4 - Pai e filho sem camisa (Constrangido por ver meu pai nu)

Um conto erótico de André, o Descamisado
Categoria: Gay
Contém 2221 palavras
Data: 11/05/2024 10:57:25

Logo que meu pai tirou a cueca e ficou nuzão na minha frente, fiquei estupefato. Eu nunca tive esse tipo de intimidade com ninguém, e sempre que pude, evitei lugares como vestiários ou banheiros coletivos. Mesmo mijar no mictório era um problema para mim. Embora meu pai já tivesse demonstrado uma atitude bastante relaxada em relação à nudez, quando se vestia ou se trocava na minha frente, era a primeira vez que ele o fazia tão descaradamente.

- Cara, tá muito quente mesmo. Às vezes eu me questiono por que inventei de me mudar pra esse lugar infernal de quente. Todo ano eu sofro pra caralho - e riu. - Mas a gente se acostuma. Eu vou tomar um banho, moleque. Tu pega uma toalha lá na área de serviço, por favor? E já aproveita e coloca minha cueca pra lavar.

Assenti. Desta vez não tinha como eu "não olhar" seu pênis, quase como se eu tivesse sido magnetizado por aquele vulto que se formou na minha frente.

A primeira vez que vi a rola dele, foi um verdadeiro tranco. Cara, era uma pica grande pra cacete, com duas bolas pesadas penduradas atrás. O pau dele era grosso, com veias saltadas, apontando pra baixo, igual o meu, mas o dele era mais largo, e tinha pelos, na medida certa, saca?

Após alguns segundos olhando fixamente para o pau do meu genitor, desviei o olhar, constrangido e culpado, levando sua cueca para a área de serviço. Quando voltei com a toalha, e vi que ele já estava no banho, respirei aliviado pela ausência temporária do meu pai.

Por que eu me incomodava tanto com a ideia de saber que meu pai tinha um pau, assim como eu tenho? Por que eu fiquei com tanta vergonha de ter sentido curiosidade em observar seu pênis, o formato do seu corpo? Se era algo tão natural para ele, não deveria ser para mim também?

Pensei em deixar a toalha do lado de fora do banheiro, na maçaneta, mas, quando passei em frente ao recinto, percebi que meu pai estava tomando banho com a porta entreaberta. Não havia, portanto, justificativa para não deixar a toalha lá dentro, razão pela qual toquei duas vezes na porta e já fui entrando. Meu pai tomava banho nu, e o box não estava esfumaçado pelo vapor, ante o fato de que ele estava tomando muito provavelmente um banho frio. Mas algo me impeliu a me aproximar do box. Estendi a toalha no vidro, meu pai agradeceu, e eu voltei estarrecido para a sala.

Percebi que algo havia se quebrado entre nós, para dar lugar a algo novo. Imaginei-me desenvolvendo a mesma capacidade de encarar a nudez como meu pai, e a tirar a cueca quando estivesse a fim, e ponto. Talvez, dali a alguns meses, fosse eu a ficar peladão na frente dele, com total naturalidade.

Foi em meio a esses pensamentos que senti que o constrangimento caminhava junto com uma estranha sensação de excitação. Minha rola dava sinais de estar meia-bomba, e a qualquer momento iria endurecer totalmente. Com medo de ser flagrado de pau durão, resolvi ir para o quarto. Nem me despedi do meu pai, e fechei a porta (sem trancá-la, porque não tinha chave), e como eu estava - ou seja, só de cueca -, capotei.

Talvez preocupado com meu súbito "desaparecimento", meu pai passou no meu quarto de noite, depois de tomar banho, e, sem nem bater nem nada, perguntou se eu estava bem, se não ia querer comer algo. Eu, sem levantar a cabeça, disse-lhe que sim, tudo bem, que estava com muito sono, e que ia dormir mais cedo. Ele disse que provavelmente era por causa da bebida, embora eu tenha pensado na hora que não.

Eu demorei a dormir naquela noite. Inicialmente porque fui inundado de pensamentos a respeito do que eu tinha acabado de vivenciar, mas também porque a sensação de estar só de cueca me excitava. Eu estava me sentindo ainda mais desnudo, e minha rola ardia, assim como meu corpo.

Para tentar aplacar de vez a excitação, assim que a casa ficou mais silenciosa, comecei a me esfregar no colchão, como já havia feito outras vezes. Mas talvez por estar vestindo apenas uma cueca, a sensibilidade do meu pênis estava bem maior naquele momento, o que facilitou com que eu vivenciasse uma série de sensações novas no meu pau. Em poucos segundos, antes que eu me desse conta, minha rola jorrava porra. O alívio foi imediato. Apesar do calor insuportável, uma moleza invadia meu corpo, e, do jeito que estava, acabei pegando no sono, e dormi.

Acordei no dia seguinte molhado de suor. O calor não arrefecia por um segundo sequer, e a manhã já indicava que o dia seria extremamente quente, como ontem. Quando me vi deitado na cama, surpreendi-me por estar só de cueca, e o fato de estar de barraca armada tornava aquela situação ainda mais "evidente". Percebi que no lugar onde a ponta do meu pau costumava repousar na cueca estava amarelado, provavelmente de porra; foi quando as lembranças do dia anterior começaram a ocupar novamente minha mente, e eu tive absoluta certeza do que havia acontecido.

Melecado de suor do jeito que eu estava, constatei que o ventilador não estava rodando. Levantei-me rapidamente, e, quando tentei ligar o interruptor, me dei conta de que não era apenas o ventilador que não estava funcionando. Estávamos, na verdade, sem luz em casa.

Então, vesti uma bermuda, peguei uma cueca limpa, uma toalha, e corri direto para o banheiro.

Eu ainda suava, mas o dia estava tão quente que nada ia me impedir de tentar me refrescar. Fui abrindo o registro do chuveiro aos poucos, e, apesar da falta de energia elétrica, isso não fazia nenhuma diferença, pois a água estava relativamente quente. A situação era um terror mesmo, mas a água quente ainda era o melhor dos remédios. Tomei um banho relativamente longo e demorado. Sentia muito calor, e a água caindo diretamente sobre meu corpo ia me acalmando, aos poucos. Se pudesse, passaria a manhã inteira debaixo da água, e, mais do que nunca, ansiei por uma piscina ou um marzão para me jogar e ali permanecer.

Foi quando ouvi batidas na porta do banheiro; percebi que a maçaneta começou a se movimentar.

- Vai morar aí no banho, ô moleque? Depois tu bate punheta. Agora eu tô precisando cagar.

Fiquei sobressaltado. Não entendia o que meu pai queria dizer com "punheta", mas as batidas na porta e o tom de voz irritadiço me deixaram alerta. Fechei o registro, me sequei rapidamente e já me enrolei na toalha de banho.

Quando abri a porta do banheiro, quase tive um piripaque. O velho estava pelado, segurando uma toalha na mão.

- Ô, seu lerdo, deixa eu passar.

Saí da frente do velho e me dirigi ao meu quarto. Coloquei uma cueca e uma bermuda, e sentei na cama, tentando entender por que meu pai simplesmente passou a ficar nuzão na minha frente. Ele estava dormindo pelado? O que mudou de um dia para o outro para ele achar que era ok ficar peladão na minha frente? Será que era natural para ele ficar nuzão?

Enquanto eu arrumava a mesa da sala para tomar café, meu velho apareceu na sala com uma toalha de banho no banho. Puxou a cadeira da mesa de jantar, e sentou ali daquele jeito. O calor era tanto que o suor do seu corpo se misturava com as gotículas de água que haviam se instalado após o banho. Eu também estava grudento e, quando olhei para o meu próprio peito, observei que eu também estava todo suado, os pelos negros mais proemientes em razão da cobertura de umidade no meu peito. Lembrei que há pouco tempo atrás isso seria motivo de vergonha para mim, mas, naquela casa de machos, ter o peito peludo em evidência era sinal de virilidade.

Acho que eu já estava me acostumando a vê-lo nu, mas a sensação ainda era de sonho, como se nada daquilo fosse real ou estivesse acontecendo. Optei por fingir que ele não estava pelado, e desviei o olhar de sua genitália. Ia esperar ele falar algo, sei lá.

- Já tomou café, pai?

- Tomei, sim, moleque. Acordei cedão hoje. Desde as 5h da manhã sem luz. Acordei porque o ventilador parou de girar. Caralho, e não tem uma brisa nessa porra.

Assenti, sem dizer nada.

- O filho do vizinho, que é eletricista na Cepisa, falou que deu uma sobrecarga de energia na concessionária por conta dessa onda de calor. Os técnicos estão tentando consertar, mas sem previsão. É uma bosta, né?

- Tá quente demais - eu acrescentei. - Nunca passei por um calor desses em São Paulo. E ainda sem energia fica uma bosta. Nem um ventilador pra amenizar esse inferno. Tô todo grudento de suor, nem sei como consegui dormir essa noite.

- Também dormi mal para caramba. Uma hora passa, mas tu tem que te acostumar com esse calorão. Pelo menos tu não tá mais naquelas moagens de vergonha de tirar a camisa na minha frente, mas ainda te acho muito vestido.

Comecei a rir, constrangido e um pouco consternado. Nessa hora, não consegui desviar o olhar da sua pica escura. Era grossa, e estava jogada sob sua coxa esquerda. Meu pai percebeu que eu o observava detidamente.

- Puta que pariu, tá ligado, cara? Hoje tá mais quente que o inferno, nem dá pra respirar direito, tá ligado? E agora é só nós dois aqui nesse cafofo apertado. Mano, às vezes é inevitável ficar pelado ou de cueca na frente um do outro, saca? Tipo, ontem eu tirei a cueca na sua frente só pra mostrar que é de boa, que entre a gente é assim, normal, tá ligado? Você escolheu colar comigo nessa casinha de merda, então é isso aí, vamos ter que conviver com os perrengues, com o espaço apertado e tudo mais. Relaxa, porra, não precisa ficar todo envergonhado e tal. Somos dois machos, porra, o que eu tenho pendurado aí, você também tem.

- Pra mim já é difícil ficar só de cueca... - acabei confessando.

Respondi-lhe que eu via ele de cueca, mas que não imaginava que ele ficasse pelado também.

- Pra mim, cueca é uniforme de casa. Usava sempre na casa da sua avó, achava mais respeitoso. Mas tu foi criado só por mulher, né? Nem isso tu devia ser acostumado, já que não ficava nem sem camisa... Imaginei que tu fosse estranhar muito eu peladão sempre, mas agora a gente tá com intimidade. Aqui é casa de homem, pode andar como quiser. Não temos frescuras aqui não. Ainda mais por aqui ser muito quente. Eu sempre ficava nuzão quando tava sozinho, mas, pô, tu é meu filho, não tem por que eu ficar me escondendo de ti.

- Tá bom, pai - respondi. - Mas uma cueca não esquenta tanto assim, né? É só um pedaço de pano. - e comecei a rir, de nervoso.

- Eu sou calorento, então qualquer pedaço de pano esquenta. Mas é bom ficar de rola solta, muito mais confortável. Fica tu também.

Fiquei um pouco chocado com o fato de as coisas terem escalado tão rápido. Num intervalo de dois dias, meu velho me incentivou a ficar 1) só de cueca, e 2) pelado. Quando mal tinha dado tempo de me acostumar com uma mudança, ele já veio com outra!!!

Nesse meio tempo, meu pai deitou na rede que tinha na sala e pegou uma revista para ficar se abanando. Senti um desejo muito forte de ficar encarando a rola do meu pai, afinal, eu queria conhecer melhor o instrumento que me gerou (risos). Eu era um rapaz curioso, cujo corpo também estava mudando a passos largos, e nada mais natural do que observar e conhecer melhor o corpo humano, mas algo me dizia que seria errado olhar com tanta indiscrição o caralhão do meu pai.

Além disso, eu poderia tacar o foda-se e tirar tudo, ficando peladão também, considerando como as coisas estavam se encaminhando e o incentivo do velho. Mas me faltava coragem. Muita coragem.

Tentando me desvencilhar um pouco do constrangimento e da curiosidade que eu estava sentindo, resolvi sair um pouco para respirar.

- Pai, vou dar uma volta de bicicleta. Eu volto mais tarde. - avisei para o velho.

- Tu que sabe, guri. Eu ficaria em casa num dia como esse. Tá quente pra porra na rua, cuidado pra não pegar insolação. Passa protetor, rapá.

Eu disse que ia passar, mas só queria sair pra rua, e desconsiderei o conselho paterno. Ao abrir a porta de casa, senti um bafo quente e tórrido na minha cara. O dia estava ABSURDAMENTE QUENTE. Paciência. Do jeito que estava, de bermuda e chinelos, montei na minha bike.

As ruas estavam completamente vazias. Ninguém seria doido o suficiente para ficar torrando no calor de 41 graus do Piauí. O sol queimava minha pele e não demorou muito para que eu ficasse completamente encharcado de suor. Um desconforto térmico sem tamanho me fez quase vomitar. Quando avistei uma pracinha, decidi parar ali. Deixei minha bicicleta do lado de uma árvore e sentei embaixo das sombras de suas folhas. Não era muito, praticamente não tinha um vento sequer, mas eu acabei me sentindo nitidamente mais confortável ali.

Bebi um gole de água e um torpor começou a invadir meu corpo. Não demorou muito, e eu já estava dormindo.

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Comentários

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Agora chega né? Vamos tacar fogo logo nessa merda. Tem que rolar pelo menos uma bronha.

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QUANTA NEURA POR CAUSA DE ESTAR NU.

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