me lembrei, porque a comparei com a Olívia. Em momento nenhum me arrependi. Eu precisava me sentir homem novamente, capaz. Meu ego estava agradecido e todos os homens desacompanhados ao nosso redor, pareciam me invejar.
Olivia sugeriu:
— Por que não vamos lá pra casa? Podemos ficar mais à vontade.
Carlos e Vanessa já se levantaram e eu fiz sinal para o garçom, pedindo a conta. Fiz questão de pagar e pela forma com que Olívia me beijou, devo ter ganhado vários pontos pela atitude. Vanessa era a única que não bebia e ela acabou conduzindo o meu carro. Olivia e eu continuamos nos pegando no banco de trás.
Chegamos sem demora ao apartamento que ela e Vanessa dividiam. Era um local bem aconchegante e limpo, a cara das moradoras. A decoração deixava claro que era um apartamento feminino, sem presença masculina.
Acabamos esquecendo das bebidas e Carlos corrigiu a falha pedindo por um aplicativo. Continuamos bebendo e namorando, mas as coisas começavam a esquentar: mão no peito, mão no pau, mão na bunda … Vanessa puxou Carlos para o banheiro e em poucos minutos, já podíamos ouvir os gemidos e os corpos se batendo:
— Assim, seu gostoso … fode essa buceta … que delícia …
Olivia estava corada pela excitação e não conseguiu mais se segurar, se ajoelhando entre as minhas pernas e puxando o meu zíper. Ela colocou o pau para fora e não perdeu tempo, começando uma mamada deliciosa, que fazia meu pau latejar em sua boca.
— Que pau gostoso … bom de chupar … pena não cabe inteiro na minha boca …
Brinquei com ela, meio ofendido, na verdade:
— Tá me zoando? Queria que ele fosse menor?
Ela me quebrou de vez:
– Se fosse menor, só um pouquinho, caberia direitinho num lugarzinho especial.
“Puta que pariu! Ela insinuou que queria me dar o cu? Estou imaginando coisas?”.
Precisei falar:
– Com jeitinho cabe, pode ter certeza.
Sem parar de me mamar, ela sabia me provocar:
— Podemos tentar … estou precisando tanto …
Ela confessou:
— Eu sempre tive uma queda por você sabia? Desde o fundamental … mas você nunca olhou para mim.
Aquela língua na cabeça do pau, em movimentos circulares, foi fatal. Gozei naquela boquinha incrível.
— Boca gostosa … que sabe o que faz …
Olivia ainda me chupou por alguns segundos, sorvendo até a última gota de porra e engolindo sem frescuras, mostrando a língua e me provocando:
– Vem tomar banho comigo. Vai dormir aqui, né? Vamos ficar juntos essa noite.
Nem respondi, apenas deixei que ela me puxasse para o quarto, a seguindo sem reclamar.
Nós nos despimos e eu finalmente pude apreciar o corpo espetacular de Olivia. Ela era, de longe, a mulher mais gostosa que eu já tinha visto. Além de toda aquela volúpia, era bem mais bonita e safada do que a vadia da Maitê.
Olivia me abraçou e me puxou para o chuveiro, pedindo carinho. Nos lavamos enquanto namorávamos. Estudávamos o corpo um do outro, descobrindo os pontos sensíveis de cada um. Ela adorava carícias nos seios.
Enxuguei cada parte de seu corpo minuciosamente, aproveitando para beijar cada centímetro. A coloquei na cama, atacando a xoxotinha, dedilhando o grelo, fazendo com que ela amolecesse na minha mão. Ela pedia mais:
— Assim … que gostoso … Não para.
Suguei aqueles seios durinhos, passando a língua demoradamente em cada aréola, seguida de uma sugada mais forte:
— Nossa … como isso é bom …
Enfiando dois dedos em sua xoxota e acariciando o seu ponto “G”, Desci a boca e comecei a sugar o clitóris, ouvindo os gemidos:
— Assim mesmo … Ah … que loucura isso … essa boca é demais …
Ao levantar a cabeça, buscando a boca de Olívia, querendo dividir seu mel em um beijo, notei que ela me olhava quase que em devoção:
— Me confessei para você na sala … você não disse nada … ah, como isso é gostoso … você nunca me notou quando éramos mais novos.
Continuei chupando o grelinho, carinhosamente. Apoiei as pernas dela em meus ombros e passei a lamber toda a buceta:
— Eu reparei em você, mas eu era muito fechado, tímido. Eu jamais teria coragem de chegar em alguém naquela época. Você sempre foi linda, mas hoje, está perfeita.
Continuei a chupar o grelinho, com mais intensidade, caprichando com a língua e ela não resistiu mais:
— Caralho … Estou gozando… Ahh, como eu precisava … que delícia … você chupa gostoso demais …
Voltei a beijar a boca de Olívia, roçando a pica na xoxota, a provocando, dando tempo para ela se recuperar. Ela se virou na cama e ficou de quatro, pedindo:
— Fode essa boceta, fode. Vem com tudo.
Peguei Olívia com mais força, fazendo ela se abaixar um pouco mais, acertando o ângulo. Pincelei a rola na entrada da xoxota e fui empurrando. Que bucetinha quente, apertada, macia … ela me provocava:
— Mete logo, eu quero pau … estou tarada.
Penetrei um pouco, só a cabeça, e tirei, a torturando. Voltei a socar, enterrando até a metade. Ela gemia:
— Isso, que tesão! Mete nessa buceta, mete forte.
Eu estava alucinado de tesão e parei de enrolar, comecei a estocar com força, atendendo ao pedido dela. Soquei fundo, com ritmo. Olívia gozou pela segunda vez, aos gritos:
— Ahhhhhh …. que delícia …. pau gostoso
Olívia se virou, se deitando de costas. Me enfiei entre suas pernas e voltei a penetrá-la:
— Isso … continua … não para … assim eu gozo de novo.
Eu tirava o pau quase todo e voltava a socar:
— Não para! Bem assim … tá me arrombando …
Senti que não ia conseguir segurar, mas mantive a concentração, beijando sua boca e estocando mais devagar:
— Agora! Mais forte … quase lá, de novo …
Cheguei ao limite, urrando, inundando aquela bucetinha com jatos fortes. Olívia me acompanhou, gozando pela terceira vez.
Ficamos abraçados por alguns minutos, recuperando o fôlego. O meu pau foi sendo expulso de dentro da buceta … os dois suados e a mistura de fluidos escorrendo da xoxota dela.
Nos Lavamos novamente. Devagar, trocando mais beijos e carinhos. Esgotada, Olívia dormiu logo após o banho. Ela se agarrava a mim, mesmo apagada.
Seria possível se apaixonar imediatamente após uma desilusão tão devastadora? Ou tudo aquilo não passava de uma carência que eu tentava suprir? Olívia realmente tinha sentimentos por mim desde a adolescência ou eu apenas confundia as coisas?
De qualquer forma, antes de pensar em romance, eu tinha coisas mais urgentes a resolver. A conversa com minha mãe e meu padrasto era crucial e precisava acontecer, já na manhã seguinte.
Abracei Olívia, de conchinha, e finalmente fechei os olhos, me entregando a Morfeu …
Continua ...