Me chamo Paulo e sou casado com a minha primeira namorada. Nos conhecemos na escola, nos apaixonamos e por amor, mas também para fugir de famílias desestruturadas casamos muito cedo. Eu aos dezenove anos e Clarice aos dezoito.
Somos pessoas normais com vidas normais. Temos um relacionamento estável por muito tempo, uma vida sexual bem normal, sem nenhuma, aventura digna de nota até então.
Desde de jovens sempre quisemos ter filhos, era a nossa grande paixão desde muito cedo, e tivemos um casal de filhos lindos que são nosso orgulho e que agora estão seguindo suas vidas já foram embora de casa. A menina já mora sozinha em um bairro próximo e o menino foi para fora para estudar medicina, por ser, financeiramente, mais acessível.
Como tivemos filhos muito cedo, nossos filhos saíram de casa com a gente ainda, relativamente, jovem, o que a princípio foi bom, pois tivemos liberdade e privacidade para fazer muito sexo, o que não era comum com eles em casa. Contudo, notei minha esposa casa vez mais triste e pensativa. Perguntando a ela o motivo ela me relatou que sentia falta das crianças e que gostaria de ser mãe novamente. Como sou operado, pensamos em algumas possibilidades, pois a vontade de ser pai, que eu achava que não voltaria mais, acabou batendo em mim TB. Pensamos e planejamos como poderíamos fazer e a primeira ideia foi de reverter a cirurgia, mas foi desaconselhada pelo meu médico, a outra opção era adoção o que depois de muito analizar foi deixada de lado devido a burocracia. Pensamos TB, em inseminação artificial, mas era caro, e estamos financeiramente sufocados com os custos dos estudos do nosso filho.
O que foi sugerido em um tom de brincadeira que era achar alguém de nossa confiança, com aparência física parecida com a nossa para nos doar esperma, foi cada vez mais tomando contornos mais sérios. Ela que estava muito triste foi se mostrando cada vez mais animada com a possibilidade de conseguir alguém que nos doasse seu esperma. Mas ela deixou claro, desde o começo que não tinha a menor possibilidade de se relacionar amorosamente com outro homem. E que deixaria a meu cargo essa escolha. Então minha missão não era nada fácil, achar alguém que se parecesse conosco e que aceitasse doar eu esperma para que de maneira, caseira, injetassemos nela com uma seringa ou algo que o valha.
Para não ficar longo e cansativo continua no próximo