Com o ano terminando, já bem próximo às festas dessa época, a cidade mais vazia e a maioria dos amigos viajando, eu, sozinho e solteiro, procuro alguma programação pra afastar o tédio. Diferente dos dias anteriores, aquele sábado fez muito sol e aproveitei bastante o dia ao ar livre, passando boas horas fora de casa. Mas ao entardecer, já em casa, outras vontades surgiram. Me subiu um tesão louco, uma vontade de gozar freneticamente. Eu poderia me aliviar batendo uma punheta bem gostosa, sem recorrer a vídeos, contos, fotos... bastava uma mão no meu pau e a outra massageando meu cuzinho e pronto - nessa época ainda não tinha comprado o meu consolo, companheiro de primeira mão. Mas isso eu já tinha feito várias vezes nos dias que antecederam essa volúpia que me consumia e alterava o meu estado mental.
Decidi entrar numa sala de bate-papo e encontrar alguém pra conversar e alimentar minhas fantasias. Sem compromisso. Aliás, tinha um compromisso: gozar gostoso! Comecei a papear com um cara que tinha um 'nick' interessante, que batia com as minhas expectativas em povoar meu imaginário. Era uma mão digitando e a outra esfregando meu pau. E a conversa toda se deu basicamente assim, sempre de pau duro. Até o ponto em que ele me diz que ia com um amigo numa festa naquele mesmo dia. Me chamou. De início, desconversei. Acabei pesquisando sobre ela e vi que seria num lugar até conhecido, mas bem distante da minha casa. Eu nunca tinha ido lá, assim como nunca tinha ido à nenhuma festa abertamente gay.
[Apesar de sempre saber da minha bissexualidade, passei muitos anos sem saber o que realmente era estar com outro homem. E, quando descobri, quando adulto, já tinha a minha heterossexualidade afirmada entre todos que conhecia. Então sempre foi uma coisa sigilosa, em dias de loucura e, basicamente, com desconhecidos.]
Ao pesquisar a tal festa, vi várias fotos de eventos anteriores e isso foi levando minha cabeça e meus impulsos praquele lugar. Já nem queria mais conversar no bate-papo. Minha imaginação foi além das palavras digitadas que, sim, me estimulavam, mas me excitava muito mais me colocar dentro daquela festa, mesmo que só em pensamento. Estar rodeado de homens dispostos a estar com outro homem, todos arrumados, cheirosos, paquerando e desejando uns aos outros. Especialmente a mim. Me via dançando entre eles, corpos próximos, olhares e desejos a centímetros de mim. Me deu uma vontade louca de ir nessa festa. Mesmo não combinando nada com o cara do outro lado da tela que me incentivava.
Seria loucura minha se eu realmente fosse? Dispensei aquele cara com 'nick' gostoso e imaginativo e fui pro banho. Eu sabia que era só bater uma punheta, me acalmar e tudo seria como sempre foi: "vontade dá e passa". Assim como nas vontades anteriores de sair e encontrar outros caras daquela mesma sala de bate-papo: eu me aliviava numa deliciosa punheta e não me expunha, sem nunca encontrá-los senão na minha imaginação. Mas nessa noite foi diferente.
Ainda no banho com os meus pensamentos, comecei a me punhetar levemente, desejando demorar. E encerraria o ato ali mesmo, terminando com as oportunidades de ter outro homem, fisicamente, comigo. Eu massageava tão devagar que, tenho certeza, foi o que me fez mudar de ideia. Acho que dei muito tempo pra minha mente ociosa e ansiosa. E foi entre olhos revirados e espasmos que, com a cabeça se esvaziando, aquele diabinho montou sua oficina e falou no meu ouvido, lenta e repetidamente.
- "Vai!"
Paro abruptamente, arregalo os olhos e sinto as pernas tremerem. Decido ir na festa. Saio do banho e começo a me arrumar. Minhas pernas tremiam por pensamentos que insistiam em me fazer ficar. Mas o meu coração acelerava e o meu cuzinho piscava pelos que me convenciam a ir.
- "Não posso encontrar ninguém conhecido.", reflito, entre a escolha de uma peça de roupa e outra.
Até pensei em ir "disfarçado", com boné, óculos escuros, como tinha visto alguns caras nas fotos do evento. Mas ficaram ridículos quando experimentei. Então, fui de cara aberta. E de banho tomado, bem arrumado, perfumado, perna bamba e muita vontade de dar, sentar e rebolar num pau, chupar, beijar e ter meu corpo possuído por outro homem, estava pronto pra sair.
Eu queria chegar arrasando! Olhando desejosamente pra vários e sendo igualmente desejado. Ainda mais sozinho. Como se me entregasse. "Estou a procura!" estampado na testa. Bom, isso foi no caminho até lá. Quando cheguei, nunca fui tão careta. E hétero. Claro que eu olhava pra todos e percebia vários olhares pra mim também. Via homens lindos, gostosos. Outros nem tanto, por óbvio. Mas sempre evitava a troca de olhar.
- "Não vou me entregar assim, de primeira. Pelo menos não antes de fazer a "varredura" na festa", pensei, com medo de encontrar algum conhecido.
[A festa era num bairro bem oposto às festas que eu frequentava. Nenhum conhecido meu vinha pra essas bandas. Na verdade, era tão oposto que as pessoas que iam nas festas que eu costumava ir, com certeza não frequentavam qualquer festa nesse lado da cidade.]
Algumas cervejas antes de entrar na fila do ingresso, alguns olhares e paqueras enquanto estive na fila e a constatação, com o ingresso na mão, de que eu estava prestes a realizar um sonho. Ou uma loucura.
A festa já estava cheia quando entrei. E, pelo público do lado de fora, ainda encheria muito mais. Aquele misto de tesão e tensão começou a subir em mim.
De início, frequentei o fumódromo, meu escudo. Fumava pelos cotovelos, nervoso. Mas não menos atento. Percebia olhares em volta de mim. Alguns se propuseram a puxar assunto.
- "Esse não!", dizia eu pra mim mesmo, procurando um cara que se encaixasse mais no que eu estava procurando, mais ativo e mais gostoso.
A música, as luzes, a energia, os corpos se mexendo, eu me conectava naquele lugar como se fosse num videogame. Ou como se fosse abduzido. Era uma realidade paralela. E era nessa realidade que eu queria me soltar, ser quem eu queria ser ali, de ser aquele cara que saiu de casa pra sentir o gosto de outro homem. De ser bolinado, apalpado, segurado e dominado por esse qualquer. Isso me fez fluir cada vez mais pra dentro da festa, no burburinho, onde os corpos se esfregavam.
Quanto mais aquela massa de gente se adensava, mais meu coração disparava. Não conseguia andar livremente, agora eu desviava, pedia licença, olhava nos olhos e, por vezes, esbarrava em alguém. O que era só pra ser uma volta, uma passeada pela festa ou apenas uma sondagem foi, na verdade, a descoberta que eu queria ficar por ali o tempo todo. Vi três caras altos, lindos, com corpos maravilhosos dançando e conversando. Me aproximei e fiquei. Dava umas olhadas pra eles, sem muita reciprocidade. Com as mãos suadas, o nervosismo daquela situação me fazia pensar que eu não agia corretamente, que talvez até estivesse passando vergonha. A inexperiência em "dar mole" pra outro homem também me deixava inseguro. Fui até o bar e voltei pro mesmo lugar, agora com uma bebida na mão me sentia mais confiante. (Impressionante que quando você segura uma coisa na mão, parece que você está fazendo alguma coisa ou no meio de uma ação e isso te deixa mais confortável, mesmo não fazendo nada).
Fui me soltando, me deixando levar pelo ambiente, já dançava um tanto mais solto, mesmo sem gostar da música. Eu estava lá pra realizar fantasias e meu corpo e mente começavam a me levar pra esse caminho. Elegi aqueles três caras como destino. Passei a olhar mais insistentemente, percorrendo seus corpos definidos.
- "E se forem só passivos?", pensei.
- "Bom também! Adoraria ter qualquer um deles comigo!", segui viajando na fantasia.
O negócio é que, então, eu teria de ser o ativo ali. E eu não saí de casa com esse intuito. Eu estava prestes a explodir minha passividade, minha vontade era de estampar um "me come" só no olhar. Como sempre, decido seguir meu instinto e deixar acontecer. Não iria forçar nada. Nem com eles, muito menos comigo. Mas ficaria ali por mais um tempo pra dar a chance de algo acontecer. E de tanto olhar pra eles, não via o que acontecia logo atrás de mim.
Levei uma leve cotovelada nas costas. Me viro pra ver o que está rolando e vejo dois caras se beijando loucamente. A cotovelada foi apenas um esbarrão de dois caras que não controlavam seus movimentos movidos pelo tesão. Quando percebi isso, até tentei disfarçar o olhar, mas era irresistível. Pelo menos pra mim. Era um beijo tão cinematográfico, tão cheio de línguas, amassos, passadas de mão, pegadas, apalpadas, chupões que, se fosse num filme, seria +18. Estava tão perto, com o toque na distância de um braço, que o tesão deles me contagiou. Não conseguia parar de olhar. Também não consegui segurar meu pau, que endurecia a cada instante assistindo aquela cena. Um mais alto e mais magrinho e o outro um pouco mais baixo, mas muito malhado e forte, eles eram a minha inspiração ali dentro. Apesar de querer ser aquele magrinho sendo agarrado pelo mais forte, era justamente o mais magro que apertava e puxava com muito mais vontade. O beijo era tão demorado que me virei pros três gostosos ao meu lado e, vejam só, não mais pra paquerá-los, mas pra disfarçar meus olhares ao casal apaixonado.
- "Jorge!?", uma voz ao meu ouvido, seguido de um toque no ombro.
Ao me virar, já com o coração pulando em ter sido visto por um conhecido, vejo aquele cara magrinho que dava beijos voluptuosos a poucos instantes me dirigir a palavra e um sorriso. Era o Rodrigo.
[Entrei na universidade no mesmo semestre que o Rodrigo, tivemos muitas aulas juntos. Na época, éramos amigos. Isso já fazia mais de uma década. Ele namorava uma menina e nos dávamos muito bem, sempre juntos no âmbito universitário. Lembro de, alguns anos depois de formado, numa conversa entre amigos daquele período, alguém dizer que o Rodrigo tinha se assumido e que aquilo foi um choque entre todos, que ninguém imaginava. Eu também fiquei um tanto impressionado, por sair do armário depois de tanto tempo. Mas nunca mais tinha encontrado com ele.]
- "E aí, cara! Quanto tempo!", disse ele, entusiasmado (depois daquele beijo, quem não estaria?).
Coração na boca, pernas tremendo, meu pau baixou na mesma hora. Até a música mudou - ou meus ouvidos que abafavam o som.
- "Caralho, Rod! Muito tempo mesmo!", respondo, sem pensar.
- "Não te vejo faz tempo, mas aqui eu juro que não esperava te encontrar!", ele segue o papo, me colocando a pensar nas futuras respostas sem me comprometer.
- "Marquei com uma amiga, mas acho que ela não vem mais.", minto eu.
- "Que merda! Tá sozinho, então?" , pergunta ele.
- "Acho que tô, né!", respondo, fazendo cara de magoado.
- "Fica aqui com a gente, po!", ele diz, simpático.
- "Esse aqui é o André, meu namorado.", ele me apresenta o gostoso do beijo.
Tive minhas expectativas frustradas ao encontrar com o Rodrigo. Não iria mais conseguir me soltar e "ser quem eu quisesse ser", como planejado. Fiquei conversando com eles o tempo todo, relembrando o passado, contando histórias. Eles foram super simpáticos, estavam bem à vontade. Mas eu não. Não queria que aquele encontro ecoasse em grupos que eu já nem pertencia mais. Cheguei a mentir mais um pouco sobre a minha ida à festa, dizendo que eu estava pegando a mina que furou comigo. Já não olhava mais pros outros caras, perdi aqueles três gostosos de vista e me sentia inseguro naquele ambiente, mesmo com o sorriso aberto e a conversa solta que eu apresentava. O tempo foi passando e eu só pensava que tinha sido uma perda de tempo, dinheiro e exposição à toa em que me coloquei.
Estávamos de volta ao fumódromo quando, entre uma tragada e outra, mais afastado deles, vejo eles se beijando novamente. E de novo um espetáculo.
- "Po, aí vocês tão contando dinheiro na frente de pobre!", eu digo, já mais íntimo e piadista.
- "Como assim?", pergunta o André.
- "Eu aqui sem nada e vocês esbanjando aí!", respondo, rindo.
- "A gente não tem culpa se tua mina te deu um bolo!", diz o Rodrigo.
Me calo, consentindo as mentiras que contei e as fantasias que não realizei.
- "Ahh, tadinho... fica triste não! Vamo dá um beijinho nele?, emenda Rodrigo, fazendo piada e propondo ao André.
Os dois se aproximaram, um de cada lado, e me deram um beijo na bochecha ao mesmo tempo, antes que eu levasse um susto achando que me dariam um beijo triplo na boca.
- "Aí é deboche demais!", eu exclamo.
Eles riem, mas eu nem tanto. Entendi a situação, o momento da piada e, inclusive, o carinho que tinham comigo. Fiquei surpreso mesmo foi com o André me dando esse beijo. Ele estava muito comunicativo e solto com as palavras, mas não tanto comigo. Mas receber um beijo, mesmo sendo na bochecha, de um cara gostoso como ele, de saber que debaixo daquela roupa tinha um cara musculoso, forte, pauzudo, ativo naquela relação, não me deixou nada mal. Apesar de evitar o olhar, por respeito, eu sabia que ali o Rodrigo era muito bem comido.
- "Daqui a pouco a gente vai embora. A gente vai comer um cachorro-quente na volta, quer ir?", pergunta Rodrigo.
Eu estava com muita fome e o lugar que ele mencionou era um dos melhores da cidade, era quase uma parada obrigatória na volta de qualquer festa. Sendo assim, aceitei.
- "Rola de ir com vocês? Vim sem carro. Aí, de lá eu pego um táxi pra casa, pode ser?", eu pergunto.
Já passava das 5h da manhã e eu, no banco de trás do carro, só observava a troca de carícias entre os dois no banco da frente. Suspirava e pensava "é isso aí, pelo menos me diverti". Chegamos, comemos e ficamos muito tempo conversando. O papo fluía muito, tínhamos assunto pra tudo.
- "Caralho, Jorge! Você sempre foi legal assim? Não lembrava de você desse jeito!", disse Rodrigo.
- "A gente cresce, amadurece... mas não é com todo mundo que a conversa vai fácil, né!? Tem uns que nem "bom dia" eu tenho vontade de dar.", respondo.
- "Sério, você é daquelas pessoas gostosas, sabe? Não é de corpo, mas é do jeito.", disse ele.
- "Porra! Você tem um jeito diferente de elogiar, hein! Mordeu e deu um beijinho numa frase!", eu digo, rindo.
- "Você me entendeu! Até por que o teu corpo tá inteiraço!", ele diz, também rindo.
Ele dá uma pausa, olha pro André como se pedisse licença e diz:
- "Foi mal, André!", continua ele.
- "Mas você tá bem mais gostoso que antigamente. Todo travadinho e tal.", ele completa, voltando a olhar pra mim, mas percebi a balançada de cabeça do André, consentindo.
[Recebi o elogio naturalmente, já que era uma coisa recorrente em minha vida adulta. A de que meu corpo estava muito mais em forma de quando era mais jovem. Mesmo mantendo alguns hábitos e vícios, minha rotina atual é infinitamente mais saudável que a de antes. Estava na casa dos 30 anos, então ainda tinha muita energia pra consumir e gastar.]
- "Tá bom, então eu sou um gostoso e uma pessoa gostosa?", eu pergunto.
Acho que meu corpo, ou minha cabeça, deu o primeiro sinal de cansaço: baixei a guarda. Ou será que estava ativando um outro modo, cansado de levantar a guarda? Já estava gostando de brincar mais com os elogios vindos de um homem, de me olhar na cara e dizer que sou gostoso.
- "É! Daquelas que a gente fica ouvindo e dá vontade de apertar, de beijar!", ele se empolga.
- "Beijinho na bochecha?", eu continuo brincando, a provocar.
- "Não! Na boca mesmo!", diz ele, fazendo os movimentos com as mãos de segurar a cabeça do outro e dar um beijo.
- "Uma bitoquinha ou um beijo daqueles que vocês deram na festa?", eu pergunto, já me lembrando do tesão que senti em ver aquela cena, antes mesmo de saber que era um conhecido meu a protagonizá-la.
- "Eita, mas tá carente, hein!?", Rodrigo ironiza.
- "Claro! Levei um bolo da mina e só ganhei dois beijos na bochecha!", me mostro indignado, mas aliviando com um sorriso, mantendo minha versão da história.
Papo vai, papo vem... já estávamos falando sobre coisas mais "íntimas", não sobre sexo, mas sobre o que achávamos das coisas, as visões de mundo, quando percebo Rodrigo me olhando de cima a baixo, suspirando.
- "Será que ele está sentindo tesão em mim?", penso.
- "Será que ele faria isso na frente do namorado?", continuo na dúvida.
Além da minha bundinha sedenta e aquele homem gostoso entre nós, o Rodrigo não era nada de se jogar fora. Era magrinho, mas era bem tesudo. E já tinha demonstrado que se entregava por inteiro com um homem.
Restavam só mais alguns minutos e eu já estaria em casa. Teria passado a, inicialmente, frenética noite, incólume, ileso, sem uma "reputação" a ser questionada e com algumas fantasias a mais em minha cabeça, se não fosse aquela suspirada do Rodrigo. Não ia me entregar nos acréscimos do segundo tempo, mas queria alimentar aquele tesão que começava a sentir nele. E, obviamente, imaginando o André presente na cena.
- "Tá me olhando com vontade de dar um beijo, é!?", me insinuo pro Rodrigo.
- "Aham!", ele responde, assertivamente com a cabeça, com um sorriso malicioso sem mostrar os dentes.
- "Já te falei, uma bitoca não faz ninguém feliz.", respondo, com mais malícia ainda.
Nessa hora, senti uma certa tensão entre nós. Ou era só o meu tesão entre eles? Como um assunto proibido, esse papo se desfez instantaneamente.
- "Bora nessa? Decidimos que vamos te deixar em casa!", disse Rodrigo.
- "Até aceito, mas é meio contramão, não!?", pergunto.
- "Não para um sequestro!", diz Rodrigo.
- "Hein!?", eu me surpreendo.
- "Vem! Vamo nessa!", diz ele se levantando.
Indo pro carro, Rodrigo pega na minha mão, entrelaça seus dedos com os meus e diz:
- "Foi maravilhoso te encontrar!", diz ele, caminhando de mãos dadas comigo.
Aperto sua mão em retribuição, agradeço e respondo "igualmente" a ele.
Ele para, me puxando pela mão, me recepcionando pra um abraço. Concedo o abraço com as duas mãos por baixo de seus braços. Ele manteve os seus em volta dos meus ombros. Ele me abraça cada vez mais forte. Dá um beijo no meu pescoço que me fez arrepiar e se dirige ao meu ouvido:
- "Posso te dar um beijo?", pergunta ele, com a voz mansa e com o corpo colado ao meu.
Fico sem resposta. Minhas pernas voltaram a tremer e meu coração dispara novamente. Imóvel eu fiquei, imóvel eu recebi os primeiros toques nos lábios do Rodrigo. Macio e úmido, fui abrindo minha boca e apertando seu corpo contra o meu, simultaneamente. O longo beijo que se seguiu fez eu me sentir na festa novamente, me entregando e sentindo meu corpo ser apalpado de todo jeito. E ele fez do mesmo jeito comigo. Passava toda sua mão em meu corpo, me alisava, pegava na minha bunda, apertava, se esfregava em meu peito, dizia "gostoso" no meu ouvido a toda hora e me deixava de pau duro em cada momento.
- "E o André?", pergunto eu, entre línguas e passadas de mão, quase sem ar.
- "Ele tá de boa!", Rodrigo se limita a dizer.
- "Quer dormir lá em casa?, ele emenda.
- "Se é pra receber esse beijo, eu quero!", respondo, me entregando e me desconectando da realidade.
-Ele me puxa pro carro e entra comigo no banco de trás. Mais beijos. Mais pegação. Entre tanto tesão rolando, consigo me dirigir ao André:
- "Tá de boa, André?", pergunto.
- "Aproveitem que a gente já tá quase chegando.", responde ele, muito natural.
Peguei no pau do Rodrigo e ele no meu, ambos muito duros. Depois disso, em meio aos beijos, fazíamos tudo mas não soltávamos a mão um do pau do outro.
Chegamos ao nosso destino. Ele pegou um colchão e colocou no meio da sala, forrou com o lençol e jogou um cobertor por cima. André foi pro quarto dormir sozinho, sem muita manifestação.
- "O André é de boa com isso?", pergunto, inocente.
- "A gente tem um relacionamento aberto. Ele é muito ativo, odeia ser passivo. E eu quero ser ativo às vezes, então a gente tem esse acordo. A gente pode pegar quem quiser, desde que o outro saiba, esteja junto ou até participar", disse ele.
- "Participar? E por que ele não tá aqui, então!?", pergunto, maliciosamente.
- "Porque ele sabe que eu quero te comer!", diz Rodrigo, me abraçando por trás, enquanto arrumávamos nossa cama improvisada.
- "E você quer, é!?", eu respondo, empinando minha bundinha pra sentir seu pau em mim, passando meus braços por trás da cabeça dele.
- "Quero agora!", disse ele.
- "E se não fosse pelo André, acho que a gente nem tava aqui! Ele que me disse "essa bundinha delícia você ia gostar de comer, né!?" Ele que me fez notar você.", continua ele.
- "Chama ele, então!", disse eu, já rebolando em seu pau, querendo mais um outro.
- "Ele não vem, conheço ele. Quem sabe amanhã.", completa ele, com voz baixa, sarrando na minha bundinha.
- "Então amanhã a gente vê isso. Agora vem, quero te sentir pele com pele!", eu digo, tirando sua blusa.
Ele se despe, ficando só de cueca e começa a tirar minha roupa. Enquanto ele chupa e lambe meu peito, minha mão procura seu pau. Ele me deixa todo pelado e fica me observando. Com uma cara de tesão que ainda não tinha visto, não são apenas os olhos que percorrem meu corpo. Com as mãos firmes, ele me apalpa por inteiro, em especial na minha bundinha. Respondo com gemidos, empinando pra deixá-lo mais à vontade pra fazer o que quisesse com ela. Baixo sua cueca e começo a massagear aquele pau médio, um pouco fino, mas muito duro. Não demorou muito e ele me vira de costas, ainda me beijando, e cola seu peito em minhas costas, me segurando pela cintura. Senti o pau dele bem no meio da minha bundinha. Mais gemidos.
- "Caralho, que tesão!", ele geme em meu ouvido.
- "Você que é um tesudo!", respondo, adorando aquelas preliminares.
- "Vem cá, fica assim!", ele diz, me deixando de quatro, com os joelhos no colchão e os braços apoiados no sofá.
Senti o arrepio na espinha que eu mais gosto quando ele segurou minha bundinha e começou a lamber meu cuzinho. Lambia com vontade, esfregava os dedos bem na portinha e eu gemia, me contorcendo e rebolando na cara dele. Estava gostoso demais, mas eu queria mais!
- "Me come, vai! Tá muito bom isso, mas não tô dando conta do tesão!", eu peço, bem putinha.
- "Quer lambuzar ele pra encaixar mais gostoso?", ele pergunta, se referindo àquele pau que tinha sumido da história, mas voltaria à cena em breve.
- "Claro!", respondi instantaneamente, já me virando de frente pra ele.
Ele ajoelhado e eu de quatro chupando seu pau loucamente, sinto ele voltar a fazer carinho no meu cuzinho. Eu chupava com certa pressa, sem muito "carinho" que merecia. Eu só queria deixá-lo "a ponto de bala" pra meter dentro de mim. Era a vazão do meu tesão acumulado, que tinha pressa em ser consumido e consumado.
- "Que bundinha linda que você tem, caralho!", ele diz, fazendo carinho nela.
- "Vai, deixa ela brincar com você!", respondo, achando uma brecha naquele torpor, me virando novamente de quatro pra ele.
Novamente suas mãos em minha cintura. Mas agora pra me penetrar. Ele esfrega seu pau em toda minha bundinha, de cima pra baixo e de baixo pra cima umas três vezes antes de encaixar bem no meio dela. Ele dá uma pausa, respira fundo e coloca só a cabecinha. Eu já soltava mais gemidos sedentos quando ele tira tudo e põe de novo. Ele faz isso mais umas duas vezes.
- "Porra, mete tudo! Me come gostoso, vai!", eu imploro, impaciente.
- "Tô admirando esse rabão que você tem!", ele responde, excitado com suas provocações.
- "Admira metendo fundo! Quero teu corpo colado no meu! Vem, mete! Pode ser com força!", continuo implorando.
Ele fez o que tanto pedi. Lentamente ele vai me preenchendo e lentamente vou revirando meus olhos. Que saudade de ter um pau inteiro dentro de mim! Nos primeiros minutos ele ainda fazia devagar quando pedi pra meter mais forte. Ele parecia estar se deliciando e querendo aproveitar cada segundo em que estava me comendo. Mas eu estava insaciável.
- "Me come com gosto! Mete forte em mim, vai!", eu peço, fazendo uma voz bem safada, enquanto rebolava nele.
Mais uma vez, ele me atende. E veio com tudo! Acho que estava guardando essa parte pro final. Metia tão rápido e fundo que eu não conseguia ter o domínio do meu corpo. Era ele que comandava, me agarrando e me puxando contra ele. Agora sim! Ouvir nossos corpos batendo um contra o outro só me fazia gemer mais e mais alto. Era essa a saudade real que eu tinha. De ser dominado, devorado, dando prazer pra outro homem.
Ele não aguentou muito tempo. Depois de uns quinze, vinte minutos ele pede pra gozar dentro de mim.
- "Faz o que você quiser comigo!", eu respondo, submisso.
Ele diminui o ritmo das estocadas, apoia seu peito nas minhas costas e, com o pau dentro de mim, vira o meu rosto pra um beijo. Que tesão era ser comido e beijado ao mesmo tempo. Considerei como um prelúdio pro ato final. Depois do beijo, ele volta a meter com força, rápido e com grunhidos de prazer. Jatos e jatos explodem dentro de mim. Espero ele recuperar o fôlego, o pau amolecer e tirá-lo de dentro de mim. Ele se deita de lado, me encarando com um sorriso satisfeito. Eu, deitado de bundinha pra cima, ainda me esfregava nele, rebolando manhosamente, me mantendo excitado. Ele passa a mão em mim, num carinho, como se admirasse e agradecesse por aquele momento.
- "Quer gozar com a minha mão ou com a minha boca? O que você prefere?", ele pergunta, com a voz relaxada.
- "Dá pra conciliar as duas coisas! Chupa meu pau me fazendo carinho no meu cuzinho, vai!", eu respondo, me virando pra cima.
- "Adoro!", ele se anima.
Ele me dá um beijo rápido e vai descendo, percorrendo meu corpo com a boca, com beijos e lambidas, até chegar no meu pau. Ele fica encarando meu pau enquanto me massageia com a mão. Ele abocanha tudo de uma vez só, colocando todo ele dentro daquela boquinha macia. Que boquete delicioso ele fazia em mim, enquanto a sua mão percorria minhas coxas em direção ao meu cuzinho. Abro bem as pernas, convidativamente. Eu não segurei sua cabeça pra meter na boca dele. Não era eu que colocava nele, mas ele que colocava seu prazer em mim. Pela destreza em chupar, acho que eu nem precisaria daqueles dedos brincantes no meu cuzinho pra gozar gostoso. Não precisaria, mas com certeza eu queria. Quando ele enfiou o segundo dedo, com movimentos rápidos e profundos, era a minha vez de avisá-lo que eu explodiria em instantes. Em resposta, ele aumentou o ritmo com a mão e, com o meu pau todo em sua boca, gozo muito, com direito a alguns espasmos nas pernas. Ele retirou os dedos bem devagar e passou a massagear meu cuzinho superficialmente, enquanto sua boca ainda me chupava e me lambia. Ficou com ele na boca até amolecer e deixar bem limpinho. Ele tinha engolido tudo.
Deitados no sofá, dormimos de frente um pro outro, nos beijando. Eu ainda dava suspiros pelo prazer renovado quando percebi que ele tinha dormido.
Acordamos com o barulho vindo da cozinha. Era o André preparando alguma coisa. O sol invadia a sala, mesmo com as cortinas fechadas. Ficamos deitados fazendo carinho um no outro, nos beijando e conversando sobre coisas fúteis, fazendo piada e nos divertindo, como acordaria um casal apaixonado.
- "Bom dia! A noite foi boa, hein!" diz André com uma xícara na mão, encostado na porta da cozinha, de frente pra nós.
André usava apenas um short, desses de futebol. Sem camisa, pude ver e confirmar o homem gostoso que ele era. Os braços fortes, peito e barriga definidos, coxas grossas. Tinha os músculos esguios, longilíneos, nada atrofiado, o que deixava-o ainda mais tesudo.
- "Vem cá! Deita aqui com a gente um pouquinho.", Rodrigo chama.
Ele fez uma cara de "não sei, vou ver" e voltou pra cozinha, revelando suas costas nuas e a bunda marcante que não tinha percebido até então. Rodrigo me olha como quem diz "é, deixa ele" ou um "ele que sai perdendo" e volta a me fazer um carinho no rosto, se aproximando e me beijando. Esse beijo durou mais que os anteriores naquela manhã, quase tarde. E isso só poderia ter um de dois significados: que ele se despedia de mim ou que voltaríamos a nos envolver e nos entrelaçar para mais uma sessão de um sexo tão delicioso como fizemos antes.
- "Tô correndo o risco de perder meu namorado?", pergunta André, se aproximando sem ser notado, enquanto eu e Rodrigo nos beijávamos entre muitas mãos por todo o corpo e com os paus duros.
- "Vem aqui pegar o que é teu, vem!", Rodrigo responde, se ajeitando e abrindo espaço no colchão pra receber aquele tesão de homem entre nós.
André se aproxima e deita atrás do Rodrigo, deixando-o no meio. Rodrigo de frente pra mim e André encoxando-o. Rodrigo se vira, dá um beijo longo em seu namorado, se levanta e vai pra cozinha.
- "Ué, vai fugir da raia?", pergunta André, parecendo confuso, mas sorrindo como se fizesse piada.
- "Vou deixar vocês um pouquinho.", Rodrigo responde, se afastando.
- "Ah, experimenta o beijo do Jorge! Delicioso!", ele complementa, dando uma piscadinha com o olho.
Eu e André ficamos nos encarando por uns instantes. Senti uma certa euforia por ter aquele corpo seminu deitado ao meu lado, mas também fiquei um pouco confuso com a situação. Não sabia como reagir. Ou, simplesmente, agir. Parecia que eu teria que conquistá-lo, usar de palavras e jeitos para convencê-lo, como se tivesse que chegar nele como numa festa. Mas não precisou muito. Minha confusão mental foi interrompida com uma frase.
- "Deixa eu ver se esse beijo é bom mesmo!", diz André, se aproximando de mim.
Minha cabeça voou alto nessa hora. Ele chegando cada vez mais perto e eu só conseguia percorrer meu olhar por todo seu corpo, cada vez mais próximo. Ele põe uma mão em meu ombro, subindo pela nuca, me segurando pra receber sua boca. No mínimo toque, amoleci. Me deixei levar sem esquecer de dar um beijo como anunciado por Rodrigo: delicioso. Além do beijo, minhas mãos agora passavam e apertavam seus músculos, quase como uma devoção. Ele também passava a mão em mim. Soltou um "que delícia" enquanto apertava minha bunda, me deixando na dúvida se falava do beijo ou do meu corpo. Tanto fazia. Ouvir isso de um homem a me beijar e prestes a me ter já era suficiente.
- "Delícia é você!", eu disse, salivando, enquanto apertava seu peito com a mão cheia.
E essa mão tão cheia escorregou pra se encher ainda mais. Pego no pau dele por cima da bermuda e percebo um pau bem diferente do que tinha tido algumas horas antes. Maior, mais grosso e, melhor, já duro.
- "Eita! Já tá assim!?", pergunto empolgado, com a minha mão no pau dele.
- "O Rodrigo te comeu gostoso, foi? Conta pra mim!", diz André, me provocando com os lábios entre os dentes.
- "Aham!", respondo, fazendo manha, bem putinha me esfregando em seu corpo.
- "Ele meteu tudo nessa bundinha aqui?", ele diz bem baixinho ao pé do meu ouvido, enquanto me aperta forte com o dedo quase no meu cuzinho.
- "Aham!", continuo, me fazendo de putinha manhosa.
- "Mostra ela pra mim! Rebola ela pedindo carinho, vai!", ele pede, ainda ao pé do meu ouvido.
Me levanto e fico naquela mesma posição que fiquei antes: com os joelhos no colchão e os braços no sofá. Deixei ela bem empinadinha e rebolei, provocando-o.
- "Que isso! Que delícia é essa!?", ele diz, também se levantando.
Ele me puxa pelas pernas, me deixando deitado de bundinha pra cima no colchão. Ele ajoelhado, dá um beijinho em cada nádega e passa os dedos no meu cuzinho que já piscava de tesão.
- "Ei! Deixa eu ver esse pau primeiro, vai! Quero ver o tamanho do rombo que você vai fazer em mim!", eu peço, dando desculpas pra chupar aquele pau que parecia tão promissor.
- "Vem cá! Pega nele gostoso!", ele diz, apertando aquele mastro duro sob o short.
Quase num pulo, me levanto em direção a ele. Abaixo seu short apenas o suficiente pra deixar seu pau todo à mostra. E que pau lindo que ele tinha. Duro, então, era maravilhoso. E por minha causa, tornava aquilo tudo num espetáculo.
- "Caralho, que pauzão!", eu digo, me referindo aos muitos centímetros de rola que me esperavam.
- "Vou ter que deixar ele bem molhadinho pra vc não me arregaçar!", eu continuo, já segurando aquele peso entre as mãos.
Me aproximo e dou umas lambidinhas na cabeça antes de tentar engolí-lo por inteiro. Como não conseguia colocar todo ele dentro da minha boca, dava pra punhetá-lo enquanto chupava. Pelos gemidos que ele fazia, parecia estar adorando.
- "Posso não chupar como o Rodrigo, mas tô fazendo meu melhor, tá!?", eu digo, em clara referência a uma boca bem acostumada com aquele pau.
- "Tá bom demais! Tá fazendo com carinho, tá muito bom isso! Continua!", ele agradece, pedindo mais.
Passei mais de dez minutos me dedicando em dar prazer àquele que estava prestes a me comer.
- "Deixa eu te comer, vai! Quero ver essa raba quicando com meu pau atolado nela!", ele diz, já se desvencilhando da minha boca quase adormecida.
- "Posso até ir por cima, mas vamos começar de outro jeito, senão você vai me empalar com esse pauzão!", eu rio, me preocupando.
- "Então vem cá!", diz ele, me levantando e jogando em cima do sofá.
Ele deu umas poucas lambidas no meu cuzinho empinado, passou um lubrificante em mim, colocou a camisinha e foi metendo devagar. Até entrar todo dentro de mim, procuramos algumas posições que nos deixassem mais confortáveis. Estava com um pé no chão e o joelho no sofá com a outra perna. Apoiado pelas mãos, eu estava de quatro pra ele, mas era quase em pé. Com ele me penetrando por completo, sem muitos movimentos bruscos, eu já arrepiava de prazer de toda aquela rola me comendo. Quando achamos essa posição, ficamos nela. Foi o sinal verde pra ele começar a meter cada vez mais forte. Meus gemidinhos safados viraram gritos de prazer. Ele pedia pra eu não gritar, mas eu não me controlava. Fazia muito tempo que não recebia um pau daquele tamanho em mim e com tanto vigor.
- "Como que uma bunda desse tamanho não aguenta um pau grande?", ele perguntou enquanto metia fundo em mim, como se me provocasse.
- "Tá gostoso pra caralho! Não para! Só não quero me machucar!", eu respondo, fazendo voz de putinha.
- "Não vou te machucar, não! Só quero te dar carinho!", ele diz, metendo forte.
- "Então fica parado e deixa eu rebolar nele! Deixa eu te mostrar que minha bundinha aguenta ele todinho!", eu peço, já suando de prazer.
Ele diminui o ritmo dele pra que eu conseguisse imprimir o meu. Adoro ser dominado, puxado com força, que metam fundo em mim. Me sinto desejado e pleno. Mas também gosto de mostrar minhas "habilidades" em deixar um homem louco de tesão. Rebolava nele com gosto, esfregava minha bundinha até sentir suas bolas batendo em mim. Empinava, quase tirava ele todo de dentro e colocava tudo de novo, em estocadas que nos faziam gemer muito. Mastigava o pau dele piscando meu cuzinho. Acho que dei tanto tesão nele que ele não se segurou. Aliás, segurou. Me pegou pela cintura e voltou a meter freneticamente em mim, dizendo que não estava aguentando. Estávamos ali há pelo menos meia hora e eu a ponto de gozar. Eu sabia que se eu gozasse antes, seria difícil fazê-lo gozar dentro de mim. O tesão era tanto que eu me esfacelaria após ejacular. Pedi pra mudarmos de posição. Agora sim ele teria o que pediu: minha raba quicando nele. Ele se deitou no colchão e vim por cima dele. Fiz questão de ficar de costas pra ele ter a visão que me favorecia, da minha bundinha rebolando. Abri mão de ficar olhando pra aquele homem musculoso e gostoso a me comer pra dar a ele o meu melhor. Pra que ele gozasse tendo o melhor de mim. E eu adoro isso! Me exibir, ser visto como uma putinha safada que faz de tudo pra extrair o máximo daquele que me possui.
Ele só me elogiava e dizia que estava adorando. Eu e meu cuzinho guloso agradecíamos com mais reboladas e quicadas, fazendo ele gemer e tremer de tesão. Eu já não gritava, mas meus gemidos muito mais altos que o dele, demonstravam que era eu que estava extraindo o meu máximo de prazer.
- "Ai, não brinca assim não! Aí você me faz gozar agora!", ele diz enquanto dou várias curtas, mas bem rápidas, reboladas em cima dele.
- "Goza! Eu quero gozar faz tempo!", eu digo, bem putinha.
Ele me segura pelos ombros e começa a dar estocadas fundas em mim, me impedindo de qualquer movimento a não ser quicar de volta em seu pau. Fui a loucura com a força e a pressão que ele fazia dentro de mim. Sabia que ele estava por gozar, mas eu já não seguraria mais o meu. Deixei vir, me relaxando e me entregando ao controle daquele gostoso que se saciava em mim.
Um gemido mais longo, seguido de estocadas mas rápidas, mas menos penetrantes, senti seu pau inchar. O meu gozo foi instantâneo seguido do dele. Quase desfaleci sentado nele. Quando ele tirou aquele mastro enorme que me deixou tonto, aí sim, me atirei na cama, ainda aos gemidos.
- "Vem cá!", ele me puxa pra um beijo longo, com nossos corpos suados, colados um ao outro.
Mal conseguia beijar por conta da respiração ofegante que eu ainda sofria.
- "Porra, isso foi gostoso pra caralho!", ele agradece.
- "Você que é gostoso pra caralho!", eu rebato, passando a mão em seu peito, carinhosamente.
Ficamos mais um tempo deitados, sem falar muito. Eu não conseguia achar palavras que traduzissem as ideias que se passavam na minha cabeça, estava tonto. Tonto de tanto dar, de tanto que aquele casal exauriu minhas forças. Ele se levantou dizendo que estava com fome. Eu também sentia fome, mas mal conseguia me levantar. As pernas voltaram a ficar bambas. Mas, se antes era por medo e nervosismo ao encarar uma aventura na qual nunca tinha tido, agora elas estavam bambas por uma aventura na qual sempre quis ter tido.
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