Pais e Filhos - Cap. 22 – Angra dos Reis

Da série Pais e Filhos
Categoria: Heterossexual
Contém 5870 palavras
Data: 20/03/2024 08:01:09

“Se fosse só sentir saudade

Mas tem sempre algo mais

Seja como for

É uma dor que dói no peito”.

Eu queria ir embora daquela festa, mas eu sei que hoje era o dia de puxar o tapete dela e escancarar todas as suas safadezas. O Dr. Peçanha já estava lá fora aguardando o meu sinal, junto com alguns policiais. Marlon e Marina toda hora olhavam pra mim e ela me mandava mensagens pra eu ficar calma e me controlar.

Eu não podia botar tudo a perder, mas era muito doloroso ver o Edu sorridente ao lado daquelas duas mulheres lindas e maravilhosas, entretanto eu tinha que manter o foco.

O problema é que na teoria parece fácil, mas ter inteligência emocional não é pra todos. Acabei viajando um pouco nas minhas memórias após o meu colapso nervoso.

Nós ainda não havíamos conversado, apesar de termos combinado quando eu estava no hospital, mas o médico disse que eu deveria evitar o estresse e emoções fortes, e mesmo eu querendo muito resolver, tive que concordar com o médico.

Edu ficou muito preocupado e durante alguns dias, que viraram semanas, nós acabamos nos distanciando e até a relação com a minha filha ficou meio estranha.

Ela estava virando uma mocinha e o estresse emocional que ela estava sentindo devia estar causando muitos problemas a ela, tanto que nós achamos melhor levá-la a uma psicóloga.

Eu e Edu já tínhamos conversado sobre isso, mas Nikke deu o empurrão que faltava dizendo que conhecia uma psicóloga que era muito boa, especialista em adolescentes.

Ainda tive que agradecê-la pela indicação e isso só me mostrava o quanto essa mulher, aos poucos, estava invadindo o meu espaço e tomando conta de tudo.

A proximidade dela com o Edu me fazia ter crises de ansiedade e eu comecei a perceber que eu deveria me afastar também, pra não piorar a minha saúde.

Talvez fosse melhor assim ...

Eu não queria isso e faria de tudo e mais um pouco se o Edu me quisesse de volta, mas eu percebia que algo nele tinha mudado. Não sei dizer exatamente o que, mas as poucas vezes que eu o via, notava ele mais relaxado e parecia mais feliz.

Se ele já era um pai dedicado com o pouco tempo que tinha, agora então parecia que ele e Nayla eram unha e carne. Eu juro que algumas vezes parecia até que os dois se comunicavam com o pensamento, porque só pela troca de olhares, eles se entendiam.

Um dia, quando ele veio me visitar, tentei conversar sobre as armações e tudo que eu sabia, mas não iria adiantar pois eu ainda não tinha as evidências necessárias para provar, até onde eu tinha culpa.

Dr. Peçanha disse que já estava quase tudo pronto pra pegar a Helena e não podia arriscar dando as provas pra mim, com medo de que eu ou Edu fizéssemos alguma merda e fosse confrontar a vadia.

Ele tinha certeza de que se isso acontecesse, ela iria escapar e sumir no mundo, pois era uma pessoa que tinha muitas conexões e dinheiro guardado. Eu tive que aceitar e a minha ansiedade só era contida por causa dos medicamentos.

Fui tirada do transe, quando a minha filha veio me cumprimentar e me deu um abraço.

(Mônica) – Oi, filha! Que saudade ... Tudo bem contigo?

(Nayla) – Tudo indo, mãe ... Saudades também ...

(Mônica) – Você não vai falar com o Tarcísio? Onde está a sua educação?

(Tarcísio) – Mônica, relaxa ...

(Nayla) – Oi ... É que eu não sei como falar ...ainda ...

(Tarcísio) – Me chama de Dindo! Você sempre me chamou assim, ou se esqueceu que eu ainda sou seu padrinho?

(Nayla) – É que ... Deixa pra lá ... É difícil pra mim ... mas vou tentar.

(Tarcísio) – Eu entendo, Nayla. Fica tranquila e vai se divertir.

(Nayla) – OK ... Dindo.

Eu estava de olho em Nayla, mas estava de olho também no Edu, que não tirava os olhos da gente. Eu quase me levantei pra ir até ele, mas não tive coragem de ir cumprimentá-lo.

Eu estava uma pilha de nervos, aguardando a hora que a polícia fosse entrar no recinto, mas lá no fundo eu queria mesmo era fazer um barraco. Querer não é poder, Mônica. Controle-se, caramba!

Edu, dependendo do que acontecesse, voltaria a ser solteiro e com sua beleza, riqueza e sucesso, poderia ter a mulher que quisesse. Das duas uma, ou eu corria atrás do prejuízo ou tinha que me conformar com isso.

Eduardo e Mônica poderia vir a ser somente mais uma música de uma banda oitentista que ficou no passado, assim como o meu casamento. Eu tinha perdido algumas batalhas, mas a guerra não tinha acabado ainda.

Eu estava parecendo uma bomba relógio, prestes a explodir, mas a conversa com Tarcísio e às vezes com Marina me ajudavam a manter a calma. De vez em quando eu via Edu conversar com Nikke de forma mais íntima e eu estava torcendo para que ele não a beijasse.

Seria a minha derrota e eu não sei o que eu faria, mas depois eu desencanei e cheguei à conclusão, que se ele tivesse algo com ela, não iria fazer ali na minha frente e na frente de todos. Pelo menos eu pensava assim.

Nikke era uma mulher muito linda, mas a outra garota que estava na mesa, na minha opinião era ainda mais bonita, por ser mais jovem e ter belos e grandes olhos azuis, que, de longe, dava pra notar. Comecei a me lembrar de outros aniversários em que eu estava a seu lado e nós namorávamos roçando nossos pés embaixo da mesa, como uma provocação, que só aumentava o nosso tesão.

Será que estão fazendo isso agora? Comecei a me sentir mal, fiquei triste e derramei uma lágrima. Tarcísio percebendo o início do meu choro, tentou me consolar e parou a lágrima solitária com seu dedo.

Fiquei um pouco mais sossegada, quando eu vi o Edu conversando com um outro rapaz que antes estava na mesa com Helena. Quem será esse homem grandão?

Só sei que ele me deixou feliz e mais relaxada, porque Edu agora dava mais atenção a ele, do que pra Nikke e a outra garota. Foi quando eu vi Helena olhando pra mim e eu juro que podia vê-la feliz com a minha tristeza, rindo de mim com aqueles olhos de serpente.

Aquilo foi me deixando com muita raiva e um tempinho depois, ela estava rindo. Eu queria me levantar e fazer um estrago nela, mas todo mundo ficou olhando na direção dela, quando a Fatinha deu um beijo de novela no Gilson. Numa festa de criança, aquilo foi meio constrangedor e eu acabei perdendo o foco, por um instante, e acabei me acalmando.

Só não foi tão constrangedor porque as crianças estavam num outro local do clube, onde foi montado um parquinho com tobogã inflável, piscina de bolas e outras coisas. As crianças estavam com uma equipe de animadores e não presenciaram aquele beijo escandaloso, somente algumas poucas que eram mais novinhas ou outras que, de vez em quando, vinham falar com os pais.

Nayla nem se lembrava da minha existência, porque estava brincando com Wanda e Janaína, a filha mais velha de Tarcísio, que, de vez em quando, aparecia pra ficar um pouco com ele. Acho que ela estava com um ciúme mortal de mim e estava fazendo isso pra fiscalizar o pai. Eu sabia exatamente como era sentir isso, porque eu sentia a mesma coisa em relação ao Edu.

Foi quando eu vi Helena se dirigir ao banheiro e eu fiz a minha melhor cara de que está tudo bem para o Tarcísio e fui até o banheiro, logo em seguida. Eu abri a porta com uma agressividade tão grande, que a porta bateu na parede fazendo um barulhão. Ela tomou um susto e eu nem dei tempo de ela pensar no que fazer.

(Mônica) – Sua filha da puta! Hoje é o seu fim! É hoje que eu acabo com a tua raça!

(Helena) – Oi, Mônica, tudo bem contigo? Acho que não, né? Edu e Dominique vieram juntos e formam um belo casal. Pode não ter musiquinha famosa, mas com certeza os sons da trepada deles, devem ser melhores que aquela música ridícula de vocês.

A frase da Helena, me fez voltar a razão. Tudo estava preparado para a derrocada da víbora. De que adiantava eu me estressar com ela?

(Mônica) – É, Helena, infelizmente as coisas são como são ... às vezes as coisas vão bem e, de uma hora para outra, podem virar um inferno. Assim é a vida.

Você destruiu a minha vida e eu tenho vontade de socar a sua cara, mas o seu castigo está chegando.

(Mônica) – Posso não ter mais o Edu, mas o Tarcísio não é de se jogar fora, não é mesmo?

Ela estava retocando o batom e até se borrou quando eu falei isso.

(Helena) – O Tarcísio não é homem de uma só mulher. Vai ser até interessante, porque você botou chifres no seu marido e mais cedo ou mais tarde, vai tomar chifre do Tarcísio. Aqui se faz, aqui se paga.

(Mônica) – Você sabe que não foi bem assim! A minha traição foi uma coisa bem surreal.

(Helena) – Vai colocar a culpa na bebida? Para de mimimi ... Você bebeu demais e soltou a franga. Agora aguenta!

(Mônica) – Eu não estava só bêbada. Eu fui drogada!

(Helena) – Você foi na delegacia fazer exames? Não, né ... Se você usou drogas, aí o problema é seu.

Voltei a ficar nervosa e fui pra cima dela com tudo.

(Helena) – Você não é nem doida de encostar a mão em mim. Eu acabo com essa festa e a gente vai pra delegacia agora.

Eu parei na frente dela. Estávamos a menos de 10cm de distância. Se ela chegasse a sua cabeça um pouco pra frente, a gente se beijava.

(Helena) – Isso! Fica paradinha aí! Moniquinha, Moniquinha, por incrível que pareça, eu sei o que você está passando e sentindo. Da mesma forma que você está sofrendo por ver o Edu com aquela chata da Dominique, eu também estou sofrendo, vendo você junto ao Tarcísio.

(Mônica) – É mesmo? Você está sofrendo?

(Helena) – Se você terminar o seu casinho com o meu homem, eu ajudo você a reconquistar o seu. Pense bem ... Nosso grupo sempre foi tão unido e nós duas sempre nos demos bem. Eu te ajudo com o Edu e até deixo você tirar uma casquinha do Tarcísio de vez em quando. Eu sei que ele precisa de várias bucetas e sozinha eu não dou conta daquela pirocona. – Falou debochadamente.

(Mônica) – Obrigada, mas não quero nada vindo de você.

(Helena) – Você está muito dramática, futura corninha!

AAAAAAAAHHHHHH!!! Que vontade de descer a mão nela ... Respira Mônica, respira ... Minha cabeça girava e eu tive um pequeno lampejo de lucidez, me impedindo de plantar a minha mão naquela safada.

(Helena) – Eu vou te mostrar uma coisa, mas não fala com ninguém, hein ... Se você acha que vai ser feliz com meu homem, está muito enganada.

Ela tirou a bermudinha jeans na minha frente e mostrou a sua barriga pra mim.

(Helena) – Olha como está a minha barriga! Está vendo como está meio inchada? Outras partes do meu corpo também estão um pouquinho maiores. Sabe o que isso significa?

(Mônica) – Não me diga que você está grávida?

(Helena) – Você me conhece e sabe que eu sempre fiz de tudo pra ter um corpo perfeito. Você acha que eu estaria assim dessa forma, se não fosse por um motivo especial?

(Mônica) – Quantos meses?

(Helena) – Não sei dizer ao certo. Tenho que fazer alguns exames ainda, mas deve ser uns dois.

(Mônica) – Quem é o corajoso que não teve medo de gozar dentro dessa buceta cheia de doença?

(Helena) – Hahahahaha, me poupe, né Mônica! Eu sou muito limpinha e nunca tive nada ...

(Mônica) – Quem é o pai?

(Helena) – Eu sinto muito te dizer isso, mas é o Edu.

(Mônica) – Kkkkk. O que? Ele nunca faria isso? A não ser que ele estivesse drogado.

(Helena) – É brincadeira, Mônica! Hahahahaha, ninguém mais tem senso de humor? – Disse aquela filha da puta rindo de mim.

(Mônica) – Então, quem é o pai?

(Helena) – É o Tarcísio! Ele ainda não sabe e eu pretendo contar a ele, depois da festa. Portanto, se prepare pra ser chutada de novo ... Sinto muito acabar com o teu romance, mas o Tarcísio é meu e ele vai ter que assumir essa criança.

(Mônica) – Ele não vai cair nesse golpe. Pelo que eu sei, o pai pode ser qualquer um dessa cidade, afinal você já rodou na mão de todo mundo.

(Helena) – Quase todo mundo. Falta o Edu, por exemplo, mas eu geralmente transo com camisinha e o único que eu deixo gozar dentro é o meu amorzinho. Só ele tem permissão pra gozar na minha bucetinha. Ele pode pedir qualquer teste, que eu tenho certeza de que o resultado vai ser positivo pro Tarcísio.

(Mônica) – Tenho pena dessa criança por ter uma mãe como você.

Saí do banheiro e deixei ela se vestindo novamente. Mal sabe ela que vai usar um novo tipo de roupa daqui a pouco.

{...}

Eu estava fazendo um esforço muito grande pra aguentar essa festa. Ver Mônica e Tarcísio juntos era desconcertante. O clima da festa estava pesado, pois eu sentia os olhares e juro que podia ouvir os comentários. Vários tubarões nadando naquele salão, sentindo cheiro de sangue e aguardando a qualquer momento que um possível barraco fosse acontecer.

Da minha parte, eu não faria nada, pois já havia outros planos em andamento. Eu e Nikke já tínhamos entrado em contato com a polícia e como Nikke havia previsto, algumas coisas não poderíamos fazer, pois obtivemos algumas provas de forma ilegal e isso a própria polícia deveria fazer aos poucos, pra montar um caso.

Então tudo que conseguimos através do celular dela, não poderia ser usado, a princípio, mas o computador de trabalho dela era de uso da empresa, assim como o sistema de segurança e monitoramento.

Conversamos com um delegado e explicamos a situação sobre um possível esquema de venda de conteúdo impróprio, inclusive infantil, por ter algumas menores de idade. Aliciamento, extorsão e chantagem.

Seria o início da queda de Helena, mas ver Tarcísio e Mônica juntos na mesa, estava atrapalhando o meu foco. Decidi não olhar mais na direção deles e fiquei conversando com Jorjão, que tinha acabado de chegar do banheiro. Ele era um cara animado e adorava contar histórias, que na maioria das vezes, eram muito engraçadas porque ele dizia que o mundo não estava preparado pra ele, por causa do seu tamanho e por diversas vezes se metia em muitas enrascadas, causando algumas situações embaraçosas.

A gente conversava, mas ele não parava de olhar pra mesa da Helena e sua irmã, até que Valentina soltou uma pérola ...

(Valentina) – O gigante não tira o olho das irmãs Kardashian, kkkk.

Todos rimos e ela continuou ...

(Valentina) – O problema de vocês homens, é que vocês não sabem disfarçar.

(Jorjão) – Não sei do que você está falando.

(Valentina) – Ahhhhh, se aquele banheiro falasse ...

(Nikkei) – Val, por favor ... Menos, né?

Eu não estava entendendo nada, mas notei que Jorjão ficou muito sem graça e disse que ia conversar um pouco com o Léo, o outro gerente da academia, que estava numa outra mesa com a esposa.

Em seguida, Nikke me disse que Mônica não parava de olhar pra ela e achava até que, a qualquer momento, ela viria em nossa mesa fazer alguma cena.

(Eduardo) – Ela não vai fazer isso! Seria uma situação muito vexatória e Mônica não é de fazer isso.

(Nikke) – Eu tenho minhas dúvidas ...

Estávamos conversando animadamente, mas por dentro eu estava triste e queria sair dali, ainda mais quando eu vi Tarcísio pegar nas mãos de Mônica e logo em seguida fazer um carinho levemente em seus cabelos.

Mesmo sabendo que tudo poderia ser mesmo, uma armação, aquilo foi uma punhalada no meu peito tão forte, que eu decidi parar de me sentir como um coitadinho e focar no que havíamos planejado.

(Nikke) – O que foi, Edu?

Falei em seu ouvido se a polícia não poderia vir logo e acabar com essa festa o mais rápido possível.

(Nikke) – Eles devem estar aguardando o mandado de algum juiz.

(Valentina) – O que vocês tanto cochicham? Sabia que quem cochicha, o rabo espicha? E o seu maninha, pelo que eu vejo, me diz que você anda cochichando muito.

(Nikke) – Olha só que abusada, kkkk!

(Eduardo) – Hahahahaha, só você pra me fazer rir, Valentina!

(Nikke) – Essa garota é uma palhaça! Puxou o pai e agora com essa convivência mais próxima, adora me zoar.

(Valentina) – Vocês ficam cheios de trá-lá-lá.

Nikke percebeu a minha angústia, quando olhou para onde eu estava olhando e logo me disse pra eu ir ver como estava a Nayla, e que eu ficasse um pouco lá. Segui o seu conselho e fui ver minha filha, que estava brincando com Janaína e Wanda, suas irmãs, entre outras crianças. Não sei se elas já sabiam que eram irmãs, mas olhar isso me causou mais angústia e eu voltei logo para o salão. Quando eu retornei, Nikke me disse que tinha recebido uma mensagem do delegado e que iriam entrar a qualquer momento.

Foi aquele alvoroço quando o delegado seguido por dois policiais, sendo um deles do sexo feminino entrou e deu voz de prisão à Helena.

(Helena) – O que significa isso? É algum tipo de brincadeira ou pegadinha?

(Delegado) – A senhora tem o direito de permanecer calada e tudo o que disser pode ser usado contra a senhora no tribunal.

(Helena) – Isso é um ultraje!

(Delegado) – Policial Torres, por favor ...

(Torres) – Eu devo fazer uma revista na senhora. Abra os braços e afaste as pernas.

(Helena) – Isso é realmente necessário?

(Delegado) – Também temos uma ordem judicial pra recolher o seu celular e outros aparelhos que estejam na sua casa.

(Helena) – Esperem um pouco. Do que estou sendo acusada?

(Torres) – Nós estamos numa festa de crianças, melhor não falarmos isso aqui.

(Delegado) – Se a senhora não cooperar, teremos que algemá-la.

(Helena) – Isso não pode estar acontecendo! Eu quero falar com meu advogado!

(Delegado) – Assim que chegarmos na delegacia, a senhora poderá chamá-lo.

(Helena) – Tarcísio! Tarcísio!

Ouvi ela se afastando aos berros e o delegado a mandando se comportar.

(Helena) – Paulo! Keyla! Gilson! Preciso da ajuda de vocês ...

Ninguém foi à sua ajuda.

Todos estavam olhando a derrocada de Helena, mas havia uma pessoa que estava alheia e calma a tudo isso. Nikke estava sentada no mesmo lugar mexendo num tablet e num celular ao mesmo tempo.

(Eduardo) – Nikke! Nikke!

(Nikke) – Calma, que eu ainda não terminei ...

Fui até onde ela estava e perguntei o que ela estava fazendo, que não estava vendo aquele barraco.

(Nikke) – Estou resolvendo um problema financeiro de extrema urgência. – Disse Nikke com um sorriso enigmático e uma piscadinha.

Quando tudo parecia voltar ao normal, outra discussão se iniciava. Dessa vez era Marlon discutindo com sua namorada Fernanda. Mônica e Tarcísio estavam lá perto, mas fiquei meio sem entender, porque quem estava abraçada com o Tarcísio era Marina, e não a Mônica. Me aproximei deles.

(Marlon) – Você tá me achando com cara de trouxa? Sei muito bem que você está querendo me fazer de corno e está de olho na minha grana, sua biscatinha.

(Nandinha) – Meu amor, você perdeu o juízo? Eu te amo! Eu jamais faria isso contigo!

(Marlon) – Então por que você mentiu pra mim? Por quê disse que foi roubada, quando na verdade você vendeu as joias?

(Nandinha) – Marlon, como você sabe ...

(Marlon) – Eu posso ter sido trouxa, mas me abriram os olhos a tempo.

(Nandinha) – Eu juro que nunca te trai! Eu estava sendo chantageada pela Helena. – Disse a ninfeta aos prantos.

(Marlon) – Deveria ter me contado. Deveria ter confiado em mim. Agora é tarde!

(Nandinha) – Você acha que é fácil contar tudo pra pessoa que ama? Ver a decepção no olhar da pessoa amada e ver o brilho dos olhos e o amor se apagar? Eu tentei te contar, mas eu estava sendo pressionada.

Nessa hora eu vi que a Mônica se sensibilizou, porque se tudo aquilo fosse verdade, aquela garota estava passando o mesmo que ela passou.

(Mônica) – Se o que você está falando é verdade, você irá nos ajudar a ferrar a Helena contando tudo o que você sabe.

(Nandinha) – Eu tenho vergonha de falar. Meus pais nunca mais irão falar comigo e nem você, Marlon.

(Marlon) – É tudo mentira! Ela é uma atriz! Isso tudo é encenação! Tenho certeza!

(Mônica) – Marlon, me escuta. Todos são inocentes até que se prove o contrário. Olhe o que aconteceu comigo e o meu casamento ...

(Eduardo) – Todos são inocentes, mas você não é tão inocente assim ... Você e o Tarcísio nem esperaram a poeira baixar e estavam morando juntos.

(Marina) – Você está enganado, tio. Eu e o Tarcísio, nós nos amamos. A Mônica só estava lá pra enganar a Helena e fazer ela perder a cabeça.

(Mônica) – Edu, eu já te disse um milhão de vezes e vou tornar a falar mais um milhão se for necessário. Você é o homem da minha vida e o único amor que eu tive. – Disse minha esposa com os olhos cheios d’água.

Quando ela estava vindo na minha direção, talvez pra me dar um abraço, Nikke chegou por trás de mim e botou a mão no meu ombro, fazendo com que Mônica parasse a um metro na minha frente.

(Nikke) – Terminei o serviço. Acho que agora teremos um pouco de paz.

(Mônica) – Eu só queria mais uma chance, pra poder explicar tudo. Sei que a Nikke é belíssima, inteligente e ...

(Eduardo) – Eu e Nikke somos só amigos. Não temos nada e eu vou te dar essa chance. Acho que você merece se explicar pelos anos que tivemos e porque agora eu sei de tudo que a Helena foi capaz de fazer.

Todos me olhavam e nessa hora o clima foi interrompido por Nandinha que também pediu uma chance de se explicar com Marlon. Ele disse que ia pensar, mas hoje queria ficar sozinho e pediu que ela fosse embora. Mônica se mostrou solidária mais uma vez e a acompanhou até a saída do clube.

Olhei pra Tarcísio e o mesmo me olhava com um sorriso no canto da boca.

(Eduardo) – Tarcísio! Nós temos que conversar também e resolver as coisas de uma vez por todas.

Ele sorriu pra mim e disse que não era hora, porque, naquele momento, era hora de confraternizar e ficar com os amigos. Ele então veio em minha direção e eu estendi o braço pra lhe cumprimentar, mas ele me abraçou e deu um beijo em minha bochecha, me dizendo que estava com saudade do melhor amigo.

(Eduardo) – Tá me estranhando! – Disse limpando o rosto com as mãos, sorrindo e me afastando pra trás.

(Tarcísio) – Eu sinto muito a sua falta.

(Eduardo) – Não sei como as coisas vão ficar entre a gente, mas acho que no mínimo, devemos nos respeitar. Devemos isso a Nayla, porque ela merece ter uma vida mais tranquila. Se seremos melhores amigos de novo, isso eu não sei dizer. Só o tempo tem essa resposta.

E depois desse tumulto todo, parecia que as coisas iriam voltar ao normal.

{...}

(Helena) – Eu quero falar com o meu advogado agora. Eu exijo os meus direitos.

(Delegado) – Somente quando chegar na delegacia e eu não irei falar novamente. Se acalme, se não iremos te algemar.

(Helena) – Isso não vai ficar assim! Vou pedir a demissão de todos vocês.

Eu estava saindo do clube, quando eu vi o Dr. Peçanha na porta acompanhado de mais policiais.

(Helena) – Eu sabia que isso era coisa tua! Você vai se ver comigo, seu velho escroto de merda!

(Dr. Peçanha) – Você é quem vai ficar na merda!

(Delegado) – Ora, mas vejam se não é o meu amigo Delegado Galhardo.

(Galhardo) – Parece que eu cheguei atrasado. Essa prisão era minha!

(Delegado) – Depois a gente resolve isso!

(Galhardo) – Sem problemas! A gente junta os casos. O que ela aprontou?

(Delegado) – Várias coisas. Aliciamento e corrupção de menores, extorsão e crimes cibernéticos também.

(Helena) – Você deve estar maluco! Eu não fiz nada disso!

(Delegado) – Ali na viatura estão dois dos seus funcionários que também estão envolvidos.

Meu Deus, o que eu faço? Propina acho arriscado. Se o Peçanha está aqui, é provável que eles sejam policiais que não se vendem.

(Galhardo) – O meu caso está baseado em crime fiscal, desvio de dinheiro e estelionato.

(Delegado) – Vamos com calma! Se a gente puxar o fio, deve aparecer mais coisa.

Isso não pode estar acontecendo! Isso não pode estar acontecendo! Pensa Helena ... Pensa!

(Torres) – A senhora está bem?

(Helena) – Eu não sei ... Eu estou grávida! Acho que vou desmaiar!

(Torres) – Delegado! Delegado! Ela está dizendo que está grávida e a cara dela não está boa!

(Helena) – Estou passando mal. Acho que vou perder meu bebê!

(Galhardo) – O dia hoje está muito quente. Deve ser isso. Melhor levá-la ao banheiro do clube e depois a levamos pra fazer o exame de corpo de delito no IML.

(Torres) – Farei isso, Senhor. Vamos, Senhora!

Entramos novamente no clube e vi que todos me olhavam como se eu fosse uma criminosa sanguinária. Quanta humilhação! Câmeras, celulares, pessoas me perguntando o que eu tinha feito.

(Torres) – Deem espaço, que ela está passando mal. Por favor, deem espaço!

Era uma confusão generalizada. Caprichei na minha melhor performance e simulei que estava com intenção de vomitar. As pessoas acreditaram e a policial Torres mais ainda. Instantes depois eu estava de volta ao mesmo salão e as pessoas me olharam espantados. Mônica me fuzilava com os olhos. Os outros também com menor intensidade.

(Torres) – Se acalmem, a moça aqui está grávida e passando mal.

(Tarcísio) – Grávida?

(Helena) – Me ajuda, meu amor! O filho é seu! É seu, Tarcísio!

Fui conduzida até o banheiro e Tarcísio veio atrás tentando falar comigo.

(Tarcísio) – Isso é verdade? – Perguntou ele, preocupado. Responda Lena! É verdade?

(Torres) – Depois você conversa com ela, mas agora se afaste.

Fiquei ouvindo várias vozes discutindo, enquanto fui até o reservado vomitar. Botei o dedo na garganta, fazendo com que eu vomitasse e fui logo amparada pela policial, que ao fazer isso se descuidou e eu aproveitei pra derrubá-la e ela acabou batendo a cabeça no vaso sanitário e ficou desacordada.

Eu precisava de um celular e de dinheiro, pois o meu tinha sido confiscado, junto com a minha bolsa. Revistei a policial rapidamente e peguei todo o seu dinheiro, que não era muito, mas o celular eu fiquei com medo de pegar e acabei jogando dentro da privada.

O banheiro na verdade era um vestiário e tinha uma outra saída pra uma quadra poliesportiva e eu rapidamente saí dali e fui andando até o jardim, onde eu vi um senhorzinho que sempre me elogiava, pois eu frequentava bastante esse clube.

(Helena) – Sr. Arlindo. Tudo bem com o Senhor?

(Arlindo) – Agora bem miór, veno a sinhora toda bunitona.

(Helena) – O senhor tem como me emprestar o seu celular? O meu caiu na privada e está todo molhado.

(Arlindo) – Sem pobrema! Podi usar à vontade.

Tentei me lembrar o número, mas sem WhatsApp, eu não sabia de cabeça, o número que eu queria.

(Helena) – Olha, eu estou no meio de uma emergência e eu preciso do seu celular emprestado. Posso levar e te entrego amanhã?

(Arlindo) – Aí cumprica ... Vô ficar sem celular pra entrar nos Xvideos, a num ser ... – Disse o velho sorrindo pra mim.

(Helena) – A não ser o que?

(Arlindo) – Um boquete e um copo d’água num se nega a ninguém, entendeu Dona?

Puta que o pariu! Estou fodida mesmo!

(Helena) – Quando eu te devolver o celular, eu faço esse agradinho. É que agora estou com um pouco de pressa.

(Arlindo) – Disculpa, Dona ... mas é qui eu já estou véio e nem sei se aminhã vô tá vivo.

(Helena) – O Senhor é forte. Tá cheio de saúde ... Garanto que vai estar vivo...

(Arlindo) – Nóis vai ali pra trás do abusto. Vai ser rapidin ...

(Helena) – O senhor tem carro?

(Arlindo) – Tenho sim, sinhora. Um chevete 79, mas tá tinindiu.

(Helena) – Então, o Senhor me dá uma carona e eu faço um boquete caprichado enquanto o senhor dirige. Que tal? Já fizeram isso com o Senhor?

(Arlindo) – Nunca desse jeito, Dona ... Oxi, ganhei na Megasena ... – Disse o velho todo feliz, sorrindo com sua meia dúzia de dentes.

É muita humilhação!

(Helena) – Vamos logo então.

Fomos andando a passos rápidos , até chegar no carro dele. O Sr. Arlindo era um velho com seus 65 a 70 anos, negro, careca, e bem forte. Diziam que ele havia sido um boxeador muito bom, mas agora ele era zelador e jardineiro do clube.

Entramos no carro, e ele deu a partida, me perguntando pra onde a gente iria. Falei que queria ir pra Muda, um bairro próximo a Tijuca. Dei muita sorte, pois saímos por um local onde não tinha viatura da polícia e pelo visto, o Sr. Arlindo nem estava sabendo das coisas.

Ele então olhou pra mim, esperando que eu cumprisse o combinado. Pedi o celular e instalei o Instagram, conseguindo dessa forma falar com meu advogado e pedi pra ele me dar o número do celular do Juiz Vidalgo. Nas minhas surubas tinha todo o tipo de gente e agora era a hora de cobrar alguns favores e, infelizmente, pagar outros, porque o velho Arlindo estava desabotoando as calças.

(Arlindo) – Estou certo di que a sinhora vai gostar do meu negócio. – Disse ele rindo todo feliz.

Quando ele tirou pra fora aquela pica preta, veio um odor desagradável e eu quase vomitei. Juro que meu estômago revirou, mas o pior de tudo é ter que chupar esse velho que tem uma pica com bico de chaleira.

Que merda! Isso só pode ser castigo, mas eu tive que fazer porque o velho era forte e tinha tomado o celular da minha mão.

Fechei os olhos e botei a cabeça em seu colo e fui mamando aquela piroca feia e fedida com bico de chaleira. Era muita pele, mas pelo menos tinha um tamanho considerável. A minha sorte que ele não durou muito tempo, talvez pela adrenalina e acabou gozando bem rápido na minha boca. Parecia que eu estava bebendo água sanitária

(Helena) – Pronto, agora me dá o celular de volta, que eu preciso falar com um amigo.

Ele só consentiu com a cabeça e me deu o celular, pois estava tão feliz que qualquer coisa que eu pedisse, ele faria. Falei com o meu amigo juiz e ele disse que iria me ajudar. Fiquei aliviada.

A partir disto, eu já tinha um local pra ficar escondida e agora eu precisava de grana pra comprar um outro celular e um notebook e quando eu cheguei na casa da Raiane, uma sugar baby do juiz, que não gostou muito que eu aparecesse por lá, ela já tinha tudo pronto pra mim. Me despedi do velho Arlindo e eu disse que ele poderia ficar com o celular e que não contasse pra ninguém que me viu. Ele fez um sinal de “ok” com a mão e foi embora.

Notebook, celular e uma maleta com algum dinheiro, já estavam a minha espera. Eu sabia que o juiz Vidalgo ajudava criminosos e ali era um ponto de encontro que não o incriminava e também aproveitei pra pegar algumas roupas com ela. Resolvida essa parte, agora era ir pra Angra dos Reis e ficar numa quitinete que um amigo meu tem, mas que raramente ele usa.

Sem passaporte, seria difícil sair do país e a essa altura a minha casa já tinha sido invadida pela polícia. Tenho que instalar os aplicativos de banco nesse celular e ver como sacar o dinheiro.

Fui com a Raiane até uma loja que aluga carros e ela alugou um pra mim por duas semanas. Era o suficiente pra eu poder me arranjar e pensar em como fugir do Brasil. Acho que o Paraguai ou a Argentina seriam as melhores opções. De posse do carro, fui até um shopping fora da cidade e lá fiquei configurando o celular, mas quando fui acessar o banco, eu tomei um susto.

(Helena) – Não pode ser! Não pode ser! Deve ter algum engano!

Instalei outros aplicativos de banco e a mesma coisa.

(Helena) – MERDA! QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO?

Nisso, passou uma mãe com uma criança, que me reprovou com o seu olhar e ela botava as mãos nos ouvidos da criança.

Minhas contas estavam zeradas. Fui olhar o histórico e dizia ali que eu havia feito transferências pra LBV e Médicos Sem Fronteiras. Como o Peçanha conseguiu fazer isso? Aquele velho nojento!

Por sorte eu ainda tinha a minha conta no exterior. Instalei o aplicativo, mas novamente a conta estava zerada.

Comecei a chorar e agora eu estava ali ... sem grana nenhuma que eu juntei durante anos. Isso não vai ficar assim! É tudo culpa daquela lambisgoia da Mônica. Ela vai se ver comigo.

Saí do shopping e voltei pra cidade. Fui até a casa do Tarcísio, mas estava tudo fechado. Fui novamente até o clube e vi que não havia mais ninguém.

(Helena) – Onde você está, Mônica? Onde você está? Será que ... Não, o Edu não iria ceder assim tão facilmente.

Por desencargo de consciência, fui até a casa dele e aí sim. Lá eu vi algum movimento. Dei a volta e fiquei aguardando, bem próxima ao local. Se ela estivesse lá dentro, agora era a hora de fazer a ratazana sair da toca.

Liguei pro celular da Mônica e ela atendeu.

(Mônica) – Alô!

(Helena) – Oi, Mônica! Tudo bem?

(Mônica) – Gente, é a Helena! – Disse a safada, provavelmente avisando a todos que estavam lá.

(Helena) – É o seguinte! Eu não sei como vocês fizeram, mas vocês me foderam direitinho e agora eu vou foder vocês. Acho que tá na hora de fazer uma visita pros seus pais e mandar eles pro inferno no seu lugar.

(Mônica) – Não, Helena! Por favor, não faça nada com eles! Eu te suplico!... Edu, liga pros meus pais, pelo amor de Deus!

(Helena) – Já estou aqui na esquina deles, nem vai dar tempo, hahahahaha.

(Mônica) – SUA PUTA DOS INFERNOS! EU VOU TE MATAR!

Desliguei o celular e fiquei torcendo ... Minutos depois, escuto um falatório e vejo Edu, Mônica, Tarcísio, Nikke, Marina e Marlon discutindo.

Mônica estava chorando e gritando, enquanto Edu não queria deixá-la pegar o carro e apenas Edu e Mônica, foram até o carro dela que estava estacionado. Os outros ficaram próximos, mas Tarcísio foi atrás deles, falando alguma coisa.

Quando Eduardo e Mônica atravessavam a rua pra entrar no carro, eu pisei no acelerador com todas as minhas forças e fui pra cima deles. Eles me olharam assustados e ficaram paralisados. Eu não quis olhar a batida e fechei os olhos, para só então ouvir o barulho e eu senti o impacto da batida no carro. Gritaria e desespero era o som que eu ouvia, e quando eu abri os olhos devagar, olhei pelo retrovisor.

Vi que a Mônica estava se levantando e dei um grito de ódio, mas ela estava desesperada, então pelo menos acertei o Edu e isso já era um bom início de sofrimento pra ela. Outras pessoas começaram a se aproximar do carro e eu acelerei novamente feliz da vida, rindo e comemorando.

Continua ...

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Comentários

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Mas tenho absoluta certeza que seus dias de glória virarão ruínas!! Parabéns a essa dupla!

Id@ quando enturma com meus escritores preferidos , parece que a coisa fica melhor anda! Kkkk valeu MisterAnderson,!!!!!!!! Show! ⭐⭐⭐💯

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Caro Cigarra, eu adoro as parcerias que tenho feito. Sempre são muito proveitosas.

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Atenção amigos: recebi um recado urgente do Agente Smith para o escritor:

"Senhor Anderson, aqui é o Agente Smith. Saiba que a Helena está em nosso poder aqui na Matrix(*) e você vai ter que vir pessoalmente resgatá-la para concluir o seu conto chinfrin..."

(*)Matrix é um buteco aqui no Rio de Janeiro, dentro do complexo da Maré, onde as pessoas vivem se desviando de balas perdidas 🤣🤣🤣

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Eita!!! Vou nada. Levei muito tempo pra sair da Matrix.

Só vou se o calabreso estiver aí kkkkkk

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Nossa! Mais de uma centena de comentários.

👏👏👏👏👏👏👏👏👏

Toma cuidado, mister. De acordo com dois autores da casa, em comentários lá no blog, é tudo fake. Conto bom na casa, somente os deles. Eles são os únicos que sabem escrever e todo mundo tem inveja e os perseguem. 😂😂😂😂

Abraço, irmão. Você e a Ida merecem todos esse sucesso.

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Mas eu respondo todos os comentários, então tira o número pela metade, fora os repetidos, então estou longe da centena kkkkk Eu nunca entrei nesse blog. Meu tempo já é muito otimizado pra poder fazer as coisas e poder ler e escrever os contos. Abraços amigo

Obrigado Lukinha. Abraços.

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😭😭😭minha Leninha 😭😭😭😭😭

Tudo indica que acertou o Tarcísio 😭😭😭 já imaginou ele entre a vida e a morte, para salvar o amigo.😭😭😭 Leninha descobre não estar grávida, mas Marina sim e a Nayla é realmente filha do frango Nutela do Edu🤬🤬, ou pior minha Leninha tem seu filho na prisão e perde aguarda e todo o direito sobre a criança 😭😭😭😭 coitadinha da minha Santa Leninha ❤️❤️❤️.

Leninha vem pro nordeste... Eu cuido de vc😍😍😍😭😭😭😭😭

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Hahahaha tadinha da Leninha. Ela está em fuga...quem sabe ela aparece no nordeste.

Abraços amigo.deverdade

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Vou espera-la de ❤️❤️❤️ aberto 💐💐💐💐🌹🌹

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Ela pode ficar aqui nas Minas inté a poeira baixar, dou guarita pra essa santinha, depois ela vai pra uai!

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Olha eu acho que deveria ter rolado a briga no banheiro, na capitulo anterior eu me lembrei na hora da novela CELEBRIDADES.

digo que deveria porque ela com certeza não esta gravida, ele na sua grande loucura criou essa fantasia ou melhor dizendo essa obsessão de ter um filho do Tarcísio, por ter feito dois abortos, ela carrega essa culpa.

Excelente capitulo...

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Percebi que você é noveleiro. Realmente, quando idealizei havia essa cena, baseada nesse UFC da Malu Mader e Cláudia Abreu em Celebridades kkkkk mas depois foi modificado.

Obrigado pelo comentário Neto. Abraços

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Eita, eita, eita! Gente... Que doideira. 😲😲😲

Sei nem o que dizer. 😲😲😲

⭐⭐⭐

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Helena tá doidinha... É uma doideira só

Abraços meninas e obrigado pelas estrelas

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Crlhoo se fudeu e endoidou a Helena kkkkk

Agr tenho ctz q ela fudeu o Tarcísio nesse atropelamento😬

E Anderson ou Id@ pelo amor.... Traz um conto pra história da Nandinha, já tô tento ataque de nervo sem saber nada dessa mulher kkkkk

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+1 achando que é o Tarcísio... Quanto à Nandinha, não tem nada...ainda.

Abraços amigo

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estou decepicionado com vcs MisterAnderson e Id@, nos foi prometido 140 capitulos mas pelo andar da carruagem o historia ja esta perto do fim HAHAHHAHAHAHAHAHAHAHH bricadeiras a parte, esse capitulo foi cheio de ação hein, eu jurava que o Arlindo fosse alguem vinculado ao Otávio. Agora sobre essa helena se ferrou bonito hein.

Sucesso para vcs dois ✨✨✨

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Obrigado pelo comentário I_montanha. Eu não prometi nada e nem a Id@... Alguém começou a falar isso de 120 ou 140 capitulos e a gente embarcou na história hahahahah

Abraços amigo

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Anderson,

Tava esperando a hora que você ia matar alguém kkk

Agora sim.

Tá meio na cara que foi Tarcísio salvando o casal..a história seria perfeita seguindo esse roteiro.. o amigo dando a vida para que o amigo e amiga possam ficar juntos, e com isso a figura do pai Edu retorna sem que se tenha a figura pai Tarcísio fazendo sombra.

Adeus Tarcísio siga em paz...

Bom capítulo Anderson,

Abraços.

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Será que tá meio na cara? As vezes o óbvio é pegadinha... porém, contudo, todavia, nunca se sabe...

Abraços Toma lá da cá

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A Helena agora vai ter tentativa de homicídio (ou homicídio) na ficha corrida... Estou torcendo que seja o Tarcísio, mas que não morra é claro.

Mas não lembro direito e vou deixar uma pergunta:

O exame de DNA foi feito pelo SUS?

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Edu tem grana agora. Pra que fazer no SUS kkkkkk

Eu ia comentar um negócio agora, mas não posso... Se eu falar estraga...mas vou dar uma pista... O gato de Schrodinger.

Já falei demais...quem entender, entendeu.

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Vixe!!! Essa caixa só será aberta no último capítulo.

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Boa Sheldon Cooper 😁

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O gato de Schodinger já existia antes do Sheldon Cooper kkkkk mas se popularizou através dele e sim, só fã de Big Bang Theory. Sou meio nerd kkkkk

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Sim, eu sei kkkk mas não tem como não lembrar da série. Rsrs

Para mim é uma das melhores séries que já vi, do gênero é a melhor sem dúvida na minha humilde opinião.

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Eu também adoro mas é pra algumas pessoas. Muitas piadas se repetem e se a pessoa não é nerd, um pouco nerd, se enjoa.

Eu prefiro How I Met Your Mother.

Fiz até uma pequena citação no primeiro capítulo, quando o Edu acorda e diz que vai ver o Otávio. Coloquei uma frase de um personagem dessa série.

Apesar do final controverso, a série é a que eu mais gosto junto com uma outra que eu não posso falar, se não dou spoiler do outro conto.

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Tem muita série boa e o final não é tão bom, The big bang theory para mim foi perfeita do começo ao fim, incluindo o final.

How I Met Your Mother eu não vi inteira, não me prendeu muito a atenção, mas gosto é gosto. Rsrs

Maldade isso, agora vou ficar tentando descobrir qual série é a do spoiler. Kkkk

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Eu vou falar no comentário do último capítulo do outro conto...

Foi porque me inspirei um pouco nele e não queria que alguns espertinhos vissem ou lembrassem, apesar que é uma série bem desconhecida, por ser canadense...ops soltei uma dica kkkkk

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Tem um monte kkkkk

Só falta aparecer algum extra terrestre aí na história kkkkkkk

Ou um viking kkkkk

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Bazinga...

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Não conheço essa música... KKKKKKKKKKKK

Mas a pista foi ótima e está claro que tudo gira em torno desse exame, por isso fico enchendo o saco!!😜

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Do jeito que é noveleiro, no fim, pela amizade vão rasgar o resultado, e ninguém vai saber e ela vai ser "filha" dos dois hahahahaha

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Hahahahahahahahaha dizem que um lobo conhece outro lobo.

Acho que vou mudar a frase para um noveleiro conhece outro noveleiro. Pra tu falar isso, é porque você já andou vendi hein. Confessa pra gente...kkkkkkk

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Ta chegando ao fim né?

Ja ta dando aquela saudadinha...

QUE NOVELÃO DA PORRA meus queridos.

Nikki: G.O.A.T

nunca mais falo mal dela, prometo.

Acho que ela acertou foi o Tarcísio, que debe ter dado a vida pelo amigo pra provar o seu amor, ele tava atrás, deve ter saltado e empurrado ambos.

Puta merda...

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Chegando ao fim? Que eu saiba eram 120 capítulos... Se bem que depois virou 417 eu acho...

+1 que acha que foi o Tarcísio.

Obrigado pelo comentário Asas de cera. Abraços

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mais assim mesmo eu não perdoaria, por mais de 10 anos escondendo a vdd do Edu.

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Eita!!! Realmente perdoar mesmo é uma coisa complicada. Porque não adianta dizer que perdoou e jogar na cara depois, ou então ficar uma coisa meio estranha na relação.

Tem que amar muito mesmo pra perdoar em definitivo, digamos assim.

Abraços amigo

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exatamente q nem perdoar traição, e da boca pra fora q gente nunca esquece a traição.

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Não é simplesmente esquecer. É mais complicado. É entender que a pessoa fez tal coisa, entender os motivos que a levaram aquilo e entender que naquele momento a pessoa tinha um "defeito" e que agora ela é uma pessoa melhor e vai se esforçar pra não repetir o que fez. E você tem que ficar de boa com isso. Muito complexo

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não sou capaz disso, ficar perto de uma pessoa q me traiu, quero essa pessoa longe de mim.

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Umbelina, li, em algum lugar e gostei: perdoar não é esquecer. Isto se chama amnésia (ou Alzainer). Perdoar significa retirar um peso das suas costas que não foi você quem colocou.

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👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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Cara, a vida é uma coisa complicada.

Tira esse rancorzinho do coração haha

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Vcs sabem desenvolver um história!!!!! Não há o que comentar, apenas aplaudir. Parabéns!!!!!!

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Fui tapeado!!!! Achando que o conto seria mais tarde! Excelente capítulo como sempre Senhor Anderson e Ida!

Tava bom demais para ser verdade, uma mulher que fez o que fez por tanto tempo quanto a Helena tem várias pessoas que "devem" a ela, e, nesse momento ela vai recorrer a todas! Vamos ver se os amigos que ajudaram ela vão se safar!

Aos pouquinhos ela vai percebendo que está sem saídas.

Sei não, mas acho que quem foi atropelado não foi o Edu não! Já imaginei aqui a cena da cara da Helena quando descobrir quem realmente ela atropelou! Excelente Senhor Anderson! Excepcional Ida! Parabéns dupla!

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Fomos tapeados mesmo!!!

Vou ligar pro Peçonha...

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Vai fazendo a lista que ai passa tudo de um vez! Kkkk

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Ou pro Peçanha???

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Pode ser para os dois, se um não resolver o outro envenena! Kkkk

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Hahahaha tive que soltar na hora de sempre, porque já tinha gente na fila esperando a loja abrir hahaha tavam batendo na porta e ameaçando derrubar

Helena está fora da casinha e tacou o foda-se kkkkk

+1 achando que não foi o Edu kkkkkk

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Senti uma leve indireta para minha pessoa nesse comentário kkkk

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Indireta?

Kkkkkk

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Foi direta mesmo Zequinha kkkkkkkk

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Eu ainda fui gentil... Se fosse a Helena falando seria algo como... já tinha uns viciados esperando a boca abrir atrás da próxima dose hahahaha

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Kkkkkklkkkkkkk

Seria bem a cara dela dizer isso mesmo 🤣 🤣 🤣

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Pela lógica da história até que pode ter sido o Edu, mas se for para a Helena sofrer com certeza será o Tarcísio, já que ela mesma falou que fechou os olhos e só abriu quando sentiu a pancada.

O foda-se ela tacou faz é tempo, mas só agora que os que ela fez mal que estão se dando conta disso! Agora é aguardar a continuação!

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Pois é... Bem observado. O que será que eu e Id@ fizemos?

Seguimos a lógica da história ou a gente quer fazer a Helena sofrer?

Eis a questão...

Acho que vou criar um capítulo de flashback pra esse suspense chegar até a segunda hahahahaha Abraços amigo

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Se vcs fizerem isso IREMOS PEGAR EM ARMAS KKKKK

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Hahahaha Ágora tá todo mundo querendo saber sobre o atropelamento.

Todo mundo se esqueceu do teste de DNA kkkkkk

Eu me divirto com os comentários de vocês.

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Eu sou do time da Ida do fogo no parquinho, aí pra mim tanto faz onde vai ser o fogo, se no acidente ou no DNA!

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Olha só, não envolve a Ida na tuas idéias, com certeza ela não é tão maquiavélica quanto você! Abraço irmão!

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Será? Acho que é beeeem 50%...

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TÔ P.A.S.S.A.D.A!!!😱😱😱😱

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PQP QUE CAPÍTULO!!!!!!!!!!

Nesse capítulo Santa Helena tem licença para matar hahahahaha. Usou de todas as artimanhas, truques, vigarisse e outros adjetivos possíveis pra fugir da polícia.

Como sempre deixando o final enigmático. Acredito que seja o Edu mesmo que salvou a Mônica mas seria um tiro na própria cabeça se por acaso Santa Helena matasse o Tarcísio.

⭐⭐⭐ Sempre

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Acho que além de novelas o Mister Fanfarrão também curte 007.rsrs

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É uma mistura de 007 com mulheres apaixonadas hehehehe

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Obrigado pelo comentário Hemp99 Adorei a menção ao 007. Gosto muito kkkk Abraços

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"São tantas emoções!"

Capítulo sensacional!

Agora a santa pirou de vez, além dos crimes que já possui, agora com a agressão a um policial e tentativa de homicídio ou talvez homicídio,

Atropelou alguém, quem será? Eu arrisco que foi o Tarcísio.

Tive até pena da Nandinha, ela se apaixonou, até eu me apaixonaria por esse Marlon kkkkkk

Como nessa história tem alguns ditos antigos, vou nessa onda e vou chover no molhado, e mais uma vez parabenizar demais essa dupla e agradecer muito também.

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Caraca mister esse capítulo foi coisa de louco.

Uma mistura de missão impossível, Jaison Bourne kkkkkk

Parabéns

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Obrigado Dali. Adoro Missão Impossível e adoro Jason Bourne apesar de não gostar daquela filmagem tremida o filme inteiro. Parece que o cara tá filmando tudo com um celular kkkk. Abraços amigo

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Monica deveria fazer como se faz na favela, esfregar o rosto de Helena no asfalto,não bem assim mas deixar marcas das unhas no rosto dela devia, mulheres ricas não sabem nada,mas pelo menos a capivara vai aumentar com a agressão e fuga, agora que todos lhe viraram as costa o barraco vai cair.estou adorando o barraco

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Hahahaha Caramba Bianca12@ aí sim viraria novela mesmo. Que bom que você está gostando do barraco. Abraços

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Acho que não foi o Eduardo que ela acertou não... 🤔🤔🤔🤔

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Pensei nisso, algo como Tarciso dando uma de herói no último segundo.

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Hahahaha eu sabia que alguém iria falar isso. Estava esperando quem hahahaha

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Eu pensei nisso mas o problema que é o Tarciso, ele é meio lento kkkkkk

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Exatamente por isso. Todos saíram da frente. O lento não...

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