- Boa noite, minha sócia!
Disse Ricardo, beijando o cantinho esquerdo da boca de Iara, fazendo o coração de ambos pular no peito
Noite de comemoração, reunidos para um jantar regado a Chandon Brut Rosé, só com os melhores amigos, entre eles, Laura, Ricardo, Fernando e Iara.
- Boa noite!
Respondeu a jovem, sentindo a mão de Ricardo deslizar por sua cintura
Iara, hoje com 25 anos, cresceu em uma cidade pequena, família cristã conservadora. Sempre foi pobre, sempre foi feliz, mas pela proteção excessiva, carregou com ela o medo de fazer algo errado que a tirasse da boa visão da família e da comunidade em que estava inserida.
Pele clara, olhos e cabelos brilhosos e castanhos, corpo perfeitamente desenhado, bunda grande e arrebitada, cintura fina e seios médios. Iara ganhou esse nome da mãe, que havia prometido ao irmão que quando tivesse uma menina, levaria o nome da mãe das águas, que ela acreditava tê-lo curado na infância - mesmo que a vida cristã que levasse quando teve a filha não concordasse com essa crença, promessa feita é promessa cumprida.
O jantar em comemoração à nova empresa de Ricardo e Iara estava perfeito, o terraço do restaurante reservado para o grupo, todos já embalados por muitas taças do Rosé, combinando com a playlist mais aleatória da terra, que agora tocava “Flor de tangerina”, de Alceu Valença, logo depois de ter se ouvido “Before i forget”, do Slipknot.
A playlist foi montada por Iara, que a cada dois minutos (no máximo) trocava olhares de fazer o chão tremer com o querido sócio.
Ricardo, filho de pais que se amavam muito, uma família tradicional, que levava os mesmos valores conservadores que cercaram Iara. Mas, para ele, foi muito fácil crescer sendo um homem - que dentro desses padrões, têm muito mais vantagens.
Cabelo castanho claro, pele branca, olhos verdes, 1,87, 85 quilos. Agora com 35 anos, teve muitos privilégios, dentre eles, boa condição financeira e oportunidades, como a de cursar duas faculdades e passar em um concurso disputado que o levou a uma profissão estável e de maior renda entre os amigos.
- Estamos todos bem, certo?
Dizia Fernando, puxando Ricardo para perto do sofá onde estavam sentadas Laura e Iara, as duas com feições um tanto quanto confusas
- Também espero que tudo conte como resolvido, né Iara, hoje é noite de comemorar essa empresa tão promissora que você e Ricardo estão começand…
Fernando cortou a fala de Laura, falando mais alto que ela, visivelmente influenciado pela bebida, sentando no braço de sofá ao lado de Iara, envolvendo o corpo dela no braço esquerdo
- E comemorar as coisas que podem acontecer na vida de todos nós, né meu amor?
Iara deu um sorriso forçado, dirigindo novamente o olhar a Ricardo, que pensava dizer algo, mas foi puxado por Laura para o sofá, sentando entre as duas amigas
- Relaxa, amor, senta aqui, olha pra gente, olha pra esse momento!
Laura - loira, 1,57, 28 anos, corpo cheinho, peitos grandes, barriguinha, bunda avantajada. Ela tentava disfarçar o desconforto agora sentada, depois de estar um pouco mais cedo com o cu atolado no pau grosso de Fernando, homem preto retinto, 1,90, músculos bem definidos, cabelo crespo, lábios volumosos, 32 anos.
Laura e Fernando estavam tendo um caso há um ano, o caso que começou do jeito mais bobo possível: numa festinha de amigos, Laura ia comer mais um pedaço de bolo, quando uma menina, filha de uma amiga dela, chegou correndo e disse:
- tia, agora sei por que você tá gorda, tá comendo o bolo inteiro!
Laura ficou vermelha na hora, Fernando estava perto e fez questão de servir o pedaço pra ela:
- criança fala besteira, não liga, tá uma delícia, aproveita!
Laura riu
- obrigada pelo elogio!
- ah, não, eu falava do bolo, mas…
Com um olhar safado, ele chegou mais perto dela e falou baixinho:
- você é uma delícia também!
Iara e Ricardo - os até então enganados, desconfiaram de seus parceiros, mas não acreditavam que um estaria com o outro, todos eram amigos, vindos da mesma comunidade religiosa.
Numa tarde comum, dois meses antes da noite comemorativa em que começamos esse relato, Ricardo chegou mais cedo do trabalho e viu que Laura estava toda arrumada, ficando totalmente sem jeito quando ele chegou sem que ela esperasse
- vou no shopping com as meninas, amor
- com quem?
- ah, as meninas, a Iara, a Bel…
- ah, tá bom, te espero mais tarde
Ricardo disfarçou e viu da janela do apartamento que o carro que a pegou na rua era idêntico a um que Fernando, que trabalhava em uma concessionária, havia tentado lhe vender
Ele desceu depressa, conseguiu alcançar o maldito Jeep Compass, ficou à distância, para que não fosse visto, seguindo o carro até a casa da mãe de Laura, que estava sem ninguém, já que os pais dela estavam em viagem
Ricardo ficou atrás de um caminhão parado na rua, não foi visto, mas viu Fernando e Laura descendo do carro e entrando na casa, ele agarrado na cintura dela
Ele controlou sua raiva, dando apenas um soco no banco do carro, respirou fundo e ligou pra Iara, contou tudo, ouviu seu choro e marcou um encontro com ela em sua casa à noite, ela deveria levar Fernando e ele disse à Laura que queria jantar com amigos, dizendo que outras pessoas também viriam.
Quando Ricardo e Iara confrontaram Fernando e Laura, eles inicialmente se fecharam, parecendo já ter combinado o que fazer para esse momento.
Pediram perdão, mas não se mostravam arrependidos pelo que fizeram, só estavam sendo sinceros em dizer que não queriam decepcionar os parceiros. Foi aí que Fernando levantou da cadeira do lado de Iara, pegou a mão de Laura e ambos olharam para os traídos
Fernando quebrou o silêncio:
- A gente sabe que vocês dois, mais cedo ou mais tarde, também iriam ceder, conversamos muito sobre isso
Ricardo e Iara foram surpreendidos com a proposta de uma relação aberta entre eles.
- Você acha que eu não notei os olhares entre vocês? Percebi isso muito antes de pensar em algo com o Fernando, aliás, essa foi a motivação que eu precisava pra olhar pra ele com esses olhos
Disse Laura, que sempre foi a mais extrovertida e falante grupo, seguida por Fernando:
- sim, a gente teve esse mesmo interesse, só não seguramos!
Ricardo e Iara não negaram, ambos realmente se sentiam um do outro desde que se viram pela primeira vez num evento religioso
Ali, naquela mesa, na casa de Ricardo, após confrontar uma traição na qual foram vítimas, Ricardo e Iara sentiam-se agora os vilões, já que, mesmo sem dizer nada, os dois sentiam, os dois sabiam
- tá vendo! Ninguém nega o fogo que todo mundo vê queimando
Disse Laura, rindo, olhando para Fernando, que tocava seus ombros, o olhar entre eles trazia a lembrança da tarde
Na casa da mãe de Laura, após fecharem a porta, Fernando levou a loira ao sofá, deixando-a sentada, abrindo suas pernas, revelando o fio dental vermelho por baixo do vestido, ele ajoelhou e beijou suas coxas, lambendo sua virilha, Laura deixava o corpo se soltar
Fernando afastou com os dedos a calcinha de Laura, aproveitando para apertar levemente seu clítoris, deslizando os dedos nos lábios daquela buceta gordinha e rosada, que ia soltando um melzinho que ele tanto queria
Os lábios Fernando beijavam a buceta de Laura, sugando forte seu grelinho
- mmmm, isso, não para
Dava pra ouvir o barulho dos lábios dele sugando com vontade
- aah, mete a língua lá dentro, vai
Laura gemia alto, suas mãos apertando a cabeça de Fernando entre as pernas
- huuuum, essa língua quente aaaah
O movimento firme, mas suave e preciso da língua de Fernando faziam Laura tremer seu corpo num orgasmo, o primeiro daquela tarde
Tudo isso estava naquele olhar entre os dois, ali, na mesa, na casa de Laura, após confessar uma relação que eles não consideravam traição, não havia vítimas, Fernando e Laura sentiam-se agora mais leves, já que, antes mesmo de acontecer nada, os dois sentiam, os dois sabiam
A proposta de abertura de relação ficou em aberto, mesmo desejando um ao outro, Ricardo e Iara não tinham efetivamente planejado nada real, só homenageavam um outro nos pensamentos secretos, o que não envolvia um pré ou pós
Naquele mesmo jantar de confronto, Laura sugeriu que todo mundo colocasse a cabeça no lugar, eles eram amigos, adultos e saberiam o que fazer, ela disse:
- os quatro podem ganhar! Por que querer perder?
E foi Fernando que sugeriu que a ideia da empresa entre Ricardo e Iara fosse colocada pra funcionar:
- vocês têm muito em comum e todo mundo sabe, a ideia do escritório com vocês dois juntos não poderia vir em melhor hora, se aceitarem a proposta de abrir a relação entre os 4, nada melhor do que conviver todo dia pra aproximar os dois
Cada um dormiu separado naquela noite, Ricardo em seu apartamento, Laura na casa da mãe, Fernando em um hotel e Iara na casa deles
Daquela noite até o jantar de abertura da empresa, Ricardo e Iara se aproximaram, mas estavam num flerte quase adolescente, faíscas por toda a parte quando os olhares se cruzavam, coração na boca quando os corpos se aproximavam e palavras que não vinham quando todo esse clima se formava.
Fernando e Laura seguiram no mesmo ritmo, inclusive na noite de inauguração da empresa já formada, agora sem segredos, se encontravam e iam para um motel, entre eles era como se só a carne falasse
- vai, gostosa, rebola esse cuzinho no meu pau, vai
- tá doendo, meu bem, peraííí
O pau preto de Fernando estava até a metade socado no cu de Laura, que sempre teve medo de dar, fazendo doce toda vez que Ricardo tentava, agora, ela que tinha pedido pra dar pra Fernando, estava ali de quatro na cama, com cara de dor
- você que pediu, delícia, deixa eu entrar gostoso, vai!
- mmmm, me chama de delícia de novo
Ele apertou os peitos dela nas mãos, chegando mais perto do ouvidinho da loira:
- minha delícia!!
Laura empurrou a bunda contra Fernando, sentindo o pau entrar inteiro, ela deu um grito rasgado que virou gemido
Fernando socou firme até gozar naquela bunda grande que agora rebolava sem parar na sua frente
Traição por traição, existe alguma sem perdão?
Continua