Janela Indecente

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Heterossexual
Contém 2632 palavras
Data: 29/05/2024 19:27:14

As luzes do quarto se acendem. Uma mulher entra enrolada em uma toalha branca. Ela seca os cabelos negros com a toalha de rosto enquanto caminha pelo quarto. As rugas de expressão em seu rosto denotam sua maturidade, mas seu corpo ainda é firme como quando tinha vinte e oito.

Quando a toalha se desata e cai no chão, é possível ver os seus seios fartos, movimentando-se com o molejo natural do corpo, as coxas grossas e torneadas e o abdômen seco, fruto de uma rotina incessante de exercícios para se manter jovem. É vaidosa, apesar da idade, e também solteira.

Ela se deita na cama totalmente nua, repousando as costas e a cabeça na parede. Com uma das mãos ela tateia o celular. O que será que ela vê? Talvez as últimas mensagens no aplicativo de namoro, ou só está conferindo as redes sociais. Daquele ângulo não dava para ver.

Enquanto isso, a outra mão explora o corpo gentilmente. Repousada na coxa, dando leves apertos de vez em quando. Vez ou outra apalpa o seio, dedilha o mamilo intumescido, desliza pela pele bronzeada até o meio das pernas.

Quando ela se excita, deixa o celular de lado. O corpo desliza devagar até estar totalmente repousado, as pernas se abrem e então ela começa. Com os dedos, massageia o clitóris, em movimentos rápidos e ritmados para cima e para baixo. A outra mão vai até o seio, apertando como se fosse a mão de outrem lhe gracejando. Morde os lábios, arqueia as sobrancelhas, em uma expressão de intenso prazer.

Quando lhe cansa os dedos, troca de mão, lambendo o médio e o anelar e levando-os novamente ao seu sexo, agora penetrando-o devagar. Os dedos deslizam para dentro dos lábios molhados, explorando o mais íntimo de seu corpo. Ela se contorce de tesão, se emaranha entre os lençóis, fecha os olhos e deixa se levar pelo momento até se acabar de prazer.

Era assim todas as noites desde que se mudara há três meses atrás. E assim também era as noites de Diego. A câmera em um tripé no canto da janela, escondida pela cortina que ficava sempre fechada com exceção de uma pequena fresta onde a lente se posicionava e conectada ao computador permitia a ele ver tudo nos mínimos detalhes.

Já não consumia pornografia há um bom tempo. Quem precisaria disso quando se tem esse espetáculo particular todas as noites? Seu maior entretenimento era tentar se controlar para que pudessem gozar em sincronia. Na maioria das noites não conseguia, o tesão juvenil não lhe permitia durar muito tempo, mas quando conseguia, sentia ter uma conexão intensa com aquela mulher que mal encontrava pelos corredores do prédio.

Ele não filmava, nem tirava fotos. Achava antiético e pueril, procurava apreciar o momento ao vivo e nada mais. Tampouco contava para os amigos, fazia daquele o seu maior segredo, pois para ele, a ligação que tinham era especial. Mesmo tão distantes, compartilhavam um momento tão íntimo.

Certa noite, o interfone tocou. Já eram dez da noite, os pais de Diego haviam saído para um jantar. No quarto, ele aguardava ansiosamente o show começar, de modo que deixou tocar até desligar, sem se importar. Porém o interfone tocou mais uma vez. Irritado, ele andou até a sala para atender, pensando ser o porteiro avisando que chegou uma nova encomenda ou algo tão fútil quanto.

– Alô?

– Olá, seu safado.

A voz, apesar de nunca ter ouvido, era exatamente como ele imaginava. Doce e sensual, falava de forma arrastada e um pouco rouca. Um arrepio percorreu todo o seu corpo, fazendo as pernas ficarem bambas e o coração palpitar descompassado.

– C-como? – Ele gaguejava, nervoso. – A-acho q-que está m-me confundindo, s-senhora.

– Não estou não, você é o tarado que fica me vendo toda noite, não é?

– E-E-E-E-Eu… – O gaguejo se intensificou até ele não conseguir falar uma palavra sequer. Só o que pensava é como ela descobriu. – …E-Eu n-não s-sei d-do q-q-que vo-vo-você tá… tá falando, s-s-senhora.

– Está tudo bem, querido, não precisa ficar nervoso. Eu não vou contar pra ninguém.

– N-não vai? – Aquelas palavras foram um alívio para Diego, mas também deixaram mais perguntas em sua mente.

– Não! Sabe, para uma mulher da minha idade, ter um admirador secreto é até lisonjeante. Além disso, se eu não quisesse que você me visse, eu fechava a cortina, que nem você.

O rosto de Diego fervia como água numa panela quente, envergonhado. Mas ao mesmo tempo, saber que ela não se importava fez ele se sentir estranhamente excitado.

– Quantos anos você tem, garoto?

– Dezoito.

– Dezoito?! Que novinho. Você sabe que eu tenho quase o triplo da sua idade, não é?

– E-eu não ligo… gosto de mulheres mais velhas.

– Hm, é mesmo é? bom saber.

Seu tom de voz era sedutor, deixava Diego cada vez mais atiçado, principalmente com os rumos que a conversa ia levando.

– Por que você me ligou?

– Queria saber um pouco mais sobre o meu… admirador secreto.

– Bom, eu sou um livro aberto. O que quer saber de mim?

– Qual o seu nome, querido?

– Diego. E o seu?

– Maribel.

– Maribel? Um lindo nome, para uma linda dama.

– Hm, você é galanteador. Não se vê tantos assim como você hoje em dia. Me fala um pouco mais sobre você. Como você se parece?

– Bom, bem comum, eu acho. Cabelo castanho. Olhos verdes. Lábios grossos. Magro, mas atlético.

– Qual o seu tamanho?

– Um e setenta e seis.

– Não foi isso que eu queria saber, fofo. Hehe. – Ela deu um risinho safado do outro lado da linha.

– Certo. Tenho dezenove se é isso que você quer saber.

– Hmm, nada mal. E é grosso é?

– Bastante.

Diego se excitava mais e mais com a conversa, era uma provocação intensa e sedutora. Ele não podia ver do outro lado da linha, mas a imaginava totalmente nua como sempre, sentada numa poltrona enquanto tateava o grelo falando aquelas sacanagens.

– Hm, cê tá me deixando com água na boca, viu, novinho?

– Talvez eu devesse ir aí para te saciar.

– Ah é? E o que você faria se viesse aqui, hein?

Ele conseguia pensar em muitas coisas, dos mais tipos de fantasias imagináveis que poderia fazer com aquela mulher. Escolheu então algo que combinava mais com o momento.

– Beijaria todo o seu corpo. Dos seus lábios até os seus pés.

– Nossa, que romântico. Mas eu não sou tão romântica assim não, garoto. Gosto de fazer algo mais… selvagem.

– Eu não ia fazer só isso.

– Ah não? O que mais você faria então?

– Eu iria te foder… com força. – Ele se sentia um tarado falando aquelas palavras em alto e bom tom, e aquilo era excitante. Nunca teve uma conversa tão safada nem com suas namoradas. Mas com ela, sentia que poderia falar o que quisesse. – Primeiro, te comeria de frente, pra poder te beijar... e te enforcar.

– Me enforcar, é? Hm, é disso que eu tô falando. O quê mais?

– Depois eu ia te colocar de quatro. Te segurar pela cintura enquanto eu te fodo e bater na tua bunda até ela ficar toda vermelha.

– Ahh… – Maribel soltou um gemido do outro lado da linha. Ela tava se tocando enquanto se falavam, Diego podia sentir em sua voz. Ele segurou o pau já enrijecido dentro da bermuda, totalmente excitado. – ...E depois?

– Por fim, você ia vir por cima, rebolando bem gostoso na minha pica até eu gozar.

– Gozar dentro, é? Mas se eu engravidar? – Ela falava de forma dengosa, mais provoncando do que alarmando.

– Achei que já estivesse na menopausa, hehe. – Ele brincou.

– Haha, muito engraçado! Sou velha, mas nem tanto assim. Mas tudo bem, eu deixo. Eu uso um DIU.

– Então, quando eu posso te ver?

– Agora mesmo, ué. Estou só te esperando, hein, seu novinho tarado. Até mais!

Ela desligou o interfone. Diego ainda ficou alguns segundos ouvindo a linha tocar, desacreditado no que havia acabado de acontecer e no que estava por vir.

Quando finalmente saiu da inércia, correu para o apartamento de Maribel, ficava no andar debaixo, na outra coluna, sequer teve paciência para esperar o elevador, desceu pelas escadas de emergência.

Parou em frente a porta. Apartamento 68. Hesitou por um instante para apertar a campainha, estava nervoso, mas igualmente excitado. Quando tocou, não demorou mais do que um segundo para a porta abrir. Ela já o esperava do outro lado.

Ele viu sua musa mais de perto do que nunca, coberta apenas por um delicado robe de cetim roxo, que desenhava todas as suas curvas. Pela primeira vez, ele a via com seus próprios olhos, e não através de uma lente. E assim tão de perto ela era ainda mais sensual.

O cabelo preto, cortado acima dos ombros, dava a ela um visual moderno. Os lábios finos, porém curvilíneo, os grandes olhos marrons eram sedutores e cativantes. O corpo já era um velho conhecido, mas ali de perto ele podia notar todas as nuances, os seios naturalmente fartos, já um tanto caídos pela idade, mas ainda firmes e suculentos, as coxas carnudas que lhe davam água na boca.

Diego nunca tinha se relacionado com alguém tão mais velho. Sua lista de relacionamentos não era tão vasta, tinha acabado de sair da adolescência. De fato, nunca havia sido atraído por mulheres tão maduras assim, mas Maribel era uma exceção. Ela era encantadora, exalava experiência e sexo como ele nunca havia sentido com outra mulher de sua idade. Isso lhe atiçava seus desejos mais sórdidos, principalmente depois de três meses vendo ela se amar bem à frente da sua janela.

– Bom, até que você é bem bonitinho. – Disse Maribel, com uma esnobação irônica. Ela sabia que estava acima dele em todos os aspectos, e ele faria tudo o que ela quisesse. – Vem, vamos ao que interessa, novinho.

Ela o pegou pela camisa e o puxou para dentro do apartamento. Logo eles engataram em um intenso beijo. Diego empurrou a porta com o pé enquanto suas mãos exploravam o corpo de Maribel. Há quanto tempo ele não desejava tocar aquele lindo e escultural corpo? Agora ele estava ali, ao alcance de suas mãos.

O beijo era molhado, enérgico e profundo. Eles pareciam querer engolir um ao outro. Diego levou suas mãos até a bunda de Maribel e apertou, em seguida levantando-a e a levando até o sofá. Ela gostou, soltou um gemido esganiçado entre o beijo. Ele não tinha um terço da experiência de Maribel, mas sabia como conduzir uma boa foda.

O robe foi desatado, e naturalmente o corpo de Maribel estava completamente nu à sua frente. Ele então beijou o pescoço, foi descendo por todo o seu corpo, agraciando os seios, o torso, o abdômen, a virilha, até chegar ao monte de vênus.

Lá, ele encontrou uma linda e madura boceta, os lábios carnudos eram sutilmente cobertos por uma penugem morena logo acima, escondido naquelas carnes encontrava-se o seu grelo, pequeno, mas já inchado. Era diferente da boceta de todas as ninfetas que ele já havia comido, era a boceta de uma mulher.

Alí ele se esbaldou. Mordeu as coxas. Beijou os lábios como beijou os da boca: com voracidade. A língua agraciou o clitóris em movimentos rápidos e ritmados, enquanto seu rosto roçava nos pentelhos, explorando tudo o que lhe era ofertado.

– Hmm… Seu novinho tarado! Se eu soubesse que você chupava assim tão bem, já tinha te chamado muito antes!

Maribel provocava. Diego pensou no quanto foi sortudo dela ter ligado justamente quando seus pais não estavam. De toda a forma, a espera valeu a pena.

Ela o arrastou até o quarto, jogou na cama e veio engatinhando devagar, como uma leoa. Ele olhou pela janela, viu o próprio quarto, ainda desacreditando que estava no mesmo lugar que ele espiava todas as noites.

– Bem melhor aqui do que lá em cima, não é?

– Com certeza.

Eles rolaram pela cama, trocando beijos, mordidas e chupões em uma latente veleidade. Diego tirou a roupa, o pau já rígido como uma pedra pulsava de desejo. Maribel apreciou aquele membro, ele não havia feito nenhuma propaganda enganosa, afinal de contas. Era grosso, como ele havia descrito, uma veia pulsante percorria todo o tronco, a cabeça roxa e desenhada como um perfeito cogumelo já gotejava de tesão.

Assim, ele pincelou a boceta molhada, provocando ainda mais, até que enfiou por inteiro. Não ofereceu grande resistência, já estava totalmente preparada para recebê-lo. Diego confabulou quantos outros paus já não teriam penetrado aquela graciosa mulher durante toda a sua vida. Saber que ele era apenas mais um entre muitos fazia ele se sentir entorpecido.

Ela soltou outro gemido, curto e seco, quando sentiu ele entrando, e mais gemidos quando seus quadris começaram a trabalhar.

Em um vai-e-vém intenso, ele se aproveitava daquela sedutora mulher. Os seios balançavam como pêndulos. Vez ou outra ele pegava em um com seus lábios, mordiscando e chupando com um apetite insaciável. A cama rangia a cada estocada, sincronizada com os gemidos de Maribel era como música para os seus ouvidos.

– Ahhh… que tesão! – Urrava Maribel. – Me fode assim… bem gostoso, seu safado!

Ela pegou a mão de Diego e levou até o pescoço. Não precisou mais do que uma troca de olhares para ele entender o recado. Apertou os dedos contra a traquéia, lentamente tirando o fôlego de Maribel. Os olhos se reviraram de prazer. Depois de alguns segundos ele a soltou.

Vê-la se regozijando de prazer era alucinante. Ele a enforcou mais uma vez, e depois de novo e de novo. Nenhuma outra garota com quem ele havia transado jamais havia deixado ele fazer isso, e jamais deixaria, elas eram inocentes demais para isso. Mas Maribel tinha maldade, um tesão voraz, uma adefagia maturada durante anos.

Ela se virou de costas, apoiando-se nos cotovelos e joelhos, ficou de quatro para que ele a fodesse por trás. Ele pegou nas suas ancas, e foi ditando o ritmo das estocadas, cada vez mais intenso. A boceta pingava de prazer, molhando o lençol. Maribel se agarrava a cama, gemendo selvagemente. Ouviu um tapa acertando sua bunda, depois outro e mais outro. Os tapas ecoavam pelo quarto, em um som molhado pelo suor que se acumulava.

– Sua cachorra! Sua piranha! Sabe quantas vezes eu já quis te comer só te vendo lá do meu quarto, hein?

Ele a xingava, esbofeteando as nádegas a cada palavra chula que saía de sua boca. Maribel sorria, mordia os lábios com tamanha sacanagem. Ele a puxou pelo cabelo, mordeu o pescoço, lhe beijou os lábios. Já não era mais ela quem estava no poder, e sim ele, e ela aproveitava.

Por fim, ele se deitou na cama e ela veio por cima. Ele só queria apreciar aquele lindo corpo um pouco mais, os peitos suculentos iam na sua boca a cada rebolada, ele os beijava e mordia com abarcia.

Ele se abraçou a Maribel, os braços envolvendo a cintura. Deu-lhe um último e intenso beijo antes do seu corpo se contorcer, as unhas arranhavam as costas, o suor de Diego se confundia ao de Maribel, a visão ficou turva por um instante e ele deu um grito primal quando se explodiu de prazer, inundando a boceta com seu leite.

Depois de tudo, Diego se vestiu e foi embora. Quando chegou em casa, seus pais já tinham voltado, teve que inventar uma desculpa estapafúrdia para explicar porque tinha saído, falou que estava jogando bola, o que explicava também porque está suado. Foi para o seu quarto sem ainda acreditar no que tinha acontecido. Olhou novamente para a câmera montada no tripé, abriu um pouco a cortina para olhar para o quarto de Maribel mais uma vez. Ela o observava de lá, vestida com o robe entreaberto, acenou para ele com um sorriso safado no rosto e então desligou a luz.

Diego guardou a câmera e o tripé. Depois daquela noite, não precisava mais observá-la de tão longe.

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