AMIGOS?? Amizades e dramas de um casal – 9

Um conto erótico de Neto & Id@
Categoria: Grupal
Contém 6825 palavras
Data: 12/04/2024 19:00:09
Última revisão: 12/04/2024 19:11:32

Vamos lá pessoal, que comecem os jogos.

Eu e a ID@ minha grande parceira esperamos que gostem, e se não podem reclamar a vontade... rsrsrsrsr

Um bom fim de semana a todos amigos e leitores.

grande abraço

Num determinado dia eu resolvi, no começo da tarde, fazer uma visita ao escritório da minha esposa, fazia um tempinho que não passava por lá. Ela já tinha conseguido aumentar o número de clientes, pois era muito competente. Com esse aumento foi preciso contratar mais funcionários e, uma dessas contratações, foi de uma mulher muito bonita. Ela tinha um corpo fenomenal, devia ter por volta dos trinta e cinco anos, seios médios uma bunda grande e bem redonda, apesar de estar de vestido era impossível não reparar.

Essa nova funcionária estava trabalhando no departamento contábil e a Cris me disse que ela ainda ajudava no fiscal, pois tinha muito jeito com números. Outro funcionário novo era o noivo dessa mulher, ele não ia trabalhar todos os dias, mas ajudava bastante e era um cara forte e bonito. Tímido, ele era um pouco mais jovem que a noiva e devia ser daqueles caras que não saem da academia.

Quando cheguei me impressionei com a beleza daquela mulher, claro que tentei de todas as formas não deixar transparecer minha admiração.

A Cris quando viu eu entrando veio rapidamente com um belo sorriso. Ela veio me dar um beijo e um abraço e foi me apresentar aos dois novos funcionários.

– Meu amor, que surpresa, que gostoso receber sua visita, olha só como estamos, já temos até dois funcionários novos. Amanda e Juliano esse é o Adriano, meu marido, o meu amor.

– Adriano, essa é a Amanda e seu noivo o Juliano, eles começaram faz pouco tempo, mas estão me ajudando bastante.

Eu os cumprimentei e senti uma sensação estranha quando segurei na mão da Amanda, sua mão estava gelada, senti seu olhar fixo no meu, tentando ler meus pensamentos, não sei explicar, mas não me senti muito bem. Em compensação, com o Juliano foi o contrário, o cara parecia muito gente boa, sorriso fácil, dele eu gostei logo de cara.

Naquele dia minha esposa estava de muito bom humor, fiquei um tempo lá e quando falei que iria embora, ela disse que iria junto comigo, avisou o pessoal e saímos juntos, quando chegamos nos nossos carros ela me fez uma proposta deliciosa.

– Amor o que você acha de darmos uma esticada para um motel, a gente toma um banho relaxante e faz um amor gostoso, poderemos curtir algumas horas bem agradáveis.

Fiquei muito surpreso por ela sair mais cedo e mais ainda com sua proposta tentadora.

– Cris, eu vou adorar, mas como vamos fazer com as crianças? Quem vai pegá-las na escola.

– Deixa comigo, vou pedir para minha mãe, ela com certeza vai adorar e eles também.

Concordei e partimos para um motel muito bom de nossa cidade. Fazia algum tempo que não íamos lá, foram horas maravilhosas, transamos deliciosamente. Já tínhamos gozado uma vez e estávamos na segunda.

Teve um momento em que ela estava de quatro e eu metendo bem fundo. Nesse dia ela não reclamava que estava entrando tudo. Aproveitei e abri a bunda e olhei seu cuzinho, ele estava diferente, sempre foi bem fechadinho, não estava tão aberto, mas estava fora do normal, parecia machucado. Fiquei sem saber o que fazer e não fiz nenhum comentário. Aguardei um tempo e depois que ela gozou, resolvi fazer um teste. Ela tinha deitado com a barriga para baixo, colocou um travesseiro embaixo e ficou com a bunda bem empinada para eu continuar metendo.

– Cris, meu amor, que tesão que você está hoje, é muito gostoso meter nessa bucetinha molhada e quente. Vendo você assim me deu uma vontade grande de meter atrás, eu quero meter bem gostoso nessa bundinha, faz tanto tempo que não fazemos ...

Ela negou dizendo que não estava muito afim, que sempre sentia dor e que nem o gel que usávamos nas poucas vezes que fizemos tinha ali. Mas me fiz de surdo e fui passando o dedão que eu tinha molhado bastante, fiquei surpreso porque o dedo entrou mais fácil que o normal, praticamente sem resistência.

Ela me olhou de uma forma estranha, assustada e foi tentando virar o seu corpo, mas segurei e falei para ela continuar naquela mesma posição.

– Fica assim mesmo, assim que está bom, essa bunda empinada me deixa tarado.

Mas ela começou a se debater embaixo do meu corpo e falou quase gritando

– Para Adriano, já falei que hoje não! Não estou a fim! Você sabe que sinto dor, já falei que não quero, sai de cima de mim, não vou dar meu cu para você e agora nem minha bucetinha você vai comer.

Fiquei olhando para seu rosto. Ela tinha um olhar de pavor, como se eu tivesse descoberto alguma coisa que ela tenha aprontado. Eu saí de cima da sua bunda, fiquei olhando para ela, que foi se virando e foi para o banheiro rapidamente.

Fui atrás, tentando entender tudo aquilo que estava acontecendo, quando entrei no box com ela e fui fazer um carinho ela tirou minha mão e falou que não queria mais, que eu tinha conseguido estragar todo o clima.

– O que está acontecendo com você Cris, eu só fiz um pedido e passei o dedo, nada mais que isso, não precisava gritar e ficar fazendo toda essa cena, se não quer tudo bem, eu nunca te forcei a nada e não seria hoje que eu faria isso.

Mas ela ainda estava agindo na defensiva, reclamou mais uma vez que eu coloquei o dedo e que eu tinha conseguido acabar com todo o clima delicioso da nossa tarde e foi saindo do box.

– Para com isso Cris, não precisa ficar assim, volta aqui, relaxa, vamos conversar, não precisa gritar. Volte aqui vamos terminar nosso banho e podemos voltar para a cama e terminar nossa tarde fazendo um amorzinho bem gostoso.

Falei isso e fui me aproximando dela, que estava terminando de se secar. Mas ela continuou a reclamar e falando novamente que eu tinha atrapalhado tudo. Saiu gritando pelo quarto e foi vestindo sua roupa, pegou sua bolsa, foi para o carro e me deixou sozinho no motel.

Sentindo um grande aperto no peito, naquele momento percebi que meu casamento estava com uma chance gigante de acabar, apesar de nos amarmos, nosso sexo ser delicioso, estava faltando alguma coisa, não sei explicar, mas durante aquelas horas no motel eu tive a certeza de que o encanto tinha se quebrado.

E esse encanto e todo o respeito que sentíamos um pelo outro iria acabar mais rápido do que eu poderia imaginar, em poucas semanas um grande segredo seria revelado.

Fiquei ali sozinho mais um tempo, pensando em tudo, em como a nossa vida estava. Com o escritório novo, a atenção dela era somente para o trabalho. Eu até entendia que ela estava se esforçando para ter um futuro melhor, mas a que custo, negligenciando a casa, os filhos e o marido. Pensei também que era quase certeza que ela estava me traindo, na verdade eu tinha certeza, mas não queria aceitar, queria me iludir que era uma fase passageira por causa, do trabalho.

Quando cheguei em casa ela estava dando o jantar para as crianças. Dei um beijo em meus filhos, mas não olhei para ela e fui para o quarto. Troquei de roupa e fiquei por lá mesmo. Continuava pensando em como resolver tudo aquilo, não queria me separar, queria superar aquela crise que estava atrapalhando nosso convívio, mas não sabia como resolver.

Eu queria confrontá-la e falar tudo que estava engasgado, falar sobre o tempo do trabalho, dela se ausentar tanto tempo de casa, de seu cuzinho estar aberto, mas ao mesmo tempo eu tinha medo. Medo de perder a minha esposa. Na verdade, eu estava com medo da mudança, perder a comodidade e ter que abrir mão de um casamento, ter que procurar outro lugar para morar, tinha medo de como as crianças iriam reagir.

Enfim não cheguei a nenhuma conclusão. Hoje, depois de tantos anos eu vejo que eu fui muito covarde. Eu deveria ter tomado outras atitudes e não ficar quieto e me isolar em um canto como eu fiz, eu achava que me isolando e dando “um gelo” em nossa relação ela poderia se sentir culpada e mudar por conta própria, mas não foi isso que aconteceu.

Após um tempo, as crianças entraram no quarto para me dar boa noite e me perguntaram por que eu fiquei ali sozinho. Inventei que estava com muita dor de cabeça por causa de problemas no trabalho, eles aceitaram minha resposta, me beijaram e foram se deitar. Depois de alguns minutos ela entrou no quarto, veio ao meu lado e tentou começar a falar, ou tentar se explicar, mas ainda tentando manter uma superioridade.

– Adriano, me desculpa, eu estou muito estressada por causa do trabalho, a minha responsabilidade é enorme, como você sabe consegui alguns clientes muito bons, são empresas em expansão, isso me deixa alegre, mas ao mesmo tempo aflita, como medo de não dar conta, me perdoa mesmo, eu não poderia ter estourado com você daquela forma e ter lhe deixado lá sozinho, mas na hora achei que seria melhor para não brigarmos.

Eu fiquei olhando em seus olhos, mas não respondi nada, me levantei e saí do quarto, ela quis vir atras, mas pedi para ela ficar ali que eu não estava com cabeça para escutar desculpas e falsos pedidos de perdão. Fiquei na sala assistindo, nem sei o que na televisão, naquele momento eu não pensava em nada e também não escutava nada.

Ficamos alguns dias sem conversar, dormíamos na mesma cama, mas sem nenhum tipo de intimidade, nenhum carinho, nem beijo de boa noite. Não sei ao certo quanto tempo ficamos assim, mas foram pelo menos umas duas semanas.

Nesse período ela fez muita amizade com a Amanda. Dizia que a funcionária estava ajudando demais, que quando precisava ficar até mais tarde a moça ajudava e assim poderia vir embora mais cedo, eu fazia de conta que estava acreditando em tudo aquilo.

Nesse período o Tales me ligou, querendo marcar de tomarmos alguma coisa, combinamos para o mesmo dia e depois de termos tomado umas duas cervejas ele começou com um papo estranho, me perguntando sobre a Cris, se nós não estávamos bem? Falou que a Marcela ligou para ela outro dia para marcarmos de sair, mas ela declinou do convite. Disse que eu não estava mais querendo nada e que tínhamos brigado feio. A Marcela disse que ela chorou no telefone, que não sabia o que fazer para ter o casamento de vocês de volta.

Ele falou e perguntou muitas coisas, mas eu sinceramente não senti nenhum pouco de verdade em suas palavras, achei tudo aquilo muito estranho, porque a Cris não era de se abrir assim, mas não questionei nada. Só respondi que estávamos passando por um período complicado cheio de turbulências, mas que, com calma, iríamos resolver tudo, ele disse que estava torcendo muito por nós.

Nesses dias, uma das poucas coisas que ela falou comigo foi sobre o Juliano, noivo da Amanda, dizendo que no escritório não estava tendo muita coisa para ele fazer, que ele era mais ligado a serviço braçal e me pediu se eu não conseguiria alguma vaga para ele em uma das nas lojas ou na oficina. Eu, como tinha gostado do rapaz, pedi para a Cris avisá-lo para ele ir, no outro dia, na empresa que eu iria conversar com ele e tentar alguma coisa.

No dia seguinte, quando cheguei para trabalhar, ele já estava lá me esperando. Achei bacana isso, mesmo aparentando um certo desconforto ou preocupação, que eu julgava ser pela necessidade do emprego, pelo menos estava demonstrando interesse, conversamos por um tempo, mostrei a loja matriz e a oficina. Ele gostou bastante, expliquei que não tinha nenhuma vaga tão boa, mas que ele poderia começar como ajudante na oficina ou como entregador de peças e assim ele iria se familiarizando com tudo.

Ele aceitou de imediato o cargo de entregador, explicou que como mecânico não levava jeito, conversei com o gerente da loja e apresentei o Juliano. Eles se deram super bem e o Juliano começou no mesmo dia, pedi para que no outro dia ele trouxesse os documentos para poder dar continuidade na contratação, percebi que ele ficou meio sem graça, mas disse que traria.

No final daquele dia recebi uma ligação de um número estranho, não tinha na minha agenda, mas atendi mesmo assim. Era a Amanda. Ela pediu desculpas por me incomodar, mas que ela gostaria muito de me agradecer por ter dado uma oportunidade para o noivo, ela falava quase chorando, parecia emocionada mesmo e, por fim, falou que se eu precisasse de qualquer coisa dela no futuro, ela estaria a minha inteira disposição e que não iria demorar muito tempo, eu teria uma grande surpresa.

E foi a partir desse dia, dessa oportunidade que dei ao rapaz que minha vida iria começar a mudar e meu mundo iria virar de ponta cabeça.

No dia seguinte eu estava na loja e por um acaso o Juliano chegou de uma entrega, ele me chamou de lado e me explicou que estava sem todos os documentos, que ele tinha perdido quase todos eles em Santa Catarina, mas que estava providenciando o mais rápido possível, eu não podia deixar ele trabalhar sem nenhum contrato. Entretanto, mesmo assim, resolvi dar uma chance a ele, eu tinha realmente ido com a cara do rapaz, eu nem imaginava o que ele tinha aprontado antes de voltar a Londrina, e para falar a verdade não tinha interesse em saber.

Nessa conversa com ele, perguntei como era o serviço dele no escritório. Ele, meio ingenuamente, disse que era bem calmo, que as meninas trabalhavam bastante em alguns dias, mas em outros o trabalho era bem calmo. Perguntei sobre ficar até mais tarde, ele disse que eram raros os dias que a Amanda precisava ficar, que era mais no fim de um mês e no começo do outro por terem os fechamentos de caixa, contabilidade e dos processos de folha de pagamento.

Comentei com ele que a Cris estava se dedicando muito, que mesmo quando eles iam embora, tinha dias que ela chegava mais tarde e as vezes no sábado também.

Ele ficou me olhando, abaixou a cabeça e tentou corrigir o que ele tinha falado. Disse que a Amanda ficava poucas vezes, mas que a Cris, provavelmente, ficava em outros dias. Que quase todos os dias eles iam embora e ela somente depois, e por fim, acabou entregando uma coisa bem interessante. Disse que pelo menos duas vezes por mês elas todas faziam um happy hour em uma Espetaria.

Fiquei surpreso com aquela informação, mas tentei disfarçar meu incomodo e só falei que aquilo era muito legal para relaxar dos dias estressantes. Minha vontade foi de ir até o escritório e jogar tudo na cara dela, mas assim ela ainda teria o trunfo de eu não ter certeza e nenhuma prova, mas como descobrir, com quem poderia ser? Na hora, me veio na cabeça o Tales, pelo fato da conversa estranha do outro dia, mas poderia ser outra pessoa, eu teria que descobrir, eu tinha que ter sangue frio, não podia dar bandeira de nada, mas eu iria descobrir mais cedo ou mais tarde.

A partir do dia seguinte eu iria tentar, ao máximo, saber o que estava acontecendo, mas, eu não tinha ideia nenhuma por onde começar.

Às vezes as coisas acontecem de uma forma estranha em nossa vida. Não sei ele falou alguma coisa para a noiva sobre nossa conversa, porque naquela semana, na semana seguinte e no fim de semana a Cris, chegou todos os dias no horário, as crianças comemoraram e ela disse que os funcionários estavam dando conta do serviço. Que naqueles dias ela estava com os horários mais tranquilos e que ela precisava começar a organizar o aniversário de nossa filha, que seria em quinze dias.

Falou isso olhando para mim, como se mostrasse que sabia que eu perguntei sobre o trabalho. Mas não fiz nenhum comentário.

Realmente ela correu atrás de todos os detalhes da festa, alugamos um buffet infantil, o espaço era excelente e tinham muitos brinquedos para as crianças se divertirem. Mas quando ela e minha filha foram fazer a lista de convidados, eu não gostei nenhum pouco, porque teriam que convidar o Edson, eu não queria ver a cara daquele canalha, mas tive que concordar por causa dos filhos deles.

Naquela mesma semana, por um grande acaso, eu fui almoçar com um cliente e encontrei a Marcela com uma amiga, ela se levantou e veio ao meu encontro toda sorridente, me dar um abraço e foi logo perguntando da Cris, e das crianças. Agradeceu o convite para o aniversário e disse que assim poderia conversar bastante com a Cris e colocar as fofocas em dia. Eu fiz cara de paisagem e perguntei no meio da conversa se fazia tempo que elas não se falavam, ela me respondeu que fazia quase dois meses que não se viam e nem por telefone conversavam, que estava achando estranho aquele sumiço, mas que achava que era por causa do serviço, concordei com ela.

Naquele momento tive certeza de que era com o Tales que ela estava me traindo, aquele encontro foi para me sondar e tentar descobrir alguma coisa, ainda bem que não falei nada sobre minhas desconfianças.

Depois, mais tarde, eu fui tentando ligar os pontos e me lembrei de uma coisa. O cuzinho dela estava daquela forma porque o Tales provavelmente estava comendo, ele tinha o pau bem grosso. Ele já tinha tentado comer algumas vezes em nossos encontros, mas não tinha conseguido, ele ficava puto porque eu comia a bunda maravilhosa da Marcela.

Ele foi um dos primeiros clientes dela e indicou outros amigos, deu uma grande força no começo. Com certeza as fodas eram parte de pagamento pela ajuda, eu fiquei transtornado de raiva, eu tinha que conseguir provas, eu precisava acabar com tudo aquilo, resolvi tentar contratar um detetive, mas fiquei pensando no papel ridículo que iria fazer com o homem trazendo fotos da minha mulher com o amante. Mas a ajuda viria de uma forma e de uma pessoa que eu nunca poderia imaginar.

O dia do aniversário estava chegando e eu passei vários dias quase explodindo de nervoso, mas me segurava muito para não deixar transparecer. Às vezes eu dava alguma indireta, que ela escutava e me olhava um pouco assustada.

No sábado à tarde estávamos no salão, aguardando os convidados e os primeiros a chegarem foram a Amanda e o Juliano. Achei estranho os dois estarem ali, mas, na verdade, eles foram ajudar na festa. Amanda ficou responsável por recepcionar os convidados e o Juliano iria ajudar os garçons ou o pessoal da cozinha, acabei não criando problemas.

Teve um momento que eu estava sozinho em uma mesa tomando uma cerveja, já estava quase na hora do pessoal começar a chegar. Nesse momento o Juliano se aproximou e pediu para falar comigo, falei para ele se sentar para conversarmos.

– Sr. Adriano eu gostaria, mais uma vez, de agradecer o que o Sr. está fazendo por mim, o Sr. não pensou duas vezes em me ajudar, no mesmo dia já me colocou no trabalho, eu estou contente demais, e a Amanda também. Nós somos um casal que já passamos por muitos desafios durante todo nosso relacionamento, levamos muita pancada. É difícil quem se presta a ajudar sem querer nada em troca. Conversando com a Amanda ontem à noite eu decidi que tenho que retribuir essa ajuda do Sr. a acabar com todas suas dúvidas.

Eu o cortei e disse que ele não precisava me chamar de Sr., somente de Adriano e não precisava me retribuir. Que eu fiz aquilo de coração, para ajudar um rapaz novato, igual quando fui ajudado no passado. Que eu estava feliz por ele estar se saindo bem no trabalho. A única retribuição que eu queria era que ele se esforçasse muito para poder crescer na empresa.

Quando terminei de falar, ele estava quase chorando e falou uma coisa que eu quase caí da cadeira.

– Adriano, eu preciso e vou retribuir. Hoje você vai descobrir o que tanto quer, mas eu não posso afirmar nada, mas darei sinais, preste bem a atenção na chegada dos convidados, mas por favor, mantenha a calma e não fale nada que fui eu que dei a dica.

– Como que você sabe que eu estou querendo descobrir alguma coisa? Quem disse isso a você?

– Desde o dia que você me perguntou sobre o trabalho no escritório sobre nossos horários, o Sr. parecia meio estranho. Então, foi só ligar os pontos, e eu me sinto em dívida com você. Vou te mostrar de uma forma que não deixe transparecer nada, como eu disse preste atenção na chegada dos convidados, a Amanda vai dar um pequeno sinal fique por aqui o máximo de tempo possível. A forma que ela vai recepcioná-los vai ser diferente, são dois convidados tenho certeza de que você irá se surpreender e muito, mas por favor, me prometa que vai tentar de todas as formas possíveis manter a calma.

Fiquei sem ar naquele momento, o que será que aquele casal estava querendo fazer comigo, que vantagem eles estariam levando em me mostrar o amante de minha esposa, eles seriam os maiores prejudicados, ela poderia perder o emprego, mas na dúvida, eu iria esperar para ver o que iria acontecer. Fiquei ali na frente a maior parte do tempo, conforme os poucos convidados chegavam eu ficava mais tenso, mas minha espera estava para acabar.

O Pedro e a Jéssica chegaram e dei um jeito dele ficar ali na frente, junto comigo, ficamos em uma mesa bem próxima de onde estava a Amanda. O Juliano passava sempre por perto. Eu fiquei de frente para a porta, assim poderia ver a reações de cada um que ela recepcionava

Quando vejo a Carla entrando com os filhos, o marido não estava junto, fiquei aliviado porque não iria ter o desprazer de aturar o Edson. Cumprimentei a Carla, ela estava linda como sempre, que mulher maravilhosa, mas era uma pena ser casada com um cafajeste, se não fosse isso poderíamos ter curtido muito.

Mas para minha decepção, pouco tempo depois o Edson entra no salão.

Nesse momento a Amanda olhou para mim de uma forma diferente e quando ele se aproximou, ela agiu de forma incomum.

– Olá Edson! Há quanto tempo? Está tudo bem? Não apareceu mais lá no espetinho para um happy, seus amigos são muito divertidos, passamos horas muito agradáveis.

Ela não falou muito alto, mas foi o suficiente para eu poder escutar, ele já tinha me visto ali perto e ficou sem jeito. Me olhou assustado e respondeu que estava bem, que estava tudo em ordem, mas que estava muito corrido no trabalho. Falou e saiu rapidamente.

Naquele momento meu mundo ruiu, ela estava tendo um caso com o pior homem do mundo, não era possível que minha mulher, minha amada esposa, a mulher que escolhi para passar toda minha vida, a mãe dos meus filhos estava fazendo aquilo comigo, com o Edson não poderia ser.

Eu fiquei travado, não sabia o que fazer, que humilhação, naquele momento comecei a me perguntar há quanto tempo estava acontecendo, provavelmente devia ser desde quando os conhecemos, meu estomago revirou, devo ter ficado branco ou amarelo. O Pedro ficou preocupado com minha aparência e foi buscar uma agua gelada.

– Adriano o que está acontecendo, vou pegar uma água gelada, você deve ter tido uma queda de pressão.

Quando ele saiu a Amanda veio disfarçando e pediu para eu não sair, mas se fosse necessário, que fosse bem rápido.

– Amanda, não é possível você ainda tem mais para me mostrar?

Ela com um olhar triste, respondeu que infelizmente sim, tinha mais um.

Fui rapidamente ao banheiro, meu estômago estava revirando, vomitei o pouco que tinha comido e bebido, mas fiz o que ela falou, lavei o rosto, tentei me acalmar e voltei ao salão.

O Pedro estava muito preocupado, mas falei que já estava melhor, que estava ansioso pela festa, mas que logo passaria. O Edson me olhava de longe, ele estava seguindo meus passos, ele tinha certeza de que eu já tinha descoberto o caso deles.

Uns dez minutos depois chegaram o Tales e a família, ele entrou um pouco na frente e a Amanda me olhou novamente com o mesmo olhar.

– Boa tarde Sr. Tales, tudo bem? Não tenho mais visto o Sr. no escritório.

Ele, sem olhar para mim, respondeu que os problemas que ele teve foram todos resolvidos, que o serviço prestado pelo escritório foi excelente e ela sem perder a pose respondeu

– Fico muito contente que conseguimos resolver tudo para o Sr.

Ele deu um sorriso bem amarelo, queria fuzilá-la com olhos.

Naquele momento fiquei mais perplexo, ela também estava participando do esquema. Coitado do Juliano, que sacanagem, mas ele estava por perto e me olhando, veio me servir mais água gelada, o Pedro tinha saído um pouco ali do meu lado. Quando eles entraram, depois de me cumprimentar, eu não aguentei e perguntei para poder confirmar.

– Juliano, você deve estar de sacanagem? Os dois? Não é possível, um não vale nada, é um filho da puta, tenta prejudicar a todos, mas o outro era meu amigo, eu não estou acreditando nisso, ela não pode estar fazendo isso comigo.

Quando ele iria me responder, a Cris chegou toda aflita e foi logo me pegando pelas mãos e querendo me tirar dali, com certeza os amantes tinham falado alguma coisa.

– Amor, o que você está fazendo aqui ainda, quase todos os convidados já chegaram, vamos para nossa mesa, ou circular um pouco para dar atenção a todos eles.

– Calma Cris, eu já vou, meus pais ainda não chegaram, quando eles chegarem eu fico lá dentro, por enquanto quero esperar por aqui, afinal já recepcionei nossos amigos, seus pais, e até os desafetos, agora preciso dar atenção para os meus familiares.

Ela ficou toda sem jeito e começou a falar com a Amanda e chamá-la para outro lugar, mas nesse momento meus pais chegaram e a Amanda com toda cordialidade foi recepcioná-los, a Cris ficou sem ação.

Abracei meus pais e os acompanhei até a mesa que já estavam meus sogros, neste momento percebi a Cris chamando a atenção da Amanda. Que continuou fazendo cara de paisagem.

Eu não sei como, mas fiz uma força gigante para conseguir manter a calma e não fazer um grande escândalo, eu olhava para minha filha e por ela eu me segurei, tirando forças do fundo da alma.

Fiquei firme até o fim da festa, dei atenção a todos, até com o Edson troquei meia dúzia de palavras, ele estava sentado na mesma mesa do Pedro e da Jéssica, pelos meus amigos fiquei ali perto por um bom tempo.

O Tales a todo momento desviava o olhar de mim e eu para provocar fiz questão de levar a Cris junto comigo até a mesa deles. Chegando lá falei com a Marcela.

– Minha amiga, olha, agora que estão todos entretidos em muitas conversas, você e a Cris podem colocar o papo em dia, como você disse outro dia, já que faz tempo que não se falam, resolvi tentar resolver esse problema.

A Cris ficou pálida, o Tales me olhou com pavor, se levantou dizendo que precisava ir ao banheiro, fiquei ali junto com elas, para mostrar para a Cris que eu sabia da armação.

O fim da festa se aproximava, meus filhos estavam acabados de tanto brincar e a minha filha não se cabia de tanta felicidade. Os convidados começaram a ir embora. Eu e a Cris estávamos no centro do salão, nós nos despedíamos deles por ali mesmo. Um dos primeiros a ir embora foi o Tales, eu ainda protestei dizendo que eles deveriam ficar mais um pouco, mas ele alegou que não estava se sentindo muito bem, que bebeu e quase não comeu, claro que foi uma desculpa muito esfarrapada, até a mulher dele estava estranhando.

Não demorou quase nada o Edson e a Carla também foram, ele eu não fazia questão que ficasse por ali.

O Juliano estava ajudando a recolher as bagunças das crianças. Fui perto e ele me avisou que no dia seguinte, bem cedinho, ele mandaria uma mensagem para podermos nos encontrar, que eles tinham muitas coisas para me falar.

Todos já tinham ido embora, só restavam eu, a Cris, as crianças, a Amanda e o Juliano, claro que eu agradeci muito os dois pelo trabalho tão bem executado. Eu questionei a Cris sobre os valores que deveríamos pagar para eles, mas ela disse que já tinha acertado os valores com eles antecipadamente.

Fomos acompanhando os dois até a porta e nesse momento meu filho me chamou para mostrar um brinquedo da irmã, precisei me afastar por um momento, mas tentei voltar para junto deles o mais rápido possível. Quando estava chegando ainda foi possível escutar a Cris dizendo que na segunda feira, elas iriam conversar bastante e “acertar os ponteiros”, mas quando cheguei perto ela disfarçou.

Quando já estávamos em casa, tomei um banho e fui para a sala. Me servi de uma dose de whisky, me sentei e fiquei pensando em qual atitude tomar, eu precisava acabar com tudo aquilo naquela semana mesmo. Quando eu estava perdido em meus pensamentos, a Cris chegou na sala e muito ironicamente disse.

– Achei bem interessante você ficar todo aquele tempo na entrada do salão, não era necessário nada daquilo, eu quero e exijo saber o que você e o Juliano tanto conversavam, vários convidados perceberam um certo clima entre vocês.

Dei uma risada longa e respondi que não era nada demais, que ele estava me agradecendo por eu ter arrumado trabalho para ele, além dele me contar sobre o trabalho no escritório, que era bem corrido, que a Amanda precisava te ajudar, às vezes ficando depois do horário, e completei:

– Mas o mais interessante foi ele me dizer que em várias sextas feiras vocês iam fazer um happy hour. Eu achei bem interessante, você nunca foi de ficar em barzinhos e ainda mais com funcionários, não entendi até agora porque você nunca falou nada sobre isso, sempre dizia que estavam trabalhando, quando na verdade estava se divertindo e eu e nossos filhos aqui te esperando, eu nunca te proibi de nada, mas esconder é, no mínimo, estranho.

– Não sei o porquê desse questionamento, o serviço está puxado e fazer isso com os funcionários é uma forma de agradecimento pela ajuda deles, não tem nada demais e eu não falei nada porque foram poucas vezes e porque sabia que você iria ficar fazendo esse seu showzinho.

Falou isso e foi saindo da sala, mas pedi para ela esperar.

– Sabe o que mais eu fiquei sabendo hoje?

Ela parou e ficou me olhando de cara feia.

– Eu fiquei sabendo que nesse happy que vocês faziam, vocês tinham companhia de pessoas que não são do escritório, que alguns amigos participavam, também achei isto muito interessante.

Nessa hora ela perdeu a cor, mas ainda sim tentou se mostrar superior.

– Eu não sei do que você está falando, para com esse show, que quero ir dormir.

– Pode ir dormir, mas eu acho que vai ser bem legal a esposa desse amigo saber que ele estava fazendo companhia para uma certa amiga e para as funcionárias dela. Ele e mais alguns amigos, e não adianta você falar que é mentira porque ele mesmo confirmou hoje lá na festa.

Falei e ainda continuei

– Sabe Cristiane, tudo em nossa vida é uma via de mão dupla, tudo que a gente faz, vai e volta, nesse caminho temos que tomar muito cuidado com a ida porque a volta pode ser bem amarga.

Ela não me respondeu mais nada, saiu rapidamente para nosso quarto, e o mais surpreendente foi ela pegar o seu travesseiro e ir dormir no quarto de nossa filha.

E foi mais uma noite sem dormir, dava pequenos cochilos, ainda mais quando recebi algumas mensagens de um número desconhecido, estava amanhecendo o dia. Era o Juliano me avisando do local para ir encontrar com eles o mais rápido possível.

Respondi que estava saindo naquele momento, me troquei e sai sem ninguém me ver, mas deixei uma mensagem no celular dela dizendo que tinha tido algum problema com o alarme da loja e o responsável da empresa de segurança entrou em contato pedindo para eu ir desligar e abrir as portas para eles poderem verificar tudo. Não achei outra coisa que falar para não levantar suspeitas da minha saída de casa tão cedo.

Fui ao encontro dos dois, nós combinamos em uma loja de conveniência que fica aberta vinte quatro horas, lá poderíamos tomar um café da manhã e conversar sem problemas. Quando cheguei, ela e o Juliano estavam me esperando, e ela não perdeu tempo e foi descarregando muitas coisas.

– Adriano, a Cris está nos ameaçando, o Edson também, eles me mandaram muitas mensagens. Eu vou te contar algumas coisas e explicar o porquê resolvi colocar a “boca no trombone”.

Ela me contou que no “começo as saídas de sexta feira eram somente entre os funcionários mesmo, mas na terceira vez o Edson apareceu como se fosse uma grande coincidência. Nas outras vezes ele chegava ficava um pouco e logo ia embora. Pouco tempo depois a Cris dizia que precisava ir para casa que você e as crianças estavam esperando, isso aconteceu várias vezes, e que era muito nítido que era mentira.

Quem estava na mesa percebia claramente o que acontecia. Isso durou algum tempo, mas de um dia para outro o Tales começou a ir mais vezes no escritório, eles ficavam trancados na sala da Cris. No escritório eles somente conversavam mesmo, e o mais surpreendente foi que logo ele começou a frequentar o happy hour também, ele foi poucas vezes, mas quando ia, ele saia logo depois do Edson e pôr fim a Cris”.

Conforme ela falava meu estômago embrulhava, eu estava muito nervoso, mas me lembrei de o Tales ter falado que elas o ajudaram em uma grande questão do trabalho.

Nessa hora ela começou a chorar baixinho o Juliano começou a me contar.

– Adriano, o Tales e o Edson descobriram um segredo nosso, eles davam em cima da Amanda sempre, mas ela cortava qualquer aproximação, contudo em uma determinada tarde o Tales apareceu no escritório e logo em seguida a Amanda foi chamada para uma reunião, ele começou a chantageá-la, ameaçando contar tudo o que ele tinha descoberto. A Cris também o ajudava na chantagem, ela era cumplice dele e em troca do silêncio deles, a Amanda iria ter que participar das festinhas.

Juliano continuou:

– Quando ela me contou, eu queria matar todos eles, mas se fizesse isso, aí sim eu iria me complicar mais, e nós dois depois de conversarmos muito aceitamos a chantagem. A Amanda saiu com eles algumas vezes, sempre era o Edson o Tales e as duas juntas, normalmente aconteciam nos sábados, passavam muitas horas em alguns motéis.

Eu não conseguia acreditar naquilo, mas ele conseguiu me provar mostrando fotos que ele tirou dos carros na entrada do motel, junto com a data e o horário, e tudo batia certinho com o que ele tinha acabado de me contar, mas ele não parou por aí.

– Adriano, eu me cansei e ameacei o Tales, um dia ele chegou no escritório e fez uma brincadeira comigo, falou baixinho que eu era um corninho muito legal, que eu tinha sorte de ter uma mulher tão linda e gostosa. Eu cheguei a dar um empurrão nele, iria bater nele ali dentro do escritório mesmo, mas foi aquela correria e a Amanda me segurou, a Cris então me mandou embora, mas a Amanda exigiu que ela conseguisse um outro emprego para mim, porque senão ela iria parar com tudo.

– Então foi por isso que ela foi me pedir para te dar emprego. Que biscate, mas você poderia ter falado alguma coisa para mim.

– Não dava Adriano, nós estávamos com medo, eu errei bastante algum tempo atrás, e se eles falassem alguma coisa eu seria preso, mas no dia que você me perguntou sobre os horários eu percebi que já estava desconfiado, eu cheguei em casa e falei com a Amanda e nós decidimos dar um basta. Nós havíamos feito uma promessa, entre nós: “erramos muito no passado. Sempre que pudéssemos fazer algo de correto, o faríamos”. Por este motivo estamos te contando tudo. Nós vamos embora hoje à noite, na sexta- feira tivemos um grande problema com a família da Amanda, já compramos nossas passagens, por isso insistimos para nos encontrar hoje. Vou te mandar as fotos e a Amanda tem algumas provas bem mais concretas.

Nesse momento ela me enviou três vídeos que ela havia filmado escondido. Eu não abri ali, eles me avisaram que era melhor eu abrir quando estivesse sozinho e disse também que depois de uns dias ele iria me mandar outros dois, que ela estava tentando arrumar o som, porque tinha ficado muito baixo, esses dois foram os primeiros, ela também disse que eles iriam trocar de chip de telefone, que aqueles números a partir daquele momento iriam ser desligados.

Ficamos um tempo ali sentados sem falar nada, nesse momento eu chorava de tão nervoso que estava, sentia uma dor imensa no peito, a traição foi muito pior do que eu algum dia poderia imaginar.

Eles me contaram um pouco sobre a vida deles. Ela me contou que tinha sido casada, mas que se separou por ter traído o marido com o Juliano, e que depois da separação ela trabalhou em uma loja de roupas e namorou o patrão, mas ele descobriu sobre o Juliano, foi um grande rolo, e esse dono da loja conhece o Tales e contou toda a história.

Eles iriam embora naquela noite para Santa Catarina, para Joinville, iriam tentar recomeçar a vida deles por lá. Eles me agradeceram demais por ter arrumado o trabalho para o Juliano, sem nem perguntar nada, que eles sabiam que tinha feito de coração, por isso estavam entregando tudo para que pudesse esfregar na cara deles toda aquela sujeira.

Eu fiz questão de dar uma quantia, em dinheiro, para eles, expliquei que era um presente para o recomeço deles, que aquele valor poderia ajudá-los em pelo menos uns três meses, e que se precisassem de mais alguma coisa poderiam me ligar. Depois dei uma carona para eles que já tinham saído do local onde moravam e estavam hospedados em um hotel bem simples perto da rodoviária.

Pelo que eles me contaram os dois erraram muito, prejudicaram um outro tanto de gente, mas comigo o que eles fizeram foi de uma grandeza enorme, não amenizava os erros do passado, mas pelo menos naquele momento, estavam acertando e muito, mostrando que poderiam mudar a direção de suas vidas.

Depois de deixá-los eu fiquei meio perdido, não sabia para onde ir, resolvi ir para a empresa, lá ninguém poderia me incomodar.

Ali dentro da minha sala eu comecei a ver as fotos. Eram muito nítidas, conseguia ver os ocupantes dos carros, outras vezes entravam os quatro no mesmo carro.

Mas quando resolvi assistir os vídeos é que vi o quanto o ser humano pode ser maldoso. As cenas de sexo eram grotescas, o Edson fazia questão de enquanto enrabava minha mulher ficar me xingando de corno e de muitas outras coisas e o pior era que a Cris, dando risada e gemendo, concordava com tudo, foi muto humilhante.

Fiquei algumas horas na empresa, meu celular já tinha recebido muitas ligações e várias mensagens, mas eu estava perdido, não sabia o que fazer. Eu deveria jogar toda aquela merda, toda aquela sujeira no ventilador e acabar com tudo e com todos, mas isso seria muito pouco para eles, eles precisavam serem humilhados da mesma forma que eu fui, eu precisava traçar um plano de vingança, e foi isso que eu fiz.

Comecei a planejar todos os meus passos, eu não iria falar nada com ninguém naquele momento, mas na hora certa eles iriam se ferrar, todos eles. Fui para minha casa e a partir daquele momento, eu iria fazer da vida deles um inferno, isso eu iria fazer.

O primeiro passo era me aproximar da Carla e quando conseguisse a confiança dela, contar e mostrar tudo aquilo para ela. Depois seria com a Marcela, ela sempre foi uma mulher espetacular, não merecia o que o marido estava fazendo.

Na segunda-feira cedo eu já comecei a dar meus primeiros passos na busca de informações sobre o cotidiano da Carla. E não iria demorar quase nada para eu conseguir conversar com ela e mostrar as provas que eu tinha. A partir daquele domingo e segunda-feira a vida deles iria virar de pernas pro ar.

Continua ...

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Comentários

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Eu ja tinha feito um comentario anterior sobre estes dois,mas não esperava que tamanha canalhice deles....mas colega,nada de vingança, mete o pé na bunda da vadia e manda o "amigo"pra puta que pariu e toca sua vida com os filhos.....parabéns pela descritiva história..

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Bora Neto .... cadê o 10 rsrs quero assistir A vingança 😈

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Juliano e Amanda são personagens de outro conto se não me engano ? Um conto muito legal inclusive.

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A estória é muito interessante e bem construída enquanto trama, parabéns Neto & Ida.

Falar da Cristiane é chover no molhado, ela sempre deu pista de ser o que demonstrou ser e que realmente não é de confiança.

Quanto a vingança, alguns pitacos com relação a sua construção:

1 - começaria com a Cristiane a obrigando a marcar com os dois amantes em um motel para que o Adriano pudesse estar presente para dar uma pequena lição no trio. Ele contrataria dois GP com os paus avantajadíssimos e os levaria ao motel, faria com que eles enrabassem os dois e fariam uma DP na Cristiane. Tudo isto seria de forma que ela não tivesse como avisar aos amantes. Tudo isto filmado e fotografado, em seguida enviaria do celular de cada um deles para alguns amigos deles.

2 - Combinaria com suas respectivas esposas uma ida ao motel para fazerem uma orgia com eles assistindo e, de novo, sendo enrabados pelos Gp's e a Cristiane fazendo outra DP com eles também.

Tudo isto ocorreria com o Adriano, a Carla e a Marcela sem a participação do trio, que ficariam assistindo e sendo enrabados.

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Simplesmente fantástico! Uma trama top das galáxias!!!!! Gente.....tá parecendo novela mexicana. Não não, daria mesmo uma boa série de

TV. Vamos a desforra!!!! Fico aqui agradecendo essa dupla: Netinho e ID@, top demais da conta!!⭐⭐⭐💯

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Difícil entender como Cris foi procurar esconder tudo de Adriano se ela já tinha tudo que queria,relacionamento liberal o marido dela era bem dotado isso é o toda mulher procura e ainda foi trair o parceiro que fazia todos só gosto vamos Neto soltar logo o desfechos dessa trama estamos na espera.

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Caraaaaalho vei !! Que merda que à Cris foi aprontar e sem necessidades , pois tinha um marido liberal que ja tinha curtido uma porrada de coisas com ela ...esta atitude dela ao se envolver com estes dois cabras de forma clandestina , beira ao meu ver à psicopatia , pois tinha um marido bem de boas e até negligenciou os filhos/ marido ...e para finalizar; quem diria à AMANDA fazendo uma coisa boa/ certa , neste quesito sexo ...rs...espero que à mesma em alguma história futura , possa se aproximar da filha que ela abandonou ...rs...parabéns NETÃO e IDA ....rs...estou ansioso por ver esta vingança kkkkkkkkkkkkkkkk

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Opa Neão, tudo joia?

obrigado pelo comentário, espero que eu consiga explicar tudo, apesar que tem coisas que não existe explicação né, a pessoa simplesmente surta, vai saber ne?

mas logo vou começar a mostrar tudo certinho

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opa muito obrigado pelo comentário e agradeço também pela sinceridade, isso nos mostra se estamos no caminho certo ou se precisamos mudar alguma coisa.

grande abraço

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Sensacional!!!

Legal demais mesmo!!!

O parquinho pegou fogo, o Neto criou mais uma uma vilã safada, a Amanda voltou quase regenerada... Muito legal!

Agora vem a parte que eu mais gosto, a hora da vingança, até pensei em sugerir alguma como o Neto pediu, mas não farei isso, contanto que o Neto siga as sugestões do Hugostoso, que foram brandas, mas foram ótimas.

Rsrs

Parabéns! E muito obrigado a dupla!

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Já imaginávamos q a Cris não tinha caráter, ela já demonstrava ser alguém em quem não se deve confiar jamais, percebe-se também q ela se tornou amante dos roludos somente depois de iniciar as brincadeiras liberais com o casal de amigos, até porque se fosse anterior a isso seu marido já teria notado a diferença assim como notou seu cuzinho já arrombado, portanto resta saber se ela se tornou mal caráter somente pelo desejo reprimido pelo roludo mal caráter, ou ela realmente se transformou numa vadia manipuladora, fico com a segunda opção, tendo em vista q ela chegou a ajudar seu novo amante a chantagear sua funcionária pra participar de suas orgias, parabéns aos autores pelo maravilhoso conto, mas essa vingança deve vir a cavalo e com teor de crueldade, afinal eram liberais e ela poderia seguir sua vida sendo cumplici do seu marido e continuar experimentando vários outros roludos, mas ao invés disso resolveu se tornar uma pessoa repugnante e sem caráter, três estrelas sempre

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Nesse ponto é pura verdade eles era liberais então poderia curtir a vontade, mas ela preferiu agir de forma sorrateira com um mau-caratismo, mas vamos ver o que os autores preparou pra essa vingança que saia logo próximo

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Obrigado pelo comentário

ela esta errando demais, mas não só ela né, tem o talarico e o falso amigo

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Sim, mas como dizem na quebrada (se a mina é firmeza Talarico não se cria), resumindo toda responsabilidade sobre os fatos é dela

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vc tem razão, e essa frase me fez lembrar do seu conto, não vai ter continuação???

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Neto e sua amiga @ .... que conto intenso e começa a toma um corpo de uma história seus contos são incríveis mas esse vou te fala muito muito bom mesmo mistério revelado e início da vingança vai ser loucura mesmo... Tô esperando o próximo Neto.

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