Não sei o que está acontecendo comigo, parece que não consigo me controlar como antes. Por mais que eu lute contra esses impulsos, de repente sou dominada por uma súbita falta de controle em alguns momentos e depois me arrependo de tudo. Agradeço por ter encontrado este site onde posso desabafar sobre algumas situações que ocorrem comigo, senão acho que já estaria enlouquecendo... Desde quinta-feira meu marido foi visitar algum cliente em outro estado, decidi entrar aqui e escrever um pouco para receber algum feedback sobre o que vocês acham.
Como vocês sabem, nunca havia me envolvido com outro homem até aquelas situações com o Marcelo. Foram apenas alguns encontros, o primeiro e o último, em outubro, quando ele me obrigou a entrar no carro. Desde então, não atendo ligações nem visualizo mensagens de desconhecidos.
Alguns dias após ficar com o Marcelo, comecei a me sentir muito culpada por tudo que permiti acontecer. Me senti culpada por saber que meu marido não podia confiar em mim. Comprometi a confiança do nosso relacionamento, mesmo que meu marido nunca tenha descoberto. Agir impulsivamente e ceder à tentação me corroeu, e ainda me corrói por dentro, é difícil explicar... Só de pensar nas consequências disso, tenho muito medo. Imaginem perder meu casamento? O que as pessoas diriam de mim? Não consigo nem imaginar o que seria do meu futuro se algo assim fosse descoberto.
Por vários dias, fiquei muito confusa, sem saber como lidar com a situação. Não conseguia encontrar uma explicação para justificar por que agi daquela forma. Foi totalmente contrário ao que acredito e como deveria me comportar. Mesmo com todos esses pensamentos passando pela minha cabeça, estava determinada a melhorar as coisas, tentar me sentir atraída pelo meu marido, me dedicar mais, ser mais amorosa, tentar fazer com que ele se comunicasse mais comigo e muito mais...
Como mencionei nas vezes anteriores em que escrevi aqui, meu marido é um homem bom e eu o amo, por isso quero restaurar meu casamento. Estava disposta a fazer qualquer coisa para conseguir, mas parece que quanto mais eu tentava, pior ficava. Tenho a impressão de que ele é assim mesmo, meio frio e sem certas vontades, tipo fazer diferente como a maioria dos homens dizem gostar. Parece que não gosta de fazer as coisas com calma, faz tudo rapidamente e pronto. O mais estranho é que antes eu gostava, mas agora não me satisfaz mais. Mesmo tentando muito, nunca mais consegui ter um orgasmo com ele. É muito estranho, porque muitas vezes estou com muita vontade, mas na hora... simplesmente não consigo chegar lá! Enfim, esse tem sido meu dilema e acho que isso só contribui para minha confusão mental.
Com toda essa situação que descrevi acima, às vezes acontecem coisas na vida que não têm explicação. Chega até parecer que é obra do destino! Já contei que temos uma filha, atualmente com 5 anos. Este ano, decidimos matriculá-la em uma nova escola, mais adequada para a idade dela. As crianças se adaptam muito rapidamente e ela já fez várias amizades, o que me aproximou de algumas mães. Uma das amigas dela é filha de um casal divorciado; embora não sejamos amigas, conversava muito com a sua mãe, pois era ela quem levava a filha diariamente. Eu disse levava, pois de uns dias para cá, quem estava levando era o pai que se chama Paulo.
Na primeira vez que encontrei com o Paulo pela manhã enquanto estávamos levando as meninas para a escolinha, a única coisa que me passou pela cabeça é que era mais um pai levando as crianças. Mas depois de uns dias encontrando com ele e conversando rapidamente, soube que a mãe havia mudado de emprego e que ele quem passaria a levar sempre. Ele sempre muito atencioso, com uma presença e sorriso cativante, comecei a prestar mais atenção nele. Sabe quando o homem tem uma postura confiante, mesmo com 29 anos parece mais maduro? Olha para a gente com um ar de seriedade, mas ao mesmo tempo com um certo charme? Uma fala articulada de um jeito elegante... Enfim, esse é o Paulo. Não dá para entender por que a mulher dele decidiu se separar...
Por várias vezes deixávamos as meninas na escolinha e ficávamos conversando um tempão, começamos deixar os carros estacionados perto e voltávamos conversando e continuávamos conversando. Ele tem uma conversa fácil e faz a gente ficar muito a vontade de falar tudo numa boa. Chega até parecer que a gente já é conhecido a muito tempo. E veja que nem tenho amigos homens. Eu ia embora e ficava pensando nele depois pelo resto do dia... Por fim percebi que estava até me produzindo toda para ir levar minha filha.
Eu acho que mesmo tendo essa aproximação com o Paulo, nunca deixei transparecer nenhum tipo de interesse por ele, além é claro das conversas. E ele por sua vez, nunca passou dos limites comigo, apenas muito atencioso e era bom demais ficar conversando com ele, se pudesse acho que passaria horas e horas... Tudo mudou no sábado da semana passada.
Na semana passada foi o aniversário de uma das crianças e vários coleguinhas foram convidados, inclusive minha filha. Os pais do aniversariante são conhecidos do Paulo a muito tempo, parecem ser até parentes, e o Paulo estava ajudando organizar as coisas lá no salão de festa do prédio deles. Houve um momento em que as crianças estavam se divertindo com o tutor nos brinquedos e piscina de bolinhas, precisava que alguém fosse pegar uns balões cheios e enfeites no apartamento, naturalmente o Paulo se propôs a subir para buscar e eu disse que poderia ir para ajudar.
O apartamento era no decido quarto andar, assim que entramos no elevador eu olhando para ele e conversando normalmente, mas senti que ele estava com um olhar mais voraz ao ponto de eu ficar um pouco inquieta. Assim que descemos do elevador e andávamos pelo corredor ele teceu alguns elogios sobre mim e meu perfume. Mas o que mais me chamou a atenção foi quando ele disse:
–– Acho que as mulheres que vieram com os maridos estão morrendo de ciúmes de você com essa calça.
–– Eu gosto dessa calça porque é muito confortável, parece jeans, mas é uma calça legging.
Respondi de um jeito que fez parecer que eu achava normal ele estar fazendo aqueles comentários, mas percebi que ele estava diferente. Quando ele abriu a porta disse:
–– Entre! Primeiro as damas!
Assim que dei um passo para entrar, senti uma mão dele tocando em minhas costas na altura da linha de cintura, como se estivesse me conduzindo. Entrei e ouvi a porta fechar, vi alguns balões na sala, senti novamente ele segurar com as duas mãos na minha cintura por trás, como se estivesse me guiando, e falou:
–– Vamos por aqui, que o restante das coisas estão na cozinha.
Enquanto ele me guiava de em direção à cozinha, segurando em minha cintura, dando passos bem curtinhos, ouvi a voz dele, meio que sussurrando:
–– Está difícil resistir esse perfume exalando do seu pescoço sem dar uns cheiros.
–– Paulo, você para de gracinha...
Falei dando aquela olhadinha por cima do ombro e vi que o safado estava com o rosto praticamente colado no meu ouvido.
Durante os próximos três ou quatro passos, me passou tanta coisa pela cabeça... imaginei ele me beijando, a gente se pegando ali mesmo, uma loucura maior que a outra. Nesse meio tempo ele soltou minha cintura e se virou para pegar umas coisas no armário de cima e disse para eu pegar uns guardanapos embaixo da pia. Quando eu abaixei para pegar os guardanapos eu o ouço dizendo:
–– Não abaixa assim lá no salão de festa não senão vai dar briga!
–– Paulo, você hoje está impossível heim? O que te deu homem?
Falei me levantando com os guardanapos e andando para sala. E ele veio atrás e jogou as coisas que pegou no armário em cima do sofá, colocou as duas mãos nos meus ombros e falou:
–– É esse perfume que está me deixando assim.
Ele falou tão pertinho do meu ouvido que eu tremi toda. Deixei minha cabeça cair levemente para trás de propósito para encostar nele. Na hora ouvi a respiração dele e o toque do rosto dele no meu pescoço.
Perdi completamente a cabeça, virei o rosto e nossas bocas ficaram praticamente encostadas, lábio com lábio. Ele veio só encostando a boca bem devagarinho e nós nos beijamos. Na hora ele já me envolveu nos braços e deu mais um beijo ardente!
Eu envolvida nos braços dele, completamente entregue, ele me puxou enquanto se sentava no sofá. Caí sentada no colo dele enquanto trocávamos uns beijos que parecia que o tempo havia parado. Por fim eu estava como se tivesse montada em uma das pernas dele, minha pepeka sendo pressionada pela coxa dele começou me dar tanto tesão, mas tanto tesão que eu comecei fazer movimentos para a frente e para trás esfregando enquanto beijava ele. Aí rolou a coisa que nunca imaginei ser possível para mim, gozei. Foi maravilhoso, mas na hora fiquei assustada e com medo de molhar a perna dele e falei que tínhamos que descer senão o povo desconfiaria. Pegamos as coisas, descemos e ficamos no salão como se nada tivesse acontecido. Fiquei mais um tempo, com uma blusa amarrada na cintura e nem olhei mais na cara dele nesse dia. A cabeça estava a mil.
Fui embora e nos dias que seguiram eu não parava de pensar no que tinha acontecido. Evitei ele nos dias seguintes, sempre indo mais cedo deixar minha filha e já saia antes de encontrar com ele. Essa era uma decisão tomada, até que na quinta-feira a noite, meu marido sempre frio daquele jeito dele me disse que viajaria na sexta-feira de madrugada, tivemos umas discussões e eu fiquei chateada e decidi que iria encontrar o Paulo e toparia o que ele quisesse.
Na sexta-feira de manhã, depois que passou a raiva eu fiquei com dúvida se deveria ir mesmo. Mas acabei decidindo ir ao menos para conversar. Ao mesmo tempo que a intenção era conversar, queria provocar um pouco também para me sentir desejada. Coloquei exatamente a mesma roupa que havia ido na festinha e fui para escola.
Chegando lá agimos exatamente como sempre, assim que estávamos ao lado do carro dele paramos e começamos a conversar. Depois de um tempo ele disse na maior cara de pau:
–– Você está querendo a mesma coisa que sábado né? Veio com a mesma roupa.
Respondi apenas com um sorriso e ele colocou dois dedos no cós da minha calça, puxou e me deu um beijo. Eu o afastei imediatamente e perguntei se ele era doido, porque eu era casada e não podia fazer isso na rua. Ele abriu a porta do carro, entrei e fomos para a casa dele.
Agora vem a parte em que fiz coisas completamente diferente do que eu sou. No caminho ia imaginando como seria o Paulo, a cada segundo eu ficava mais louca de vontade. Descemos no estacionamento, pegamos o elevador e tudo parecia uma eternidade. Mas quando entramos no apartamento dele, parecíamos duas pessoas doidas. A gente começou se pegando na sala e fomos andando para o quarto dele enquanto íamos nos pegando e tirando as roupas. Em menos de um minuto eu estava só de calcinha e ele completamente pelado.
Eu estava sentido minha pepeka até escorrendo. Ele se sentou na cama, eu olhei para o pau dele estava com a cabeça toda para fora. Eu peguei um travesseiro joguei no chão, ajoelhei e fui com a boca, sem nem lamber e nem nada, já coloquei a cabeça que mal cabia direito na minha boca. Fiquei chupando querendo que ele sentisse o maior prazer do mundo, mas ele não quis gozar (era o que eu queria sentir).
Depois de um tempo ele me puxou para cima da cama e eu fiquei deitada de costas para cima e ele se deitou e socou, mas socou com vontade. Parecia que queria me atravessar nas socadas. Enquanto isso eu empinava para entrar e ouvir ele gemendo de prazer. Até que eu comecei a praticamente gritar de prazer e ele socando freneticamente e socou lá no fundo, segurou e eu gozei junto com ele.
Fizemos mais umas vezes e já estava na hora de sair para pegar as meninas no colégio. Fui embora sem ao menos tomar banho.
Depois que cheguei em casa, enquanto tomava banho fique pensando o que será que ele achou de mim. Deve achar que sou uma devassa... Chegar lá e já chupar daquele jeito. Não sei o que me deu, mas com ele eu estava disposta a fazer o que ele quisesse. Fizemos apenas oral e na pepeka, mas toparia tudo...
Agora estou aqui sem saber o que vai acontecer. Não estou conseguindo parar de pensar no Paulo. Sinto que ele é diferente, sei-la... Só de encostar nele já sobe um calor, um negócio... fico louca só de pensar, quando encosta então saio do corpo.
Não sei como me livrar desse homem. É o certo, uma parte de mim quer, mas a outra não consegue. Vocês já passaram por isso? Chegaram a se apaixonar? Mas nem adianta, não sei se ele iria me querer assim sempre também.