Concupiscência

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 1740 palavras
Data: 22/03/2024 00:46:14
Última revisão: 25/03/2024 08:22:15

Vou contar como eu garanti a minha vaga no inferno. Tenho quase certeza que garanti essa vaga quando nasci, mas o que aconteceu aqui, vai ser trazido à tona no dia do meu julgamento e com certeza e vai pesar a cabeça do martelo.

Na minha cidade natal, tive amizades na infância, e dentre essas amizades, o Alan, e a Miriam, acabaram por se casar após adultos, amigos desde a infância, do nosso círculo de escola primária.

Soube deste acontecimento já adulto também, mas nesta época estava na faculdade.

Mal me lembrava deles, era muito pequeno, mas me recordava das festinhas de aniversário, da escola.

Depois que me formei e voltei pra minha cidade os reencontrei, em uma festa junina de escola, onde fui acompanhar um dos meus sobrinhos, os filhos deles estudavam nesta mesma escola.

Uma família feliz, ele com 33 anos, ela com 29, já com dois filhos, uma união abençoada, amizade de infância, transformada em amor, transformada em família perfeita.

Alan, advogado, um cara descontraído, gente fina, a Miriam fisioterapeuta, feliz, uma risada contagiante, dois filhos lindos, dançando quadrilha com meu sobrinho, apenas boas impressões.

Tive a oportunidade de reencontrar muitos rostos do meu passado desde que voltei, mas eles eram como um bastião de tudo que é mais correto.

O tempo passa, anos, e em 2022, um belo dia, recebo o Alan no meu consultório.

Muito preocupado, extremamente incomodado, e a queixa dele era disfunção sexual, coisa simples, a princípio, muito jovem, stress, sobrecarga ocupacional, uma série de culpados poderiam estar envolvidos, mas sempre procuramos excluir outras possibilidades antes, a essa altura ele tinha 38 anos, explico tudo, mas não deixo de pedir exames.

O pior se confirma, e pelos exames, claramente ele tinha um câncer de próstata, eu o tranquilizo na medida do possível, e o encaminho para urologia e oncologia, e felizmente ele tem um bom prognóstico, a expectativa de tratamento efetivo é alta, e assim transcorre, em um centro mais especializado ele passa pelo tratamento, e começa o longo processo de acompanhamento.

Ao longo de toda essa saga, ele sempre muito agradecido, pelo diagnóstico, mesmo enquanto tratava, sempre voltava a mim, para relatar progresso, mostrar exames, mesmo eu dizendo que ele estaria muito melhor acompanhado com os especialistas, mas ele confiava em mim.

A disfunção erétil foi um sintoma inicial, e foi uma sequela do tratamento, infelizmente, ele se sentia muito mal, pois desde 2021 já vinha falhando, via ele visivelmente abalado a cada vez que retornava com notícias, de opções ofertadas a ele, nenhuma ele conseguia aceitar, e começava ali um longo processo depressivo.

Ele logo parou de retornar.

Janeiro de 2023, recebo a Miriam, abatida, desabafando, sobre o problema do marido, sobre como a vida mudou, como ela ficou encarregada de tudo, dos filhos, do marido, do trabalho, da casa, ela queria que eu fosse até a casa, conversar com ele, pois se lembrou que ele confiava muito em mim, falava dele com amor, com aflição, com desespero espiritual.

Não poderia negar, e fui, conversei, já havia sido avaliado, já fazia uso de antidepressivos, mas é como se tudo, o processo, tivesse destruído a alma dele, ele não se importava, talvez não tivesse tentado nada ainda pela esposa, pelos filhos.

É duro, ter que explicar que só podemos ajudar até certo ponto, mas não via como poderia oferecer mais ajuda. Deixei mais alguns exames, pura enrolação, sem expectativa alguma, mas não queria ser a fonte da desesperança. Continuar acompanhando com psicólogos, com psiquiatras, e de olho no câncer, nada mais poderia ser feito.

Dias depois ela retorna, com os resultados, e ali, o demônio que em mim habita decide se manifestar, ela branca, 1,65, 70 kgs, cabelos lisos, vermelho queimados, pintados, já pendendo retoques a algum tempo, seios médios, uma cintura fina, e uma bunda perfeita, em formato de pêra.

Olho os exames normais.

Uma frase basta:

-Você está bem Miriam?

E ela desaba a chorar, descontroladamente, lamentando tudo, se culpando.

Segurando as mãos dela pergunto:

-Você está também acompanhando, com o psicólogo Miriam?

Ela confirma, mas persiste desolada.

Me levanto e a abraço, e sinto como ela se entrega, aceitando, uma migalha, um mínimo de atenção e compaixão.

Tira o rosto do meu ombro e sinto molhada a camisa.

Enxugo as lágrimas do rosto dela e falo:

-Passa lá em casa Miriam, vamos conversar melhor sobre tudo, com tempo, aqui é difícil.

E ela aceita:

-Tá bom *******

Ela sai, e continuo meu dia de trabalho.

Chego em casa, tomo um banho, faço um café, e logo ouço a campainha.

A recebo, sirvo o café, e conversamos muito tempo sobre tudo, ela chora mais, desabafa mais.

Em determinado momento, quando encontro uma pausa, falo:

-Miriam, posso te dizer uma coisa?

-Pode sim *******.

-E se eu te ajudar nesse período? Vai passar, vai melhorar, mas é óbvio que agora nesse momento, é muito pra você.

-Mas ajudar como?

-Financeiramente, eu te ajudo, seus meninos tão aí, o Alan precisa de tempo também, mas eu sei que ele vai melhorar.

Ela me olha querendo dizer que não, mas sem conseguir.

Estendo as mãos, como que convidando ela a segurar, e ela segura, já deixando claro que aceita, o rosto de choro, de vergonha mas agradecimento:

-E eu posso te ajudar na parte sexual também Miriam.

O rosto muda em questão de segundos, vergonha, nojo, ela puxa as mãos com força, mas seguro mais forte do que ela consegue:

-O Alan me contou Miriam, desde 2021, você vai fazer isso com quem? Eu não vou falar disso jamais, ninguém vai saber, e não vou me aproveitar de você.

-Eu prefiro fazer com um mendigo, com qualquer bosta, do que fazer com você!!!!

Ela continua a puxar a mão, com raiva, se solta, abre o portão e sai.

Acendo o cigarro e penso (um mendigo passa bem essa noite)

Os dias vem e vão, nada acontece.

Duas semanas depois, ela aparece em casa. Ainda chorosa, porém mais calma, se desculpa, e diz que entende que eu estava querendo ajudar:

-Olha só Miriam, você que me desculpe, a primeira parte da oferta ainda está de pé, você pode desconsiderar o que eu disse depois, e não falamos mais nisso.

-Não....eu quero.....

E posso sentir que estava certo, ela estava no limite, certas coisas satisfazem até certo ponto.

Ela pega minha mão, e me leva para o quarto.

A essa altura não sei quais são os limites dela para aceitar algo dessa natureza, mas decido deixar ela conduzir.

Com um vestido, ela se vira de costas e se despe, peça por peça, e ofereçe o corpo como sacrifício.

Por trás, passo os dedos na pele lisa macia, começando pelos ombros, braços, tronco, cintura, barriga, seios. Percebo que cada toque é devastador nela, que já estava a 3 anos sem receber nenhuma atenção sexual. O deslizar desencadeia gemidos, a pressão leve nos seios a faz tremer.

Começo a intensificar, descendo com a outra mão pelo ventre, enquanto sinto o cheiro dela no pescoço por trás.

Ela leva as mãos as costas devagar, e com as mãos procura o meu pau sobre a calça.

Com os dedos bem habilidosos ela abre o ziper, e sinto as pontas dos dedos sondar meu pau já endurecido pelo tecido fino da cueca. Ela toca e afaga, invadindo a calça com a mão cada vez mais, até a ponta dos dedos encostarem nas bolas.

Ela se vira e desabotoa a calça, segura meus braços e me puxa para cama onde se deita, pendurada com uma mão no meu pescoço, e com a outra liberta meu pau da cueca, já tocando e guiando enquanto se abre pra receber.

Em cima dela sinto a cabeça tocar a entrada, já muito molhada enquanto ela guia o pau para dentro dela.

A cada centímetro que entra sinto o abdomen dela se contrair e relaxar, enquanto respira com o lábios entreabertos, variando a intensidade da respiração a cada contração abdominal.

A vagina apertada, se contrai acompanhando o abdomen, me fazendo sentir cada aperto.

Sinto a cabeça tocar no fundo, e nessa hora percebo ela se abrir um pouco mais, afastando as pernas e as dobrando no ar, jogando o quadril na minha direção.

Começo a sair devagar, e repito a penetração enquanto olho o rosto angelical dela, de olhos fechados, lábios separados, se agarrando em mim pelo pescoço e pelo ombro, sem ousar beijar ela ainda.

Dois minutos depois, e ela goza muito forte, me puxando contra ela, eu nem perto de gozar, mas com a consciência de que tanto tempo sem ser penetrada deve ter deixado ela muito sensível.

Com o pau nela ainda, espero as contrações pararem, e aos poucos me afasto um pouco, e recomeço, sem conseguir aumentar muito a intensidade, ela goza várias vezes.

Sinto as gotas de suor pingando do meu peito nela, e ela continua ali, implorando por mais.

Ignorando os ciclos orgásmicos dela, reinicio o processo, mas aumento a intensidade progressivamente com o objetivo de gozar, até chegar em um ponto que estou metendo forte, fundo, e gozo.

Na mesma hora ela puxa meu rosto, e se deixa ser beijada, enquanto sente o gozo quente a abraçando por dentro.

O beijo salgado, de suor. A cabeça do meu pau latejando, e dolorida de ficar tanto tempo repetindo isso, chega a doer enquanto tiro de dentro dela, e deito na cama de barriga pra cima.

Ela repousa a mão sobre a bucetinha gozada, e fecha as pernas espremendo a mão ali, enquanto se vira de lado, e coloca a outra mão sobre mim.

Ela fica ali uns 5 minutos, enquanto a acaricio, passando o dedo por entre os cabelos dela, e massageando.

Sem dizer nada, se curva, e coloca o meu pau na boca, e mama, enquanto sinto a cabeça ardida, latejando, aceitar a mamada.

Vejo ela se trocar, enquanto se prepara para partir.

Depois disso, ela passa a ir sempre a minha casa, toda semana, uma duas vezes, se entrega totalmente.

Faz anal, depois de dizer que nunca tinha feito antes na vida, mama sempre, e se mostra preocupada em me agradar, visualmente, com posições, roupas.

Isso se repete por todo o ano de 2023, em 2024 ela me diz que o Alan está melhorando, mas que quer continuar vindo.

É março de 2024, e ela está grávida do seu terceiro filho, e vai se chamar ******.

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Comentários

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Ótimo relato, estarei esperando pelo próximo sobre vc e ela

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Um lindo conto erótico, amei.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘😘😘😘

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