Prazer além das cortinas (7)

Um conto erótico de Jotha Elle
Categoria: Heterossexual
Contém 2306 palavras
Data: 31/05/2024 14:08:06

O marido de Ana tirou uns dias de folga para ir pescar com uns amigos em alto mar. Mal sabia ele que, ao se afastar das águas tranquilas do lar, deixava Ana livre para um fim de semana que ela ansiava há tempos. Era a primeira vez que ela e Regina teriam a casa só para elas.

Na sexta-feira à tarde, assim que o marido de Ana partiu, as duas se jogaram no sofá e riram como adolescentes. Planejaram uma noite de louco amor, imaginando cada toque, cada beijo, cada sussurro. A ansiedade fez com que tomassem um longo banho juntas, as mãos deslizavam pelos corpos molhados, e os olhares trocados prometiam uma noite inesquecível.

Prepararam um jantar leve, mas saboroso. A cozinha se encheu de aromas deliciosos enquanto elas se moviam em perfeita harmonia, como se suas almas já dançassem uma com a outra. O vinho fluía, e com ele, as risadas e as confissões. Sentaram-se à mesa, e entre uma garfada e outra, trocavam olhares carregados de desejo.

Após o jantar, foram para a sala. Ana colocou uma música suave, e as duas se aconchegaram no sofá, sentindo o calor da proximidade dos corpos. Regina, mais ousada, acariciou o rosto de Ana, traçando com o dedo a linha do maxilar até os lábios. Ana fechou os olhos, sentindo o toque como eletricidade na pele, até os lábios de Regina tocarem os seus.

A noite seguiu assim, em um misto. de expectativa e camaradagem. Deitaram-se juntas na cama, a mesma cama onde Ana dormia com o marido. A intimidade do momento, no entanto, parecia incomodar Ana. “Tá tudo bem querida”? perguntou Regina. “Você acha estranho nós duas no seu quarto? Podemos ir pro meu apartamento se você achar melhor” completou Regina.

“Não, não é isso”, disse Ana em tom melancólico potencializado pelo efeito do álcool.

“Então, o que está havendo”? indagou Regina.

Agora chorando Ana começou a falar: Lembra que te contei, que quando era adolescente, eu fui assediada pelo pastor da minha igreja?

“Sim, lembro” disse Regina, segurando a mão de Ana, oferecendo apoio.

“Na verdade eu fui estuprada por aquele maldito”, contou Ana aos plantos.

Regina ficou em silêncio, absorvendo cada palavra. "Ana, sinto muito," disse ela finalmente, a voz cheia de emoção.

Aos 17 anos Ana era assídua frequentadora da igreja evangélica. Não que aquilo a agradava totalmente. Era uma condição imposta pela família.

Naquelas reuniões em que anciãs, repetiam quase sempre a mesma coisa, enquanto as meninas eram amedrontadas com a promessa do fogo do inferno, se fizessem sexo antes do casamento, Ana ficava imaginando como seria fazer sexo com uns meninos bonitos que ela via na igreja. Àquelas guardiãs do cabaço alheio, não faziam sua cabeça.

Mas foi na igreja que Ana viveu a pior experiência da sua vida. Foi no final de uma daquelas reuniões que a mulher do pastor a chamou para que fosse até a sala dela. O pastor estava lá.

Assim que ela entrou, ele convidou-a para sentar no sofá e logo foi tecendo elogios, falando da sua beleza o que fez Ana perguntar: qual o assunto que vamos conversar? “Tive um sonho. Nele Deus me disse que eu preciso tirar sua virgindade para que sua mãe seja livrada de um câncer” disse o pastor.

Ana levantou-se para sair de lá, mas foi contida pela mulher do pastor, que a derrubou no sofá e pressionou uma almofada sobre sua cabeça, para abafar seus gritos enquanto o canalha a violentava.

“Que filho da puta”, bradou indignada Regina. “E a vaca da mulher dele ainda ajudou, dois criminosos” , completou enfurecida.

“Eu me senti traída, suja, e por muito tempo não consegui contar a ninguém. Guardei isso dentro de mim, achando que ninguém acreditaria." contou Ana chorando.

No meu aniversário de 18 anos, tomei coragem e contei para minha mãe e pedi para que ela não contasse para o meu pai, mas ela contou assim que ele chegou. O que era ruim ficou muito pior” disse Ana em completo desalento.

O pai de Ana simplesmente não acreditou na sua versão, pois ele dizia que o pastor jamais seria capaz de uma coisa dessa. Ele a culpou pelo ocorrido e que disse que o demônio a tinha usado com seus ardis, para seduzir aquele pobre homem.

“Ana, vou ter um troço desse jeito. Seu pai disse isso?” perguntou Regina. Assentiu Ana com a cabeça.

Encostada na guarda cama, Regina acolheu Ana num caloroso abraço, tentando confortá-la.

Nos braços de Regina, Ana adormeceu por alguns instantes.

“Está melhor amiga?” perguntou Regina ao ver Ana acordar.

“Desculpe querida, acho que tomei muito vinho” disse Ana. “Não devia ter te chateado com estas coisas, estraguei nossa noite” completou.

“Deixa disso meu bem, amigas são pra essas coisas mesmo, sou mais que sua amiga e você pode confiar em mim” disse Regina, curiosa por saber mais da vida da sua amiga.

“Fiquei indignada quando soube que meu pai foi pedir desculpa para o pastor pelo ocorrido” contou Ana com raiva.

O pastor convenceu o pai de Ana que seria melhor que a família dele participasse dos cultos em outra unidade da igreja. E assim ele fez. Ana passou a frequentar outra igreja contra a vontade. Na verdade, ela não queria ir em mais nenhuma igreja.

Com o auxílio do pastor seu pai arrumou um casamento para ela.

“Me conta amiga, então você se casou. Por certo as coisas melhoraram ", indagou Regina.

“No início estava bom. A vida até que estava boa” disse Ana.

“Depois de alguns meses, o pai do meu marido concluiu uma casa no fundo da casa dele e fomos morar lá. Morávamos de aluguel na época” contou Ana.

E aí o fantasma do abuso voltou a assombrar Ana. A nova casa ficava próximo da igreja onde tudo aconteceu e seu marido, que também era da mesma congregação, queria participar dos cultos lá, por ser mais próxima. Então ela se viu obrigada a contar o ocorrido.

“Contei com medo de sua reação. Mas precisava tirar esse peso de mim."

Ela fez uma pausa, lembrando-se do olhar de descrença no rosto de José. "Ele duvidou de mim, Regina. Disse que não conseguia acreditar que o pastor fosse capaz de algo assim. Teve a mesma reação que o meu pai e o pior de tudo, tornou-se frio comigo, distante. Por meses, ele não me procurou. Foi como se, ao compartilhar minha dor, eu tivesse criado uma barreira entre nós."

Regina apertou a mão de Ana, os olhos brilhando com lágrimas. "Ana, ele não tinha o direito de te tratar assim. Você merecia apoio, não dúvida. Merecia ser acolhida, não rejeitada. Você devia ter se separado dele."

“Fiz pior, traí ele e abandonei a igreja” disse Ana se recompondo das lágrimas.

“Nossa! Que babado amiga, me conte tudo” disse Regina com os olhos arregalados de curiosidade.

"Fui infiel", murmurou Ana, enquanto o peso da confissão parecia comprimir seu peito. "Ocorreu quando um eletricista veio consertar algo em nosso apartamento. Ele é amigo do meu marido.”

A reação negativa do marido de Ana sobre o abuso a magoou muito. O sexo naquele casamento tinha cessado. Ele não a procurava mais e Ana parecia não se importar, pois não amava. O casamento foi uma imposição do seu pai.

Os meses iam passando e ela já estava subindo pelas paredes, sem sexo, e não tinha o hábito de se masturbar. Ela tinha abandonado a igreja, mas a igreja ainda não tinha abandonado ela.

Roberto, o eletricista, prestava serviço no prédio onde o marido de Ana trabalhava, Com vinte e poucos anos era viril, bonito e tinha um certo charme que agradava a mulherada. Era namorador e não perdia uma oportunidade. E a ocasião que se apresentaria era a fome, com vontade de comer, literalmente!

Quando Ana abriu a porta para o eletricista entrar, sentiu seu corpo arrepiar todinho. Sua calcinha ficou molhada, encharcada, instantaneamente. Manteve a pose de dona de casa e levou o rapaz até o local do conserto. A área de serviço era pequena e cheia de coisas, bem apertada. Ana mostrou onde queria a tomada para a nova lavadora e saiu do local para o eletricista entrar. Era bem apertado lá e se esbarrar era inevitável. E aconteceu. Ela esbarrou os seus seios no peito dele enquanto ele se virava para pegar sua caixa de ferramentas.

Ele percebeu os bicos do peito dela completamente eriçados, mas pediu desculpas. Ela olhou pra ele sem dizer nada, mas por dentro era um vulcão prestes a entrar em erupção. Ele parado querendo ir pra cima dela, mas não entendia direito o que estava acontecendo. Ana o puxou contra o seu peito e começou a beijá-lo freneticamente. Ele arrebentou os botões da blusa dela e começou a chupar aqueles peitos gostosos e empinados. Colocou ela apoiada com as mãos no tanque de lavar roupas, levantou a sua saia e enterrou sua rola naquela delicia escorregadia. Ela tinha uma buceta linda, cabeluda como ele gostava. Ana estava se deliciando com aquela rola gostosa. O eletricista socava com vontade, ela ja tava quase gozando. De súbito ela falou: “não goza dentro mim por favor” e continuava a rebolar na rola do eletricista. Ele perguntou: “você quer que eu goze onde, no seu cuzinho? “No Meu cuzinho pode", disse ela, gozando em seguida. Na sequência ela sentiu sua buceta ser inundada por um jato quente do gozo do eletricista. “Desculpa boneca, mas você é muito gostosa e não deu tempo de pensar em nada” disse ele.

Ela tremia e parecia querer mais, mas já tinha ultrapassado todos limites. Foi para o seu quarto colocar outra blusa enquanto o eletricista fazia seu serviço.

Depois de um tempo ele chamou: “Dona já está pronto”. Ela veio até ele. Ficaram se olhando por alguns instantes, calados.

Ela quebrou o silêncio: “você disse que ia gozar no meu cuzinho”.

“Dona, desculpa mas não consegui resistir, sua buceta é uma delícia”

Ela repetiu: “você disse que ia gozar no meu cuzinho. Você disse”

Ele entendeu o recado e ela já estava prostrada com as mãos no tanque esperando por ele, que colocou sua mão na buceta dela. Lambuzou seus dedos com o suco da buceta dela, misturada com sua porra e usou como lubrificante para colocar seu pau no cuzinho dela. Foi um frenesi.

Regina olhava fixa, com seus olhos esbugalhados, enquanto Ana descrevia os momentos de prazer com um ar de satisfação. Ana temia o julgamento da amiga.

“Nossa Ana, me dá o telefone desse eletricista” disse Regina rindo.

“Você deve estar me achando uma louca” continuo Ana, aliviada com o riso de Regina.

“Que isso amiga, quem sou eu pra te julgar” disse Regina. “Todos tem seus segredos” comentou com um sorriso maroto, tentando quebrar a tensão do momento.

Um pouco mais tranquila, Ana continuou a contar os desdobramentos da sua infidelidade.

“Depois que o eletricista foi embora eu me desesperei” contou Ana, “eu estava no período fértil e podia estar grávida naquela hora. Eu respirei e não tive dúvidas, tinha que voltar a fazer sexo com meu marido”.

Já naquela noite ela se colocou na tarefa de fazer sexo com o marido. Ela deixou sua indignação de lado e colocou sua estratégia em prática. Estavam casados a pouco mais de um ano. No período que antecedeu a revelação do abuso, faziam sexo pelo menos uma vez por semana. Mas era um sexo pouco criativo, cheio tabu: arroz com feijão.

No entanto, aquela situação exigia uma abordagem mais arrojada. Durante o jantar ela trouxe aquele assunto a discussão, mas com habilidade levou a conversa para o apaziguamento. Logo depois do jantar ela surgiu na sala com uma fina e justa camisola, que valorizava as curvas do seu corpo. A camisola cobria levemente seus seios escondendo apenas os mamilos, que podiam ser notados pelo volume que faziam sob o fino tecido.

Ela estava sem calcinha. Com a sala a meia luz seu marido podia ver pela transparência da camisola a densa cabeleireira da buceta de Ana. Na maioria das vezes que fizeram sexo, era a noite e no escuro.

Ana era realmente uma jovem muito gostosa e naquele momento seu marido estava bastante excitado. Ele tinha uma rola de tamanho considerável

Ele estava sentado no sofá e Ana viu que o pau do seu marido se agigantava. Ela puxou a bermuda do pijama dele e se ajoelhou entre as pernas dele e começou a chupar com volúpia. Aquela experiência era inédita para ambos, que vivirera a mesma repressão religiosa.

Ele foi tomado por pensamentos contraditórios, mas aquilo era bom de mais e deixou rolar. Ela caprichava na sua primeira boquete e quando percebeu que ele estava prestes a gozar levantou-se e sentou na rola dele. Depois de algumas reboladas ela ouviu o gemido dele e sentiu o jorro do seu gozo invadindo seu útero.

Ela rebolou mais um pouco mais e gemeu deliciosamente como se tivesse gozado. “Missão cumprida, pensou Ana, desta escapei.

“Deu até calor amiga”, disse Regina rindo. Então depois disso as coisas voltaram ao normal? Perguntou Regina.

“ Depois daquele dia até melhorou um pouco nossa vida, ele gostou de ter feito sexo de verdade. Mas passados 40 dias desde a trepada com o eletricista, descobri que estava grávida” contou Ana. Um pouco antes do meu filho nascer veio a notícia que o pastor maldito estava sendo acusado de abuso sexual de várias meninas da igreja. Então meu marido me pediu desculpas, mas aí a merda já estava feita. E nem me pergunte quem é o paí do meu filho filho, pois eu não quero saber” contou Ana com ar de desalento.

……..

Continua

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Título: Prazer além das cortinas

Título: Prazer além das cortinas (2)

Título: Prazer além das cortinas (3)

Título: Prazer além das cortinas (4)

Título: Prazer além das cortinas (5)

Título: Prazer além das cortinas (6)

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