Essa é uma história sobre como a gente comete várias loucuras quando é garotão. Antes de começar, vou falar um pouco sobre mim e de como fui um moleque precoce que aprendeu cedo o que é putaria.
Por ter descoberto buceta antes da hora, virei um garotão de 18 que queria foder o tempo todo. Eu tava cansado de ficar batendo punheta depois que experimentei a primeira xoxota e, pra piorar, demorei pra caralho até comer a segunda pepeca, porque era raro brotar mina safada de verdade no pé do morro. Quando brotavam, as novinhas eram cheias de frescura: não curtiam mamar, não davam a buceta no beco, não liberavam cuzinho e só deixavam botar a cabecinha na porta da xota.
- AAAINSSS! É que eu não quero engravidar, Vitão. – elas gemiam baixinho quando eu botava a cabeça na beiça da xoxota.
- E tu acha que na cabecinha não engravida, safada? FFFF!
- É só um pouquinho, não bota tudo. Hmmm! Tira, tira.
- Que isso, já?
- Tira, meu pai não pode descobrir.
- Tá bom, tá bom.
É lógico que elas nunca iam sair grávidas de uma foda comigo, até porque as minas mal deixavam eu botar o pau todo, imagina se iam deixar eu gozar dentro. Pra mandar a real, era no máximo 3, 4min de botada só da cabeça e fim, o resto do caminho eu tinha que improvisar na punheta e leitar na minha mão, já que elas sentiam nojo de porra.
Jéssica, Mayara, Priscila, Dudinha da 15, Kátia, Solange da Rua do Meio... Passei piroca em todas, mas sempre na portinha, fazendo o que as danadas pediam e sendo submisso ao prazer delas. Sempre sobre elas, tá pegando a visão? E eu como? Molecão novo, dezoitão nas costas, doido pra foder de verdade. Foi questão de tempo até eu começar a querer uma foda mais profunda do que as rapidinhas superficiais com as minas do morro, mas onde eu morava não tinha mulher safada querendo meter a sério.
Nessa época o Juramento não era tão movimentado quanto é hoje, eu morava com a minha mãe na Rua Principal e a tia Joana, irmã dela, morava na rua atrás da nossa, de forma que ambas as casas compartilhavam do mesmo quintal dos fundos. Por conta dessa proximidade e também com a preocupação dos dias que brotava polícia no morro, tia Joana ia pro trabalho de manhã cedo e me pedia pra passar um olho no Juninho de vez em quando, meu primo mais novo, então às vezes eu chegava no basculante da cozinha ou da sala, assobiava e logo o novinho aparecia pra me dar bom dia ou boa tarde.
- Boa tarde, primo. Tudo certo? – ele apareceu com um livro na mão.
- Fala, filhote. Tá fazendo o quê por aí, tá lendo?
- Tô sim. Ganhei um livro da professora de literatura, aí resolvi ler.
- Isso aí. Valeu, Juninho. Faz o que teu primo aqui não fez. Tehehe!
- Valeu. Tamo junto, Vitão.
- Tamo junto. Mas ó, me chama de Vitão não. Me chama de Vitor Hugo, que nós é família. Vitão é só pras piranha do morro.
- Hahaha! Tá, né. – ele riu, voltou a ler e me deu brecha pra sair da janela.
No início Juninho tava sempre em casa jogando videogame, estudando ou vendo alguma série na TV. Ele era novinho, nerdão, sabichão e muito na dele, só saia pro colégio e voltava pra casa. Só que o tempo foi passando, Júnior chegou nos 18 e daí pra frente tudo mudou, o pivete não era mais o mesmo.
- E aí, paizão. Tá fazendo o quê por aí? – assobiei na janela da sala.
- Pra que tu quer saber, Vitão? – o cretino me olhou com desdém e deboche, pareceu até uma novinha do morro tirando uma com a minha cara.
- Olha lá como tu fala comigo, ein, comédia. Sou teu primo mais velho, tu me respeita. Não sou essas mina que tu fica andando pra cima e pra baixo, não. Te orienta, papo de visão.
- Ah, tá. Tu obedece ao Maicon, por acaso? Ele é mais velho que a gente.
- Maicon que se foda, rapá, tu tem que me obedecer e ponto final. E já mandei parar de me chamar de Vitão. Vacilação do caralho. – apontei o dedo na cara do Juninho na hora de falar e aí sim ele parou de me resmungar.
- Ih, me deixa. Segue tua vida, maluco, para de me tontear.
- Tô falando contigo, moleque! – segurei-lhe pelo braço, ele me encarou e puxou o ombro pra se soltar de mim.
- Tu é meu pai, por acaso? Sai fora, Vitão! – aí me empurrou, saiu de casa e foi na direção do portão.
- Tua mãe trancou, seu otário, não tem como fugir.
- Isso é o que tu pensa. – Júnior tomou impulso, pulou o muro e foi pra rua com extrema facilidade.
- Filho da puta, volta pra casa! Tá maluco?!
Mas não tinha o que fazer, o sem vergonha saía correndo e ainda por cima rindo da minha cara. Tia Joana perguntava se Juninho tava em casa estudando e eu tinha que dar o papo reto: “tia, o pentelho pulou o muro e saiu pra dançar funk com as amigas.” Só não contava pra ela que era de shortinho curto e com as mesmas novinhas que eu e meus parceiro panhava de madrugada no baile.
Aí quando chegava a noite e eu ia jogar bola com os moleque no pé do morro, os crias tiravam o celular do bolso e faziam até rodinha pra ficar zoando os vídeos que Juninho e as novinhas postavam dançando funk e fazendo maquiagem no Tik Tok.
- Qual foi, Vitor, esse aqui não é o Júnior? Caralho, tá uma moça! Bahaha!
- Para de caô, Rael, tu tá ligado que é meu primo. Sossega, cuzão.
- Eu que sou cuzão, moleque? Ó o tamanho da bunda do teu primo, vai se foder! Mó vacilão, ainda posta videozinho dançando funk. É uma bichona mermo, hahahah!
- E o que tu tem a ver com isso, comédia? – falei grosso e Rael me encarou.
- Qual foi, vai defender o Júnior, meu parceiro?
- Defender do quê? Ele é criminoso? Tá viajando, tu?
- Ele é tchola, Vitor. – foi a vez do Salomão torrar minha paciência.
- E daí? Virou crime dar o cu? É o cu de vocês que fica assado? – me exaltei, admito.
- Então quer dizer que ele é bicha mermo, tu tá confirmado? – Rael voltou a me zoar.
- Sei lá, porra, pergunta pra ele! Num tenho nada a ver com o que meu primo faz ou deixa de fazer, mano. Se foda, pô!
- Na moral, cês tão perdendo a razão de bobeira. – Jeffinho veio em minha defesa e se meteu na treta. – Qual é a neurose se o Júnior for viado? O que é que tem?
- Papo reto que tu vai defender essa porra também, Jeffinho? Tu é filho do dono do morro, meu parceiro. – Salomão debochou.
- E tu é militar, não é? Tu não é PQD do Exército? Mesmo assim nós é fechamento puro, né não? Somo diferente pra caralho um do outro e somo cria igual. Qual é o caô com o Juninho? Muda de assunto, pô, deixa o cara. Tu não gosta de viado, não? É só não comer. Novinho tá vivendo a vida dele, tá nem aí pra vocês. Às vezes cês tão aí falando pra caralho e no fim do baile vão lá empurrar nele, seus comédia.
- EU!? DUVIDO, SOU VARÃO! MUITO BEM CASADO, GOSTO DE MULHER! SOU FILHO DE DEUS, MEU AMIGO! – o primeiro a se defender foi Salomão.
- Meu negócio é buceta, cuzão, sai fora! – Rael levou na esportiva e caiu na risada.
- Então vão tomar no cu, deixa o cara em paz. Quem mexer com o primo do Vitor Hugo vai se ver comigo. Dei o papo? Tamo entendido? Alguém tem algum caô pra resolver? Não? Já é, troca a fita. – o filho do dono do Juramento deu a ordem e todo mundo acatou as falas do Jeffinho.
Depois que dissipou a roda, ele veio pro meu lado, apoiou no meu ombro e riu da situação.
- Tamo junto, mano. Ninguém mais vai zoar com a cara do Juninho, não.
- Maneiro, irmão. Mas... Por que tu fez isso? – fiquei curioso.
- Teu primo é gente boa, Vitor, é fechamento. Não admito que falem dele.
- Entendi. Saquei. Pô, valeu...
Eu nunca nem vi Jeffinho trocar uma palavra sequer com o Júnior, então preciso admitir que imaginar o filho do dono do morro andando ao lado do meu primo viadinho me deixou meio... Como posso dizer? Acho que é o lance da pulga atrás da orelha, tá ligado? As contas não fecharam na minha mente, assim como a descoberta de que os moleques do futebol zoavam Juninho também não saiu da minha cabeça.
- “E se o novinho for viado mermo?” – pensei comigo. – “Ah, que se foda! E daí? É a vida dele. Eu não sou preconceituoso igual esses cuzão da pelada, não. Júnior faz o que quiser... Se bem que aquele shortinho curto dele...”
Pronto, bastou pra eu não conseguir parar de pensar na sexualidade do meu primo e no jeito maldoso com o qual os crias zombavam dos vídeos dele. A parada ficou tão intensa na minha imaginação que eu acabei pensando demais e resolvi ter uma conversa sincera com Juninho, de homem pra homem, porque eu achava que ele tinha o direito de saber o quanto aquele bando de pivetes era tudo escroto.
Teve uma sexta de manhã que eu o vi saindo pra escola, corri pra falar com meu primo, só que algo inesperado aconteceu: avistei meu parceiro Jefferson sair da casa da minha tia com a motinha, aí me escondi atrás do muro e não entendi foi nada. Nadinha, absolutamente nada. Meu cérebro ameaçou pifar, começou a sair fumaça das minhas orelhas e a ficha demorou a cair.
- Não... Não pode ser... – falei sozinho. – Né possível...
Até mudei os planejamentos, troquei o percurso e desisti de falar com meu primo nesse dia, de tão impactado que fiquei com a cena do filho do dono do morro tirando a moto da garagem da tia Joana. Será que eles eram amigos? Será que ele apenas guardava a moto lá e por isso começaram a ter algum tipo de contato? Ou será que estavam fodendo? Será? Foram tantas perguntas ao mesmo tempo, mas nenhuma delas respondeu minha curiosidade.
O que eu mais queria confirmar, antes de tudo, era o mais básico do básico: Juninho era realmente viado? Se sim, ele tava dando a bunda pro Jefferson? Pensamentos intrusivos.
Teve uma noite pós baile que eu voltei pra casa torto, tava apertadaço pra mijar e não consegui segurar até chegar no banheiro, tive que largar mijão no poste mesmo. Já eram umas 3h da manhã, meu copão de whisky com energético pela metade, eu meio tonto e crente que estava sozinho, aí olhei pro lado e vi meu primo Júnior parado no portão, cigarro aceso numa mão, cerveja na outra e vidrado no meu cacete de fora. Não deu outra.
- Ainda acordado, moleque?
- Sempre. – não sei se era eu que tava chapadaço, mas ele se empinou e falou comigo que nem uma vagabunda querendo macho, até apoiou no meu braço enquanto eu mijava.
Chegou perto, fez questão de deixar registrada a manjada no meu caralho mijão e abriu a boca pra falar.
- Parabéns, ein, Vitão?
- Já falei pra não me chamar assim, não já? E hoje num é meu aniversário, não. Sai fora, sai pra lá.
- Eu sei que não é, mas parabéns mesmo assim. – outra manjada no meu pau e eu tive certeza que Juninho gostava era de pica, estudar porra nenhuma.
O objeto de estudo dele era piru, isso sim, só que tia Joana ainda não sabia, por isso que o moleque só botava as asinhas de fora quando sua mãe não tava em casa, ou então de madrugada. Ao descobrir que era depois da meia noite que Júnior gostava de caçar, acabou sendo fácil desvendar o resto da putaria que tava rolando às escondidas.
Qual foi a minha surpresa quando voltei do baile cedo num sábado à noite e dei de cara com o Rael saindo de fininho por trás do muro da casa da minha tia? Nenhuma. Eu já desconfiava do que tava acontecendo, então esperei a oportunidade perfeita e aguardei pelo próximo encontro no futebol. Enquanto isso, ainda presenciei o Salomão pulando o muro da tia Joana no domingo e daí pra frente não tive mais como evitar, já cheguei no futebol com os moleques botando pra foder.
- É, quem te viu e quem te vê, ein, Salomão? Tu com essa pinta toda de varão, mó discurso de homem de Deus, né? Como é que são as coisas...
- Qual foi, Vitor, tá me estranhando? Sem papo torto, parceiro, diz aí. O que tu quer comigo?
- Tô estranhando mesmo, pô. Que porra que tu foi fazer de madrugada na casa do meu primo? – cruzei os braços, chamei atenção da rapaziada em volta e todo mundo se juntou ao nosso redor, criando um puta clima de tensão e também de zoação. – Desembucha, irmão, gagueja não. Sem pulinho.
- D-Domingo? De madrugada? Eu voltei do culto e dormi, não fiz-
- Que engraçado, porque eu tirei até foto. – peguei o celular no bolso e Salomão tremeu.
- Tá, tá, tá, mano, que se foda! Vai tomar no cu todo mundo, tô nem aí!
- Iiiih! Qual foi vacilão? – Rael debochou do amigo e não entendeu qual era a dele. – Vai dizer que tu traiu o voto de castidade e foi comer cuzinho de viado, Salomão? Caô?!
- VAI TE FODER, ARROMBADO! TU TAMBÉM FOI! TU BOTOU JUNINHO PRA MAMAR ANTES DE EU CHEGAR, ESQUECEU!? – o varão perdeu as estribeiras e partiu pra cima do Rael, a gente que teve que apartar. – EU TE AMASSO, CACHORRO! TÁ DUVIDANDO QUE EU SOU HOMEM!? SOU MACHO, PORRA!
- EU TAMBÉM SOU, ARROMBADO! ME RESPEITA, PALHAÇO! – muito nervoso, Rael gritou de volta.
Tratamos de acalmar os dois, Jeffinho veio pra perto de nós achando muita graça da briga entre eles e começou a tratar tudo com a maior leveza, na intenção de fazer a galera acalmar os nervos. Até piada ele fez.
- Tá vendo aí o que um cu num faz? Beheheh! Cu é foda, dá morte.
- Respeita meu primo, Jeffinho. Tá vacilando também? – brinquei.
- Vacilando? Eu, vacilando? OIha pra mim, Vitor, eu só como do bom e do melhor. Sou filho do dono, porra.
- Ah, bem. Pensei que tava de historinha com meu primo também.
- Comi, claro que comi. Rabão daquele, pô, nem as novinha aqui do morro aguentam piroca que nem o Júnior. Tehehehe! – Jefferson falou com naturalidade, ele não tava nem aí pra julgamento, zoação ou pederastia.
Os moleques caíram na gargalhada, Salomão e Rael esqueceram que quase tinham saído na porra minutos atrás e se soltaram aos poucos, me deixando à par de tudo que estava acontecendo nas madrugadas pós baile da casa da tia Joana.
- Vocês tudo tão comendo Juninho, né? – mandei a letra.
- Porra, Vitor, teu primo fortalece. Com ele é só gozada dentro, nós num passa fome. – Rael respondeu sem medo.
- Papo reto?!
- Isso mesmo que tu ouviu, pô. Juninho deixa geral forte, tá ligado? Minha mina escolheu esperar, mas teu primo não. Heheheh! – Salomão também rodou.
- Papo reto, irmão. Queria te falar não, mas como... Geral tá gastando pica no Júnior. – Jeffinho endossou.
- Eu já tô ligado, mas não sabia que ele era dadeiro assim.
- Tu sabia, Vitor? Como?
- Sou primo, tu acha que eu não percebo? Não sabia que ele mama geral assim explanadão, mas desconfiava. Tá no jeito dele, quem convive com Juninho sabe. – expliquei e lembrei da vez do mijão no poste, quando ele me manjou.
- E tu nunca botou ele pra mamar?
- Tá maluco? Moleque é meu primo, pô. Nada a ver essa parada aí.
- Só Juninho engole piroca até o talo, Vitor. Teu primo é cu de nós todo aqui da favela. – um deles se animou.
- É, só ele deixa gozar dentro. – o outro também se entusiasmou.
- Juninho é viado, mas não é fresco. Aguenta tudo, soco a piroca inteira no cu dele e o filho da puta nada. Até ri dando a bunda, tá maluco. – o terceiro entrou na dança e falou com orgulho.
O resultado é que ficou geral de pau meia bomba na roda de amigos do futebol, cada um beliscando a própria rola, rindo fácil, lembrando e contando o que já aprontou com meu primo.
- E na vez que eu peguei teu primo de quatrão até de manhã depois do baile? Porra, esculachei, filhão. Botei ele pra gemer meu nome baixinho pra tua tia não escutar, se ligou? A cama rangendo, só socão na costela e o viado parecendo moça no meu caralho. O que eu enchi o cu dele de leite foi putaria, Vitor! Teheheh! – Jeffinho, filho do dono do morro, só se envolvia quando queria cu, com ele tinha que ser no furico pra esvaziar o saco.
- Nunca comi teu primo, Vitor Hugo, só botei pra mamar. E que mamada responsa, meu chapa, tá maluco! Juninho me deixou torto no quintal dos fundos. Tua tia roncando alto à beça no sofá e ele engasgando meia horinha na minha pica. Até minhas bola o viadão chupou, não teve nojinho. – o Salomão buscava a mamada perfeita, já que a noiva evangélica não gostava de chupar e achava pecado botar boca no pau.
Mal sabia a noivinha que seu varão despejava lavas e lavas de magma grosso no fundo da garganta do viado do morro quando ninguém tava olhando. Era basicamente meu primo que sustentava o relacionamento sem sexo e estilo “escolhi esperar” do Salomão com a noiva crente. Fofoca.
- E tu, moleque? Desembucha, o que tu fez com meu primo? – olhei pro Rael.
- O que eu fiz com Júnior? Tá ligado aquele vídeo dele dançando funk com as piranha?
- Tô. O que tem ele?
- Botei o viado pra rebolar no meu pau daquele jeitão, filhote. Não sei se dei mais pau na garganta ou na bundona dele, papo reto. Teheheh!
Geral caiu na risada quando Rael admitiu que só queria sodomia e sexo oral com o Juninho. Quanto mais os crias falavam do meu primo, mais a gente chegava pra perto da roda e até quem não nunca tinha comido Júnior passou a querer comer. Eu, por exemplo. Essa reunião na peladinha me deixou borrachudo, confesso. Era garotão, tava alucinado pra foder, aflito pra gastar piroca num buraco que fosse, tu acha mesmo que pensei duas vezes antes de fazer uma visitinha ao meu primo?
Tudo que eu mais queria naquela época era gozar dentro de uma buceta e realizar meu sonho de botar o pau inteiro num buraco que me aguentasse. Como não tinha xereca disponível, eu acabei me sentindo macho suficiente pra barulhar a cuceta do Júnior se fosse preciso, foda-se. É muito bom ser novinho, descompromissado e sem porra nenhuma pra fazer da vida, né não? Foi por essa razão que eu iniciei o relato dizendo que a gente comete várias loucuras quando é jovem e sente que tem um mundo todo pra ganhar.
Afinal de contas, qual é o moleque que acabou de fazer dezoitão que não quer gozar todo dia? Duas, três vezes, às vezes quatro. Os hormônios em ebulição no meu corpo depois do futebol, minha pica bambeando por qualquer razão, eu batendo punheta atrás de punheta pra satisfazer minha taras e o Júnior de bobeira esse tempo todo. Óbvio que não deu certo. Eu só precisava da coragem pra fazer acontecer, mas quando aconteceu, meu parceiro...
Teve um sábado frio e chuvoso que eu brotei em casa já tardão, devia ser umas 3h20 a hora que voltei do baile e estacionei a moto na varanda. Tava como? Mamadão, cheio de whisky com energético nas ideias, de saco cheio e o pau meia bomba, não peguei uma minazinha sequer. Buceta? Senti nem o cheiro. Já eram certas as bronhas que eu ia bater pra ficar leve antes de dormir, não ia ter como passar batido.
- “Porra, tô mortão. Só queria uma bucetinha, tomar no cu...” – pensei alto demais.
Entrei em casa e, pra minha surpresa, Juninho tava deitado de bruços no sofá, só de shortinho curto de dormir, peitinhos de fora e aquele semblante de vagabunda que nunca mais abandonou seu rosto. A pele morena brilhando contra a TV ligada, o novinho sozinho no escuro e tomando uma cerveja solitária.
- O que tu tá fazendo no meu barraco, moleque? Quem deixou tu entrar?
- Tô sem Netflix lá em casa, Vitão. Vim ver Demolidor aqui.
- Netflix, é? Sei... – manjei o tamanho daquele cu imenso e não acreditei que era todo do meu primo.
- Não adianta bancar o marrento comigo, não. A gente é primo, saí entrando mesmo. – ele sentou no sofá, manjou minha cintura, eu dei aquela pegada esperta na piroca e o moleque só faltou pedir pra cheirar minha mão temperada de saco.
- Então quer dizer que entre primo é só sair entrando, é? É assim que funciona contigo? – fiquei galudo desde já, a trave chegou a empedrecer na bermuda.
- Não sei do que tu tá falando, Vitão. Sinceramente... – o piranho se fez de ingênuo.
- Não sabe? Olha só, Júnior, vou dar o papo uma vez só. Não quero tu andando com aqueles arrombado do futebol, escutou? Salomão, Rael, Jeffinho, pode esquecer. Não valem nada.
- Hahahaha! Do neida. O que eles fizeram?
- Comigo nada. Mas ficam falando de tu e eu não aguento mais escutar aporrinhação no futebol. Tu sabe que eles falam mal de todas as piranhas que comem, não sabe?
- Problema teu, Vitão. – o tempo parou quando Juninho mandou essa.
- Que foi que tu falou aí? – num segundo eu estava de pé próximo ao sofá, no segundo seguinte já tava em cima do meu primo, segurando ele pelo braço e o assanhado se deixando levar.
- Eu disse... – ele apontou o dedo na minha blusa da Lacoste e falou manhoso. – Que o problema é todinho teu, Vitão. Não tenho culpa se tu tá com ciuminho do que teus amigos fazem comigo. Aliás, eles gostam à beça, tá? Não param de brotar no meu quintal de madrugada, isso porque um deles tem noiva. Como é que pode, né? Salomão é um varão pecador. E que varão! Hihihhih!
- Moleque, tu não me provoca. Já mandei parar de me chamar igual uma vagabunda, viadinho do caralho... – rosnei na cara dele, apertei o braço do novinho com força, mas ele continuou rindo da minha cara e não se intimidou.
- Até que enfim! Finalmente tu percebeu quem eu sou, Vitão. Tá esperando o quê? – Juninho deitou de bruços no sofá, me puxou sem pressa e me fez deitar por cima dele. – Mó atraso do caralho! Era tu que tinha que ser meu primeiro, não esses teus amigos cuzões.
- Júnior, eu vou te machucar...
- Machuca, porra! Demorou demais, mas tô aqui agora.
Não teve trabalho, enrolação e perda de tempo. A gente nem tirou a roupa, eu só precisei passar o caralho pelo zíper da bermuda e ele abaixou um pouco o short do pijama pra liberar o cuzinho na minha calabresa. O engate foi supremo, uma parada carnosa, aconchegante, macia, quente e espontânea: eu escorreguei pra dentro com extrema facilidade, o sacana começou a piscar na minha banana e daí pra frente eu não consegui parar de latejar no couro dele.
- AAINSSS! Sua rola é grossa, né, Vitão?! Tô pegando fogo!
- Porra de cu quente é esse!? FFFFF! Não acreditoVersão completa no twitter @andmarvin_
Esse conto faz parte da minha nova coleção “CONTOS INCESTUOSOS SOBRE PRIMOS”, que conta com mais três relatos: “Meu primo comeu a novinha e eu tomei a porra grossa que ele jogou na camisinha”, “Troquei de roupa na frente do meu primo e ele tremeu quando viu o tamanho da madeira” e “Primo favelado bate punheta pela casa toda e ainda me obriga a limpar as gozadas dele”.