Pagando uma dívida com a filha - parte 1

Um conto erótico de Jackson Lima
Categoria: Heterossexual
Contém 2603 palavras
Data: 05/05/2024 23:04:48
Última revisão: 05/05/2024 23:17:09

Repostando (com autorização da autora original) esse conto que havia sido publicado aqui em 2020 mas, por algum motivo, “saiu do ar”.

Primeiro dia - O banho

Seu Tomas era um agricultor que morava no interior, em um povoado rural de uma grande cidade. Era um homem honesto e honrado, trabalhava duro para sustentar a família. Estava com 46 anos e era casado com Maria, mulher muito bonita, já com os seus 40 anos. Mantinham um casamento de 20 anos, e a união do casal havia gerado três filhas: Maria Eugênia, a caçula, com doze anos, Maria Antonia, de quinze, e Maria Lúcia, que acabara de completar dezoito anos. Todas eram belas, haviam puxado a genética e graciosidade da mãe. Todavia, Maria Lúcia era a mais formosa das três, além de ser a mais inteligente. Tinha estatura média e a pele clara, lindos cabelos dourados e ondulados, rosto delicado e vívidos olhos verdes. Era, sem dúvida, uma das garotas mais bonitas da região e, diriam os mais entusiastas, A mais bonita.

A família morava em um pequeno sítio de poucos hectares. Viviam principalmente do cultivo de grãos e da criação de alguns animais. Apesar das dificuldades financeiras, tinham uma vida alegre, na medida do possível. Seu Tomas orgulhava-se de, até ali, ter conseguido sustentar sua família com muito suor e dignidade.

Em um dos sítios vizinhos, o patriarca de uma família havia falecido e os herdeiros começaram a vender os bens da herança, dentre os quais um velho trator, que valia cerca de trinta mil reais. Mas os filhos, para levantarem o dinheiro mais rapidamente, estavam vendendo o equipamento por vinte mil.

Seu Tomas sempre fui um homem do campo, nasceu e foi criado na roça. Desde criança desejava ter um trator e via naquela “pechincha” sua grande oportunidade de vida. Todas as economias que juntara até ali davam um pouco mais de dez mil reais que, é claro, estavam guardados embaixo do colchão do casal.

O homem não queria deixar a oportunidade passar e tratou de conseguir o restante do dinheiro para a compra do trator. Foi até a cidade atrás de Leôncio que, além de ser um importante comerciante que comprava alguns dos seus produtos do sítio, era também um agiota, o mais conhecido e temido da região, diga-se de passagem.

Leôncio tinha feições brutas, mas era deveras bonito. O homem estava no auge dos seus 40 anos. Tinha quase um metro e oitenta de altura e gozava de boa forma física. Seu rosto era adornado por uma densa barba, sempre bem aparada por ele mesmo. Um homem imponente pela fama e pela intimidação que seu corpo impunha. Era um grandão pra nenhuma mulher botar defeito!

O agiota já conhecia seu Tomas e sabia que era um homem de confiança. Emprestou o dinheiro com juros de 5% ao mês. Para pagar a dívida de dez mil, Leôncio deu o prazo de um ano para seu Tomas que, segundo aquele pobre agricultor, seriam suficientes para quitar a dívida.

Um ano passou e seu Tomas mal conseguia pagar os juros mensais do empréstimo. O trator, que achava que iria aumentar sua produção, pouco lhe ajudou. Vivia dando problemas e acabou gastando muito dinheiro com manutenções. Tentou vendê-lo, mas ninguém queria comprar aquela bagaça velha e defeituosa.

Havia chegado o dia de pagar a dívida e seu Tomas não sabia o que fazer, não tinha o dinheiro e estava temeroso, assim como sua família, que sabia de toda a situação. E não passou um dia! Na data marcada, foram cobradores à porta de seu Tomas, dois homens mal encarados e de poucas palavras. Eram dois diferentes daqueles que iam mensalmente pegar o dinheiro dos juros. Ao dizer que não tinha o dinheiro para pagar a dívida, os dois homens deram meia-volta e saíram da casa. Antes de entrar no carro para retornar à cidade, um deles disse:

— O senhor Leôncio não gosta de receber más notícias.

No dia seguinte, um sábado, antes do pôr-do-sol, o próprio Leôncio chega à humilde residência de seu Tomas, acompanhado dos mesmos homens do dia anterior. Sem muita cerimônia, ele vai logo falando:

— Eu acho que não preciso dizer o que vim fazer aqui, não é seu Tomas? — disse Leôncio com sua voz firme e grave.

— Boa tarde, seu Leôncio! Tem como o senhor passar aqui na segunda-feira? Ainda tô levantando o dinheiro — falou nervosamente o agricultor.

Após coçar um pouco a barba, Leôncio diz:

— Eu vou lhe dizer o seguinte: eu vou passar aqui na segunda-feira bem cedo. Espero receber os dez mil. E é seu último prazo, visse?

— Pode ficar tranquilo, seu Leôncio, na segunda o senhor terá o seu dinheiro.

Ao ouvir isso, Leôncio entrou em sua Hilux blindada, de cabine dupla, e partiu.

Leôncio não era um homem temido à toa. Não costumava poupar quem não pagava uma dívida sua. Várias pessoas já haviam deixado esse plano pelas suas mãos, aliás, pelas mãos de seus jagunços. Na sua cabeça, os que lembrava eram vinte um ou vinte e dois finados, por aí assim. Embora fosse um homem duro e severo, ele não sentia nenhum orgulho desse montante. E, ao que tudo indicava, essa conta iria aumentar em breve...

Seu Tomas, ainda nervoso, tentava acalmar sua família:

— Não se preocupem. Seu Leôncio me conhece. Se eu não conseguir o dinheiro ele vai me dar mais um tempo pra pagar.

Seu Tomas estava tão desequilibrado que realmente acreditava naquilo. Pobre homem...

Por aquelas bandas, quando um agiota dava um prazo final, significava apenas duas coisas: ou ele teria o seu dinheiro ou a família do devedor já podia encomendar o caixão! E a jovem Maria Lúcia sabia disso que, diferentemente do seu pai, não acreditava que Leôncio ainda pudesse dar mais prazo.

Tendo isso em mente e, não querendo perder seu pai, Maria Lúcia, agora com dezenove anos, teve uma ideia ousada. Ousada não, MUITO ousada!

De um orelhão não muito longe de sua casa, a bela mulher ligou para Leôncio na noite de domingo e pretendia fazer uma proposta em troca da vida de seu pai.

— Seu Leôncio, aqui é Maria Lúcia, filha de seu Tomas, aquele que está devendo dez mil pro senhor.

Leôncio achou estranha a ligação daquela jovem, naquele horário, e quase desligou na cara dela. Porém, por uma questão de mera curiosidade, resolveu escutá-la:

— Sim, eu sei bem quem você é. Diga?!

— Eu acho que meu pai não vai conseguir o dinheiro para pagar o senhor. E também sei que o senhor é um homem viúvo e mora só. Então, para o senhor poupar a vida do meu pai, eu aceito passar um final de semana com o senhor e lhe servir como esposa.

Leôncio, do outro lado da linha, conhecendo a formosura que era Maria Lúcia, até ponderou aquela proposta, mas achou um valor muito alto a se pagar. Então falou rispidamente à garota:

— Eu não vou perder dez mil pra passar um final de semana com você!

Aquela resposta deixou Maria Lúcia desconcertada! Com as mãos visivelmente tremendo ao segurar o telefone, tentou argumentar com o homem, sem perder as esperanças:

— A única coisa que o senhor vai perder amanhã indo lá em casa são sete balas! Meu pai não conseguiu o dinheiro. Eu peço, por favor, que o senhor poupe a vida dele e eu vou passar uns dias com o senhor. Eu faço tudo o que o senhor quiser. Por favor, eu lhe imploro!

Leôncio fez alguns segundos de silêncio que, para Maria Lúcia, pareceram uma eternidade. Após ouvir uma respiração profunda do outro lado da linha, a garota finalmente escuta o homem dizer:

— Uma semana. Você fica comigo uma semana e a dívida do seu pai está paga!

Ela sentiu um alívio ao ouvir aquilo e falou com uma voz tranquila:

— Tudo bem, seu Leôncio, eu aceito.

O homem desligou sem dizer mais nada.

Sentindo o peso da vergonha, Maria Lúcia não queria falar para seu pai do que foi acordado com o agiota. Embora estivesse salvando sua vida, ela sabia que ele iria ficar bastante decepcionado e talvez até a expulsasse de casa. Naquela noite, falou para sua mãe sobre o que fez, e dona Maria não conteve as lágrimas ao ouvir o relato de sua filha. A jovem pediu para a mãe não contar nada ao seu pai ainda, apenas quando já tivesse ido embora cumprir o acordo. Na volta, a garota tentaria conversar com seu pai e pedir seu perdão.

Com muito pesar, dona Maria consentiu com aquilo tudo e amparou sua filha em seus braços. Alguns conselhos que a mãe guardava para dar a Maria Lúcia apenas em sua noite de núpcias, resolveu dá-los naquela noite. A matriarca tinha noção do sacrifício que a sua filha estava fazendo, mas pouco podia fazer para ajudá-la.

Na segunda-feira, já próximo da alvorada, Leôncio estava à porta da casa de seu Tomas. Desta vez não estava com seus habituais capangas.

Com o barulho do carro, a família toda veio à porta da casa. Já sabiam do que se tratava.

Calmamente, Leôncio caminhou até seu Tomas e disparou:

— Então, seu Tomas, arrumou meu dinheiro?

Com o coração acelerado e a cara tremendo, o iludido homem falou:

— Ainda não, mas se o senhor puder esperar até sexta, eu consigo.

Àquela altura, Maria Lúcia já havia arrumado uma pequena bolsa com alguns pertences para levar em sua iminente viagem. Estava perto de seu pai observando o desenrolar da situação.

Ao ouvir a resposta de seu Tomas, Leôncio olha para a garota e diz:

— Vem, vamos embora!

A garota entra no carro com Leôncio e todos, exceto dona Maria, ficam sem entender o que aconteceu.

Maria Lúcia era forte e resignada. Dentro do carro, no banco de passageiro, não demonstrava nenhuma hesitação. Não chorava, não sorria, tampouco estava triste ou zangada. Também não culpava o homem ao seu lado pelo que estava ocorrendo. Se havia algum culpado, ela sabia quem era.

No caminho até a casa de Leôncio, não trocaram uma palavra. Falar em demasia não era uma qualidade (ou defeito?) de Leôncio, e Maria Lúcia evitou dirigir a palavra ao homem. Havia decidido falar apenas quando necessário.

O homem de negócios morava em uma grande mansão, uma das casas mais bonitas da cidade. Ele sabia exatamente o que ia acontecer e dispensou todos os empregados por uma semana. Queria estar a sós com aquela linda ninfeta.

Ao chegarem, sentaram-se no sofá da sala. O homem ficou olhando para Maria Lúcia e ela retribuía o olhar quase que sem piscar, com o semblante sério. Admirado com a garota, Leôncio perguntou:

— Seu pai sabe o que você fez?

— Não.

— Você tem meu respeito, garota. Poucas mulheres teriam a coragem de fazer o que você está fazendo.

Maria Lúcia dá um breve sorriso ao escutar essas palavras.

— Quantos anos você tem?

— Fiz dezenove semana passada.

Ele aproxima-se mais de Maria Lúcia e, acariciando seu queixo, indaga:

— Você não tem medo de mim?

— Não tenho!

Pela primeira vez no dia, Leôncio esboça um sorriso ao ouvir isso. Satisfeito com esse primeiro contato com a jovem, lhe ordena:

— Deixa as suas coisas aí e vamos lá pra cima!

Os dois subiram as escadas e adentram em um grande banheiro, com várias luzes e espelhos.

O homem pegou uma cadeira e sentou-se. Falou para Maria Lúcia ficar de pé em sua frente. A garota estava com um vestido de chita e tinha os cabelos amarrados.

O homem tirou sua camisa, seu sapato e sua calça, deixando-os ao lado da cadeira. Ficou apenas de cueca. Maria Lúcia percebeu o volume que já estava formado. Leôncio, então perguntou:

— Você lembra do que falou quando ligou pra mim?

— Lembro.

— Você vai mesmo fazer tudo que eu quiser?

— Sim, eu vou! — respondeu de pronto, sem titubear, olhando fixamente para aquele homem.

— Muito bem, muito bem — falou ele. Pois agora eu quero que você desamarre seus cabelos e tire o vestido.

A bela garota soltou o rabo de cavalo e fez isso balançando a cabeça, fazendo esvoaçar aqueles lindos cabelos loiros belamente soltos e desarrumados, cuja altura se aproximava de sua cintura. Abriu o zíper de trás e tirou seu vestido puxando por cima, deixando à amostra seu lindo corpo juvenil. Estava usando calcinha e sutiã rosa claro.

Maria Lúcia sentiu um pouco de vergonha nesse momento, mas tentou não demonstrar. Ficou com suas mãos atrás da costa e encarava Leôncio, e ele retornava o olhar com os olhos cheios de desejo.

— Agora liga o chuveiro e entra debaixo dele — ordenou.

Lentamente ela caminhou até o chuveiro. Ao fazer isso, Leôncio pôde notar melhor aquelas belas nádegas e bunda, percebendo como aquela garota tinha um corpo incrivelmente voluptuoso.

Ao cair da água, sua calcinha e sutiã ficaram quase transparentes, revelando o biquinho dos seus seios e parte de sua vagina.

Naquele momento Leôncio já estava tomado de tesão.

— Tira o sutiã agora — mandou sem cerimônia.

Maria Lúcia tinha os seios de médio para grande. Não eram caídos e eram bem firmes. Se não coubessem por completo dentro da boca de Leôncio, ficaria pouca coisa do lado de fora. E ela estava com a ponta dos seios tão duros quanto a piroca do agiota.

Seu Leôncio suspirava de satisfação ao vê-la assim.

— Agora tira a calcinha!

Mais uma vez Maria Lúcia sentiu um pouco de vergonha, mas não tinha o que fazer. Então baixou sua calcinha até os pés e tirou sua última peça de roupa. A garota tinha naturalmente muitos pelos na sua região pélvica. Mas ela havia aparado com uma tesoura e eles estavam bem curtinhos. Com um barbeador, raspou boa parte, deixando um belo formato moicano. Era possível ver com facilidade seu grelinho e os pequenos lábios saindo sutilmente dos grandes lábios, que eram bem generosos.

Nesse momento Leôncio levanta da cadeira, joga a cueca de lado e volta a sentar. Maria Lúcia, admirada, olha para o tamanho do membro do homem. Leôncio percebe e dá o segundo sorriso do dia.

Maria Lúcia permanecia parada embaixo do chuveiro, já imaginando o que aquela pica dura ia fazer com ela a qualquer momento. O bico dos seus seios ficaram mais duros ainda...

A água escorria por todo corpo da bela jovem, ao que o homem diz:

— Agora eu quero que você se ensaboe.

A moça o obedeceu, espalhando sabão em todo o seu corpo. Nesse momento Leôncio começa a punhetar seu mastro duro, sem tirar os olhos daquela belezura à sua frente.

— Bate uma siririca agora!

Ao ouvir aquilo, Maria Lúcia estranhou o pedido, mas obedeceu. Fechou os olhos, levou sua mão direita até sua vulva e, lentamente, ficou a acariciando entre os seus lábios.

— Pega no seu peitinho com a outra mão!

A garota encostou-se à parede sem tirar a mão de entre as suas pernas e, com a outra mão, passou a acariciar seus seios. Começou a gemer de tesão, involuntariamente, e, em pouco tempo, estava dando longos gemidos.

Aquilo atiçou mais o homem e, dentro de alguns minutos, ambos estavam chegando ao ápice do prazer.

Após gozar, Leôncio ordenou que Maria Lúcia continuasse a se masturbar. Ela sentou-se embaixo do chuveiro. Ao som da água caindo em seu corpo, Maria Lúcia continuava a estimular sua buceta, em um misto de tesão e raiva daquele homem.

Leôncio permaneceu na cadeira. Estava com uma deusa em sua frente, mas, no momento, só queria admirá-la.

Aquele homem, por debaixo do manto de robustez, era um pervertido e tinha vários desejos reprimidos. Ele queria muito possuir aquela donzela de corpo sedutor e domá-la de jeito, ao mesmo tempo que tinha várias fantasias e fetiches. E estimava realizá-los um a um.

(continua)

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Comentários

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Me lembro desse conto quando foi publicado pela 1 vez! Parabéns pela iniciativa de respostar

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Foto de perfil genérica

Eu me lembro desse conto e não vejo a hora de ler ele de novo, pois me lembro de ser surreal essa história, ainda mais sabendo que o agiota se apaixonou por ela.

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