Pollyana - Meu nome é Pollyana Reis, tenho 36 anos e simplesmente não sei mais o que fazer.
Dr. Fabrício - Me conte o que aconteceu…
Pollyana - Antes de mais nada, eu quero dizer que eu não quis me matar. Eu juro que eu não quis me matar!
Dr. Fabrício - Bem, então me conte o que aconteceu…
Pollyana - Eu estava muito chateada por algumas coisas que aconteceram na minha vida e decidi comer alguma coisa bem doce, porque eu precisava me sentir bem.
Dr. Fabrício - Entendo… “O peixe morre pela boca”.
Pollyana - Eu juro que eu não quis me matar!
Dr. Fabrício - Mas você pediu uma fatia de bolo de chocolate com recheio de creme de avelã e amendoim, junto com um refrigerante diet. Aqui na sua ficha consta que você é alérgica a amendoim.
Pollyana - Eu não pedi esse bolo. Foi um erro… Mais um erro, como tantos que apareceram na minha vida.
Dr. Fabrício - Hummmmm… Você sabia que é através do erro que nós aprendemos mais rápido?
Pollyana - Doutor, eu não estou louca e eu não represento perigo a mim mesma e nem pra sociedade.
Dr. Fabrício - Não parece… Recebi uma denúncia do seu chefe, dizendo que você quebrou toda a sua sala.
Pollyana - Claro! Ele é um assediador! Um escroto que me faz de capacho todos os dias, em vez de me dar uma oportunidade real.
Dr. Fabricio - E por quê você quebrou a sua sala?
Pollyana - Eu descobri que o meu noivo estava me traindo.
Dr. Fabrício - E foi por isso que você quebrou a sala?
Pollyana - Meu noivo me traiu com a minha melhor amiga!
Dr. Fabrício - Então… foi só isso?
Pollyana - Só isso? Só isso?
Dr. Fabrício - Foi ou não foi?
Pollyana - Acho que esse tratamento não vai funcionar.
Dr. Fabrício - “O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.” Oscar Wilde.
Pollyana - Está me chamando de pessimista?
Dr. Fabrício - Você foi selecionada pra participar de um tratamento exclusivo. Saiba que são poucos que tem essa chance.
Pollyana - Tudo bem, Doutor.
Dr. Fabrício - Você tem que seguir à risca o que eu lhe pedir. Entendeu?
Pollyana - Entendi.
Dr. Fabrico - Então me fale porque você tomou saiu quebrando tudo?
Pollyana - Nem sei por onde começar… Eu tenho 36 anos, estou num emprego de merda, mesmo tendo dois mestrados… Meu relacionamento é uma farsa, pelo que eu vi, minha família não me apóia e meus amigos, na maioria são superficiais.
Dr. Fabrício - Então me fale 5 coisas que você se arrepende e gostaria de mudar na sua vida.
Pollyana - Minha primeira vez, Meu relacionamento com meus pais, meu emprego, meu relacionamento com minha amiga e meu arrependimento com meu irmão.
Dr. Fabrício - Me conte como foi a sua primeira vez…
Pollyana - Sério isso? Você quer que eu conte a minha transa?
Dr. Fabrício - Sim. Faz parte do tratamento.
Fiquei imaginando que esse terapeuta é um tarado, mas eu já estava aqui e resolvi aceitar falar.
Dr. Fabrício - Me conta porque você se arrepende da sua primeira vez e por quê gostaria de mudar.
Pollyana - Eu tinha 18 anos e era o dia da formatura na escola. Eu não tinha namorado, mas estava ficando com um nerdola chamado Joel Santos. Ele gostava muito de mim e eu acabei ficando com ele porque quem eu queria ficar e namorar era impossível.
Dr. Fabrício - Quem?
Pollyana - Aaaah, Murilo Pontes… O cara mais bonito e gostoso da escola. Ele era simplesmente tudo de bom, mas eu nem era tão bonita como sou hoje e ele nunca olhou pra mim.
Dr. Fabrício - Hummmm, ele era tudo isso?
Pollyana - Ele tinha fama de comer todas as garotas que ele se interessava. Diziam que até uma professora ele comeu e é claro, todas que transaram com ele, falavam que ele era bom de cama.
Dr. Fabrício - Mas como foi a sua primeira vez com o Joel?
Pollyana - Horrível!!! Foi no dia da formatura. Nós saímos depois da festa e fomos pra casa dele. Foi uma transa de 5 minutos, se chegou a isso… Ele gozou muito rápido e eu nem perto de gozar estava.
Dr. Fabrício - Entendo… E depois?
Pollyana - Ah, depois a gente terminou! Na verdade, eu era a única das minhas amigas que ainda não tinha transado e eu tinha que transar aquela noite.e depois da transa, eu fui estudar em outra cidade e nunca mais vi o Joel.
Dr. Fabrício - E do que você se arrepende?
Pollyana - Eu me arrependo em não ter tentado transar com o Murilo.
Dr. Fabrício - Se você tivesse a oportunidade de mudar isso, você tentaria?
Pollyana - Lógico!
Dr. Fabrício - Então vamos!
Pollyana - Vamos aonde?
Comecei a sentir uma vertigem, como se o meu corpo estivesse sendo puxado pra algum lugar e quando dei por mim, eu estava de volta no colégio. Que porra é essa que está acontecendo?
Larissa - Polly? Polly? Tudo bem contigo?
Teresa - Eu disse que ela estava estranha hoje…
Larissa - POLLY!
Pollyana - O que foi?
Teresa - Você está estranha!
Larissa - A gente está te chamando a uns cinco minutos e você está aí toda abobalhada. Deve ser a convivência com o nerdola!
Pollyana - Não fale assim dele, que o Joel é um garoto legal!
Teresa - Já decidiu se vai dar pra ele depois de amanhã?
Larissa - Dar pra ele?
Teresa - É garota! Transar, foder, trepar! Você não disse que faria isso depois da festa de formatura?
Pollyana - Sei lá… Acho que não é uma boa idéia.
Larissa - Vamos voltar pra sala, que o recreio está acabando…
Era o último dia de aula e quando eu estava voltando pra sala eu passei por um espelho e vi como eu estava diferente. Fiquei com vergonha de mim e fui ao banheiro passar um batom e soltar o cabelo, mas não deu muito certo.
Quando voltei pra sala, eu o vi. Murilo estava parado num grupinho falando com outros caras e eu olhei fixamente pra ele, mas o cara nem me cumprimentou.
O dia passou normalmente, e assim acabou o último dia de aula. Eu ainda tentava assimilar o que estava acontecendo… Seria um sonho? Será que o Dr. Fabrício me deu alguma droga? Seria hipnose?
Foi quando eu vi um grupo na saída da escola fazendo uma competição de io-io e um dos que estavam organizando a competição era… o Dr. Fabrício?
Pollyana - Doutor! Doutor!
Fabrício - Aaaah, Pollyana! Tudo bem, contigo?
Pollyana - O que está acontecendo?
Fabrício - Segundas chances! Você não disse que faria tudo diferente?
Pollyana - Sim, mas eu não esperava fazer uma viagem de volta no tempo!
Fabrício - Hahahahaha, se eu dissesse que você faria isso, provavelmente você iria me chamar de louco e iria embora.
Pollyana - Eu ainda acho que isso tudo é um sonho!
Fabrício - Não, não é…
Pollyana - Então isso aqui é real? E tudo o que eu fizer aqui vai ser real depois?
Fabrício - Lógico! O objetivo é você mudar a sua vida, ora bolas…mas nós temos uma regra…
Pollyana - Qual?
Fabrício - Você aqui é dona de um poder imensurável.
Pollyana - Ganhei um super poder?
Fabrício - Sim. O poder do conhecimento. Você sabe mais ou menos tudo o que pode acontecer e é proibido você alterar o rumo das coisas. Você só pode alterar a sua própria vida.
Pollyana - Mas eu fazendo as coisas diferentes, vou acabar alterando a vida de outras pessoas…
Fabrício - Não se preocupe, que o próprio destino se encarrega de fazer com que as coisas voltem mais ou menos ao estado natural.
Pollyana - Então tá… Eu já sei o que fazer!
Fabrício - “Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”. Ben Parker.
Eu sorri pra ele e fui embora pra casa. Nessa época, meus pais ainda estavam casados. Minha irmã era a queridinha da família e namorava outro nerdola e o meu irmão…bem meu irmão estava brincando com os amigos, jogando videogame.
Pollyana - Pai, preciso de dinheiro! Tenho que ir ao salão de beleza por causa da formatura!
Mario - Filha, nós estamos meio apertados esse mês. Quanto você precisa?
Pollyana - Não sei… Eu preciso fazer tudo. Acho que até uma harmonização facial, botar lente nos dentes…
Mario - Harmonização? Que é isso? E onde já se viu botar lente nos dentes? Já vi botar lente nos olhos… mas nos dentes?
Ops! Eu tenho que ser mais objetiva.
Pollyana - Eu preciso de um cartão de crédito. Depois eu me viro pra pagar ao senhor…
Mario - Cartão de crédito? Você pirou na batatinha? Hahahaha, eu nem tenho isso. Vou fazer um cheque pra você no valor de 40 reais e considere isso como seu presente de aniversário adiantado.
Pollyana - Mas 40 reais não dá pra nada…
Mario - Como assim não dá pra nada?
Pollyana - Vou ter que ir a pé pro shopping! Assim eu economizo 5 reais.
Mario - Pra que? Pra comprar um lanche no MC Donald's?
Pollyana - É que só a passagem de ônibus custa 5 reais…
Mario - Filha, você enlouqueceu? Com 5 reais, você consegue andar de ônibus a semana toda. A passagem custa 65 centavos.
Caralho! É verdade… Agora eu lembro.
Pollyana - Obrigada, Pai. Avisa a mamãe que eu vou no salão e mais tarde eu vou passar na casa do Joel.
Mario - Filha, não acho bom você ir depois pra lá! Juízo, hein… Estou muito novo pra ser avô!
Pollyana - Paaai!!!
Ele é muito hipócrita. Todo certinho, mas está traindo a mamãe! Safado! Depois eu resolvo isso, mas agora tenho que ir ao salão.
Chegando lá, eu fiz uma mudança radical e ainda consegui comprar umas coisinhas de maquiagem e uns acessórios. Agora sim, eu estava pronta.
Fui até a casa do Joel e “terminamos” o que nem tinha começado, afinal, estávamos só ficando e nem era tão sério. Ele chorou um pouco, tentando entender, mas fui irredutível.
Voltei pra casa e encontrei a minha irmã namorando o nerdola dela na sala. Fui tomar meu banho e saí do banheiro enrolada na toalha e quando eu passei pela sala, minha irmã me fuzilou com os olhos e veio atrás de mim, falando que era uma sacanagem ficar desfilando de toalha na frente do namorado dela. Faltou só me chamar de vagabunda.
No outro dia eu me depilei e fiquei lisinha lá embaixo e eu iria com tudo pra cima do Murilo no dia da festa de formatura. Eu sei que ele estava ficando com uma menina do segundo ano, mas foda-se. Eu iria perder a virgindade com aquele homem.
No dia da festa, eu estava tão confiante, com a minha roupa e com a produção toda que eu fiz. Larissa e Teresa nem acreditaram quando me viram. Passei a ser o centro das atenções na festa e muitas pessoas queriam conversar comigo e principalmente os garotos queriam dançar, mas eu tinha um único alvo.
E lá estava ele, no grupinho de garotos, fazendo zoeiras e bebendo. Acho que trouxeram bebida escondido. Murilo era um gato. Cabelos negros num corpo sarado, bronzeado de praia. Olhos amendoados e um sorriso cativante.
Nossos olhos se cruzaram e eu sorri pra ele, que sorriu de volta e começou a vir na minha direção. Larissa e Teresa ficaram em polvorosa e ficaram cochichando no meu ouvido, falando que ele estava vindo.
Quando ele chegou perto de mim, disse que queria falar comigo um assunto muito sério.
Pollyana - O que você quer, garoto?
Murilo - Eu quero você!
Pollyana - Hummmmm, você me quer, é?
Murilo - Claro! Você é a garota mais linda da festa! Todos os caras te querem.
Pollyana - Vamos dançar um pouco?
Murilo - Só se for agora…
Fomos pro meio da pista e ficamos dançando um pouco a música Everybody do Black Street Boys, que era o grande sucesso daquele ano. Murilo sabia a coreografia e fazia igual ao grupo norte americano no videoclipe.
Assim que a música acabou, iniciou Always do Bon Jovi e nossos corpos colaram. As luzes do salão diminuíram e começamos a nos beijar e como ele beijava bem…
Um beijo molhado, com bastante saliva e sua mão boba teimava em pegar a minha bunda. Em outros tempos, eu ficaria muito constrangida por isso, mas agora eu queria era aproveitar e por isso a minha mão também foi atrevida e eu apalpei seu cacete por cima da calça jeans, que estava mais ou menos mole, mas parecia ser grande.
Ele disse ao meu ouvido que queria ir pra um lugar mais tranquilo e me arrastou pro banheiro e tivemos mais uma sessão de agarra-agarra, mas ficamos com medo de alguém aparecer e ele me propôs ir pra casa dele.
Achei ótimo, porque eu queria perder a minha virgindade num ambiente mais confortável e assim fomos pra casa dele, mas na saída eu vi Joel, que me olhou e viu-me muito feliz, enquanto ele estava muito triste.
Assim que fomos pra casa dele, descobri que os pais estavam viajando e teríamos a privacidade necessária pro momento que eu queria tanto fazer direito dessa vez.
Murilo - Pollyana, só um instante que eu vou dar uma arrumada no meu quarto. É rapidinho…
Pollyana - Tudo bem!
Em menos de 5 minutos, ele retornou até mim e me convidou pra entrar em seu quarto e estava tudo arrumado. Achei estranho pois pra mim estaria totalmente desarrumado.
Começamos a nos pegar de novo e uma coisa muito tosca aconteceu e eu tive que me conter pra não rir. Murilo tentou disfarçar, mas eu vi quando ele tirou um par de meias de dentro da calça. Eu nunca poderia imaginar que aquele garoto fazia essa propaganda enganosa, mas levei na esportiva.
Os beijos continuaram e eu fui logo pegando seu cacete e botei a minha boca. Murilo tomou um susto quando eu fiz isso. Acho que ele não imaginava que eu fosse fazer isso. Chupei durante alguns minutos e apesar de não ser tão grande e grosso, era um tamanho aceitável.
Afinal, tamanho não é documento. Se isso realmente contasse, não haveria relacionamento entre as mulheres lésbicas.
Murilo então pediu pra eu parar, dizendo que estava muito bom, mas queria que eu fizesse um striptease pra ele e assim eu fiz.
Ele colocou uma fita pra tocar uma das músicas sensuais mais clássicas. Uma música francesa, em que uma mulher praticamente sussurra enquanto canta, falando várias coisas.
Quando fiquei de calcinha e sutiã, ele ficou maluco em ver que as minhas roupas íntimas eram bem pequenas e quando eu tirei a minha calcinha, ele tomou outro susto, ao ver a minha bucetinha toda depilada.
Estava um ambiente muito gostoso, mas em dez minutos tudo acabou. Que transa horrível… Ele veio pra cima de mim, e nem quis me chupar, mesmo eu pedindo…
O cacete dele estava duro e me penetrou causando aquela dor característica, mas eu sabia que iria melhorar. Eu sabia que a dor era passageira e tentei me estimular, esfregando os meus seios e apertando os meus mamilos, e quando estava começando a ficar bom, ele gozou.
Que merda! Fiquei decepcionada de novo e ele se achando o cara! Falei que eu queria continuar, mas ele disse que tava ficando com uma garota, e que ela iria chegar daqui a pouco e me pediu pra ir embora.
Pollyana - O que?
Murilo - Pô, gata! Eu sei que você gostou do meu mel, mas agora não dá. Outro dia eu te dou mais um pouco.
Pollyana - Você é um idiota de um escroto! Tá se achando…
Murilo - Eu queria te pedir só mais uma coisa…
Pollyana - O que?
Murilo - Espalha pras suas amigas que eu sou foda na cama e que eu te arrebentei.
Pollyana - Era só o que me faltava…O nerdola pelo menos tinha uma piroca maior que a sua… Que cagada que eu fiz!
Murilo - Dane-se… Está vendo ali na janela? Atrás da cortina…
Pollyana - O que tem ali?
Murilo - A filmadora do meu pai e se você não falar bem de mim pras suas amigas eu vou mostrar você peladinha pra várias pessoas fazendo striptease.
Pollyana - Seu babaca, filho da puta!
Murilo - Agora vaza… Vaza que eu estou esperando uma outra mina…
Peguei as minhas roupas e me vesti e fui embora de lá o mais rápido possível. Saí chorando de lá e fui pra casa. Cheguei lá e vi minha irmã e meu cunhado no sofá dando uns amassos e passei direto pro meu quarto.
Eu estava com tanta raiva, mas a minha irmã me pediu que eu fizesse companhia pro namorado dela, enquanto ela tomava banho.
Eu fiquei pensando, essa viagem no tempo foi uma furada e provavelmente irei voltar pro presente e não adiantou nada. Que raiva! Minha vida vai voltar ao normal e aquela mesmice de sempre vai perdurar. Não sei o que me deu na cabeça, mas fui pra sala vestindo somente um babydoll sem calcinha e pulei no colo do namorado da minha irmã.
Bruno - Que isso, Pollyana? Você enlouqueceu?
Pollyana - Rápido! Eu sei que você gostou de me ver de toalha.
Bruno - Para com isso, Polly… Sua irmã pode sair do banho a qualquer momento.
Pollyana - Ela vai demorar. Nós temos tempo.
Baixei a bermuda dele e chupei o cacete do Bruno, que era um pouco maior que o do Joel e chupei com vontade a cabeça dele, que ficou maluco e deu uns gemidos gostosos. Subi em cima dele novamente e ajeitei o cacete dele na entrada da minha buceta e sentei com vontade.
Sentei e fiquei quicando com vontade naquele cacete, enquanto Bruno segurava a minha bunda, ou apertava os meus seios.
Graças a Deus, minha família estava na igreja e minha irmã demorava no banho. Foi quase meia hora de sexo, que evoluiu pra papai e mamãe e de quatro em cima do sofá. Gozei umas duas vezes e agora sim eu estava satisfeita.
Eu nem fiquei com remorso por ter traído a minha irmã, porque eu sabia que ela iria terminar com ele em menos de seis meses e provavelmente isso ficaria perdido nessa viagem do tempo maluca.
Depois que eu terminei de transar com ele, voltei pro meu quarto, mas quando eu abri a porta, entrei de repente no consultório do Dr. Fabrício e ele me aguardava sentado em sua cadeira de couro.
Dr. Fabrício - Pollyana! Adorei o seu babydoll…
Pollyana - Que vergonha! Olha pra lá, doutor!
Dr. Fabrício - Tem um roupão ali no banheiro. Pode usar se você quiser.
Fui rapidamente até o banheiro e vesti o roupão.
Dr. Fabrício - Como foi? Consertou o seu arrependimento?
Pollyana - Acho que piorou, mas foi divertido no fim das contas…
Dr. Fabrico - “A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita.” Mahatma Gandhi.
Fiquei pensando no que ele disse e perguntei qual seria o próximo passo e ele me explicou que eu deveria ir pra casa e avaliar essa experiência pra depois termis mais uma sessão.
Pollyana - Como eu vou pra casa vestida num roupão?
Dr. Fabrício - Só abrir a porta, que você chega lá.
Me despedi dele e fui pra porta. Realmente, como se fosse por mágica, entrei na minha casa, como se estivesse chegando da rua. Será que estou ficando louca?
Fui tomar um bom banho e deitei pra dormir. Fiquei pensando na maluquice que eu fiz e nessa maluquice de tratamento, até que acabei dormindo.
No dia seguinte, acordei com o barulho da campainha e era a minha mãe.
Dinorah - Oi, filha! Você está melhor?
Pollyana - Não sei… Acho que sim.
Dinorah - Bem, acho que você sabe porque estou aqui, né?
Pollyana - Na verdade, não…
Dinorah - Semana que vem é aniversário da sua irmã e eu acho que está na hora de vocês se acertarem.
Pollyana - Nós duas estamos bem…
Dinorah - Desde quando?
Pollyana - Desde sempre!
Dinorah - Aí, filha… Acho que esse colapso que você teve deu uma bagunçada na sua cabeça.
Pollyana - Eu estou bem, mãe…
Dinorah - Sua irmã ficou muito preocupada contigo e acha que não deve perder tempo com coisas que deveriam ficar no passado.
Pollyana - Também acho…
Dinorah - Então, filha, vocês duas tem que se acertar… Chega dessa história mal resolvida entre vocês duas e o Bruno.
Pollyana - O que?
Dinorah - Você transou com o namorado da sua irmã, mas isso já tem tanto tempo…
Pollyana - Não, mãe… Isso é mentira! Eu nunca tive nada com ele.
Dinorah - Mas se foi esse o motivo deles terminarem… Foi uma confusão dos infernos!
Puta que pariu…
Continua…