CONSULTÓRIO DA DRA. THAIS.
A consulta continua, mas Roberto tem dificuldades em entende-se como alguém prejudicial às mulheres com quem se relacionava.
— Doutora, não creio que seja assim. Como posso provocar mal a elas sem querer?
— Bom, você me disse assumir um papel dominador, neste “harém” que você formou.
— Sim, mas como posso estar impondo isso a elas? Sou o cara do TI. Apenas resolvo problemas e devo ser o funcionário mais discreto da empresa. Ninguém me nota até a conexão cair. Não tenho cargo para chantagear ninguém.
— Bom, você tem um charme natural.
— Tenho?
— Para elas, você tem. Além disso, você pode não ter um cargo de poder, mas sendo homem nasceu com um símbolo de poder com você.
Roberto faz uma expressão de estranhamento.
— Me refiro ao seu pênis. O falo é um forte símbolo de poder na nossa sociedade. Basta ter um e uma série de privilégios é esperada de você nos relacionamentos.
LARISSA
Os primeiros dias em um novo emprego costumam ser particularmente difíceis. Há uma pressão implícita para se adaptar logo e mostrar resultado e principalmente para se integrar a nova equipe. Funcionários de algum setor específico geralmente precisam ter esse entrosamento apenas com os colegas da mesma sala, mas para alguém que roda todo o andar resolvendo problemas, o desafio é maior. Para a técnica novata, isso não era um problema tão grande.
Larissa começou chamando a atenção logo nos primeiros dias. Tinha disposição para ficar longos minutos enfiada sob mesas até resolver qualquer problema, capaz de encantar qualquer profissional com problemas. Havia também outro detalhe capaz de conquistar toda a empresa rapidamente: sua extroversão.
Não importa se estivesse abaixada, mexendo em peças ou sentada à mesa configurando computadores, Larissa estava sempre conversando. O assunto não era o problema que tirava a paciência de seu interlocutor, mas sim, qualquer coisa. Ela era capaz de criar afinidades com qualquer pessoa e provocar uma empatia imediata. O gosto dos demais funcionários por ela aumentava quando se comparava com o técnico anterior, Roberto.
Seu antecessor tinha a personalidade oposta, sendo bastante introvertido. Era quase um invisível naquela empresa, onde a grande maioria nem lembrava seu nome. Discreto, sempre foi visto como alguém capaz de resolver problemas sem interferir na produtividade das equipes, por entrar e sair trocando poucas palavras com aqueles que ajudava. Apesar de ser útil ajudando quem precisasse, não era bom em conquistar o afeto das pessoas. Assim, era bem-vinda em qualquer lugar, mesmo que não precisasse.
Como uma técnica de informática, tendo que resolver pequenos problemas em várias salas, Larissa circulava por todo aquele andar. De tão sociável, conhecia todas as pessoas, seus gostos e preferências e observava seus hábitos, inclusive os incomuns de algumas mulheres em frequentar o depósito escondidas.
Sua facilidade em conquistar as pessoas, não vinha apenas de sua extroversão. Larissa era uma loira de sorriso encantador. Seus cabelos, curtos, não chegavam aos ombros. Os seios pequenos contrastavam com o quadril largo. Este, era valorizado pelas calças, sempre justas. Seu corpo atraia olhares de homens e elogios das mulheres. Sua beleza e charme eram essenciais para dominar qualquer espaço, se tornando rapidamente o centro das atenções. Conseguia mobilizar uma sala inteira ao fazer uma simples manutenção, criando momentos divertidos para todos, menos para Denise.
A forma dela interagir com as equipes incomodava a rígida gerente. Para alguém sempre contundente em suas cobranças por produtividade, ver um grupo inteiro parado com conversas paralelas a incomodava. No entanto, as equipes ainda a respeitavam o bastante para voltarem ao trabalho com apenas um olhar, quando Larissa saía apressada com a cabeça baixa. A frequência desses momentos era indesejada, mas havia outra coisa em Larissa a perturbar Denise.
Quando Natasha pediu a demissão de Roberto, sugeriu argumentar o corte de custos. Denise atendeu ao pedido e perdeu de vez o respeito de Amanda, Sandra e Rebeca quando Larissa foi contratada para executar a mesma função que ele. O gesto contraditório a distanciou de suas amigas, enquanto a sedução de Natasha a aproximava. As duas se envolveram e Natasha demonstrou ser uma mulher perfeitamente capaz de dominar Denise a ponto de nunca poder questioná-la.
Denise descobriu o prazer em ser submissa com Roberto, mas nunca assumiu isso totalmente. Se submeter a um homem ia contra suas convicções, ainda mais um empregado. Roberto não exibia nenhuma característica valorizada por ela, mas através de seus textos ele era capaz mexer com sua libido. Seus desejos entravam em conflito com o orgulho, provocando uma relação confusa. Denise era submissa entre quatro paredes, mas arredia no dia a dia.
Quando Natasha a seduziu pela primeira vez, parecia ter encontrado a parceira ideal. Hierarquicamente igual, a relação com outra mulher não lhe causava conflito. A dominação continuava, ao seu gosto e o fato de não revelarem seu relacionamento tornava tudo aquilo mais apimentado. Em um primeiro momento era um relacionamento perfeito, mas lhe causava diversas perturbações.
Não apenas Larissa, mas Natasha gostava de “perturbar a ordem” que ela se orgulhava de manter na empresa. Funcionários parados em longas conversas se tornaram comuns. A produtividade que deveria aumentar com Natasha estava diminuindo e a presença de Larissa piorava tudo. Ela ainda não percebia, mas gradualmente perdia influência nas equipes. Denise era dominada entre quatro paredes e no espaço profissional.
O domínio era tanto, que Denise tinha hora certa para visitar a sala oculta. Depois do expediente, quando todos já teriam ido embora, ela segue até o depósito, atravessando uma discreta porta. Naquela noite, abriu a caixa de brinquedos eróticos e ficou olhando enquanto pensava se já colocava a venda e a algema para fazer uma surpresa a Natasha. Mordeu os lábios ao considerar a ideia e abriu os botões da sua camisa. Sentia-se excitada ao imaginar a reação da sua senhora. Com a porta aberta, e os passos cada vez mais audíveis, seu coração acelerou. Virou-se de frente para a porta com a camisa aberta e os seios cobertos apenas pelo sutiã. Sentia-se úmida com aquela aproximação e seu sorriso estava incontrolável. O sorriso murchou ao ver na entrada da sala, alguém inesperado.
— O que faz aqui? — Disse Denise, olhando assustada para Larissa.
— Eu estava indo embora e vi a porta aberta. Não sabia dessa salinha.
Com uma calça jeans bem justa ao seu corpo, uma camisa e uma mochila nas costas, Larissa olhava para a mulher à sua frente dos pés à cabeça, dando um pouco mais atenção aos seios parcialmente expostos. Denise estava assustada. Antes de Natasha, não costumava deixar aquela porta aberta, fazendo parte do ritual entre as duas após o expediente. Era um descuido irresistível, cobrando seu preço naquele momento. Não conseguiria explicar aquela sala, nem o que fazia ali e muito menos o porquê de estar se despindo. Denise, entretanto, não era de ficar acuada.
— Isso é um escritório antigo. Estamos estudando reaproveitá-lo. Agora me diz por que está aqui até essa hora?
— Eu estava trabalhando.
— Se não ficasse o tempo todo conversando, teria terminado seu trabalho mais cedo.
Denise era contundente em sua fala. Ignorava os botões abertos da camisa, ficando com as mãos na cintura. Era a gerente mais respeitada daquela empresa e com certeza acuaria aquela novata.
— Me desculpa, Denise. Sei que falo bastante, mas não acredito que falo tanto assim.
— Você não só fala muito como faz uma sala inteira parar de trabalhar para conversar com você.
Larissa arregalou os olhos.
— Me desculpa, mas você está me acusando de atrasar o trabalho dos outros.
— Sim. O seu antecessor era discreto e não precisava fazer uma sala inteira parar de trabalhar enquanto faz manutenção.
— Então, por que ele foi demitido?
Sem resposta, Denise se calou.
— Me disseram que você valorizava o trabalho das mulheres e agora estou sendo comparada com um homem que foi demitido. O que preciso para provar meu valor? Além de ser eficiente, tenho que trabalhar amordaçada? É isso?
Larissa subiu o tom empurrando contra Denise algumas das próprias convicções. Enquanto o rosto delicado de Larissa desenhava uma expressão brava, Denise se perguntava se não estaria sendo dura demais com aquela mulher, pois era um fato não haver reclamações sobre ela. Encostada na mesa, ela esfregou as mãos no rosto, em uma expressão de cansaço.
— Desculpa, Larissa. Não devia ter dito aquilo. Você não tem nada a ver com o Roberto. Estou muito cansada, isso sim.
— Percebo, você está com cara de cansada mesmo.
Larissa puxa uma cadeira e oferece para Denise se sentar. Com a chefe aceitando a gentileza, ofereceu a ela uma massagem e aproveitou-se da camisa aberta para descobrir os ombros.
Apesar dos traços delicados, Larissa tinha mãos firmes. Os movimentos na base do pescoço fizeram Denise relaxar imediatamente. Os gemidos saiam naturalmente.
— Larissa, que mãos boas você tem.
— Sempre fazia massagem nos meus irmãos. Tinha que destravar tanto músculo tenso que peguei o jeito.
— Eu devia te contratar para me dar uma massagem dessas todos os dias.
Larissa se aproximou do ouvido de Denise.
— Se quiser, eu faço essa massagem em você de graça, sempre que quiser.
A voz macia, sussurrada ao ouvido, fez brotar um sorriso em Denise.
— Não é uma má ideia.
— Por que não? Podemos nos encontrar nós duas nessa salinha. Pode ser durante o dia mesmo. Eu adoraria cuidar de você.
— Estou achando a ideia ótima.
Larissa segue com movimentos precisos com o polegar junto ao pescoço Aplicava uma força considerável onde encontrasse um músculo mais rígido. Iniciou uma série de movimentos circulares com o polegar em direção ao ombro. Desviou as alças do sutiã para fora dos ombros e alisou a pele antes de continuar a massagem. A pressão do polegar em seus músculos, fazia Denise gemer manhosamente. O relaxamento era tamanho que não esperava mais pela visita de Natasha. Larissa gostava de deslizar as mãos pelos ombros, aquecendo a pele, antes de focar a pressão do polegar em algum ponto. Tais movimentos se tornavam mais amplos. Quando Denise se deu conta, tais movimentos concentrados se tornaram mãos deslizando pelo peito, até chegarem próximos aos seios.
— Isso faz parte da massagem?
— Sim, mas posso parar se quiser.
— Não. Continua…
As mãos indo e voltando chegavam as mamas. Denise, entregue à massagem prazerosa, apenas relaxava.
— Eles parecem bonitos — Larissa faz uma pausa na fala — Posso vê-los?
Denise tirou prontamente o sutiã, expondo seus seios. Levantou-se da cadeira e ficou de frente para ela. Não havia mais massagem a ser feita. Larissa olhava impressionada, sem conseguir esconder seu desejo.
— Só eu vou ficar pelada aqui? Me mostra os seus também
Larissa recusou, mas a insistência de Denise, junto a seu sorriso malicioso, a convenceu. Tirou a camisa e o sutiã, expondo seus seios, bem menores que os de Denise. As duas se olhavam fixamente. Denise pegou na mão de Larissa e a levou ao seu seio, sentindo o desejo dela através do aperto. Com os sorrisos mútuos, ela retribuiu, beliscando o bico do seio dela. Quando os seios se espremeram entre si, elas se beijaram.
Dos seios, as mãos buscaram os quadris e Larissa mostrou a Denise o quão forte era a sua pegada. O apertão firme durou tanto quanto o longo beijo das duas, seguido de dois tapas bem fortes. Denise mordeu os lábios após gemer. As duas tiraram suas calças, quase que desesperadamente e voltaram a se beijar. Dessa vez, Denise sentiu os tapas de Larissa diretamente em sua pele. A ardência dos goles em sua pele provocava mais entusiasmo em chupar a língua de Larissa.
Os apertões e os tapas deixavam Denise mais excitada. Após mais um beijo ela pegou a caixa em cima da mesa e de lá tirou a algema. Mordendo os lábios, Larissa segurou os pulsos de Denise com força, prendendo-os atrás das costas para depois jogá-la sobre a mesa, debruçada. O gesto submisso de Denise parecia atiçar o lado mais bruto de Larissa, que se aproveitava daquela posição para acertar mais tapas nas fartas nádegas da sua superior.
— Não imaginava que gostasse disso.
— Quando me pega de jeito assim, eu amo.
Denise tem a calcinha puxada até o meio das coxas para logo sentir a mão encontrar espaços entre suas pernas. Dedos deslizavam com tamanha facilidade, de tão úmida. Dedos se alternavam e deslizar entre os lábios, pressionar o clitóris ou mesmo penetrá-la. Larissa se divertia em descobrir gemidos diferentes de Denise. Em certo momento, os estímulos pararam. Sem conseguir olhar para trás, ela apenas ouvia os passos e o som do zíper da mochila sendo aberto. Os instantes pareciam uma eternidade tortuosa para quem aguardava amarrada pelo que aconteceria. Não a esperava ter sua vagina invadida por algo tão volumoso.
— O que é isso?
— Você me deu vontade, Denise. Me deixa te comer.
O falo postiço, preso à cinta vestida por Larissa, abria espaço entre os lábios da boceta, deslizando para dentro. Ela empurrava com cuidado, pois aquele pênis postiço era coberto de pequenos volumes, feito para aumentar as sensações. Queria fazer Denise sentir cada um deles perfeitamente. O gemido manhoso da mulher submissa à sua frente confirmava o prazer proporcionado por aquela penetração. Foi devagar até empurrá-lo inteiro, retirando-o na mesma velocidade.
— Está gostoso, Denise?
— Muito!
— Estou amando comer você!
— Isso, continua me comendo.
— Gosta quando meto em você?
— Adoro.
— Sei que você gosta de rola, mas não deve gostar de homem né. Eu te dou o melhor dos dois.
— Amo ser comida assim. Continua metendo.
— Assim parece uma puta falando.
— Sou a sua puta. Me come, vai.
Larissa acelerou os movimentos. Com Denise cada vez mais entregue, ela se voltava, golpeando-a com seus quadris. A força conseguia arrastar a mesa e Denise gemia cada vez mais alto. Larissa abusou mais, segurando seu cabelo e voltando a acertar-lhe a bunda com tapas. Denise era socada continuamente, gritando de prazer até seu corpo começar a tremer. Apoiando-se com a cabeça na mesa, gemia descontrolada com o corpo sem controle.
Denise foi posta de joelhos e teve o falo oferecido a ela. Anestesiada pelo prazer, engoliu aquele brinquedo, sorvendo do próprio mel. Após um vai e vem chupando o brinquedo, assistiu Larissa tirar a calcinha e a cinta e convidá-la a chupar sua boceta. Denise apenas obedeceu. Estava dócil e submissa.