O HERÓI QUE ME AMAVA - CAP 2: INIMIGOS

Um conto erótico de Escrevo Amor
Categoria: Gay
Contém 2902 palavras
Data: 30/05/2024 04:23:32

OI, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO PRIMEIRO CAPÍTULO. SEGUE A SEGUNDA PARTE:

NARRADOR - OTTA

Incrível. Ele teve um reflexo muito bom. Enquanto os fãs gritavam, Léo, se aproximou da garota que acabará de salvar e perguntou seu nome. "Letícia", ela respondeu ainda ofegante. Eu sempre imaginei essas celebridades teens como monstros egoístas e escrotos. E naquele dia, paguei a minha língua.

O Léo era o garoto que todos querem ficar. Alto, cabelos castanhos, perfeitamente penteados, um corpo atlético e viril. Sim, ele é o exemplar perfeito de um hétero topzeira. Ao menos, tinha um bom coração. Só sossegou quando Letícia estava sendo medicada. Depois, ele voltou a atenção para os milhares de fãs que estavam no shopping.

Raul comentou alguma coisa sobre o bumbum de Léo, confesso que não escutei. Cláudio virou fã, até arrumou uma dessas fitas usadas na cabeça. "Léo Müller". Eu não consigo parar de rir, o Cláudio é um garoto engraçado. Ele é o mais velho da nossa turma, mas age como um pré-adolescente. Eu amo meus amigos, sério.

A gente continuava acompanhando a apresentação de Léo dos bastidores. Ele era uma pessoa cheia de carisma e conseguia envolver Recebi uma mensagem do tio Ronaldo. Mais uma vez, titio não conseguiria dormir em casa. Será que ele arrumou uma mulher? Não, acho que não. Será?

Espantei os pensamentos sobre a vida sexual do meu tio, quando Léo voltou para os bastidores e pega em meu ombro. Deus, que olhos perfeitos, eles são castanhos claros, o sol bate e os deixam ainda mais bonitos. "Droga, garoto, você poderia ser um pouco mais feio", pensei, enquanto, o Léo falava algo sobre as vendas do perfume. Consenti com a cabeça e Cláudio reparou o clima entre nós.

Após o termino do evento, eu e meus amigos seguimos para a minha casa. O cheiro de bolo tomou conta do apartamento, Mallu, havia preparado algumas guloseimas. A gente comeu e seguiu para o meu estúdio de gravação, ou seja, meu quarto. Por incrível que pareça, eu fiquei com a suíte. Quando a gente se mudou, o tio Ronaldo estava tão arrasado que nem se importou.

Organizei todos os meus equipamentos novos e dou para Raul uma das minhas câmeras antigas. Já o Cláudio ganhou um gravador de voz, ele poderia utilizar nas aulas da faculdade. Em seguida, sentei no chão e peguei o notebook. "Raulseixasnaomorreu", digitei a minha senha e conectei o cartão de memória.

Quem disse que o trabalho de YouTube era fácil se enganou feio. Além de gravar, precisamos assistir/ouvir todos os arquivos, passar para o aplicativo de edição, selecionar tudo o que vai entrar, editar de fato e exportar. O processo era chato, mas de alguma forma estranha me acalma.

Cláudio e Raul fizeram piadinhas sobre o meu crush no Léo. Eles comentaram que ele não tirava os olhos de mim. Fiquei vermelho como um pimentão, odiava as suposições deles. Realmente, eu gostei do Léo, não vou negar, mas uma celebridade nunca ficaria comigo.

— Qual é, Otta, ele gostou de você. Eu senti. — disse Cláudio, olhando e piscando para Raul, uma forma de começar a sessão de bullying contra mim

— Eu senti também. Agora, o Otta, vai namorar um famosinho, Cláudio, e esquecer de nós. — falando em um tom trágico.

— Vocês são otários. Vou falar mal de vocês no próximo vídeo. — soltou fingindo uma indignação.

Raul ligou a televisão, e uma notícia chamou a nossa atenção. O primeiro grupo de Anzitianos, uma espécie alienígena, começaria a estudar no Brasil. De acordo com o apresentador, o nosso país foi o único a aceitar tal situação. De nós três, Cláudio, foi o único a gostar da novidade. Ele achava que os laços entre humanos e extraterrestres poderiam se fortalecer.

— Eu só espero que a nossa faculdade não aceitem esses anormais. — comentei, colocando o equipamento sob a mesa..

— Que coisa ridícula, Otta. — Cláudio criticou, antes de jogar o travesseiro na minha direção.

NARRADOR - LEONARDO

Deixei Murillo na produtora e segui para casa. A gente se mudou recentemente, na verdade, o trabalho dos meus pais exige isso. Afinal, se alguém descobrir onde um grupo de super-heróis vive, poderia tramar um mega plano maligno e matar todos.

No início, eu sentia medo, a gente vivia em constante ameaça, mas o tempo me mostrou que seria muito difícil isso acontecer.

Cheguei e deixei a chave do carro no bibelô em forma de lago que minha mãe comprou no Japão. Não havia ninguém em casa, provavelmente, em alguma missão para defender o mundo. Encontrei um memorando da minha mãe na mesa da cozinha.

" Querido filho,

A Dra. Fátima desapareceu em alguma parte da Amazônia. Eu, seu pai e a Lia, pegamos o jato para resolver essa situação. Não esquece de colocar suas roupas para lavar, troca a ração do 'Devorador de Almas' e lava a louça do almoço.

Deixe um relatória da sua última missão. Foram 25 inocentes salvos nos últimos três meses. Você prometeu que a carreira musical não atrapalharia em sua missões.

Acreditamos em você, beijos da sua mãe"

Sério. Sério, que a dona Clea se preocupa muito mais com outras pessoas do que com o próprio filho. Tá, tá certo, eu fiz um acordo com ela. Quando decidi apostar na carreira de modelo, prometi que continuaria participando das missões e ajudando a sociedade capitalista.

Deitei na cama, peguei o celular e entrei no Instagram do Otta. Caramba, 500 mil seguidores, o garoto era influente.

Vou rolando as fotos e vi alguns vídeos que me chocam. Otta acreditava que os heróis eram uma espécie de piada. Como assim? A gente arriscava a vida para a segurança dos outros. Putz, "hello darkness my old friend", que decepção Otaviano Lourenço.

Deixei o aparelho de lado e segui para a cozinha, comecei a assobiar e, finalmente, depois de alguns minutos, o Devorador de Almas apareceu. Com seu pelo branco, focinho gelado e alegria contagiante. A minha irmã o encontrou no México e a gente acabou o adotando. Sim, realmente, o nome dele não combinava com um podlle fofinho, mas era irado.

— Devorador de Almas, porque a vida é tão injusta? Ele tinha que ser contra os heróis...

Não consigui terminar a frase, pois, o cachorro começoua pedir comida. Peguei um pote de ração, o que chamou a atenção do Devorador de Almas, ele ficou mais animado que o normal. Despejei a ração no pratinho azul que a minha irmã decorou e coloquei no chão.

Em seguida, coloquei os pratos, talheres e copos, na máquina de lavar louça. Programei tudo bonitinho e fui tomar banho. Ainda não consiguia esquecer o fato do meu crush ser um babaca preconceituoso.

— Ele não conhece a realidade dos heróis, da próxima vez que eu o ver, eu juro que...

Novamente, a minha linha de raciocínio foi arruinada, só que dessa vez, não era o Devorador de Almas querendo comida. O painel de contenção começou a piscar. Finalmente, uma missão para eu esquecer da última decepção. Apertei um botão e a sala se transformou em uma espécie de Quartel General. Atendi o chamado do Pratz, o comandante do Super Grupo.

— Boa noite, Léo. Onde estão seus pais? — ele pergunta coçando a barba.

— Senhor, eles estão na Amazônia. Algum problema?

— Recebemos uma informação de tráfico de drogas na Avenida Roosevelt. — ele explica, enviando uma memorando sobre a missão.

— Ok. Lugar estranho para se traficar, com certeza, esses carinhas são amadores. Eu posso atender esse chamado, senhor. — me dispus.

Pratz mandou as coordenadas para o meu dispositivo. Entrei no meu quarto e escolhi um disfarce preto. Desde que eu me lembrava, os meus pais faziam disfarces diferentes. Eles são produzidos para maximizar os nossos poderes, e claro, nos proteger de algumas armas. Coloquei a máscara, que cobre parte do meu rosto, instalei os gadgets e escolhi uma das motos.

Não levei nem cinco minutos para chegar no lugar designado pelas coordenadas. Era uma parte bem escura da Avenida Paulista, poucas pessoas transitam no local, vi um caminhão estacionado ao lado de um dos prédios históricos da cidade. Me aproximei e peguei um drone de escuta, controlo todos os meus aparelhos pelo relógio.

Pude ouvir a conversa dos bandidos, eles comentaram algo sobre cocaína e LSD, gravei todo o bate-papo deles. Usei um dos dispositivos para chegar perto o suficiente e surpreender os meliantes. Adorava essas entradas dramáticas, dava um toque a mais de sofisticação. Lancei o gancho, voei por cima deles e preparei o ataque.

— A mãe de vocês não ensinou que é errado vender drogas? — perguntei enquanto chutava um dos traficantes.

A luta poderia ser injusta, afinal, eram quatro contra um. Um dos bandidos sacou um revólver, mas eu consigui puxá-la até mim com um imã sônico. Desarmado, o homem pegou um pedaço de madeira, ele jogou em minha direção e acertou o parceiro.

— Ótimo, obrigadinho, viu. — agradeci o traficante e lancei a baba de moça, um dispositivo feito de cola e caramelo, sim, e gruda bastante.

Dois já foram. Os outros dois pilantras fugiram em um carro, peguei a minha moto e os segui por um bom tempo. Esperei chegar em uma área de menor fluxo, o dever do herói era preservar todas as vidas, inclusive, as dos bandidos.

A perseguição durou alguns minutos, em um ato desesperado, os traficantes lançaram o carro dentro de um córrego. Avisei as autoridades, desci da moto e encontrei os bandidos nadando até a outra margem. Usei o dispositivo de gelo, que a minha irmã apelidou carinhosamente de Elsa, e consigui atravessar sem problemas.

— Ei, vocês já ouviram falar de leptospirose? — questionei, enquanto observava os bandidos nadando na água poluída.

— Vai se lascar, cara. Deixa a gente em paz. — o bandido mais baixinho respondeu.

— Eu só quero ajudar, juro. — prendendo o primeiro que saiu da água. — Vou arrumar uma cela bem confortável para vocês, prometo.

As luzes vermelhas e azuis significavam uma coisa: a polícia chegou. Eles me ajudaram com o último traficante. Dou uma forcinha para tirar o carro do rio. Dentro do porta-malas, eles encontraram mais de 500kg de drogas, além de armamento e identidades falsas.

— Obrigado, Ícaro. Você foi de grande ajuda. — parabenizou o policial ao tocar no meu ombro.

Meu alter ego de herói se chamava Ícaro, engraçado, né? Sempre fui apaixonado pela cultura grega, e a história de Ícaro, o garoto que voou próximo ao sol, chamou a minha atenção. Tá certo, ele morre no final, provavelmente, devorado por um tubarão, mas Ícaro tomou uma decisão, e mesmo durante poucos minutos, conseguiu sentir o calor do sol de perto.

Coloquei na estação da polícia, consegui resolver mais uns casos menores, até mesmo uma briga entre vizinhos. Noite tranquila na cidade, nenhum megavilão querendo dizimar metade da população a troco de nada. Usei o dispositivo de planar para subir até um dos prédios da Avenida Roosevelt.

Cara, vocês não tem noção de como era silencioso. Tirei a máscara, respirei fundo e pude contemplar a quietude da noite. A minha vida era sempre tão corrida, que eu esquecia de aproveitar esses pequenos momentos. O céu estava coberto de nuvens e, apesar de ser quase 23h, ele estava alaranjado. O frio deixou as minhas bochechas geladas.

Esse momento de reflexão durou pouco, o rádio da polícia informou sobre um assalto a mão armada. Coloquei a máscara de volta e saltei do prédio. São exatamente 40 segundos até meu pés alcançarem o solo. O impacto era forte, mas eu não me machucava, e sim, a melhor parte de ser herói é não se machucar.

Depois do meu plantão, cheguei em casa e senti um cheiro de comida caseira, só que não. A minha mãe trouxe um peixe típico da Amazônia. Tomei meu banho e desci. Já estavam todos à mesa. O meu pai ocupava a parte central, minha irmã sentava ao meu lado e minha mãe na nossa frente.

Eles me contaram todas as aventuras que viveram na floresta. Como a minha irmã conseguiu usar um campo de energia para iluminar uma caverna e saiu correndo dos morcegos, ou o meu pai, que lutou contra um mutante de lama dentro do rio. Eu sei, não somos perfeitos, longe disso, mas nos importamos com as pessoas.

Na verdade, essa chamado era inédio, afinal, os heróis não podiam cuidar do quadrante uns dos outros. Por exemplo, o quadrante da minha família era São Paulo, mas uma importante pesquisadora local havia sumido na Floresta Amazônica, por isso, fomos convocados para auxiliar nas buscas.

— Lia, você trouxe um presente para o seu irmão, né? — perguntou minha mãe, ao me servir o Tambaqui.

— Claro. — minha irmã usou os seus poderes e faz o presente levitar na minha direção. — Espero que goste. Acho que supercombina com o seu traje.

— Valeu, Lia. — abrindo o presente. — Que legal, um índio com asas. — mostrando para os meus pais o presente.

Nem falei sobre a minha família, né? Os meus pais são de outro planeta. Eles foram encontrados em uma caverna na Colômbia, perdidos. Segundo os exames, sem nenhum grau de parentesco. Ainda na infância, os dois começaram a desenvolver poderes.

Não imaginava o que eles passaram nessa época, como eu posso saber, meus pais não eram tão comunicativos. Na adolescência, eles foram transferidos de laboratório. Só que o carro que eles estavam foi atacado, e por sorte, meus pais conseguiram fugir.

Da Colômbia para o Brasil, os dois pediram ajuda do governo brasileiro e conseguiram refúgio.

Em terras brasileiras, o meu pai se tornou Augusto Müller, um homem magro, mas com a força de dois milhões de homens e a velocidade de uma lebre. Já a minha mãe, adotou o nome de Clea Müller, ela tem uma inteligência fora do normal, tanto que ficou responsável por desenvolver os nossos trajes e armas. Em um dos seus experimentos, ela desenvolveu a habilidade de controlar a eletricidade.

Do relacionamento deles, nasceram a minha irmã, Lia, que tem o poder de telecinese, um dos mais legais, além de criar campos de forças elétricos. Euzinho, herdei os poderes do meu pai, e também a inteligência da minha mãe, e achava que não sou bom em nenhum deles, pelo menos, eu tentava.

— Crianças. — chamou meu pai.

— Ah, qual é, não sou mais criança. — reclamou Lia, sentando no sofá.

— Algum problema pai? — questionei ficando perto dele.

— Eu e a mamãe. — pegando na mão da minha mãe e sorrindo.

— Vocês não estão grávidos de novo, né? Seria super estranho. — soltou Lia, tirando os dispositivos de seu punho.

— Não. Nós dois vamos viajar. De férias, na verdade, e você, Lia, vai cuidar de tudo. — avisou meu pai.

— Tá, sem problemas. — disse Lia sorrindo e olhando para mim.

Eu conhecia aquele olhar. Desde a infância, a minha irmã gostava de fazer testes comigo. Eu era o seu ratinho de laboratório, e com os nossos poderes em constante expansão, conseguia entender o motivo daquele sorriso maldoso.

NARRADOR - OTTA

Desliguei a TV, não aguentava mais assistir matérias sobre heróis que salvavam pessoas inocentes. Eles esqueceram de dizer, a parte ruim dos Super Grupos, a destruição que eles causavam. Vou para o meu quarto para terminar de editar a entrevista com o Léo. Realmente, gostei de conversar com ele.

Fiz uma capa para o vídeo, escrevi todas as informações e pronto. Dentro de duas horas, a comunidade online iria conferir a minha entrevista com o modelo, Léo Müller. Entrei no instagram dele, nossa, quanta foto do tanquinho, ele deveria ser um daqueles garotos cobiçados. Envei uma mensagem e, para a minha surpresa, a resposta não demorou a chegar.

***

OTTA:

Upload do vídeo com sucesso.

LÉO:

Cara, tudo bem? É o seguinte, eu não sei como te falar direito.

OTTA:

Começa pelo início. Sem rodeios.

LÉO:

Desculpa, mas eu queria que você não publicasse a entrevista.

OTTA:

Como assim? Tem algo de errado?

LÉO:

Eu sou pró-heróis e não gostei de algumas brincadeiras que você postou.

OTTA:

Isso é sério?

LÉO:

Eu não brinco com essas coisas. Os heróis sempre me ajudaram, e não me sinto bem fazendo isso. Espero que entenda.

OTTA:

Entendi. Vou apagar a entrevista. Boa noite, Léo.

***

Como assim, apagar o vídeo, esse garoto era maluco? Naquela noite, precisei de um calmante para dormir. Acordei atrasado, corri para tomar banho e sai de casa sem o café da manhã.

Na faculdade, encontrei os meus amigos e contei a novidade do Léo. Meus amigos, claro, ficaram tão revoltados quanto eu.

Entramos na sala e ocupamos os nossos lugares cativos, ou seja, no fundão. Gostava de tirar uma soneca, vez ou outra, então, escolhemos uma posição estratégica. A professora de Cinema Brasileiro entrou na sala, deixou os materiais e avisou que a turma receberia um aluno novo.

Naquele moleque entrou, cheio de marra, a última pessoa que queria encontrar, Léo Muller. Eu olhie para os meus amigos, incrédulo. O Léo estava usando o moletom da universidade, seus cabelos estão brilhantes e bem escovados, o seu perfume impestou o ambiente, e juro, as meninas deram um suspiro coletivo.

Nunca fiquei tão zangado em toda a minha vida. Juntei todos os meus sentimentos, levante e bati na mesa.

— Como assim?! — gritei, chamando a atenção de todos. — O que você está fazendo aqui?

— Hum, eu? — balbuciou Léo, tirando os óculos escuros. — Eu me chamo Leonardo Müller e vou estudar com vocês.

Sim. O protetor dos heróis, Léo Müller, mexeu com o youtuber errado. E não, não vou me deixar seduzir por aqueles olhos bonitos e sorriso perfeito. Vou tornar o ano desse garoto um pouco mais interessante. Vocês duvidam?

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