Na sequência do conto anterior, vim relatar o que aconteceu mais tarde naquela noite.
Depois de arrumados, eu e Marcela fomos passear pela cidade. Sabendo que, por ser uma cidade interiorana, não teríamos muitas opções de comida disponíveis, então nos encostamos em uma barraquinha de esquina para comer um cachorro quente. O fato mais é engraçado dessa parte foi quando a vendedora chamou a de casal, e embora o clima tenha ficado um pouco desconcertante, não quisemos corrigir ou repreender a mulher, apenas demos uma risadinha boba.
Depois de comer, ficamos pensativos sobre o que poderia ter para explorar àquela hora, ainda que eu não estivesse muito animado. Enquanto caminhávamos adiante, vimos um fluxo de pessoas, aparentemente da nossa idade, ao redor de uma portinha em um prédio de condições questionáveis. Conforme íamos nos aproximando, podemos notar o que era: um salão improvisado que, ao entrar, víamos a cena mais irônica possível: uma festa universitária. Marcela e eu sorrimos um para o outro, afinal, tínhamos acabado de achar uma diversão para a noite toda.
Como era de se esperar, enquanto íamos entrando no local visivelmente lotado, ela atraía olhares de outros rapazes ali. Marcela, por mais que não estivesse tão arrumada, chamava atenção naturalmente; suas curvas eram de enlouquecer qualquer um, e naquela escuridão, com flashes de luz, seu cabelo brilhava. Ela cochichou algo no meu ouvido mas não pude entender direito, apenas vi ela se afastando e me pedindo para esperar. Quando vejo-a voltando, ela trazia dois copos de energético com vodca para nós. Agradeci e sorri, enquanto ficava ali olhando o movimento. A essa altura sentia algo no meu bolso vibrar e, ao pegar o telefone na mão, vi a notificação de Roberta, mas preferi não responder naquele momento. Apenas bloqueie o celular e devolvi para o bolso.
Ao lado de Marcela, estávamos em um canto próximo do bar, e ela dançava freneticamente ao meu lado. Rebolava, descia até o chão, era uma verdadeira artista; com seu sorriso encantador, fiquei em transe por alguns minutos enquanto a via dançar. Acredito que ela tenha ficado de saco cheio de ficar ali, isolada, e por isso puxou minha mão até o centro do salão. Eu não era muito fã de dançar, e ali não seria diferente. Apenas fiquei mexendo o corpo enquanto ela dançava virada de costas para mim, mas sem contato algum por enquanto.
Quando a bebida de Marcela acabou, ela foi buscar novamente no bar outra dose. A diferença, agora, foi que um cara chegou nela. Meus olhos focaram nela imediatamente, e embora não pudesse ouvir o que ela dizia lá na frente, apenas vi ela apontando o dedo pra mim enquanto saía andando e deixava o cara parado lá atrás. Intrigado, esperei ela voltar para minha frente, abaixei um pouco minha cabeça e perguntei próximo ao ouvido dela:
- O que foi que você disse apontando para mim?
Ela, de costas para mim, respondeu na maior naturalidade possível:
- Aquele cara estava dando em cima de mim, e quando eu falei que estava com meu namorado, apontei pra você pra ver se ele parava de encher o saco. Agora finge, se não ele vai continuar no meu pé.
Sequer tive resposta pra devolver à Marcela, apenas assenti e concordei com o plano. O que vinha a seguir, entretanto, não estava na minha alçada: Marcela trouxe o corpo pra trás e encostou sua bunda no meu quadril. Conforme ela ia dançando, ia sentindo meu pau roçar no tecido fino do shorts que ela estava usando. A fricção era tanta que eu começava a sentir algo endurecer, embora ela parecia não ligar. A essa altura, a minha vodca estava quase acabando, e eu não conseguia pensar em nada a não ser tentar parar aquela ereção prestes a se concretizar. O meu corpo pegava fogo ao sentir os empurrões da bunda daquela gostosa no meu pau, era como se ela estivesse gostado fazer aquilo. Marcela estava visivelmente bêbada, e talvez por isso o único pudor que tinha já tinha ido embora há horas.
Conforme o tempo foi passando, sentia como se aquela música durasse uma eternidade. Meu pau já estava duro como pedra, e Marcela continuava a se esfregar em mim. Embora minha consciência quisesse o oposto, meu corpo pareceu reagir aquilo. A minha outra mão começou a se aproximar cautelosamente da cintura de Marcela, e, mesmo que eu tentasse ir contra, acabei firmando os dedos ali. Ela pareceu gostar, uma vez que senti um arrepio em seu corpo no momento que toquei sua cintura; mas aquilo não era suficiente, meus dedos, como se tivessem consciência própria, forma para a barriguinha dela, firmando ali enquanto Marcela dançava com a bunda empinada e roçando em mim.
Quando minha mão tentou descer para o meio das pernas de Marcela foi quando minha consciência voltou. Eu puxei meu braço na mesma hora e disse para ela que iria pegar mais bebidas. Com meu peito batendo forte e com um sentimento de culpa enorme, me encostei no balcão e pedi uma dose pura de vodca. Aquilo desceu rasgando na garganta mais do que naturalmente faria; me sentia um canalha traindo a Roberta, ainda mais com sua melhor amiga. Por mais que não tivesse, de fato, encostado em Marcela, so o que havíamos feito ali eu considerava traição. Depois de respirar fundo, acalmar o meu pau para parar de marcar o shorts, voltei para a pista de dança e me coloquei, dessa vez, ao lado de Marcela, e não mais atrás como estava antes.
Acreditava que já fazia umas duas horas que estávamos ali, Marcela estava visivelmente bêbada e eu um pouco alto, talvez a culpa de mais cedo não tivesse deixado o álcool subir para minha mente. Foi quando me aproximei do ouvido de Marcela e perguntei se poderíamos ir embora; como a música que queria dançar já havia acontecido, ela aceitou. Saímos do salão com ela apoiada em meu corpo; os chinelos que usava estava segurando com as mãos, a roupa suada de tanto dançar e quase sem conseguir formular uma frase. Como aquela hora não ia conseguir um Uber ou nada parecido, fomos andando até o nosso apartamento: o que, com aquelas condições, pareceu levar o triplo do tempo de quando nós chegamos.
Assim que chegamos no apartamento disse para Marcela que era melhor ela tomar um banho, e perguntei se ela estava em condições para isso. Ela prontamente respondeu que não, que se fosse sozinha podia escorregar e bater a cabeça. Eu, preocupado com esse fato, não sabia para onde correr. Perguntei qual era a alternativa que ela sugeria e a resposta não foi do meu agrado. Depois de colocar um banco em baixo do chuveiro, comecei a ajudar Marcela a tirar as roupas. Primeiro eu ajudei ela a tirar a camisa, e, para minha surpresa, Marcela estava sem sutiã. Os seus peitos eram perfeitos, branquinhos, firmes e redondinho, as auréolas eram vermelhinhas e o bico firme dava a entender que ela estava com frio, mas não tinha certeza. Fiquei um pouco receoso de ajudá-la a tirar o shorts, mas ela parecia não ligar; depois de assistir Marcela tirar os shorts e a calcinha pude notar algo molhado no tecido, mas não sabia bem se era suor ou não. O que eu mais temia aconteceu: a melhor amiga da minha namorada estava ali, nua na minha frente; para completar, sua buceta era perfeita. Era fechadinho e um pouquinho avantajada, como pude notar mais cedo. No mesmo instante meu pau ficou duro e, com medo de Marcela notar, falei para ela se sentar no banco e fui saindo do banheiro, dizendo-a para me chamar quando terminasse.
Mais uma vez com o peito pegando fogo e batendo forte, decidi responder Roberta, que a essa altura já tinha me mandado um monte de mensagens, mas acreditava que ela já estava dormindo. Disse meia verdades: disse que saímos pra comer algo e achamos a festa, mas Marcela bebeu demais e tive de ajudá-la, o que não deixa de ser verídico. Deitado no meu colchão, ouvia uma voz no fundo me chamar, e, quando me lembrei de Marcela no banheiro, corri para ajudar. Perguntei se poderia entrar e ela disse que sim, pois já havia terminado. Apenas me pediu para ajudá-la a se enrolar na toalha porque estava com medo de escorregar ao levantar do banco. Assim o fiz, ajudei ela a se secar e enrolar na toalha e a guiei até seu quarto, para procurar um pijama. A essa altura nem reparava mais em Marcela, já que tinha medo de uma nova ereção. Aparentemente o álcool havia saído um pouco do corpo dela, já que falava menos enrolado. Perguntei, então, o que ela queria vestir pra dormir e ela so me disse pra pegar um sutiã e uma calcinha. Sem se importar que eu estava ali, Marcela voltou a ficar nua na minha frente e colocou as peças; não pude deixar de reparar na calcinha que ela estava usando: era de cor amarela e tinha uma rendinha na frente que deixava sua bucetinha lisinha a mostra.
Fazia de tudo para não deixar meu pau endurecer de novo, mas aquela altura estava extremamente difícil de manter. Desviei os olhos e perguntei se Marcela estava bem, pois queria ir tomar banho para dormir. Ela apenas assentiu e, quando menos esperei, ela veio para frente e me deu um selinho.
- Para um namorado falso, até que você cuidou bem de mim.
E em seguida deu um sorrisinho, se jogando no colchão e virando se para dormir. Eu estava atônito, não sabia como reagir. Meu corpo ficou paralisado por alguns segundos até que eu fui na direção da saída do quarto e sai, fechando a porta.
(Continua na parte 3…)