A partir desse capítulo, mais precisamente da metade em diante, os problemas começarão a surgir, mas antes, para a história ficar bem costurada, preciso explicar o que ocorreu para que os amigos leitores possam entender.
Em julho de 93, apesar de não estarmos planejando, recebemos uma grande notícia, Elaine estava grávida de 2 meses. Foi uma grande festa. O único receio dela ela é que durante a gravidez ou após o nascimento do ou da bebê, viesse a perder o emprego, afinal de contas, como citei antes, a TV por muito tempo só se importava com a estética e se minha esposa não atendesse mais a um determinado padrão de beleza, mesmo sendo competente, seria trocada por outra apresentadora em um estalar de dedos.
Porém, Elaine continuou trabalhando até o 8º mês de gravidez. Em janeiro de 94, nasceu Ana Paula, mas que todos passaram a chamar de Aninha. Seis meses após dar a luz, minha esposa voltou elegantemente e em forma a apresentar o telejornal ao meu lado.
Durante a gravidez, continuamos fazendo sexo normalmente e depois de algum tempo que Aninha nasceu, voltamos a transar com o mesmo pique. Minha sogra dava uma força para ajudar a cuidar de nossa filha, já que nosso dia a dia era bem corrido.
No começo de 95, Jonny e Amanda, que eram os filhos do dono da emissora, e que na prática eram os que mandavam no negócio já que o pai estava bem adoentado, chamaram Elaine para uma reunião, ela ficou aflita achando que seria demitida, porém depois entrou no camarim agitada dizendo que tinha sido convidada para ser apresentadora de um programa feminino de duas horas diárias de segunda a sexta. Mas o mais espantoso foi o salário que lhe ofereceram. Eu ganhava na época, o equivalente a 25 mil dólares e minha esposa, 18 mil, o que nos dava um bom padrão de vida, porém se ela aceitasse o convite, receberia 100 mil dólares, podendo chegar a 120 mil por causa dos famosos “merchans” que esse tipo de programa tinha.
Elaine estava dividida, pois financeiramente era obviamente sensacional e também seria a chance de avançar em outro ramo na TV. Entretanto, o jeito sério dela contrastaria com a maioria dos programas desse tipo, onde as apresentadoras são populares e não raramente, popularescas.
Procurei motivá-la dizendo que não precisaria imitar as demais apresentadoras, apenas ficar mais relaxada do que nos telejornais, além disso, poderia sugerir um programa feminino, mas com um pouco mais de conteúdo do que os que existiam.
Elaine resolveu encarar o desafio e após gravar alguns pilotos, recebeu a notícia de que o programa iria para o ar. Minha esposa admirava muito a minha criatividade e me pediu dicas do que poderia ter em seu programa. Procurei ser realista, não dava para discutir filosofia ou colocar orquestra sinfônica e ainda querer ter audiência, mas era possível fugir das baixarias de programas de auditório, onde convidados saíam no tapa (muitas vezes, era tudo armado), fofocas mequetrefes ou todo santo dia ter uma longa receita culinária, para focar em pontos que pudessem atrair tantos os públicos das classe C, D, mas também da B e, vez ou outra, da A. Lembrando que era uma época em que a TV por assinatura estava engatinhando no Brasil, os canais abertos reinavam absolutos.
Criei algumas ideias como de todo dia trazer convidados para realizarem um debate que fosse interessante para as diferentes classes sociais, poderia ser de algo que estivesse sendo muito comentando naqueles dias ou mesmo temas chamados de “evergreen” (sempre frescos, atuais) que poderiam ser feitos a qualquer momento com assuntos como: “castigo físico: uma forma de educar ou uma prática cruel contras as crianças?”. Além de também ter entrevistas com famosos, dicas de cinema e de filmes que estavam nas locadoras, atrações musicais, matérias com curiosidades etc.
O programa acabou tendo uma ótima receptividade por parte da crítica e da audiência e Elaine foi muito elogiada em sua nova função, logo, além dos merchans, passou a fazer comerciais e nosso patamar subiu consideravelmente.
Passei a apresentar o telejornal com Silvia, uma loirinha do estilo mignon que antes trazia a previsão do tempo. Nossa convivência era muito boa, porém com o tempo, notei que ela parecia estar se insinuando sutilmente para mim, entretanto, meus tempos de pegar geral tinham se acabado e não estava disposto a perder Elaine por nenhuma aventura.
Alguns meses depois, Elaine decidiu que deveríamos nos mudar para uma casa maior, eu não gostei da ideia, pois a nossa era ótima, mas de tanto ela insistir, acabei aceitando. Ambos já tínhamos uma boa quantia guardada e mais com o que minha esposa passara a ganhar, compramos uma mansão em Alphaville. Era muito grande e luxuosa, achei exagerado, mas não queria estragar a alegria dela.
Se as coisas estavam indo muito bem para minha esposa, para mim, começaram a surgir alguns problemas. Na metade dos anos 90, estava em alta tendência dos apresentadores de telejornais opinarem criticamente uma ou duas vezes a cada edição após uma notícia ser veiculada. Eu gostava desse formato, pois me dava a chance de expressar o que pensava. Entretanto, Jonny começou a me encher o saco, me mandando bilhetes com “pitos” e até me chamando à sua sala como se eu fosse um moleque. Numa das vezes, após uma reportagem mostrar a polícia ter espancado um idoso negro que era inocente, chamei os policiais envolvidos de bandidos de farda e ainda disse que só falavam grosso eram valentes com os pobres, mas que com ricos, falavam fino e, se preciso, beijavam até os pés da elite.
No dia seguinte, Jonny me chamou em sua sala e me passou um esporro, já estava ficando cheio desse playboy de 40 e pocuso anos que era bem menos competente que a irmã e infinitamente menos que o pai, mas tinha o poder e tinha que obedecê-lo, mesmo achando que ele estava sendo implicante demais.
Já estávamos no ano de 96, e naquela noite, o telejornal trouxe uma notícia sobre pessoas, especialmente crianças, desnutridas e até morrendo literalmente de fome no Nordeste e que estavam sem qualquer tipo de socorro por parte das autoridades. No outro bloco, tivemos a notícia sobre a ajuda pornográfica de bilhões de reais que o governo federal estava emprestando a bancos que poderiam falir. Uma vergonha e que até os dias atuais não foi paga. Na hora do comentário, exacerbei e disse: “Na economia brasileira, os banqueiros brasileiros sempre foram e sempre serão parasitas comendo cadáveres, não produzem absolutamente nada para o país, mas ganham em qualquer situação, se a maré está boa, ganham com aplicações feitas pelos correntistas, se está mal, ganham mais ainda ao emprestarem dinheiro com juros exorbitantes que levam à ruína milhões de famílias. E agora ainda são premiados quando vão à falência, pois o mesmo governo que diz não poder ajudar uma parte do povo nordestino que está morrendo de fome, tem a cara de pau de despejar bilhões do nosso dinheiro nos bolsos desses vermes que deveriam pagar com seus bens pelas dívidas que contraíram e alguns até serem presos por gestão fraudulenta”.
Assim que fomos para o intervalo, o meu diretor, que era gente boa, berrou no ponto:
- Você acabou de cometer haraquiri ao vivo, Gabriel! Puta que pariu! O Jonny vai comer teu fígado!
Percebi que tinha exagerado, mas acreditei que no máximo levaria uma advertência dura. Entretanto, assim que cheguei em casa, Jonny me ligou aos berros:
-Você é um moleque, Gabriel! Temos vários bancos que anunciam o dia todo nos canais! Banqueiros mandam mais que todos os deputados, senadores e o presidente juntos! Você quer implodir a emissora com sua bosta de discurso comunista? Cansei das tuas cagadas, passe amanhã no RH, você não bota mais os pés na emissora nem para limpar privada.
Obviamente, levei um choque, estava na emissora há 17 anos, comecei antes mesmo de terminar o curso de Jornalismo. Não vou negar que chorei e fiquei arrasado por um tempo, pois apesar de uma boa indenização e de Elaine estar ganhando os tubos com seu programa e comerciais, ser demitido de repente, tira o chão de qualquer um.
Tive quase certeza de que Jonny já queria minha demissão há tempos e eu dei o motivo, realmente, é muito mais fácil falar mal de político do que de banqueiro. Elaine me deu um grande apoio nos primeiros dias.
Tentei arrumar emprego em outro canal, mas o meu comentário caiu na boca do povo e realmente irritou os parasitas. Ouvi de mais de um diretor de que se me contratasse, perderia anúncios de bancos.
Acabei arrumando emprego em um jornal impresso (naquela época ainda se comprava muito) até relevante e passei a assinar uma coluna política 3 vezes por semana, entretanto meu salário caiu do equivalente a 25 mil dólares para 3 mil dólares e isso porque eu era colunista e conhecido, pois a maioria dos colegas desse jornal não ganham nem mil dólares.
A única coisa boa em meio a tantos problemas foi que com o novo emprego, nem precisava ir à redação para trabalhar, pois, pelo fato de ser um articulista, podia escrever meus textos de casa e enviá-los via fax e pouco tempo depois, pela internet que estava literalmente começando no Brasil.
Já a rotina de Elaine era bem mais puxada, ia ao ar de segunda a sexta por 2 horas e sempre tinha uma reunião para discutir o que seria apresentado no dia seguinte.
Em termos de sexo, as coisas continuavam bem, o meu fetiche envolvendo infidelidade, fez com que criássemos um jogo, onde vez ou outra, Elaine me contava com uma riqueza incrível de detalhes que estava me traindo. Cada dia era uma situação diferente e sempre rolava uma humilhação de leve, pois ela fingia comparar a minha performance com a do comedor. Ela sabia fantasiar muito bem e mesmo tudo sendo uma ficção, vez ou outra, ela me dava uma piscada como que um código dizendo que estava brincando, mas inegavelmente, ambos mergulhávamos de tal forma na história que as trepadas se tornavam mais e mais gostosas.
No ano 1997, por volta de junho, uma dúvida a princípio tola se instalou em minha cabeça. Passei a achar que Elaine estava um pouco diferente, não no sexo, mas em algumas atitudes, como, por exemplo, às vezes, ela atendia ao celular e saía de perto de mim, quando perguntava quem era, minha esposa dizia que era assunto chato do trabalho e que se afastou para ouvir melhor. Notei que 2 vezes por semana, e, mais raramente 3, ela demorava bem mais que o comum para voltar para casa. O programa sempre acabava às 11h, em seguida, havia a reunião acertando o que rolaria no programa do dia seguinte que durava de 40, 50 minutos. Quase sempre, Elaine estava em casa às 13h25, mas nesses dias, chegava por volta das 15h30 e até 16h10. Quando vez ou outra a indagava, a mesma dizia que a tal reunião tinha se estendido ou que tinha tido um almoço de negócios para discutir sobre a entrada de uma nova propaganda no programa. Outro detalhe que notei foi que algumas vezes que tentei ligar nesses dias suspeitos, raramente Elaine atendia ao celular e justificava dizendo que desligava o aparelho enquanto estava trabalhando.
Aquilo foi me dando uma agonia muito grande, minha esposa estava cada vez mais poderosa, tinha ganhado até o apelido de a Leoa dos programas femininos, por causa de seu jeito imponente e também por ter mudado a cara desse tipo de atração na TV, mostrando uma mulher moderna e antenada em temas mais interessantes.
Enquanto isso, seguia em meu home-office escrevendo para o jornal e tentando encontrar um outro emprego na área da TV. Nesse um ano e meio, acabei me aproximando muito de minha filha, pois ficava com ela grande parte do dia e isso fez com que Aninha se apegasse mais em mim do que na mãe, não que não gostasse de Elaine, fazia grandes festas quando ela chegava do trabalho, mas pelo fato de ficar mais comigo, quando estava triste, com sono, medo etc. me abraçava. E eu me amava aquela sensação de poder proteger alguém tão frágil.
Minhas desconfianças em relação ao comportamento de Elaine foram se intensificando, mas ela não deixava nenhuma pista quando voltava mais tarde para casa, estava sempre impecável. Decidi reclamar de sua demora em algumas ocasiões, sendo que numa delas, minha esposa se irritou e eu mais ainda.
Depois dessa discussão, por 2 semanas, Elaine chegou bem cedo em casa todos os dias, mas logo voltaram a ocorrer as tais reuniões mais longas.
Certa noite, na cama, começamos mais um de nossos jogos, Elaine estava bem solta, pois já tinha tomado 2 ou 3 taças de vinho, estávamos deitados um de frente para o outro, eu alisando sua bunda e ela me punhetando, quando, de repente, minha esposa me disse olhando em meus olhos:
-Sabe por que eu demoro, às vezes, para chegar em casa? É Por que arrumei um amante...Sim, amoro, agora você é corno de verdade.... –Disse me dando um selinho e com os olhos esbanjando desejo.
-É mesmo? E quanto tempo?
-Há uns cinco meses, talvez seis...Tenho gozado muito no pau dele e depois no teu. É maravilhoso ter um amante.
Apesar de já termos fantasiado incontáveis vezes ela me revelando que transou com o cabo man, com um coroa anunciante, um ator que foi ao programa ou um anônimo que conheceu por acaso, que deu para 2, etc., dessa vez, senti um gelo muito forte percorrer a espinha, parecia uma confissão sendo colocada como brincadeira, tanto que fiquei estático por alguns segundos, olhando sério para ela que notou meu espanto e deu a famosa piscada que era o nosso código para dizer que não era verdade, mas sem estragar o jogo.
Engoli seco, talvez fosse minha insegurança recente criando coisas, mas decidi dar corda para que a “brincadeira” prosseguisse.
-É mesmo! E como começou?
Com voz melosa e acariciando bem devagar meu pau, Elaine respondeu:
-Há alguns meses, mas não pense que cedi fácil. Ele levou muitos foras e até um tapa na cara, porque um dia perdeu a cabeça e me encoxou com seu pauzão já duro.
-E por que você cedeu então?
-Não sou de ferro e ele, além de insistente, é charmoso, bonito, gostoso, por dentro eu estava gostando de ser cortejada há meses por um homem daquele nível, recebia flores, bilhetes, cantadas gostosas, até que um dia acabei aceitando conversarmos longe da emissora. Passamos a nos beijar dentro do carro, avisei que não teria nada além disso, mas num dado momento, ele colocou o pauzão duro para fora e levou minha mão ao encontro dele, fazia sete anos que não via nem tocava um pau além do seu, não resisti e passei a punhetá-lo enquanto nos beijávamos. Os bicos dos meus seios se enrijeceram de tesão e minha boceta ficou molhada, nem lembro como aceitei ir para o motel, pois estava doida para sentar naquela rola, quando me dei conta, já estávamos na portaria e assim que entramos, aiiiiii, desculpa, amor, mas te botei o primeiro chifre e esse foi real mesmo. O cara era igual a você, sem frescura e me chupou maravilhosamente, meu coração estava a mil, pois sabia que estava sendo uma adúltera, mas gostando. Trepamos duas vezes nesse dia e gozei loucamente naquele pau lindo. Depois, tomei um bom banho, me sequei, voltei para a emissora e pedi ao motorista para me trazer (ela não dirigia). Você me recebeu todo carinhoso, sem saber que outro tinha enchido a minha boceta de porra duas vezes e feito gato e sapato de mim.
Nesse momento, estava na dúvida, pois parecia uma invenção dela, decidi continuar no jogo para ver se viriam coisas mais concretas.
-E depois dele, tiveram outros ou seguiu só com ele?
-Só com ele. Na verdade, fiquei mal por ter te traído, apesar de nossas brincadeiras na cama, onde você sempre é corno e adora, agora eu tinha mesmo te traído e fiquei com medo que descobrisse. Mesmo assim, na semana seguinte, tive mais um encontro com meu comedor misterioso, fomos a um apartamento que ele tem e aí, amor, eu gamei de vez naquela pica. Puta que pariu! O cara sabe como comer uma mulher, tem preparo físico e é criativo. Gozei tanto que como prêmio, já no segundo encontro, deixei ele botar na minha bundinha e o safado castigou sem dó. Depois disso, nos tornamos amantes mesmo, nos vemos duas vezes por semana, mas, às vezes, ou ele ou eu não aguentamos e temos que ter mais um encontro. Para mim é uma delícia, pois tenho dois homens maravilhosos para trepar agora.
Foi então que ela fez uma pergunta que me deixou quase certo de que era verdade:
-Você teria curiosidade de um dia assistir eu com meu amante? Eu cavalgaria no pau dele toda descabelada, suada e olhando para você rindo da sua cara de espantado se acabando em uma punheta. Te beijaria com o gosto do pau dele e só permitira que me fodesse depois que ele estivesse saciado.
Não respondi à pergunta, mas fiz outra:
-Ele trepa melhor do que eu?
Elaine hesitou por alguns segundos e disse alisando meu pau:
-Desculpa, amor, você trepa bem, mas ele é mais gostoso, gozo mais no pau dele do que nessa rola aqui.
-Está apaixonada por ele então?
-Não, talvez pela pica dele. Agora quando eu demorar, já sabe que estou te chifrando gostoso, por isso, seja bonzinho e saiba esperar.
Eu nunca senti nada parecido, era como se uma faca estivesse rasgando meu peito e barriga, senti taquicardia, ódio e sem me reconhecer, empurrei-a com força para fora da cama, ambos caíram juntos, Elaine se assustou, arranquei sua calcinha que já estava encharcada com seu mel e ali no chão ao lado de nosso leito, passei a fodê-la de maneira animalesca. Ela se assustou no momento do tombo, mas quando percebeu o que eu queria foi à loucura:
-Isso, meu corno manso, come a boceta que onde foi muito bem usada pelo meu amante. Come! Mostra que ainda sabe dar prazer a tua mulher!
Segui fodendo-a com força, mas por ser acostumado a chupar minha esposa sempre, parei um pouco de fodê-la e enfiei minha cara no meio das suas pernas, passando a chupar sua boceta encharcada e bunda. Elaine delirou:
-Nossa! Que tesão! Puta que pariu!!
Voltei a meter novamente com uma fúria grande, os estalos de nossos corpos eram altos, porém os gritos roucos e desesperados da “leoa” eram maiores, até que ela começou a gozar xingando e rangendo os dentes, pouco depois foi minha vez, um orgasmo extraordinário que pareceu durar o dobro dos outros, porém assim que gozei, me joguei de barriga para cima no chão e tive vontade de chorar, mas me contive. Ela colocou a cabeça em meu peito, elogiando a minha performance. Depois de um tempo disse:
-Nossa! Sempre que fantasiamos assim, você fica mais quente na cama, mas nessa trepada de hoje, estava um verdadeiro animal, ufa!!! Minha boceta está pulsando de tão forte que foi o orgasmo.
-É que seu relato hoje foi bem realista. Respondi querendo deixar algo no ar.
Elaine colocou o queixo em meu peito e me olhou nos olhos, talvez a adúltera tivesse se tocado que passou da conta e queria se certificar se eu não estava desconfiado.
-Se lembra do nosso código? – perguntou ela e em seguida piscou para mim como que dizendo “Foi só mais uma ficção criada para apimentar as coisas na cama”.
Balancei a cabeça afirmativamente. Naquela noite, apesar de minhas desconfianças, ambos estavam com muito tesão e acabamos trepando mais duas vezes. Elaine chegou a ter câimbra e terminamos a noite exaustos.
Depois daquele dia, uma nuvem negra se alojaria sobre mim, ora achando que Elaine estava mesmo me traindo e ora achando que tudo era apenas um jogo. Porém, esse jogo ficaria mais e mais intenso, assim como as consequências.