LEIA NO MATO, NASCE BRUNINHO

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 4199 palavras
Data: 31/05/2024 16:14:38

Por um breve momento Leia teve medo. Mais do tom de fúria na voz do peão, do que do facão que ele brandia. Mas ela já tinha enfrentado muitas situações de preconceito, discriminação e violência na vida e se acalmou.

Era óbvio que Jacinto a havia tocaiado e visto ela dar o rabo para Elzo na beira do riozinho, iluminada pelo luar. Daí, a travesti apostou que o peão furioso, por baixo de toda aquela brabeza, tinha tesão nela. Com voz calma, ainda acocorada no meio do riacho e só com os ombros fora ďágua, Leia perguntou desafiadoramente:

- E o que que tu tá fazendo aqui, Jacinto?

Jacinto não esperava por aquele enfrentamento. Ele havia imaginado que o boiola iria tentar fugir covardemente dele e que ele teria que correr atrás e o segurar pela cabeleira. Mas o tom do viado fez com que o comportamento moldado por anos de submissão ao antigo fazendeiro predominasse. Jacinto queria gozar no cu daquele safado, como o menino Elzo fizera. E queria um grande aumento de salário. E para as duas coisas ele tinha que conversar com a bicha, mesmo que se impondo de facão na mão. Ainda com raiva na voz, mas sem gritar, o peão falou.

- Vem cá, Viado. Eu quero ter uma prosa contigo!

Passado o susto, Leia já tinha desenhado na cabeça cada movimento que faria nos próximos minutos e sabia que os primeiros teriam que ser muito lentos. Aproveitando o efeito do luar sobre si, a travesti calmamente deitou a cabeça para trás nas águas, molhou bem e sacudiu um pouco toda a cabeleira. E então, acocorada que estava no leito do rio, a linda travesti começou a se levantar em câmera lenta, em movimentos suaves e sensuais, acariciando-se nos quadris e depois nos seios e ao mesmo tempo falando em tom insinuante para o macho:

- É, Jacinto?... Tu quer... uma prooosa comigo?... Antão...

Com toda a graciosidade de uma top model, Leia começou a andar o mais lentamente possível na direção de Jacinto. Ela tinha que dar tempo para o peão fazer aquilo que ela mais queria no momento.

- Antão... me deixa ver o que tu tem entre as pernas... pra prosear comigo... deixa ver, vai...

Jacinto nunca havia visto nada parecido em sua vida. Aquele corpão de mulher gostosa, mais gostosa do que qualquer mulher de verdade que ele já tivesse visto ao vivo, aquele tesão todo que tinha sugado a pica do menino Elzo até o garoto gozar na boca do viadão e que depois tinha feito o menino gozar de novo, comendo aquele rabão, se levantara das águas nua, linda, iluminada pela Lua como uma iara. E a beldade caminhava lentamente na direção dele, pedindo pra ele mostrar a pica!

- Posso ver teu pau, Jacinto?

O pau de Jacinto, latejando por causa de Leia há mais de meia hora, o fez esquecer de todo o perigo que as iaras representam e esquecido, o peão usou as duas mãos para começar a abrir botão e zíper da bermuda, deixando o facão pendurado em seu pulso direito por um barbante.

Aquele gesto era tudo o que Leia precisava.

Uns três minutos depois, sangrando profusamente de um supercílio arrebentado e com o mesmo lado do rosto amassado, Jacinto gemia de bruços, sem conseguir respirar, com a cara pressionada contra o barro molhado da pequena praia. Sobre ele, Leia tinha um joelho no meio das omoplatas do caído, o pezinho da outra perna fazendo força sobre a nuca do peão e uma mão agarrando os cabelos ensebados da vítima.

Foi uma Leia nua e molhada, intocada e vitoriosa, poderosa e confiante, que falou calma e lentamente perto da orelha do infeliz:

- Amanhã tu pega tua mulher, teus filhos, teus animais e tua tralha toda e se manda da nossa fazenda. Se eu voltar a ver tua cara, tu morre. Entendeu?

- Gruuuhhh...

- Vou tomar isso por um “sim” e te deixar respirar.

Leia saiu de cima do peão derrotado e ele começou a tossir desesperadamente, colocando pra fora, em bolinhas, o barro que engolira tentando respirar. Ao mesmo tempo a travesti, ainda calma e lentamente, foi até o galho em que pendurara biquini e canga, sempre tomando conta de Jacinto com o canto do olho. E enquanto ela enrolava as duas peças do biquini no pulso e amarrava a canga na cintura, Leia falou alto para o peão:

- Sabe, Jacinto? É uma pena tu ter gritado como um viadinho, enquanto apanhava. Se alguém tiver escutado e vier te socorrer, todo mundo vai saber que tu apanhou feio de uma travesti.

Muito contente consigo mesma, Leia sumiu na trilha escura, rumo a seu bangalô, deixando o pobre Jacinto ainda tossindo forte, de quatro no barro. E a trans fez todo o caminho com as peças molhadas do biquini numa mão, a canga amarrada na cintura e os seios à mostra, sentindo-se divina e curtindo estar com as mamas leiteiras expostas à natureza.

No dia seguinte, Leia tomou o café da manhã normalmente no rancho dos empregados alojados, sem nem se preocupar em saber de Jacinto ou do irmão mais velho dele, Jamil. E depois do café, a viada foi novamente vestir roupas mínimas.

A partir das nove haveria o banho de rio dos hóspedes no deque especial preparado para este fim e a travesti saiu de seu bangalô exuberante, num biquini amarelo-limão e com outra canga, estampada em laranja e amarelo, amarrada na cintura. Com chapelão feminino de palha e enormes óculos escuros, Leia estava linda e gostosa e não era à toa.

A deusa havia se vestido daquele modo para provocar um casal de holandeses, grandalhões e muito bonitos, ela loura e de cabelos curtíssimos e ele ruivo e todo musculoso. Ambos tinham se insinuado para Leia na véspera, assim que souberam que ela era trans, e ela resolvera participar do banho de rio pra ver se rolaria algo. Se fosse um hóspede só que a desejasse, acompanhado ou não, Leia não daria bola. Mas um casal... e um casal tesudo e bonito como aquele... uiii...

Leia, porém, não teve tempo de aproveitar o par de holandeses. Antes que qualquer um dos hóspedes chegasse ao deque e sem que sequer ela conseguisse sentar numa das espreguiçadeiras, apareceu correndo uma funcionária da recepção.

- Dona Leia! Dona Leia! Telefone! É seu marido. Ele disse que é urgente!

- Ái, meu Deus! Gilda!

Todo o medo que Leia não havia sentido na noite anterior, quando ameaçada pelo facão de Jacinto, surgiu multiplicado por cinco no coraçãozinho da viada. Seu homem, Gil, era sólido, forte, confiável. Nunca telefonaria assim por um problema dele mesmo. Era Gilda! Estava na hora de Bruninho nascer!

Leia correu para o telefone rezando para que Gilda não tivesse morrido no parto, mas morrendo ela mesma de medo. Na porta do escritório do receptivo cruzou rapidamente com um negro, alto e forte, com uma postura de homem digno mas uma expressão de muita vergonha no rosto. Era Jamil, o irmão mais velho de Jacinto.

- Dona Leia, eu...

- AGORA NÃO, JAMIL! AGORA NÃO!

E agarrando o fone, a travesti perguntou angustiada:

- Gil?

- FLORZINHA! ATÉ QUE ENFIM! QUE DEMORA!

- Eu vim correndo...

- NASCEU! NOSSO BRUNINHO NASCEU!

- Aff... E Gilda? Ela tá bem? E o bebê? Tá bem?

- Tá tudo ótimo! Ele é perfeito e é a cara de Gilda!

- Antão deve ser a criança mais linda do mundo!

- É!

- Quem te contou?

- A namorada de Gilda. A tal de Sabrina.

- Ah, tá. Ufa! Que bom! Amor! Bora comemorar! Vou correndo arrumar minhas coisas e tomar a lancha rápida!

- Venha que hoje eu vou é te comer muito!

- UIII! TÔ A CAMINHO!

Mas assim que desligou o telefone e depois de enxugar as lágrimas e receber parabéns, a auxiliar de Leia lembrou a ela do negro que a esperava.

- Dona Leia, o Jamil tá lhe aguardando tem um tempinho.

- Faz seguinte. Manda ele entrar e me deixa sozinha com ele aqui. E fecha a porta e não fica ouvindo!

- Magina, Dona Leia! Eu jam...

- Sei!!! Vai! Anda, que tô com pressa!

Jamil entrou de cabeça baixa e segurando um boné encardido que parecia de criança no meio das mãozonas do peão. Ele era grande, mas Leia mediu o macho direitinho e achou que não precisaria de nenhuma ajuda se tivesse que brigar, caso o negro tivesse vindo para vingar o irmão.

- Antão, Jamil?

- Dona Leia, eu... nem sei por onde...

- Tu veio aqui por causa de teu irmão.

- Ele... ele é doente. A senhora sabe... o álcool... é doença... ele não tem pra onde ir... e os filhinhos dele... estudam na escola que a Senhora e Dona Madalena fizeram abrir aqui...

Leia respirou fundo e pensou que não podia ferrar com a vida da mulher e dos filhos do irmão de Jamil, por causa de Jacinto, um bêbado que nem pra estuprador servia. Mas ela não queria voltar atrás. Dividida, a trans bolou em sua cabeça uma resposta. Se Jacinto tivesse mentido sobre o que tinha visto e fizera, ela manteria a posição de o expulsar da fazenda. Mas se tivesse falado a verdade...

- Me diz uma coisa, Jamil...

O peão notou o tom conciliador de Leia e seu coração se encheu de esperança pela família do irmão.

- Diga, Dona Leia!

- O que teu irmão te contou, do que ele viu e fez, ontem à noite?

Jamil ficou claramente embaraçado e Leia teve que reforçar a indagação.

- Fala a verdade, Jamil! Se teu irmão vai continuar aqui, ou não, depende disso!

Em poucas palavras, mas morrendo de medo, Jamil contou que Jacinto o procurara tarde da noite, sangrando muito de um supercílio e com o lado do rosto todo inchado. E que Jamil o levara ao alojamento do enfermeiro da fazenda, que dera quatro pontos no corte.

- E ele te contou o que ele fez?

- Contou, sim, Senhora...

- Fala, Jamil!

- Contou que tinha ido butucar a Senhora namorando com o menino Elzo... espia, Dona Leia... ele já tinha me puxado pra tentar butucar a Senhora com o menino Elzo, outra noite, e eu tinha falado pra ele, que ele não tinha nada com isso... mas o álcool...

- Continua, Jamil. E depois que ele viu o Elzo indo embora e me viu sozinha no riacho.

Jamil ficou branco e torcia o boné nas mãos, mas o olhar de Leia era duro e ele se sentiu obrigado a falar.

- Ele... ele disse que desceu pro rio... na má intenção de currar a Senhora... se a Senhora me deixa falar assim... ele contou até que tava de facão... e daí...

- E daí?

- Daí a Senhora arrebentou a cara dele! E fez muito bem, Dona Leia! Ele mereceu! E precisava! Acho que é culpa minha, também... se eu tivesse dado nele antes... uma surra que nem a Senhora deu...

Jamil chorava e ver aquele homenzarrão assim, comoveu a trans. Mas quando o negro fez menção à falta de “uma surra” corretiva no irmão, Leia lembrou que já ouvira que Jamil e Jacinto batiam nas mulheres e criança. Assim, juntando uma coisa com a outra e satisfeita que Jacinto pelo menos assumira ter “apanhado de um viado”, Leia formulou a proposta.

- Jamil, teu irmão pode ficar na fazenda, se ele fizer uma coisa e se vocês dois jurarem pra mim uma outra coisa.

- Ele vai fazer, Dona Leia! Vai fazer! Eu juro! E seja o que for, a gente faz!

- Calma que tu num ouviu, ainda. Primeiro, ele vai se internar numa clínica de alcoólatras. Nunca mais vai beber na vida! A fazenda vai pagar o tratamento.

O queixo de Jamil caiu de incredulidade e foi com gratidão profunda que ele comentou.

- A Senhora! A Senhora é muito misericordiosa!

- Ainda não terminei.

- Desculpa, Dona Leia.

- A segunda coisa, é a que vocês dois vão fazer. Vocês dois nunca mais vão bater em mulher e criança! Eu sei que tu e ele fazem isso. E isso acabou agora! Ouviu bem? Tu sabe que isso não é coisa de homem!

Jamil morreu de vergonha. Ele volta e meia batia na mulher, depois de perder discussões, mas no fundo não achava direito. Já com as crianças, teria que se convencer de que não podia. Leia continuou.

- Se eu souber que um de vocês bateu na mulher ou nos curumins, as duas famílias vão embora daqui.

O peão manteve um silêncio de cabeça baixa, com genuína expressão de vergonha e a chefa travesti arrematou.

- Estamos combinados?

- Dona Leia! A Senhora tem minha palavra de homem que sim! Eu e meu irmão... a gente é gente de bem e vamos mostrar isso pra Senhora. Muito obrigado, Dona Leia! Muito obrigado, mesmo!

- Estamos combinados!

Leia estendeu a mãozinha, que sumiu num aperto afetuoso na manopla do peão. Foi a primeira vez na conversa que Jamil reparou nos lindos seios da trans, expostos no biquini. O olhar admirado do negro, Leia percebeu. O que ela não viu é que, ao contato da pele da mão da chefa, que acabara de se agigantar na admiração de Jamil, a piroca do negro endureceu imediatamente. Mas ficaram nisso e para sempre.

Tudo normalizado entre eles, na hora da despedida a travesti pediu um favor:

- Ah, Jamil. Faz um favor pra mim? Manda o Eduardo abastecer e preparar a lancha rápida, que vou pra Belém agorinha mesmo! Nasceu meu sobrinho, em Salvador!

- Tudo que a Senhora quiser, Dona Leia! E... parabéns pelo sobrinho.

O “tudo” da resposta solícita de Jamil não continha ironia sexual, mas sim fidelidade canina. No decorrer dos anos, Jacinto se curou do alcoolismo e ele e o irmão se tornaram os mais dedicados protetores da travesti na fazenda, não admitindo que qualquer um falasse mal da chefa e ajudando a combater a violência doméstica na comunidade. E isso sem nunca terem qualquer relação sexual com a trans.

De volta a Belém no dia do nascimento de Bruninho, Leia e o maridão Gil passaram as duas noites seguintes comemorando a chegada do bebê com fodas homéricas, antes dela pegar o voo para passar quatro semanas com Gilda, Bruninho e Sabrina, em Salvador. E na segunda noite, a feliz e linda travesti reencenou com o homem de sua vida a fantasia da “doação de leite” para amamentar, que inventara cravada no pirocão do jovem Elzo.

Gil e Leia já haviam se dado três orgasmos simultâneos, quando a viada se levantou da cama e puxou seu macho pelas mãos.

- Vem comigo, meu amorzão! Quero tu sentado na nossa “cadeira”.

A cadeira a que Leia se referia era uma robusta peça artesanal, de madeira maciça, que a viada encomendara a Miguel, o marceneiro do delicioso pau de cachorro há anos casado com a psicóloga travesti Carlinha. A cadeira ficava na ampla sala da nova casa de Gil e sua esposinha trans, e era desenhada para foderem. A peça tinha um espaldar reto e bem alto, para Leia colocar as mãos quando montada na piroca de seu amor, de frente para ele.

Ainda endiabrada de felicidade e de tesão, Leia mandou Gil esperar sentado na cadeira reforçada enquanto ela, no banheiro da suíte, se preparava com um acessório recém comprado, um plug anal de aço inox, do qual saía um longo rabo peludo e branco.

O plug comporia a fantasia de Leia ser um bicho para Gil predar. Naquele momentozinho no banheiro, a travesti pensou que se tivesse mais tempo se maquiaria com focinho branco e bigodes de onça parda. Precisava comprar um arco com orelhas de gato! Aliás, dois arcos, porque na primeira transa a três que fizessem com Gilda, (coisa que a viada esperava há anos) Leia seria a onça parda e Gilda, mais poderosa e fêmea alfa, seria a onça pintada. Gil seria o tesudo caçador, armado com aquela piroca linda que elas amavam!

Tudo isso Leia imaginou enquanto atochava no próprio rabinho o plug. E se atochando, a viada lembrou que o acessório ajudaria a conter dentro de si o leite de seu homem, já três vezes injetado em seu cuzinho, naquela noite.

Antes da porta do quarto para a sala, Leia se colocou de quatro, curtindo a presença do plug em seu reto e ânus a cada movimento que fazia. Aquilo a lembrou de quando era uma putinha adolescente e dava pra Gil e para Vadão, seu taxista cafetão, e aprendia a mudar de posição e até a andar com uma boa rola dentro de si. Excitada, assim que ficou de quatro a travesti ronronou alto.

- Rrrooommm... a oncinha parda tá chegando...

Gil já havia visto o acessório com rabo peludo e, com o aviso, imaginou o que sua trans fizera. Mas, apesar de saber do plug, de comer Leia há quase 14 anos, de ter acompanhado toda a feminização da viada e de morar com a travesti há tanto tempo, ele se excitou demais com a performance de sua florzinha.

De quatro, com o corpo oculto atrás da parede, Leia primeiro exibiu só o belo rostinho redondo pelo vão da porta e bateu dramaticamente a cabeleira solta, falando:

- A oncinha tá com fome... rrrooommm... será que seu dono vai dar ração pra ela?

Rebolando o bundão muito empinado, fazendo o rabo peludo balançar, Leia foi engatinhando lentamente em zigue-zague até seu homem, exibindo toda a sensualidade de seu corpão.

- Ou será... que o dono da oncinha... em vez de ração...

Gil curtia demais o visual de sua travesti, nua, de quatro, com rabo felpudo saindo daquele bundão que ele adorava foder. Sempre que via Leia assim, exibindo as curvas, as pernas e coxas volumosas e os quadris agora largos, ele se orgulhava do poder da própria pica, que como vara mágica transformara um corpo de menino viadinho cheinho naquele corpão violão, agora tão tesudo quanto o de sua irmã, Gildaque em vez de ração... o dono da oncinha vai dar linguiça pra ela?

Mas havia um detalhe a mais de puro tesão. Os seios de Leia, inchados de leite e aumentados com ela de quatro, se mostravam redondos e lindos como o macho nunca vira, os mamilos enormes e saltados apontando pro chão.

- É linguiça o que tu quer, é, Oncinha?

Leia respondeu já com os ombros entre as pernas de seu homem.

- É sim, meu dono... o melhor alimento que a oncinha parda pode ter... o médico...

Naquela noite, eles haviam gozado juntos com Gil comendo Leia no encaixe de “sapinho de quatro”; depois com ela cavalgando o dono de seu coração e cuzinho; e depois com Gil metendo na travesti deitados de ladinho e com ele punhetando a minúscula rolinha da trans, enquanto bombava alucinadamente em seu rabão. Gil não havia mamado aquelas tetas cheias, naquele dia, e agora não via a hora de cair de boca nos peitos da viadao médico mandou a oncinha comer linguiça... três vezes ao dia... foi...

- Se for isso, hoje tu já comeu linguiça três vezes... com esse teu fiofó gostoso...

Ainda de quatro no meio das pernas do marido, mas sem tocar nele, Leia balançou o bundão, fazendo o rabo peludo pular no ar e falou rindo de seu erro:

- Três? Falei três vezes? Me enganei! Desculpa, meu amor... foi cinco! O médico mandou a oncinha comer linguiça cinco vezes por dia! Posso?

- Cai de boca, tua danada!

Mas antes Leia se ergueu nos joelhos e prendeu os cabelos em rabo de cavalo, no gesto de puta aprendido com Gilda e falou:

- Ainda não... péra... antes quero me esfregar nesse teu pau lindo... não é assim que os gatinhos fazem? Rrrooommm... rrrooommm...

E foi mesmo como uma gata se esfregando em seu dono que a viada ficou passando o rostinho redondo no sacão e caralho de Gil, de baixo pra cima e sempre ronronando. Em seguida Leia mamou a piroca e fez um demorado garganta profunda, mas sentiu que a trozoba mais linda do mundo já tava em ponto de bala de novo. E sentindo toda aquela dureza, não tinha como não querer entubar a jeba!

- Ái, Amor... rrrooommm... como amo teu pau... rrrooommm... tua oncinha não vive mais sem essa tua rola linda...

- Tem tantos anos que tu diz isso...

- E é a pura verdade... agora... Gil... meu macho... será que tu podia fazer o favor de arrancar meu rabinho? Acho que quero colocar uma outra coisa no lugar... uma coisona...

Em gestos muito afetados de piranha, Leia se levantou e ficou de costas para Gil, curvada com as mãos nos joelhos e oferecendo o bundão de onde saía o rabo peludo. E antes que o macho começasse a tirar o plug anal, a travesti ainda deu uma reboladinha sexy, sacudindo a falsa cauda.

- Rabão da porra!

- Tu gostou, macho?

- Ficou uma graça.

- Vou comprar um de oncinha pra Gilda. Tu vai ver. Tuas duas oncinhas, a parda sou eu... e a pintada...

Gil já tinha intimidade com os plugs anais de Leia. Em outros momentos ele brincaria de entra e sai com esses acessórios no cuzinho da viada, mas agora ele tirou logo. Ele estava de novo com fome de cu, mesmo tendo gozado já três vezes.

- Prontinho!

- Aaahhh, amor... deu um vazio...

Enquanto Leia virava de frente para seu homem, Gil protestou, colocando o plug de rabo no chão.

- Égua! Senta de costas aqui no meu colinho. Tava tão bom ver esse teu rabão...

Com cara de safada, Leia se aproximou para se encaixar no colo de seu macho, porém de frente pra ele. E ela fez isso acariciando as próprias tetas, cheias de leite.

- Tu tá esquecendo que amanhã pego o avião pra Salvador.

- Esqueci, nada. Até tô de licença do quartel, amanhã, pra te levar no Val...

- Tá! Mas tu esqueceu que tu tem que me ajudar pra eu amamentar Bruninho. A doutora Tânia falou que tu tem que mamar as minhas tetas, que é pra me estimular a dar leite.

Gil agarrou Leia puxando-a para si e a viada se colocou de pernas arreganhadas no colo do marido, ouvindo dele, antes de ter as mamas violentamente sugadas:

- Minha oncinha virou vaca leiteira! Bruninho mama amanhã! Hoje quem vai tomar todo o teu leitinho sou eu!

- ÁÁÁHHH... GIL... QUE DELÍCIA!!!

Gil mamou furiosamente numa teta de Leia, enquanto a travesti com uma mãozinha pra trás pegava na piroca que mais amava na face da terra para outra vez a encaixar em seu buraquinho do amor.

- Aiiinnnhhh... Amor... como que... aiiinnnhhh... tá duuuro... meu Deus... tá na portinha... agora vou... aiiinnnhhh... descer... úúúhhh... comé bom... aiiinnnhhh...

Eles fodiam há tanto tempo que com poucos e pequenos movimentos de ajustes Leia já estava mais uma vez rebolando empalada no mastro de seu homem, enquanto Gil a ajudava no sobe e desce com suas mãozonas, sem parar de sugar brutalmente ora uma teta, ora outra.

- Aiiinnnhhh... comé bom... esse teu pau... essa tua boca... aiiinnnhhh... eu vô morrer...

- Huuummm... huuummm...

Leia lembrou de Elzo a comendo daquele jeito, com a boca em suas tetas e mais uma vez viajou que seu corpo era uma fábrica processadora de esperma. Ela tomava porra de homem pela boca e pelo cu e transformava a gala em leite para o bebê Bruninho.

- Aiiinnnhhh... isso... mama, meu macho... aiiinnnhhh... mama tudo... que assim... aiiinnnhhh... tua puta... vai fabricar... aiiinnnhhh... mais leitinho... pro teu sobrinho... aiiinnnhhh... Bruninho...

Mas tendo lembrado de Elzo, Leia pensou no quanto era muito diferente dar para o jovem peão bem dotado e dar para seu maridão, que agora a sacudia pra baixo e pra cima em sua pica, fazendo-a segurar com força no encosto da cadeira para se manter estabilizada com a trozoba no cu e com a teta na boca do macho.

- Aaahhh... Gil... eu te amo... comé bom...

“... contigo”. Leia não falou, o “contigo” porque os anos de crises de ciúmes a haviam ensinado a preservar seu homem. Mas o que ela pensava era na diferença.

- Assim... continua... aiiinnnhhh... assim...

Era sensacional dar o cu para Elzo, mas ela tinha consciência de que com o rapaz ela gozava egoisticamente, se aproveitando do tamanho da rola, do vigor da juventude dele, de certa ingenuidade e do poder que exercia sobre ele. Poder... ela fazia Elzo gozar e a desejar cada vez mais, e com isso se sentia fêmea poderosa. Com Gil, não!

- Aiiinnnhhh... Gil... tu é meu homem... aiiinnnhhh... o homem da minha vida!... aiiinnnhhh... não me deixa!

Com Gil era de igual pra igual. Era entrega, absoluta. O prazer que ela dava era igual ao que recebia e o amor, carinho e respeito, um pelo outro, eram imensos e iguais. Com Gil, aquela linda piroca de cabeça lilás entrava em seu corpo e eles se tornavam um só.

A cavalgada durou quase 20 minutos, durante os quais Gil engoliu bastante leite fabricado pelas tetas hormonizadas de Leia, em compensação enchendo sua travesti de amor, de prazer e de rola. E quando sentiram que se aproximavam do quarto orgasmo juntinhos, naquela noite, as bocas de ambos buscaram uma à outra sem que precisassem combinar.

Leia gozou de boca ocupada, tendo certeza de ser fêmea completa, beijando o homem de sua via e se deleitando com a quarta esporrada dele em suas entranhas.

E no gozo de Gil a viada sentiu que havia autorização, benção e nutrientes para o que pretendia fazer a partir do dia seguinte em Salvador: amamentar Bruninho.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Nadja Cigana a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Nadja, você cutuca a ferida de jeito bem delicado. Falar de homofobia, violência doméstica e ressocializar homem agressor não são tarefas fáceis. E você fez isso sem perder de vista o erotismo da história.

E que bons ventos tragam o bebê Bruninho!

1 0
Foto de perfil genérica

Nooossa! Olha, de verdade! Seus elogios são os maiores prêmios dessa escritorazinha! E nesse você se superou. Obrigada! Muito obrigada!

1 0