A pedidos, aqui segue a continuação do conto anterior:
Jonas tinha vindo pra minha cidade a trabalho. Chegou na sexta-feira à noite e iria embora na quinta-feira, também à noite. O aniversário no sábado, no clube, que fez com que nos reencontrássemos, foi lancinante. Alucinante, eu diria. Depois de me comer deliciosamente no escuro, ao ar livre e num espaço público, fiquei querendo muito mais dele. Tanto que ofereci a ele a estadia em minha casa até que ele fosse embora. Ao aceitar, tanto ele quanto eu sabíamos que os próximos dias seriam intensos. Ele sairia do hotel em que estava hospedado e iria passar o resto dos dias comigo, sendo meu macho ativo e comedor. E eu, sua putinha passiva safada.
Ele tinha acabado de gozar dentro de mim quando decidimos ir embora do aniversário naquele sábado. Como eu estava de carro e ele não, me propus a levá-lo ao hotel. Ele me disse que dormiria por lá naquela noite e que faria o check-out logo cedo pela manhã. Não era bem o que eu queria, mas entendi a situação devido ao horário, já quase no fim da noite. Foi até melhor por que estávamos exaustos e realmente só queríamos dormir. E eu ainda ganharia um tempo pra dar uma ajeitada em casa antes de recebê-lo.
- "Posso te pedir uma coisa?", eu pergunto, com o carro parada a poucos metros da entrada do hotel.
- "Claro!", responde ele.
- "Achei tão massa o nosso dia, foi tão gostoso. Queria te dar um beijo!", eu peço a ele.
- "Po, cara... foi massa mesmo, mas não rola. Nunca beijei homem. Não curto muito essas paradas de afeto, não. Foi mal.", ele responde, cabisbaixo, meio envergonhado.
- "Tudo bem, sem problema. Só achei que podia rolar. Não ia perder a chance, né!?", digo eu, mais animado (por fora), tentando não deixar cair o astral.
- "Eu dou um beijo nessa bundinha. Aí eu faço com gosto!", diz ele, com jeito de machão.
- "Ai, que delícia! Então se despede dela com um beijinho de língua! Não precisa nem demorar, só uma despedida mesmo, um "até amanhã!", que tal?" pergunto eu, já fazendo uma voz bem safada.
- "Encosta o carro ali, mais no escurinho.", disse o beijoqueiro grego, todo mandão.
Recostei o banco do carro, baixei minha roupa até a canela e me virei de costas pra ele, de quatro. Ele pegou minha bundinha com as duas mãos e deu alguns beijinhos nela. Afastou as bandas, deixando meu cuzinho sempre sedento e carente à mostra e deu uma linguada só. Lambuzou os dedos e passou em mim lentamente. Quando o meu cuzinho piscante já estava bem lambuzado, ele caiu de boca e deu várias linguadas em mim. Ficou bem uns 10 minutos no meu buraquinho aos beijos de língua.
Quando ele termina, me dá um tapinha e uma apalpada.
- "Tô morto de cansado, mas acho que ainda vou bater uma pensando nesse teu rabinho guloso.", diz ele, já se preparando pra sair do carro.
- "Queria ver essa cena!", eu respondo, meloso e todo melado.
Ele desceu, eu voltei pra casa. Mas quem bateria uma punheta pensando no outro seria eu, disso eu tinha certeza. Tanto que o fiz.
[Jonas nasceu e viveu por muito tempo na mesma cidade que eu. Tinha saído pra trabalhar fora, mas sua família ainda estava por aqui. Eles moravam bem longe do centro. Longe também da minha casa, do hotel em que ele estava e do local que ele participaria das reuniões agendadas. Sendo assim, ele programou apenas um almoço com a família dele, naquele domingo, tendo o tempo todo restante comigo. Suas reuniões eram sempre no período da tarde. O que me deixou ainda mais animado, pois teria ele pra mim todas as noites e todas as manhãs.]
Acordei na manhã de domingo com uma mensagem dele.
- "Tem como você ficar com a minha mala? Tô saindo do hotel e não quero dar bandeira com a minha mãe. Daí, depois vou direto pra tua casa.", dizia ele, remotamente.
Passei no hotel, peguei a mala dele e combinamos que eu iria buscá-lo na casa da família depois do almoço, com a desculpa de "vou sair com uns amigos". Ele estava bem sério, nem quis entrar no carro pra eu pegar na "outra mala" dele. Respeitei o combinado. Passado aquele período de ansiedade, lá pelas 16:30 ele me manda mais uma mensagem.
- "Na hora que você quiser, tô liberado aqui.", escreveu ele, a quilômetros de distância.
DOMINGO:
Já nos primeiros metros andando com o carro de volta à minha casa, pego no pau dele e dou umas apalpadas.
- "Já tava com saudade dele! Tá pronto pro que te espera? Tem uma cama te aguardando. E eu tô em cima dela!", digo, sedento.
Ele faz uma cara de safado, olha pro meu corpo, inclina a cabeça pra trás procurando minha bundinha e coloca a mão por trás de mim, já alcançando meu cuzinho. Começa a mexer circularmente com o dedo médio bem no meio dele. Ao que eu respondo com um gemido de quem estava gostando da carícia, ele enfia a mão por dentro da minha cueca e passa a me cutucar. Respondo imediatamente colocando minha mão por dentro da cueca dele e inicio uma punheta meio desastrada, mas não menos (com a intenção de ser) carinhosa.
- "Aiii, você vai causar um acidente! Eu vou bater esse carro se continuar assim!", eu digo, quase rebolando em seu dedo enquanto dirigia.
Fomos assim, sem avançar muito, até chegar em casa. Não preciso nem dizer que ele chegou de pau duro e eu com o meu cuzinho piscando. Assim que entramos, nem mostrei a casa pra ele, já baixei sua bermuda e me ajoelhei. Chupei o pau dele por uns bons minutos até o meu cuzinho pedir pra trocar de lugar com a minha boca. Puxei o Jonas pro meu quarto, apressado, tirando o resto de roupa que ainda tínhamos. Empurrei ele na cama e chupei por mais uns instantes. Quando sentei em cima dele, pronto pra comandar aquela foda que se anunciava, ele deixou que eu o provocasse, com a ponta do pau bem na minha entradinha. Mas não permitiu a penetração. Ele me tirou de cima dele, me deixando jogado na cama e ficou em pé.
- "Eu quero lamber esse cuzinho! Deixa ele bem arrebitado pra mim!", disse ele.
- "Gostou, né safado!? Vem, me lambe todo!", eu disse, já de quatro, empinando minha bundinha.
- "Se eu pudesse, levava essa tua bunda pra minha casa!", ele responde.
E ele veio. Me lambia, me chupava, enfiava a língua, passava os dedos... o rosto dele ficou todo lambuzado, da testa ao queixo, de tanto que ele me lambeu.
- "Agora vai ser com gosto! E sem pressa!", ele diz, se preparando pra meter em mim.
Me comeu de quatro por muito tempo, forte, me fazendo sentir suas bolas batendo em mim. Depois quis me comer de ladinho, já parecia mais cansado, mas continuou como antes: grudado, conectado e viciado em mim. Quando anunciou que ia gozar, me esforcei pra gozar junto. Mastiguei aquele pau com gosto, travando ele dentro de mim. E foi nesse gozo duplo que nos entregamos. Com ele deitado atrás de mim, segurando minha cintura e fazendo carinho na minha bunda, dormimos por alguns minutos.
Levantamos, jantamos e o cansaço veio forte. Não conversamos muito, era tudo muito sexual entre nós, por mais que existisse uma amizade anterior. Dormimos de cueca, grudados um ao outro, ele por trás, com seu pau bem encaixado atrás de mim.
SEGUNDA:
Acordei coberto pelo lençol naquela manhã quente. Já afastados um do outro, ele dormia ao meu lado, de barriga pra cima, totalmente descoberto, só de cueca. Passado aquele curto instante de reconexão com a realidade -"nossa, tem um cara aqui!"-, passei a admirá-lo dormindo. Fiquei olhando aqueles músculos que tanto cresceram desde a última vez que tinha visto. Em menos de 5 minutos eu já estava com o tesão aflorado ao ver aquela cueca com o volume que vinha me dando prazer atrás de prazer. A respiração tranquila que ele tinha foi ficando mais intensa à medida em que eu fui acariciando seu corpo e, principalmente, seu pau. Percebi uma respirada longa e forte quando baixei sua cueca e, mesmo com ele dormindo, abocanhei seu pau. Adoro um pau duro, mas sentir ele enrijecer dentro da minha boca é maravilhoso. E assim se fez.
- "Caralho! Que delícia acordar assim!", diz ele, sonolento, rouco e com o pau duro todo dentro de mim.
- "Adoro acordar assim com quem merece! E você merece muito!", eu respondo, nos saciando.
Fiz ele gozar antes mesmo dele conseguir abrir completamente os olhos e, talvez, a consciência. Mesmo com o meu cuzinho em chamas, percebi que ele ficou ainda mais mole na cama, estirado, recobrando os sentidos, mas satisfeito. Preparei o café, comemos e ele se ofereceu pra lavar a louça. Eu ia aproveitar pra arrumar algumas coisas enquanto isso, mas não resisti. Ao ver aquele homem gostoso, de cueca, em pé de frente à pia da minha casa, me aproximei e me ajoelhei.
- "Pode continuar lavando a louça. Você trabalha daí que eu trabalho daqui.", eu disse, baixando sua cueca.
Acho que ele não lavou nem dois talheres depois que eu comecei a chupá-lo novamente. Largou tudo, secou as mãos e me puxou de costas contra ele. Agora foi ele que se agachou, me deixando em pé, com as pernas abertas e o cuzinho mais ainda. Ele, com todo o meu aval, se mostrou um amante do beijo anal. Logo se levantou e meteu em mim, agora bem acordado, na bancada da cozinha. Sempre forte, animalesco e com muita vontade. Me puxava tanto pela cintura que, comigo arrebitando meu rabinho pra ele na ponta dos pés, quase escorrego, causando a minha queda ou algum outro acidente. Dessa vez, eu que gozei. E muito! Ele não.
Eu tinha meus compromissos e ele, os dele. Os meus ainda pela manhã. Ele, à tarde. Não combinamos nada depois de tê-los resolvidos. Eu esperaria pela chegada dele no começo da noite. Ele como uma gostosa visita e eu como um receptivo e desejoso anfitrião. Ele chegou bem cansado, querendo um banho. Obviamente, eu o acompanhei. Massageei muito aqueles músculos enquanto ele fingia que dava banho na minha bundinha. Ele só se aproveitava do meu tesão e daquela oportunidade pra pegar nela "o quanto quisesse", eu disse a certa altura.
Comecei a mamar aquele pau, que cabia inteiro dentro de mim, no banho e terminei na cama. Agora foi ele que gozou. E eu, não. Dormimos cedo nas mesmas condições da noite anterior: grudados.
TERÇA:
- "Caralho que delícia! Mete! Mete dentro de mim! Vai!", eu peço, nos meus sonhos.
Acordo! Abro os olhos e me vejo deitado de pau duro e bundinha pra cima com o Jonas lambendo meu cuzinho.
- "Que isso!? Pqp! Como você me acorda assim? Não para! Continua que tá gostoso pra caralho!", eu digo, já me entregando aos prazeres matinais.
- "Tô retribuindo o favor. Não me segurei vendo essa bundinha empinada virada pra mim!", ele responde.
- "Então me come gostoso, vem!", eu peço, já rebolante.
Como já de costume, ele me puxa pela cintura, encaixando seu pau na entrada do meu cuzinho. Sem muito esforço, ele engata o pau dele todo dentro de mim e me fode maravilhosamente bem. A sensação de ser comido ainda com o corpo meio relaxado, anestesiado e meio dormente é sensacional. Eu só deixava ele comandar. Comandou, comeu e gozou! Depois de mim, claro! Eu já estava nas alturas quando ele se deu por satisfeito.
Tomamos café, conversamos sobre assuntos mais pessoais (nessa hora senti uma conexão maior com ele), nos arrumamos pros nossos compromissos e a combinação para a noite era a mesma do dia anterior: ficaríamos em casa. E ela se deu basicamente do mesmo jeito. Banho, um sexo oral chuveiro-cama e uma leve sarrada antes de dormir. Juntos, sentindo seu pau em minha bundinha até dormir.
QUARTA:
- "Ai, Jonas! Assim você me deixa mole o dia todo!", eu digo ao acordar com ele dando beijinhos no meu cuzinho pela segunda manhã seguida.
- "Mas eu gosto! Continua que tá gostoso pra caralho!", eu continuo, já pegando a cabeça dele e forçando contra a minha bundinha cada vez mais arrebitada.
- "Tô apaixonado nela, meu deus! Durmo e acordo pensando nela!, ele diz, já arfando.
- "Tá, mas vai devagar dessa vez! Deixa eu sentir por completo essa delícia!", eu peço enquanto rebolo em sua cara.
- "Então vai do jeito que você quer, vai!", diz ele, altruísta, se jogando ao meu lado com o pau duro que nem pedra.
- "Nossa! Você é muito gostoso! Eu queria mesmo sentar nele e deixar você sentir o que eu posso fazer com ele!", eu respondo, sentando em cima dele.
Sento, rebolo, me esfrego, rebolo mais, dou vários gemidos virado de frente pra ele, quicando minha bundinha contra aquela cintura e coxas grossas, segurando em seu peito, enquanto ele me segura pela cintura, sem forçar, só acompanhando meus movimentos, me encarando nos olhos. Dou vários sorrisos pra ele. E ele corresponde com vários outros também.
A rotina se segue. Mas o café da manhã foi muito mais conversado, mais aberto, mais franco. Falamos muito sobre várias coisas. Estávamos mais íntimos.
Antes de sairmos pros nossos compromissos, combinamos de dar uma volta à noite. Um barzinho, talvez. Pra variar os ares, a mesmice (por mais que estivesse maravilhosa!) e até, quem sabe, um sexo diferente. Eu iria buscá-lo no fim da tarde e decidiríamos.
Assim que ele entrou no carro, decidimos qual bar iríamos. Fomos e não ficamos muito. Apesar da gente estar bem conectado e conversando muito, não estava tão legal. Já que tínhamos saído, queríamos algo mais vibrante. Decidimos por um karaokê. Nos divertimos muito, sentados ou cantando. Ríamos muito um com o outro e, a cada risada, nos abríamos mais um pro outro.
- "Hoje, quero ir pro motel com você!", eu digo, pegando em seu pau disfarçadamente por baixo da mesa.
- "Sério? Quer pagar sendo que a gente já tem um lugar?", retruca ele.
- "Eu quero gritar, quero gemer alto, quero que você tenha o máximo de mim, sem pudores nem vizinhos!", eu explico.
- "Nossa! Assim eu tô querendo fechar a conta! Vamo nessa!", diz ele, se empolgando.
- "Vamos fazer melhor: um hotel! É praticamente o mesmo preço, é mais higiênico, a gente só paga uma noite e ainda ganha um café da manhã, que tal?", eu proponho.
- "Vai gritar num hotel, é!?", duvida ele.
- "Tô nem aí! Não conheço ninguém que tá em hotel. Não devo nada pra ninguém!", eu me solto.
- "Eu tava num desses. Vai que encontra um antigo conhecido a trabalho!", ele responde, rindo.
- "O que eu conhecia já levei pra minha cama!", eu rebato, rindo e me soltando aos prazeres daquele papo.
Fizemos a reserva no hotel pela internet e pedimos a conta tão rápido quanto nosso tesão subia. Saí até meio acelerado, parecia ter pressa em realizar aquele "desejo". Engraçado que, se fôssemos só amigos se hospedando, não daríamos tantas explicações quanto demos ao funcionário do hotel.
- "A gente vai ficar só uma noite. A gente ia emendar a viagem, mas decidimos parar pra dormir. O que tem de bom aqui nos arredores?", foram algumas das fases soltas que falávamos, entrando no disfarce.
Subimos, entramos no quarto com duas camas (uma totalmente desnecessária) e propus um banho. Aquele banho demorado, sem pressa, com a certeza de que o intuito era dar prazer a cada instante.
- "Não goza agora! Quero te sentir macio em cima da cama, metendo muito em mim!", pedi a ele, enquanto ele me enrabava debaixo do chuveiro.
E, a ponto de bala, ele saiu do banho praticamente engatado em mim. Me jogou na cama e eu, prontamente, caí de quatro pra ele. Ele me vira de frente.
- "Quero te comer olhando nos teus olhos!", ele pede, com uma cara de tesão.
Além do arrepio que senti ao ouvir isso, me senti desejado como pessoa, não só como carne. Percebi uma conexão que não era mais apenas de satisfação sexual, mas de satisfação pessoal. Me abro todo, em posição de frango assado, colocando minhas pernas sobre seus ombros. Ele encaixa seu pau delicadamente dentro de mim, como nunca antes, e mete com ritmo. Mesmo eu tendo comentado que queria gritar e me soltar, ele me come amorosamente, como se quisesse sentir cada contato. Ele estava fazendo com amor. Quando percebi isso, já me arrepiava por inteiro como se estivesse num sexo tântrico. Me levou a espasmos que nunca tinha tido. E ele também. Do "quero te comer olhando nos teus olhos", ele passou boa parte de olhos fechados, "viajando" naquela que seria nossa transe. Nossa "transa em transe". Depois de muito tempo me comendo, nos arrepiando, mudando levemente nossas posições (só pra não cansar algum músculo), ele parece acordar desse "nirvana" e diz que quer me fuder que nem louco. Que queria ver eu gritar e gemer. E completamente conectados, corpos e fluidos, sintonizamos nessa mesma vibração.
Me viro de quatro pra ele e peço pra ele me fuder o mais forte possível! Ele nem precisava ser avisado disso. Nossos corpos já falavam por si. Ele não demora nada pra se posicionar enquanto eu esfrego minha bundinha no pau dele, como uma fêmea no cio. Ele vem com vontade, com força, bruto!
- "Quero te arregaçar! Quero ver você gemer pra caralho agora!", diz ele, já em voz alta, dominador.
- "Me arregaça então! Me fode no meio! Mete tudo!", eu respondo, também em voz alta, mas totalmente submisso.
Numa meteção frenética, cada um dando tudo que podia, eu me solto. A cada puxada que ele dava em minha cintura, metendo fundo, eu gritava de prazer feito um putinha saudosa por um pau. Meus gemidos eram, basicamente, uma letra do alfabeto: A. Mas eram "Aaaaaaas" tão longos, que vibravam e reverberavam de acordo com as estocadas fortes que ele dava em mim. Eu conseguia escutar o som que ecoava de volta, que me faziam revirar os olhos, arrepiar a espinha e amolecer o corpo. Mas me mantive firme, querendo mais, querendo tudo! Nunca tinha me dado tamanha liberdade no sexo. De me expor, de gritar, de pedir mais, mais e mais. Gozei sem nem perceber que estava vindo. Veio forte, intenso e deixei passar. Ou deixei vir mais. Estava tão gostoso, me soltando, me sentindo livre, me sentindo consumida (sim, no feminino!), que eu só queria aquela rola dura dentro de mim 'ad eternum'.
Acho que pela sensibilidade e elevação inicial, que nos deixou em outro nível de troca, e pela intensidade que se fez o sexo depois disso, o ato final só poderia ser algo selvagem. E foi. Enquanto ele urrava alto por ter gozado, eu gozava pela segunda vez, sem mesmo tocar no meu pau. Êxtase! Ele cai por cima de mim, mordendo meu pescoço. Dou uma última arrebitada com a bundinha, a provocá-lo. Ele geme. Eu suspiro com ele dentro de mim.
Por menos recomendável que seja, dormi com o pau dele enfiado no meu cuzinho. Eu sabia que a noite haveria de desfazer esse laço.
QUINTA:
Acordei com o meu cuzinho um tanto assado. Mas vi ao meu lado aquele Jonas, macho comedor, que correspondia cada vez mais aos meus anseios, principalmente sexuais. Que me entendia mais. Na cama e na vida. Acordei ele novamente com o meu mais dedicado boquete. Ele se recostou na cama, dando uma de observador.
- "Você não queria me ver batendo uma punheta?", pergunta ele.
Eu fico deitado, observando aquele homem másculo, que me comeu deliciosamente na noite anterior, se masturbando e olhando pra mim. Começo a bater uma punheta e massageio meu cuzinho com o dedo. Quando vejo o tanto de porra saindo de dentro dele, gozo junto, numa cena, pra mim, cinematográfica.
Entramos no banho. "Chuveirada rápida", segundo o combinado. Não tinha como, eu volto a me esfregar em seus músculos e ele a ensaboar minha bundinha. Ficamos de pau duro juntos, mas não fomos além disso. Descemos, tomamos café e voltamos pra minha casa. Tinha um clima de despedida naquilo tudo. Mas de satisfação também. Estávamos exaustos fisicamente. Parecia um fim de férias. Um término de jogo, onde cada um tinha dado tudo de si e entregado tudo ali. Mas ainda restava um pouco.
Depois dessa manhã, não teríamos tempo um com o outro. O voo dele sairia logo depois de seus compromissos. Prometi buscá-lo e levá-lo ao aeroporto. Não queria só despachá-lo, como uma mala. Queria um pouco mais. De tudo que havia desenrolado e desenvolvido entre nós.
- "Para aqui! Para aqui!", diz ele, meio afobado, já na entrada para o aeroporto.
- "Que foi?", eu pergunto.
- "Vou te dar uma coisa que você pediu e eu neguei.", diz ele, sério.
Não consegui recobrar a memória e saber exatamente sobre o que ele falava, enquanto estacionava o carro.
- "Obrigado! Obrigado por tudo!", diz ele, me abraçando do banco do passageiro.
- "Eu que agradeço! Você foi maravilhoso!", eu respondo, sem tom sexual, já em clima de despedida.
Esse abraço durou mais do que eu esperava. E, com as mãos nos meus ombros, ele me olha fixamente nos olhos, me puxa e me dá aquele beijo que tanto quis durante toda sua estadia. Agora me segurando pela nuca, sua língua invade minha boca, suas mãos percorrem o meu corpo, me apertando contra ele. Fui nas nuvens e voltei.
- "É meu agradecimento por você ter sido tão foda comigo!", ele disse.
Fiquei sem palavras. Segurei seu rosto com uma das mãos e suspirei.
- "Quando eu voltar, quero de novo!", ele complementa.
- "É só me avisar!", eu respondo, empolgado e ofegante.
- "Provavelmente no natal. Me aguarde!", ele termina.
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