Olá aos fortes que continuam nessa epopéia. Se chegou aqui sem ler os anteriores, volte duas casinhas atrás. Os eventos anteriores ainda refletem no que vai acontecer aqui. Sem mais enrolação, vamos pro conto...
***
De volta à faculdade, meu time de combatentes ao crime ganhou um novo integrante. Além de mim e do casal de atletas, agora tínhamos o campeão nacional universitário de arco e flecha, Roy. Contando com a Babi, que apesar de não usar uniforme, nos ajuda remotamente com o raqueamento de dispositivos sempre que precisamos, já éramos cinco. Precisávamos de um nome. Estou pensando em algo como “Semideuses”, mas acho meio arrogante demais.
Roy e eu competimos pra ver quem transa com mais gente na faculdade. Ele sabe que eu sou competitivo, e faz isso só pra me deixar com mais tesão. Claro que eu e ele transamos. Ele não curte penetração com homens, então ficamos só na masturbação e sexo oral, quando transamos só nós dois, o que vinha acontecendo cada vaz mais frequentemente. Aprendi a gozar só esfregando meu pinto no dele. Não vou negar que sinto um pouco de falta de penetrar nele, mas passei a adorar estar numa relação gouine, g0y, ou algo parecido que ainda não entendi direito o nome.
Mas o melhor de tudo era quando transávamos os quatro do time presencial, depois de uma noite de combate ao crime.
Foram meses de muito estudo, sexo e combate ao crime. Faltando um mês para acabar o semestre letivo e voltar pro combate com o Morcego, recebo uma ligação. Ele raramente liga, então devia ser algo sério.
- Boa noite. Não aguentou de saudade do meu pau? – brinquei.
- Estou morrendo de saudade de você inteiro, mas não foi por isso que liguei. Infelizmente, tenho más notícias. Gilson foi baleado na cabeça pelo Palhaço. Ele está na UTI. Foi dado como morto, mas conseguiram ressuscitá-lo. Agora está em coma. Não sabemos ainda se vai sobreviver.
- Eu estou indo pra aí agora!
- Não, Rick. Não vá perder o semestre. Faça suas provas e só depois venha. Você não tem como ajudar o Gilson, só os médicos podem, e já estão fazendo todo o possível. Agora é esperar. Só liguei porque tinha que te avisar, para você não ficar sabendo só quando chegar aqui.
- Ele eu não posso ajudar. Mas não posso deixar você sozinho agora.
- Não estou sozinho. Alfredo está aqui, e a Felina também. Tirei a máscara em cima de um telhado e mostrei pra ela quem eu sou. Contei tudo para ela. Tudo. Da minha história com o Palhaço, dos meus protegidos. Do Gilson. De você.
- Você contou que a gente transa.
- Sim, contei tudo. Implorei para ela abandonar o crime e ficar do meu lado. Ela aceitou. Não vai combater o crime ao nosso lado, mas não vai mais praticar crimes. Ela quer continuar morando sozinha, mas se mudou provisoriamente para a mansão para ficar comigo até que Gilson melhore, ou então...
- Ele vai melhorar, eu tenho certeza. Ele é um sobrevivente. Mas a Felina aceitou de boa o fato de você transar com caras?
- Não só aceitou como falou que eu posso continuar transando com você ou qualquer outro homem que eu queira, mas que estou proibido de transar com outras mulheres, só com ela. Ef falou que ela não transaria com outros homens, mas fazia questão de continuar transando com as mulheres que ela quisesse...
- Então ela também é bi...?
- Pelo jeito, quem não é hoje em dia?
- Bom, por favor, me mantenha informado do Gilson. Se algo acontecer, dane-se a faculdade, vou imediatamente pra aí.
- Não quero atrapalhar seus estudos. Só liguei porque o Alfredo e a Felina insistiram. Mas prometo que vou ser tentar menos eu e mais como uma pessoa normal e vou te manter informado.
- Me ligue todo dia. E se você não ligar, eu vou ligar. E se você não atender, vou imediatamente pra mansão.
- Combinado.
E assim foi. Nos falamos todos os dias, inacreditavelmente Ele me ligou todos os dias. Porém, Gilson permaneceu em coma, mais morto do que vivo.
Nunca combati o crime de maneira tão violenta como nesse mês. Agredi desnecessariamente vários criminosos, preciso confessar. Roy, que é muito mais esquentado e agressivo que eu, precisou me conter mais de uma vez. Não sei o que teria feito sem ele e Babi. Roy virou meu parceiro fixo durante a semana, e tinha Babi aos fins de semana. Os dois me sustentaram com carinho, amor e muito sexo. Nem sei como, mas fiz e fui aprovado em todas as matérias. Algumas até com notas excelentes.
Encerradas as provas, voltei para a mansão. Alfredo me esperava na porta. Após um abraço apertado, ele falou:
- Mestre Rick, o senhor é aguardado no escritório.
Fui para lá.
- Rick! Que bom que você chegou! – Ele falou, me dando o abraço mais longo que Ele já me deu em todos esses anos. Como era bom estar em seus braços.
Queria beijá-lo, mas não sabia se deveria, pois notei que a Felina estava assistindo a cena. Mas Ele beijou minha boca, o que me surpreendeu.
- Uau, mais sexy do que eu poderia imaginar... – ela falou.
- Olá, Felina. Nunca imaginei te ver nesse escritório... – falei, estendendo a mão.
- Me chame de Selma, Richard. A Felina está provisoriamente aposentada...
- “Provisoriamente”? – Ele indagou.
- Sim, meu bem. Nunca se sabe quando uma gata será necessária...
- Por favor, me chame de qualquer coisa, menos de “bem”! – ele pediu.
- Ah, desculpe, meu amor. Esqueci do seu incidente infeliz com aquele capanga grotesco. E, Richard, não sei se você soube, mas já estive algumas vezes neste escritório, coletando souvenirs, durante algumas festas nesta mansão.
- Sim, eu soube. Mas, Selma, me chame de Rick. Nem Ele me chama de Richard...
- Nem quando vocês estão transando? – provocou ela, me deixando nitidamente vermelho – Não precisa ficar vermelho, Passarinho, não só eu sei de tudo como adoro a ideia...
- Não sou mais o Pássaro, mas por falar em Pássaro, como está Gilson? – perguntei eu, tentando mudar de assunto.
- Na mesma. Vamos para o hospital fazer uma visita? – Ele sugeriu.
- Claro. – respondi.
- Vão vocês dois, pombinhos lindos. É algo que vocês têm que fazer juntos, sem minha presença. Vou aproveitar e ir na feira de adoção animal, buscar ao menos sete gatos, para dar conta dos ratos que se escondem nessa mansão. – falou Selma.
- O quê? – Ele perguntou, assustado.
- Morceguinho lindo do meu coração, a Felina pode até estar aposentada, mas eu me recuso a passar um dia a mais num local sem gatos, e eu já tinha dito que faria isso logo!
- Está bem, minha gata indomável. O que você não exige que eu não aceito logo? – Ele disse, beijando os lábios sensuais de Selma.
Ele saiu do escritório e eu fui atrás. Mas antes, parei e falei:
- Selma, obrigado por estar com Ele. Você é muito mais legal do que eu podia imaginar que a Felina seria.
- Obrigada! – disse ela, me abraçando – e você é muito mais bonito sem a máscara... – sussurrou no meu ouvido. – Depois quero ver se sem o uniforme você fica ainda mais gostoso! – continuou, me soltando e dando um tapinha na minha bunda.
Fiquei vermelho novamente e saí em direção à garagem. Ele já me esperava no carro. Saímos em direção ao hospital. No caminho, conversamos.
- A Selma parece ser muito legal. – falei.
- Ela é incrível! Estou completamente apaixonado por ela! – Ele disse – O que não exclui o fato que eu não vejo a hora de transar com você, estou morrendo de tesão e saudade.
- Eu também, claro – falei, acariciando seu pinto por cima da calça. – E ela é realmente especial, por te dar carta branca para transar com outras pessoas...
- Homens, apenas. Você, em especial. Aliás, ela não te propôs nada depois que eu saí do escritório?
- Pra falar a verdade, ela insinuou que queria me ver pelado...
- Quem não gostaria de te ver pelado, Rick? – e continuou – Então, ela já me falou que quer transar comigo e com você ao mesmo tempo, nem que seja só uma vez. Isso se você aceitar, claro! Ela disse que quer muito me ver fazendo sexo oral num homem e sendo penetrado, e que esse homem tinha que ser você.
- E você topou?
- Falei que se você aceitasse, eu iria adorar.
- Mas por que isso? O que ela quer? Por que ela quer te ver dando o cu pra mim? Pra te desmasculinizar?
- De certa forma. Quando contei tudo e conversamos, ela disse que tinha tesão no Morcego, por isso transávamos sempre, mas que jamais teria um relacionamento sério com ele. E que só piorou quando descobriu quem eu era, um bilionário. Que, para ela, a imagem de um homem cis hétero branco bilionário e que era um herói mascarado invencível e impenetrável era desestimulante. Acho que ela usou a palavra “brochante”, pelo que me lembro. Mas falou que isso mudou completamente quando eu contei que era bi, que transava com homens, que não era apenas ativo, mas aceitava ser passivo. Disse que isso me tornou muito mais complexo e interessante. “Um tesão”, novamente nas palavras dela.
- Realmente, a ideia de um hétero top bilionário que se fantasia para combater o crime parece ser muito antiquada para uma mulher como ela.
- Exato. Ela disse que namorar um homem qualquer já não era algo que lhe interessaria. Mas um homem bissexual que soubesse que ser passivo não é demérito, que deixasse outro homem ser o viril na relação sexual era extremamente excitante.
- Parece coerente para uma mulher que chicoteia policiais e rouba dos ricos.
- Sim. E ela disse que só a ideia já era excitante, mas que ela precisava ver com seus próprios olhos.
- Ah, então ela não acreditou em você e quer que você prove. – falei.
- Também, mas acho que ela realmente ficou excitada. Ela quer que eu a penetre enquanto estou sendo penetrado. “Quero que você me coma enquanto está sendo comido”.
- Mas ela que sugeriu que fosse eu ou tem que ser eu porque sou o único que você deixa que te coma?
- Não é que você é o único que eu deixo que me penetre, você sabe. Porém nunca apareceu outro homem além de você que realmente me desse vontade de ser penetrado por ele, várias vezes. Mas, por sorte, foi ela quem sugeriu você. Disse que ver o subalterno “comendo” o superior era subversivamente erótico.
- Ah, então eu sou seu subalterno e você meu superior agora?
- Palavras dela, apenas.
- Que você não desmentiu! – eu falei, e Ele só olhou para baixo – Então fala pra ela que eu topo! Vou comer seu cu com força! Você vai gemer no meu pau! E ainda vou gozar na sua cara!
Ele parou o carro no meio da rua, no centro da cidade. Puxou minha cabeça para próximo dele e beijou minha boca. Sem se preocupar se fosse visto ou fotografado por quem quer que fosse.
- Você é louco! – falei.
- Louco por você, Rick. E por ela, aquela gata selvagem.
- E vai ter os dois ao mesmo tempo.
- Não tem como não ser o melhor sexo da história da humanidade!
E nisso chegamos ao hospital. Fomos para a UTI e encontramos Gilson. Ainda em coma. Entubado, com um acesso em cada braço, com soro e medicamentos. Testa enfaixada.
- Continuamos à espera de um milagre – falou a médica. – Não há mais nada que a medicina possa fazer por ele.
- Ele teve morte cerebral? – perguntei.
- Não, ainda há sinais de atividade cerebral, mas enquanto ele não sair do coma não temos como saber a extensão dos danos sofridos. Não sabemos se vai andar, se comunicar, interagir.
- Então vamos continuar esperando por esse milagre! – falei.
- Vamos esperar esse milagre o tempo que for preciso. – Ele confirmou.
Voltamos para a mansão. No caminho de volta, Ele contou como ocorreu.
- Descobri que o Palhaço encontrou o Gilson, de Pássaro, tendo relação sexual com a Palhacete.
- Mas você não tinha dito para ele não se meter com o Palhaço ou com seus seguidores? – perguntei, já sabendo a resposta.
- Gilson nunca foi bom de seguir planos ou ordens... Parece que eles nunca pararam de se encontrar. Encontrei com ela logo após o ocorrido. Ela é completamente louca, mas parece que realmente gosta do Gilson, estava sinceramente preocupada. Não foi culpa dela, só do Palhaço.
- E por que ele fez isso? Ciúme? Passou a gostar de mulher, agora?
- Não. Acredito que ele não ligaria se qualquer outro homem transasse com ela. Só não aceitaria o Morcego ou os Pássaros, pelo jeito.
- Só tem um Pássaro, o Gilson. Eu não sou mais um Pássaro.
- Eu sei, desculpe. Força do hábito.
- Tudo bem. Me deixa na Delegacia, vou jantar com a Babi e o delegado mais tarde.
- Claro. Mas vê se você se poupa para a noite... – falou, colocando a mão no meu pinto.
- Já hoje? – perguntei.
- Tão logo você queira. Mas só se você não estiver se desgastado demais...
- Fica agendado para a amanhã, pode ser? Parece que o delegado vai me deixar oficialmente dormir na casa deles.
- Parabéns. Você realmente ganhou a confiança do delegado. Não é fácil para um homem tradicional como ele aceitar que alguém tenha relação sexual com sua filha, dentro de sua casa...
- Foi tudo coisa da Babi.
- Que nada. Qualquer pai gostaria de ter você como genro.
- Você gostaria de me ter como genro?
- Claro, desde que você continuasse sendo meu amante.
- Puto! Agora eu vou sair, sem beijo na frente da Delegacia, que seria demais para o delegado.
- Ok. Agora vai, fode bastante a bucetinha da Babi, que amanhã você é todo nosso, vai ter que me comer gostoso, e se fizer direitinho, pode comer a buceta da Selma também.
- Desde quando você fala essas coisas?
- Não falo, mas queria te deixar excitado para amanhã.
- Eu já tava bastante excitado em te comer na frente da sua namorada, mas agora vou entrar na Delegacia de pau duro, não tá dando pra esconder.
- Vai deixar todo mundo com água na boca...
Saí sem falar mais nada. Dei uma andada, olhei ao redor, pra tirar minha cabeça no sexo do dia seguinte e deixar meu pau amolecer. Como é lindo o centro da cidade, mas como está abandonado e malcuidado. Meu pau murchou logo.
Conversei bastante com o delegado. Já tínhamos conversado muito outras vezes, mas hoje foi mais sincero, só estávamos nós dois. Contei que queria seguir os passos dele, ser delegado para tentar ajudar a resolver a criminalidade da cidade.
- Garoto, não faça isso. Você é filho de bilionário, está na melhor faculdade de direito do país. Vá ser juiz, promotor, deputado. Estamos precisando bastante de pessoas boas e honestas nestes cargos.
- Ele não é meu pai.
- Não te adotou formalmente? Então é seu pai.
- Adotou, mas não consigo ver como pai. É meu mentor, devo tudo a Ele. Sou grato, não tenho vergonha de dizer que amo. Mas pai, certamente Ele não é.
- Filho, eu faço tudo pela Babi, acho que você sabe. Mas, coitada dela. Sou um péssimo pai. Passo o dia todo nessa Delegacia, mal fico com ela. E todo meu dinheiro, que não é muito, vai para cuidar da minha esposa doente. Se não fosse o seu pai bancando os estudos da Babi, nem sei o que seria dela. Pai não é uma pessoa perfeita, que sabe tudo. A gente erra o tempo todo, mas queremos sempre fazer o melhor. Você está há mais de um ano entrando escondido no quarto dela pela sacada, e eu não tinha coragem de falar pra você entrar pela porta.
- Não, não. Eu nunca...
- Filho, eu sou policial, fui investigador por anos antes de me tornar delegado. Eu sei todas as vezes que você entrou no quarto dela. Tudo bem, a culpa foi minha de ser tão antiquado. Mas não tente me enganar. Prefiro uma verdade incômoda a mentiras caridosas. E mentir me faz confiar menos em você.
- Desculpe.
- Tudo bem. Eu sou responsável por ela precisar esconder você. É difícil para um pai ver a filha virar uma mulher adulta. Mas ela é linda e inteligente. Que bom que escolheu alguém como você, responsável e cuidadoso.
- Pode parar de falar bem dele, você só pode falar bem de mim – disse Babi, entrando inesperadamente na sala de seu pai.
- Filha, que bom que você chegou. Você sabe que não existe ninguém no mundo melhor que você...
Fomos jantar em um pequeno restaurante e depois fomos para a casa deles. Foi muito estranho ir para o quarto dela, sabendo que o delegado sabia que eu estava lá, e que a gente ia transar em seguida.
- Vai, tira a roupa logo. – ela falou.
- Vamos esperar seu pai dormir... Tô me sentindo meio mal com seu pai ali do lado, sabendo que eu estou aqui...
- Ah, não. Deu um mega trabalho convencer meu pai pra deixar você dormir no meu quarto! Bom, bem ou mal, fica pelado. E eu vou gozar hoje, com seu pau ou com sua língua!
- Adoro quando você fica mandona!
- Então obedece e tira toda a roupa – disse ela, tirando a calcinha e levantando a saia, expondo aquela bucetinha rosada que eu adoro.
Arranquei minha roupa e me ajoelhei. Comecei a dar um beijo de língua naquela buceta suculenta. Subi meus lábios e minha língua para o clitóris, e ao mesmo tempo enfiei dois dedos na sua vagina, massageando a parede interna. A Babi gemia alto, certamente seu pai estava ouvido, o que me desconcentrava. Mas a mão dela acariciando meu cabelo e forçando minha boca contra ela me fazia concentrar novamente em seu clitóris.
Ela gozou e gritou alto. Santa vergonha, o delegado ouvindo tudo! Eu levantei e ela falou:
- Ah, agora você tá duro. Vai ter que esperar, agora eu vou descansar um pouco.
- Injusto. Te chupei tão gostoso...
- É verdade, deita aqui.
Eu deitei na cama e ela começou a chupar meu pau. Eu amo como ela chupa meu pau. Depois de um tempo, ela vem para cima de mim e senta no meu cacete. Não vejo nada, pois ela continua com a camisa e a saia, mas sinto meu pau entrando em sua buceta molhada. Ele me cavalga com gosto. Depois de um tempo, goza novamente, mas não para até que eu goze dentro dela. Ela sai de cima de mim, deita ao meu lado e fala:
- Você não quer buscar um copo de água para mim, não?
- Nem pensar que eu vou encarar seu pai depois de você gritar tanto. Só saio desse quarto amanhã, e acho que vou pela sacada, mesmo...
- Bobo. Eu vou pegar. Você quer?
- Sim, por favor.
Ela abre a porta para sair e nesse exato momento o delegado está passando. Ele me vê deitado completamente pelado na cama da filha dele. Caralho, que vergonha. Ela voltou, colocou uma camisola e nós dormimos. De madrugada, acordo precisando muito mijar. O banheiro é do lado do quarto dela. Noto que o apartamento está em completo silêncio. Abro a porta e vejo que está tudo escuro. Corro para o banheiro. Na saída, dou de cara com o delegado. Novamente pelado. Eu, pois o delegado está de pijamas. Ele acena com a cabeça e vai para seu quarto.
Na manhã seguinte, eu acordo com ela chupando meu pau. Transamos novamente, mas dessa vez eu imploro para ela não gritar. Ela transa quietinha, como fazíamos antes. Eu gozo antes que ela, então desço e começo a chupar sua buceta. Ela goza logo depois deu atacar seu clitóris.
Eu aviso que vou embora, e ela diz que vai voltar a dormir. Quando saio, o delegado está na sala, lendo o jornal e tomando café.
- Bom dia. – ele diz – Que bom te ver de roupa!
- Desculpe, senhor...
- Estou brincando com você. A partir do momento que autorizei você aqui, no quarto da minha filha, tudo é normal. Sempre quis ter um filho, mas minha esposa adoeceu logo após Babi nascer. E tenho certeza que, se tivesse um filho da sua idade e bonito como você, ele ia andar pelado o tempo todo. Eu também fazia isso quando era jovem.
Fiquei vermelho e só consegui dizer.
- Obrigado, senhor. Eu preciso ir, ver como o Gilson está...
- Claro. Mande lembranças para o seu pai.
Peguei um táxi de volta para a mansão. Aquilo estava uma loucura, com uma ninhada enorme de filhotes de gato correndo por todos os lados. Peguei minha moto e fui para o hospital.
Passei quase o dia todo lá, ao lado do Gilson. Só saí para almoçar. À noite, voltei para a mansão.
- Mestre Rick, o senhor é aguardado na sala de jantar. – falou Alfredo.
- Sala de jantar? Como as coisas mudaram por aqui...
Lá, o casal me esperava, tomando um vinho.
- Venha, Rick, se junte a nós.
- Preciso tomar um banho, primeiro. – falei.
- Não se preocupe, depois damos banho em você. – falou Selma.
- Ok, então.
Me serviram uma taça de vinho, e logo Alfredo serviu o jantar. Comemos e fomos para o quarto.
- Bom, vou tomar uma ducha.
- Não demora, gatinho. – ela disse.
Em cinco minutos, voltei para o quarto. Só com a toalha enrolada na cintura. Eles estavam me esperando, deitados na cama. Ele de cueca, ela, completamente nua. Apesar de ser uns dez anos mais velha, ela era ainda mais gostosa que a Babi.
- Tira a tolha. – ela mandou e eu obedeci, deixando a toalha cair no chão. - É ainda mais gostoso ao vivo.
Como eu fiz cara de quem não entendeu, Ele falou:
- Ontem transamos assistindo a um vídeo antigo seu, se masturbando...
- Que bom que ajudei vocês.
- Pode ajudar ainda mais me deixando duro, como você gosta...
Bom, agora o universo todo sabe que eu gosto de chupar o pau mole dele e sentir endurecer na minha boca. Foda-se. Tirei sua cueca e comecei a chupar seu pau. Ela ficou assistindo um pouco, depois veio para trás de mim e começou a acariciar meu saco, depois meu pau. Eu estava ajoelhado, e senti as mãos dela direcionando meu quadril para cima. Empinei minha bundo a o mais que consegui, e logo senti que estava sendo encoxado por ela. Os poucos pelos de sua buceta esfregavam meu cu exposto. Se ela tivesse um pau, já estaria todo dentro de mim. Conseguia até sentir seu clitóris esfregando no meu cu.
Eu estava tão excitado que achei que ia gozar da forma mais estranha que eu já teria imaginado, sendo enrabado pela buceta de uma gata e chupando o pau do meu mentor. Meu pau pulsava de tanto tesão.
Ela saiu de trás de mim e falou:
- Agora os dois aqui... – e se deitou, abrindo bem as pernas.
Nós dois nos ajoelhamos e começamos a chupar sua buceta. Ela tinha as mãos nas nossas cabeças, direcionava o que queria de cada um. Muitas vezes nos direcionava a nos beijar, enquanto ela assistia.
Pouco tempo depois, se levantou nos indicou para que levantássemos também. Depois de um beijo triplo, empurrou meu mentor, seu namorado, como um subalterno, para que Ele se deitasse. Ele obedeceu e se deitou. Nunca o vi tão submisso. Ela sentou em seu peito, de costas para Ele, e abriu suas pernas.
- Vem, Passarinhozão, mete no Morcego.
Ela ficou olhando enquanto me aproximava, passava lubrificante no meu pau, depois no cu dele. Fez cara de tesão quando eu encostei meu pau no cu dele.
- Mete devagarinho, gatinho... – ela mandava em nós dois.
Obedeci, claro, e fui enfiando meu pau nele, aos poucos. Ouvi ele gemer baixo. Certamente, menos por dor e mais para deixá-la ainda mais excitada. Quando meu pau entrou inteiro ela mandou:
- Agora começa a meter, devagar.
Comecei o vai-e-vem suave. Aos poucos, tirava quase meu pau todo, só deixando a cabeça, e enfiava tudo novamente. Ela empinou a bunda, foi um pouco para trás, e meteu a buceta na boca dele. Nem precisei ver para saber que ele começou a chupar aquela buceta gostosa com toda vontade.
- Agora mete com força – ela ordenou.
Comecei a estocar o cu dele com toda minha força, e ela puxou minha cabeça para me beijar. Eu, o ex-Pássaro, metia com força no meu mentor, meu pai adotivo, o Morcego, enquanto Ele chupava a buceta da gata, e eu e ela nos beijávamos em cima dele. Ela só parava de me beijar às vezes para olhar meu pau entrando e saindo do cu dele.
Ela começou a gemer.
- Eu vou gozar, eu vou gozar! Goza no cu do Morcego, goza logo.
Ela gemeu alto e arranhou minhas costas. Depois se curvou, enfiando a buceta ainda mais fundo na sua cara. Eu segurei as pernas dele e soquei o mais forte que consegui. O pau dele latejava. Sem que fosse tocado em seu pau, Ele gozou. Ao ver isso, gozei. Gozei muito.
- Meu amor, você gozou dando o cu. Ah, que delícia! Acho que estou começando a me apaixonar por você... – Ela disse, levantando de cima dele e lambendo a porra do seu peito e sua barriga.
Puxou seu braço, para que Ele se sentasse. Ela beijou sua boca com a boca cheia de sua porra. Lambeu seu pau, que ainda soltava um restinho de porra, e veio beijar minha boca. Senti o gosto da porra que eu tanto conhecia.
Ele veio em nossa direção, e o beijo se tornou triplo, inundado da porra do Morcego. Era a cola que nos unia.
- Agora vamos os três tomar um banho naquela banheira enorme que Ele nunca usa? – ela falou. – E qual dos meus gatinhos vai buscar peladinho umas garrafas de champagne para celebrar?
Inacreditavelmente, Ele foi buscar. Ele sempre é servido, Ele nunca serve a ninguém. Mas obedeceu, não chamou o Alfredo e foi Ele mesmo buscar. Completamente pelado, como ela exigiu.
Entramos os três na banheira. Apesar de grande, era um pouco apertada para três. Ela nos serviu champagne e brindamos.
- À coisa mais sexy que um homem pode fazer por sua gata! – ela celebrou.
- Já que é assim, você poderia se mudar logo para cá, o que acha? – Ele sugeriu.
- Não me pressione. Se eu perder a liberdade, perco todo o tesão. Por você, pela vida... – ela recusou.
Enquanto ela falava, senti seu pé acariciando meu pinto, o que fez meu pau começar a endurecer novamente.
- Tem um jovem insaciável querendo mais... – ela denunciou meu estado.
- Eu tava quieto descansando, você que provocou! – falei.
- Provoquei mesmo. É que nós gozamos cedo, nem deu tempo de sentar no pau do Morcego enquanto você metia nele, gozei com Ele me chupando. Temos que fazer isso ainda... – disse ela, com voz extremamente sexy.
- Nós podemos fazer isso outro dia, que tal? É que eu não estou tão acostumado em ser penetrado e já estou bastante dolorido... – Ele pediu.
- Mas eu ainda ia te comer com minha cinta caralha nova! – ela argumentou.
- Você pode me comer quando você quiser, minha gata selvagem. – Ele falou, tentando parecer sexy. – Mas posso não ser comido mais de uma vez na mesma noite?
- Você pode comer o Morcego novamente pra mim outro dia, Passarinho? – ela me perguntou.
- Claro, sempre que vocês quiserem, com muito prazer! – falei – Mas não sou mais o Passarinho.
- Não é mesmo – ela falou – tá muito mais para gavião, falcão...
Eu só sorri e ela levantou da banheira. Se enxugou e jogou uma toalha para cada um de nós.
- Venham, vamos para o quarto. Tem outras coisas que ainda quero fazer...
Ela ficou de quatro na cama e nós nos aproximamos. Ela começou a chupar meu pau, que estava bem duro, e o dele, que estava endurecendo. Chupava um, depois o outro, acariciando nossos sacos. Ela olhou para mim e falou:
- Me come assim, de quatro!
Eu olhei para e Ele acenou com a cabeça, autorizando. Fui para trás dela e comecei a meter em sua buceta. Estava muito molhada. Como ela é gostosa.
De repente, ela levantou. Deitou na cama, abriu as pernas e falou:
- Agora vem você, meu Morcegão. Mete em mim.
Ele obedeceu, claro, e começou a meter na buceta dela, onde meu pau estava há poucos instantes.
- Vem cá, Gavião – ela me ordenou – dá seu pau pra Ele chupar.
Me ajoelhei bem ao lado dela e ele caiu de boca no meu pau. Ele estava quase deitado em cima dela. Seu quadril subia de descia, metendo nela com vontade. Ao mesmo tempo, Ele se apoiava em seu braço esquerdo. Sua mão direita estava em meu pau, e Ele me chupava com gosto. Ela tinha uma mão acariciando meu saco e a outra apertando a nádega dele. Não demorou muito para ela gritar:
- Ah, que delícia, eu vou gozar, goza dentro de mim, meu gato, goza dentro de mim! Ahhhh!
Ela enfiou as unhas na nádega dele e Ele começou a estocar ainda mais forte. Senti que Ele ia gozar pois parou de me chupar e apertou forte a base do meu pau. A cabeça do meu pau continuava encostada em seus lábios. Ele soltou meu pau e se deitou completamente sobre ela. Sem me mover, comecei a me masturbar. Logo avisei:
- Vou gozar, vou gozar...
- Goza na boca dele... – ela falou para mim – Engole toda a porra dele – falou para Ele.
Ele ergueu seu corpo, voltando a pegar meu pau e colocá-lo na sua boca. Passou a me chupar e me masturbar ao mesmo tempo. Gozei no fundo de sua boca, gemendo alto.
- Engole tudo, engole tudo – ela ordenou.
Não só engoliu toda minha porra, como continuou me chupando, lambendo meu pau até ele começar a amolecer. Depois que Ele parou, eu só sentei na cama e me recostei na cabeceira.
- Você nunca deixou que eu gozasse dentro de você... – Ele disse para ela.
- Mas agora você merece. Fez por merecer. Agora você pode, sempre que quiser – ela falou, beijando sua boca suja da minha porra. – Vamos dormir – ela falou para nós dois, mas indicando que era um convite para mim, para eu ficar naquela cama grande, onde eu já havia dormido várias vezes.
- É um convite tentador, mas acho que agora é um bom momento para deixar vocês à sós um pouco. Vou dormir no meu antigo quarto, mais longe – falei eu, recusando o convite.
Dei um beijo na boca de cada um e saí. Deitei na minha antiga cama e pensei na loucura que acabou de acontecer. Também lembrei que agora aquela era a cama de Gilson, o quarto dele. Será que essa loucura teria acontecido com ele aqui? Ele seria convidado a participar? Bom, nada disso teria acontecido se o Palhaço não tivesse dado um tiro na cabeça do Gilson.
Adormeci pensando nisso e só acordei no dia seguinte, quando o sol já estava alto. Está tudo tão calmo (fora gatos correndo por toda casa). Faz tempo que eu não dormia na mansão sem sair para combater o crime. A cidade está calma. Parece que todos os criminosos estão com medo do Morcego. Quer dizer, ainda mais medo. Acham que ele pode ter enlouquecido após o que o Palhaço fez com o Pássaro. Não sei até quando esta paz vai durar, mas estou achando incrível essa trégua.
Acordei na manhã seguinte e Fui discretamente para o meu novo quarto, conexo ao dele. Tudo vazio. Fui buscar uma samba-canção, não tinha mais nenhuma roupa minha no quarto do Gilson, e eu não queria ficar andando pelado. Mas não queria pegar uma roupa do Gilson, não parecia certo.
Desci para a cozinha, onde encontrei Alfredo, como era de se esperar.
- Bom dia, Alfredo.
- Bom dia, Mestre Rick.
- Onde estão todos?
- No escritório, como sempre.
Peguei um copo de leite e um croissant e fui para o escritório. Ele estava em sua poltrona favorita, lendo jornal. Estava com roupão aberto, completamente nu e exibindo seu corpo perfeito.
- Bom dia. Onde está a Selma?
- Saiu. Não sei para onde, nem que hora ou quando volta. Entendi que se quero que ela esteja comigo, tenho que deixá-la completamente livre...
Me sentei bem próximo a ele e falei:
- Que loucura ontem, não? Vocês conversaram depois que eu saí? – perguntei.
- Conversamos, sim. Quer dizer, o máximo que duas pessoas como nós conseguimos conversar. Ou seja, não foi muito, mas foi profundo e esclarecedor.
- E o que vocês falaram? Se é que eu posso saber, claro... – eu estava me corroendo de curiosidade.
- Vou pular os detalhes, mas ela disse que foi o melhor sexo da vida dela. Você foi muito elogiado. Sua presença vai ser requisitada em nossa cama muitas vezes, pelo jeito.
- Topo quando quiserem, já falei!
- Mas ela deixou claro que quer ver eu te penetrar, e que ela quer penetrar nós dois com aquela cinta que ela mencionou.
- Sem problemas, desde que não seja um dildo do tamanho do pau do Ben.
- Nem me lembre daquela coisa monstruosa, por favor.
- Desculpe.
- Mas não se preocupe. Ela me mostrou. É do tamanho dos nossos membros.
- Então, tô dentro. Ou melhor, vai estar dentro de mim... – ironizei.
Aquela conversa estava me deixando de pau duro. Eu nem tinha acabado o leite e o croissant, Alfredo entrou:
- Com licença, mestres. Tem um jovem na portaria, insistindo muito em falar com os dois.
- Alfredo, informe que estamos com alguém doente na família, peça para ele procurar o RH da corporação, ele deve estar procurando um emprego.
- Eu já havia feito esta recomendação, porém ele insistiu, com informações bastante incomuns...
- Como assim, informações incomuns? – questionei.
- Ele disse que precisava aproveitar que a Felina saiu para conversar com o Morcego e Noturno Alado. Eu disse que não entendia o que ele estava falando, mas ele insistiu dizendo que sabia que o Morcego precisaria de ajuda, agora que Gilson estava no hospital e Mestre Rick logo voltaria para a faculdade. E disse que tem informações que os senhores precisam saber o quanto antes.
- Mande o garoto entrar, então – Ele falou, preocupado.
- Eu só vou buscar um roupão e já venho.
Eu entrei no escritório e logo Alfredo entrou, com o garoto atrás.
- Mestres, este é o jovem...
- Jim, Jim Blake. – ele se apresentou – Muito obrigado por me receberem aqui, neste momento difícil...
- Meu jovem – Ele falou, interrompendo o garoto – não sei que tipo de gibis ou que séries de fantasia você está vendo, mas sua imaginação...
- Desculpe interromper, senhor – disse o garoto – não quero gastar o tempo de vocês. Se me deixarem explicar por cinco minutos, vão ver que eu sei e tenho como comprovar que o senhor é o Morcego, Rick era o Pássaro, mas passou a o Noturno Alado quando Gilson assumiu o Pássaro. Aliás, os uniformes melhoraram muito.
- Esses rapazes passaram por situações difíceis, então os adotei, são apenas meus filhos...
- Senhor, só cinco minutos, por favor! – falou, interrompendo novamente – Sei que não é a atitude correta, mas eu já sabia de vocês dois, e há alguns anos decidi que precisava ter certeza, então invadi o sistema da mansão e da caverna.
Ele ia ser interrompido, quando puxou o celular do bolso e, em poucos toques, a televisão do escritório ligou e passou a transmitir a imagem do próprio escritório. Ele retrocedeu a imagem até o ponto em que estou eu sentando, comendo croissant e ele, ao meu lado, de roupão aberto e expondo seu corpo nu, conversa comigo sobre o que havia conversado na note anterior. Ficamos os dois calados, espantados.
- Eu sei que não tinha o direito de invadir o sistema, mas precisava saber a verdade. Aí fiquei obcecado. Eu sei que o senhor namora a Felina, e que você namora a Babi, que é a Morceguete. Ela ainda é a Morceguete? Nunca mais apareceu combatendo o crime. Sei que vocês dois transam, e transavam com o Gilson também. Aliás, como ele está, o prontuário médico não fica online...
- Como você...? – eu falei.
- Acessei o sistema? – ele perguntou – não foi difícil, não. E eu não fui o primeiro, vou avisar. A invasão deixa rastros, então descobri que a Babi já invadiu o sistema antes de mim. Eu não queria falar assim, queria um momento melhor, mas ela já assistiu vários vídeos de vocês dois transando... Os de vocês três também, vocês dois e Gilson. O de ontem, com a Felina, ela ainda não viu...
Eu me espantei com a ideia de Babi assistido meus vídeos, eu vestido de Pássaro transando com ele vestido de Morcego. Eu, Ele e Gilson. Mas com a Felina junto, acho que Babi vai surtar.
- Eu não sou forte, como o Gilson, ou esperto e ágil como Rick, mas sou dedicado e posso treinar. E sou um excelente racker. Sei que a Babi já ajuda com tecnologia, mas ela passa boa parte do tempo na faculdade, assim como você, Rick. Eu quero ajudar. Quero ser o Pássaro, até que Gilson melhore. Posso ser um colibri ou um bem-te-vi, sei lá. Mas eu quero ajudar. Não posso saber tudo e deixar o Morcego sozinho.
- Não é assim... – eu falava.
- Me treina, Rick. Eu sei que você está até treinando uma nova equipe, na sua faculdade.
- Você é apenas um garoto – Ele falou, mas sem muita convicção em sua voz.
Em menos de dois segundos, ele chutou os tênis longe, arrancou o agasalho e a calça, ficando completamente nu no escritório. Estava sem cueca.
- Sou maior de idade, fiz aniversário mês passado. Sou bissexual como vocês, sonho em transar com vocês, fazer parte dessa comunidade.
Seu pau começava a endurecer, assim como o meu, por debaixo do roupão.
- Pelos céus, coloque suas roupas! Senta, vamos conversar... – Ele falou.
Jim vestiu a calça, o agasalho e o tênis. Sentou no sofá e abaixou a cabeça.
Ele queria o rapaz como ajudante, agora ainda mais. Eu sei disso. Eu não sei se fico com ciúmes, concordo com Ele ou tento impedir essa loucura. Ao invés disso, me ajoelhei ao lado da cadeira onde o rapaz estava sentado, já vestido novamente.
- Jim, não é?
- Sim, Jim Blake.
- Jim, muito prazer, sou o Rick, você já me conhece bem, pelo jeito...
- Ah, sim, conheço muito. Aliás, obrigado, aprendi a me masturbar anos atrás, assistindo você!
Fiquei vermelho, mas continuei calmamente como se não tivesse ouvido aquilo.
- Jim, por acaso, você teria como impedir a Babi de acessar o vídeo da noite de ontem? Pelo jeito, Babi reagiu bem ao fato de que eu transo com caras, inclusive meu pai adotivo e meu irmão adotivo, mas não sei como ela reagiria me vendo transar com outra mulher, a namorada do meu pai adotivo que ainda por cima é uma criminosa.
- Ex-criminosa – Ele falou.
- Há menos de dois meses! – respondi para Ele e, voltando para Jim – Você acha que consegue?
- Sim. – respondeu Jim – posso apagar o vídeo.
- Apagar, não! – Ele falou.
Antes que eu pudesse dar um soco na cara dele, Jim continuou:
- Ou eu posso baixar o vídeo para meu celular, apagar do sistema, e depois você passa o vídeo para um dispositivo offline, desconectado do sistema da mansão e da caverna.
Antes que Ele pudesse impedir, falei:
- Muito obrigado, Jim. Faça isso, e então conversaremos com calma... – e, voltando para Ele, ordenei – E eu sei que ainda nem é meio-dia, mas sirva um whiskey para você e peça pro Alfredo trazer uma cerveja ou uma garrafa de vinho para mim.
- Eu também aceito uma cerveja! – Jim falou.
- Claro, Jim! – concordei – Mas depois de resolvido o problema com o vídeo.
Sem falar nada, Jim começou a digitar comandos no seu celular. Olhei para o lado e Ele já estava saindo do escritório. Voltou em instantes com duas cervejas na mão. Me entregou uma e deixou outra na mesa ao lado de onde Jim estava. Serviu um whiskey e voltou para sua poltrona. Ao se sentar, o roupão abriu. Eu só gesticulei, e ele fechou novamente o roupão.
- Pronto, fora do sistema! – disse Jim, sorrindo – Sem que ninguém mais tivesse acessado, além de mim.
Eu suspirei, e só vi um celular velho sendo arremessado para Jim. Ele falou:
- Agora passe para esse celular, e apague do seu, definitivamente.
- Sim, senhor! – disse Jim, meio assustado.
Ele é assustador quando quer ser. Aliás, Ele é sempre assustador, precisa se esforçar para não ser. Às vezes, acho que a real personalidade é a do Morcego. A máscara na verdade é seu rosto, quando o Morcego se esconde.
- Quem é você? – Ele começou o interrogatório – De onde vem, tem família?
- Sou Jim Blake, atingi a maioridade mês passado. Sou órfão de mãe. Vivo com meu pai, minha madrasta e o filho dela. Temos um pequeno comércio no centro. Já fomos roubados várias vezes, na maioria por viciados. Mas vocês dois nos ajudaram quando os capangas da Rainha do Crime começaram a ameaçar todos os comerciantes para que saíssemos, pois eles queriam os imóveis todos da região para eles.
- Que bom que pudemos ajudar, ao menos uma vez. – Ele falou, gentilmente – mas volte para você...
- Minha mãe morreu quando eu era criança, como vocês, e meu pai teve que me criar sozinho. Cuidar de mim e da loja ao mesmo tempo. É um pequeno comércio, o faturamento mal dá para sustentar nós dois. Estudei em escola pública, numa região bem complicada. Acho que sou um dos poucos que não morreu ou não virou criminoso. Completei meus estudos básicos e agora ajudo meu pai. Não tenho como ir pra faculdade. Pelo dinheiro e pela falta de estudos mais profundos. Lá era muito fraco. Aprendi o que sei de tecnologia sozinho, e faço uns bicos fazendo uns programas e jogos. Há um ano meu pai casou com minha madrasta, e ela também ajuda no comércio. Eu divido um quarto pequeno com o filho dela. Ele não é ruim, mas não nos damos muito bem. Ainda bem que ele passa praticamente o dia todo fora, só aparece para dormir. Minha vida não é muito interessante, acho que é isso.
- E por que você quer ser o novo Pássaro?
- Eu sempre quis, desde a primeira vez que vi um pequeno vídeo de vocês que passou na televisão. Eu te vi, Rick, e pensei: “uau, ele é só um garoto, também”. Imaginei que podia ser eu. Fiquei um pouco obcecado, como falei. Pesquisei tudo sobre vocês, qualquer notícia, qualquer informação que aparecia. Comecei a investigar, mesmo. Acabei descobrindo por você, Rick. Seu rosto não fica muito coberto, né, só uma pequena máscara nos olhos. Nem vou falar do uniforme antigo, que eu gostava, dava pra ver todos os músculos. Aliás, no início, achei que eu era gay mesmo, tinha muito tesão em você. Quer dizer, ainda tenho...
- Jim, concentra – eu interrompi.
- Tá. – ele continuou – Você tem uma pequena manchinha na lateral do rosto. Eu decidi que ia descobrir quem você era. Comecei a pesquisar sobre garotos que eram atletas, só um atleta poderia fazer o que você fazia. Pesquisei jovens jogadores, nadadores, corredores. Segui para ginastas e daí para acrobatas e artistas de circo. Acabei chegando na tragédia da morte dos seus pais. Desculpa mencionar isso...
- Tudo bem, foi há muito tempo – falei.
- Busquei fotos do jovem órfão e cheguei numa que dá para ver a manchinha. Não era exatamente igual, mas era no mesmo local. Mas a foto era de muitos anos antes, e tinha certeza que ela podia ter mudado. Eu consegui baixar um programa da polícia que faz projeções de envelhecimento, usado para procurar crianças desparecidas. O resultado foi muito parecido. Eu tinha certeza que tinha descoberto que você, Rick, era o Pássaro. Isso já faz muito tempo, você nem era adulto ainda.
“Uau”, eu pensei, “ele mal era adolescente e já tinha rackeado o sistema da polícia!”. Jim continuou:
- Passei a investigar você. Acho que fiquei mais obcecado ainda. Não sei se foi só por saber quem o Pássaro era, mas também por descobrir que eu podia descobrir tudo. Daí foi fácil descobrir quem era o Morcego. Tem matéria de jornal sobre a adoção. Comoveu a cidade. O bilionário órfão que adota um órfão como ele havia sido. Eu já sabia tudo, quem era quem. Mas eu precisava ter ainda mais certeza. Queria provas. Invadi o sistema do cartório da adoção, o sistema da sua companhia, vários outros, mas não conseguia o que queria, o número de telefone de um dos dois. Passei a andar de bicicleta pela frente da mansão sempre que podia. Nunca em dia seguidos, sabia que haveria câmeras e seria suspeito. Um dia vi um homem saindo e fui atrás. Comecei a puxar papo, perguntei se ele morava na mansão, o que eu sabia que não. Ele acabou dizendo que dava aulas particulares.
- Aula de quê? – perguntei.
- Não vou dizer para não queimar o filme dele, não foi culpa dele, eu que fui mais esperto. Bom, consegui convencer o professor a me dar um cartão. Enfim, um número de telefone. Invadi o telefone dele e comecei a invadir o telefone de todos que constavam nos contatos e que tinham agendado aulas com ele. Cheguei no telefone do Alfredo, e daí, no de vocês dois. Mas não havia nada. Claro que vocês não deixariam rastros. Mas seu telefone era diferente. Eu já invadi algumas dezenas de telefones, de todas as marcas, e nunca vi nada parecido. Era todo modificado. Com áreas impossíveis de invadir. Ou quase. O desafio me motivou, e eu fiquei meses buscando a solução. Consegui replicar seu celular inteiro, e então acessei o sistema da mansão. Quase abandonei toda a investigação para ficar só me masturbando com tanto vídeo que tinha gravado. Mas concentrei e voltei ao objetivo. Não havia nada de vocês de Morcego ou Pássaro. Notei que ainda havia uma área do sistema da mansão bloqueada, até que achei outro sistema, separado, ainda mais oculto. Descobri o sistema da caverna. Esse foi muito mais complicado de invadir. Demorei mais de ano para entrar no sistema da caverna. Agora eu tinha provas! Mas não sabia o que fazer com elas. Eu queria ajudar, mas vocês já tinham toda a tecnologia que precisavam. E tinham a Babi, que fazia tudo o que eu fazia. Virei só um voyeur, assistindo vocês indo e voltando de combater o crime, assistindo você se masturbar, Rick. Você também se masturbava bastante, aliás, vendo vídeos do Rick se masturbando...
- Pula essa parte – eu mesmo falei.
- Não, mas é importante. Porque eu comecei a ver vídeos mais antigos, entendi como procurar. Vi vídeos dos outros rapazes, antes de você. Vi muitos vídeos de você com mulheres, foi quando descobri que não era gay, mas bi. Teve uma loira que você namorou, até hoje assisto seus vídeos com ela...
- Vitória! – Ele falou.
- Ela. – Jim continuou – Gata demais, parabéns. Até mais gata que a Felina, se isso é possível. Mas, voltando. Vi uns vídeos seus com alguém cujo rosto eu já tinha visto em algum lugar. Isso já não faz muito tempo. Era a Talita, filha do terrorista Raul. Era claro que você não sabia quem ela era. Descobri que eu podia ajudar de alguma forma. Só a Babi na tecnologia não bastava. Ainda mais porque ela e você estavam longe, em outra cidade. Mas eu ainda era menor de idade e não sabia o que fazer. Vi a chegada do Gilson, e achei que tinha perdido o momento, já havia um novo ajudante. Até que aconteceu o que aconteceu com o Gilson. Assim que me tornei maior de idade decidi vir falar com você. Mas aí a Felina apareceu. Decidi esperar. Fiquei com medo de você ter enlouquecido e trocado o combate ao crime pelo próprio crime. Até que você voltou da faculdade, Rick. Eu sabia que se você continuava do lado do Morcego, o Morcego estaria do lado do bem. Depois do que aconteceu ontem, invadi o celular da Felina e descobri que ela vai passar uns três dias fora. Tomei coragem e aqui estou. Eu sei que posso ajudar. Assim que comecei a trabalhar com meu pai e comecei a ganhar uns trocados, me matriculei numa academia. Estou até fazendo aulas de circo pra conseguir fazer o que você faz...
- Garoto, eu quero a sua ajuda. – Ele falou – nunca vi ninguém fazer o que você faz, ainda mais na idade que você fez. Nem a Babi, que é a melhor em tecnologia que já conheci. Mas ser o Pássaro é muito arriscado. Fique com seu pai, me ajude à distância, como só você consegue fazer, pelo jeito.
- Onde eu moro, minha vida não vale nada, de qualquer jeito. Mais de dez comerciantes da rua já foram assassinados durante assaltos, isso só nos últimos dois anos. Eu quero sair de lá, quero estar aqui. Quero ser treinado e ter aulas, como você fez com o Rick e com o Gilson. Quem sabe um dia, quando Rick voltar ou Gilson melhorar, se você achar que eu fiz por merecer, me mandar pra faculdade também. Mas quero depois voltar e continuar aqui, ajudando. Queria também transar com vocês, mas já entendi que vocês não me acham atraente...
- Você é extremamente atraente, não se trata disso. – Ele falou – Aliás, recentemente aprendi que pressionando você obtém o oposto do que deseja. Isto é sobre de colocar sua vida em risco. Você viu o que aconteceu com o Gilson...
- Eu sinto muito, mas ele errou. Ele desobedeceu às suas ordens de não se envolver com ninguém ligado ao Palhaço, eu ouvi vocês conversando sobre isso. – e, se ajoelhando, continuou – Eu juro que jamais desobedeceria, só farei o que você mandar. Não sou rebelde, sou muito obediente. E não ajo por impulso. Estou há anos esperando o momento certo para vir aqui! E sei guardar segredo. Ninguém sabe de nada do que eu sei. Meu pai nem desconfia que eu estou aqui.
Ele me olhou com cara de dúvida. Mas Ele não tinha dúvida. O Morcego precisava de um novo Pássaro. Não, o Morcego queria um novo Pássaro. Fiz um ligeiro movimento com a cabeça, autorizando o seu desejo, demonstrando que eu não o criticaria por trazer mais um garoto para sua vida.
- Ok.
Ele mal pronunciou essas letras, e Jim pulou em seu pescoço, o abraçando e dizendo:
- Obrigado, obrigado, obrigado! Você não vai se arrepender! Muito obrigado!
Num pulo, estava me abraçando:
- Obrigado a você também, Rick. Por tudo o que você nem sabe que vez por mim e por concordar em me aceitar!
Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Ele falou, firmemente:
- Calma lá, rapaz. Você vai me ajudar com a questão de sistemas e segurança. Eu vou te contratar, te pagar por isso.
Jim olhou com cara triste, como se tivesse perdido um prêmio.
- Além disso, vou conversar com seu pai e sua madrasta, propondo tutelar você, assim como fiz com Babi, para num futuro te mandar para a faculdade. Se eles concordarem, e somente se os dois concordarem, você se muda para cá e começa a ter aulas. E uniforme, Pássaro, combate ao crime, só quando eu disser que você está pronto, se um dia estiver pronto. Rick, você pode treiná-lo até voltar para a faculdade?
- Claro, sem problema algum.
Jim caiu no chão, de joelhos, e começou a chorar.
- Está tudo bem, Jim? – questionei.
- É o meu sonho, Rick. É o meu sonho há muitos anos. Agora é real. Eu nem acredito. Valeu cada noite sem dormir, cada vez que eu achei que ia acabar preso por invadir algum sistema...
- Sobre esse detalhe, conversamos depois. Agora, ligue para seu pai, peça para que ele feche a loja, eu pago o faturamento do dia. Eu vou mandar Alfredo ir buscá-lo. Peça para sua madrasta vir também. Enquanto isso, Jim, você vai para a caverna comigo, para começar a analisar o que pode ser feito para melhorar a segurança do sistema.
- Eu vou conhecer a caverna? – Jim gritou.
- Agora – Ele falou.
- Vou aproveitar e ir ver a Babi. Acho que eu e ela precisamos conversar...
- Não faça nada precipitado, Rick. – Ele falou.
- Não se preocupe, estou bastante tranquilo. Só acho que precisamos esclarecer o que pode e o que não pode. Vou até contar de ontem, se não tiver problema pra você, mas que bisbilhotar não é legal.
- Pode contar. Afinal, se não fosse pelo Jim, aqui, ela ia assistir, mesmo...
- Desculpe por te bisbilhotar, Rick... – Jim falou.
- Relaxa, cara. O pior é ser espionado pela namorada...
Catei a cerveja do Jim, que ele nem tinha aberto, fui tomar um banho e me trocar.
Saí quando Alfredo estava saindo com a limosine. Busquei a Babi e fomos para um mirante, com uma vista bem bonita, num parque distante da cidade. Um local que nunca aparece ninguém.
- Então... o Morcego acabou de recrutar um novo Pássaro... – contei.
- Como assim? Já? – ela perguntou – E você, como se sentiu com isso?
- Não vou negar que fiquei com um pouco de ciúmes, mas bem menos do que quando soube do Gilson. Na verdade, Ele até me consultou, se eu concordava! E o garoto foi esperto, puxou meu saco bem mais do que o dele...
- Foi uma seleção? Ele colocou um anúncio no jornal buscando um novo ajudante?
- Não. O rapaz, Jim o nome dele, veio até a mansão. Ele é um detetive incrível, mas nem sabe disso ainda. Descobriu nossas identidades. A sua inclusive. E é um excelente racker, também. Invadiu o sistema da mansão e o sistema da caverna. Eu nem sabia que eram dois sistemas diferentes.
Ela levantou as sobrancelhas, fazendo uma cara de surpresa. Continuei:
- E ele contou que não foi o primeiro a invadir esses dois sistemas...
- Deixa eu explicar! – ela disse, com um tom preocupado na voz – Não fica bravo.
- Não estou bravo, de verdade! Só que acho que precisamos conversar. Primeiro, sobre a invasão da minha privacidade. Mas, principalmente, sobre os seus sentimentos acerca do que você assistiu...
- Tá. – ela suspirou fundo, e pegou minhas mãos nas suas – Eu não pretendia bisbilhotar... Por favor, acredita em mim! Eu estava na faculdade, você ainda aqui. A gente ainda não estava namorando. Eu quis saber até onde ia minha capacidade. Fui testar se conseguia acessar o sistema da polícia. Foi fácil. Espero que meu pai nunca descubra, acho que ele ia me matar.
- Pelo contrário, você precisa contar pra ele, pelo bem da segurança da polícia – interrompi rapidamente, para que ela não mudasse de assunto.
- Não tinha pensado nisso, mas você tem razão. Bom, achei que o desafio seria entrar no sistema da caverna. Será que eu conseguiria superar o Morcego. Ele tinha me dado equipamentos de ponta, os melhores do mundo. Fiquei semanas tentando, até que consegui. Eu só queria entrar, não ia mexer em nada. Foi o que fiz com o sistema da polícia, não acessei arquivo algum, quer dizer, só a ficha do meu pai, queria saber o quanto ele realmente ganhava... Bom, voltando. Notei que não era o sistema da caverna, mas o da mansão. Fiquei decepcionada e comecei a procurar uma entrada para o sistema da caverna pelo sistema da mansão. Acabei caindo nas câmeras, e fiquei com curiosidade de ver se você estava no seu quarto. Eu estava bem a fim de você e com saudade. A gente já tinha transado, mas ainda não éramos namorados. Não devia ter feito isso, eu sei. Era meio da tarde e eu imaginei que estaria dormindo, porque certamente devia ter passado a noite combatendo o crime.
Ela desviou o olhar um pouco e eu fiquei em silêncio, esperando que ela continuasse.
- Você estava nu, se masturbando. A câmera fica em algum lugar bem de frente para sua cama, era uma visão privilegiada.
- Hoje eu sei disso – contei. Ela continuou:
- Consegui dar um zoom e vi você de perto. Sua cara de prazer. Sua mão indo para cima e para baixo no seu pau. Seu saco balançando... – ela corou, mas continuou – Fiquei muito excitada e comecei a me masturbar, assistindo você se masturbar.
- Meio pervertido, mas não consigo deixar de me sentir elogiado! – falei.
- Eu sei, foi errado, mas eu não pensei nisso naquele momento. Eu estava com muito tesão em você. Mas você gozou logo, você já devia estar se masturbando há um tempo quando acessei seu quarto. Só que eu ainda ia demorar um pouco para gozar, e queria continuar me masturbando assistindo você. Vi que o vídeo voltava, ou seja, era tudo gravado. Fiquei curiosa pra saber se tinha o vídeo de nós dois transando na sua cama. Fui voltando rapidamente, passei por outros momentos de você se masturbando, mas queria ver nós dois juntos. Mas, antes disto, encontrei você transando com Ele. Pelo que parecia, o ângulo não mostrava exatamente o que acontecia, parecia que você estava comendo Ele. Ele estava deitado de perna aberta e você se ajoelhou entre as pernas dele, e eu assisti sua cintura indo para frente e para trás.
- E em nenhum momento você pensou que isso era invasivo da sua parte? – questionei.
- Quando eu vi você se masturbando, sabia que era invasivo. Mas eu ia te contar. Ia contar que tinha invadido o sistema da mansão de brincadeira, acabei te pegando assim. Que esperava que você estivesse pensando em mim. Que tinha gostado tanto que também me masturbei, vendo você. Eu juro que ia contar isso pra você. Pensei nisso enquanto te assistia e me masturbava. Mas quando cheguei no vídeo de vocês dois juntos, entrei em pânico. Achei melhor não contar nada, fiquei com medo da sua reação, que você talvez não gostasse que eu soubesse que você transa com caras...
- Mas não foi só esse vídeo que você viu... – insisti.
- Não... Depois disso, não me contive. Queria ver tudo. Assisti muita coisa que aconteceu na mansão. Vi você com ele algumas vezes, em alguns locais. Parei quando vi vocês dois e o Gilson. Depois, nunca mais vi nada. Achei que não devia mais saber. Nunca sequer cheguei a acessar o sistema da caverna.
Lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
- Me desculpe, eu não devia ter feito isso. Eu sei que foi errado. Me perdoa, Rick. Mas também foi difícil pra mim ver tudo isso, entende? Eu tinha medo de te contar o que vi...
- Tudo bem. – falei – Mas quando começamos a namorar, você já tinha visto alguns desses vídeos. Não o com o Gilson, que foi depois, mas os primeiros. E ainda assim você aceitou namorar comigo...
- No início, pensei que você podia estar me enganando, que era gay e estava me usando para esconder isso. Mas a gente se encontrou algumas vezes depois disto, e eu sabia que era sincero. Que você tinha tesão em mim, que gostava de mim. E você me propôs um namoro aberto, então eu sabia que você queria estar comigo, mas queria estar com outras pessoas, Ele em especial, mas não seria traição. Eu quase falei dos vídeos, quase perguntei se você era gay...
- E por que não perguntou?
- Porque eu sou uma mulher bissexual! Como eu posso duvidar que outra pessoa seja bi. Por que é homem? Homem não pode ser bi, só gay? Vi que ia ser preconceito meu, que eu não tinha o direito de perguntar. Supus que isso seria conversado quando você se sentisse confortável para contar...
- Minha vez de pedir desculpa. – falei, com lágrima nos olhos – Eu tinha que ter contado, mas tinha medo de você não aceitar, me rejeitar.
- Tudo bem, você não estava pronto pra falar... – disse ela, me abraçando – Você está pronto agora?
- Não, acho que não. – respondi – Queria estar. Tenho 100% de certeza que sou bi, mas não estou pronto pra conversar sobre isso... Te amo mais que tudo no mundo, amo transar com você, morro de tesão por você, mas adoro transar com caras, também... – minhas lágrimas começaram a escorrer.
- Então não vamos conversar, não hoje. – ela disse – Eu não duvido nem um segundo da sua masculinidade, que você me ama, que tem tesão em mim. Assunto encerrado. – mas continuou – Só me perdoa por ter invadido sua privacidade. Sua, dele, do Gilson...
- Tudo bem. Mesmo. Eu te entendo. Mas me promete que não vai fazer mais isso. Se quiser saber de algo, ver algo, pergunta, pede antes...
- Prometo, nunca sem sua autorização. – ela disse, beijando suavemente meus lábios.
- Obrigado. E você, me perdoa por não falar da bissexualidade?
- Não tenho nada a perdoar. Ninguém tem obrigação de falar disso. E nosso relacionamento é aberto. Somos ambos bi, agora sabemos oficialmente um do outro. Assunto encerrado.
Nos beijamos carinhosamente, mas ardentemente. Quando o beijo acabou, eu falei:
- Tem duas coisas que me contaram, que envolve você, e como estamos num momento de verdade total, preciso te contar.
- Uma eu acho que já sei... Que eu transei com o Morcego.
- Que você perdeu sua virgindade com ele...
- Bom, acho você é a última pessoa do universo que negaria que o Morcego é extremamente sexy – ela falou, me olhando nos olhos, e eu não pude fazer nada a não ser assentir – E Ele é muito experiente. Eu queria perder a virgindade com alguém experiente, que me ensinasse coisas. Eu pensei em perder a virgindade com você, eu já estava afim de você, mas eu tinha quase certeza que você era virgem. Eu achei que dois virgens juntos ia ser meio que um desastre – falou, meio que rindo de nós.
- Eu era mesmo, perdi minha virgindade com você... – confessei.
- Que lindo! – disse ela, me beijando – Que bom que eu já não era, já imaginou você inseguro pela primeira vez e eu com dor da perda da virgindade. Provavelmente, ia ser ruim. Do jeito que aconteceu, foi incrível.
- Foi mesmo, professora. – minha vez de beijá-la.
- Mas eu juro que nunca mais tivemos nada, Ele nunca tentou nada comigo, sabia que eu estava gostando de você. E eu nunca mais quis transar com Ele. Mesmo com nossa relação aberta, não me sentia bem transando com seu pai. Claro que ainda acho ele muito sexy, rola um tesãozinho quando vejo, especialmente de Morcego, mas é tipo tesão que se tem em artista de cinema, nada de real.
- Apesar da adoção, Ele não é exatamente uma figura paterna. Se você quiser, quem sabe não transamos nós três um dia... – sugeri.
- Você não devia despertar esses desejos em mim...
Nos beijamos novamente.
- Tá, te entendo por querer perder a virgindade com Ele. Mas não vou negar que doeu um pouco quando fiquei sabendo. Você gostando de mim e dando pra Ele. Mas ok, a gente nem namorava ainda. Estou superando isso.
- Agora fala – ela disse, acariciando meu rosto – qual a outra coisa que você ficou sabendo de mim?
- Recentemente, descobri que você também era bi. Uma mulher, inclusive, contou que você chupa uma buceta muito bem...
Ela fez cara de dúvida, e eu continuei:
- Ter tesão no Morcego, eu até entendo, mas nunca imaginei que você tivesse tesão em criminosas?
- Como você sabe da Felina?
- Então, ainda é sigiloso, não sei se algum dia isso virá à tona, mas o Morcego e a Felina estão oficialmente juntos.
- Que eles transavam eu sabia, – falou ela, espantada – mas namoro?
- Ela está meio que morando na mansão, inclusive. Arranjou uma ninhada enorme de gatos filhotes. Tem gato correndo por toda a mansão.
- O Morcego nunca nem tentou prender a Felina, isso sempre foi muito claro, mas aceitar namorar e morar com uma criminosa?
- Ela se comprometeu a deixar o crime. E nem eram crimes graves. Ela não vai ajudar o Morcego, mas não vai mais cometer crimes. E ela ficou ao lado dele desde o evento com o Gilson até eu chegar da faculdade...
- Espero que Ele saiba o que está fazendo...
- Ela parece ser boa pessoa. Aparentemente incontrolável, mas boa pessoa.
- Parece que a madrasta já conquistou o enteado. Vou ficar de olho nela...
Nesse momento, eu devia falar que transamos os três juntos, mas já foi muita coisa par um único dia. Conto até o final das férias...
- Vamos para minha casa? Meu pai está lá, de folga, mas não tem mais problema... – ela sugeriu.
- Vamos pra mansão, por favor... – pedi – Primeiro, porque seu pai me pegou pelado duas vezes na noite que eu dormi lá, depois de você ter gritado sem limites. – ela só sorriu, e eu continuei – Segundo, porque o Jim, o novo Pássaro, está lá, com o pai e a madrasta. Eles estão sendo convencidos a deixar que Ele seja o tutor do garoto, e que Jim se mude para a mansão. E, terceiro, eu quero transar com você mais uma vez no meu antigo quarto antes que passe a ser o quarto do Jim...
- Pra Ele assistir tudo? – perguntou ela.
- Nada que Ele ainda não tenha visto. Mas agora eu sei onde estão as câmeras, então quero fazer um pornô. Não pra Ele, mas pra nós dois termos gravados...
- Safado... Adorei!
Voltamos para a mansão. Encontramos todos na sala de jantar, que parece que começou finalmente a ser usada. Já haviam terminado a sobremesa, e pareciam felizes, conversando.
- Senhor e senhora Blake, estes são Rick, meu filho, e Babi, sua namorada e filha do delegado. É ela quem vai disputar com seu filho o título de maior gênio da informática do país...
Enquanto cumprimentávamos o pai e a madrasta de Jim, Babi falou:
- Não quero competir com ninguém. Mas não vejo a hora de trabalharmos juntos pelo bem da segurança digital de todos da nossa comunidade.
- Alfredo, por favor, traga as comidas para o casal mais bonito da cidade – Ele falou, com uma alegria incomum.
- Não precisa, vou aproveitar e tirar minhas coisas do quarto. Vou voltar logo para a faculdade, então fico no quarto menor. – menti, já que não tinha mais nada meu naquele quarto – Depois desço e como algo na cozinha, mesmo. Babi, você me ajuda?
- Claro – ela falou, me acompanhando.
- Prazer, senhor e senhora Blake. – falei, saindo da sala de jantar.
- O prazer foi todo nosso. Bom, já vimos que nosso filho estará em boas mãos, não vamos mais incomodar vocês, e precisamos voltar para a loja.
- As portas estão sempre abertas para vocês. – Ele falou – Alfredo, por favor, leve o senhor e a senhora Blake de volta à residência deles. Jim, vá junto, busque apenas o essencial, depois mandamos buscar o resto.
- Claro, senhor. Nem tenho muito mais que o essencial, mesmo...
Entramos no meu antigo quarto, futuro quarto de Jim, mas que ainda abrigava as roupas de Gilson. Pássaro do passado, o que devia ser o do presente e o do futuro.
Como eu havia planejado, agora que eu sei onde ficam as câmeras. Eu e Babi fizemos praticamente um pornô.
Fizemos tudo de forma que ficasse mais visível para as câmeras. Ela chupou meu pau e em seguida começou a me cavalgar, de costas para mim e de frente para a câmera. Depois, saiu de cima de mim e passou a lamber meu cu, enfiando um dedo em mim, algo que ela nunca tinha feito antes. Joguei ela na cama e passei a chupar sua buceta. Fiquei de quatro e abri bem minhas nádegas, para que gravasse meu cu chupado e dedado por ela. Depois eu levantei e deitei na cama, pernas em abertas, expondo todo meu pinto. Ela sentou na minha cara, me dando um chá de buceta. Ela rebolava e esfregava a buceta na minha boca, que eu lambia o mais que conseguia, com o nariz no seu cu. Achei que uma hora ia parar de respirar! Ela se abaixou, empinou a bunda, de modo que meu nariz ficasse livre e o seu clitóris acertasse meus lábios. Ela começou a me masturbar e lamber meu pau. Acariciava meu saco. Mas notei que fazia tudo de forma a meu pinto todo continuar bem exposto para a câmera.
- Assim vou gozar – avisei.
- Pode gozar, goza...
- Ai, caralho... – gritei e gozei.
Ela levantou da minha cara e sentou na minha barriga, bem para baixo. Pegou meu pau e começou a pincelar na sua buceta, esfregar a cabeça no clitóris. Começou a esfregar mais rápido, rebolava em cima de mim. Senti seu corpo ficando tenso, e ela gemeu muito alto, mais alto do que no dia que transamos com o pai dela na sala ao lado.
- Você gozou mesmo, quer que eu te chupe mais um pouco? – perguntei.
- Claro que gozei, me recuso a fingir! – ela respondeu – Mas pode me chupar mais um pouquinho, que é uma delícia, mas bem de levinho agora.
Ela voltou com a buceta pra minha boca e estava muito molhada. Ela sempre fica bem molhada quando goza. Desceu e começo a chupar meu pau, que já amolecia. Pouco depois, saiu de cima de mim e deitou ao meu lado. Sua buceta perto da minha cabeça, e sua cabeça perto do meu pinto.
- Acho que precisamos liberar o quarto pro garoto – ela falou.
- Foi uma despedida perfeita do quarto. – falei, me levantando – e eu estou morrendo de fome, vamos comer algo...
Descemos e vimos Alfredo e Jim entrando de volta. Jim tinha uma mochila nas costas e uma maleta na mão. Alfredo tinha outra maleta. Saindo da passagem secreta que dá acesso à caverna, Ele apareceu, falando:
- Jim, deixe as coisas no quarto e desça, vamos fazer companhia pro casal durante o almoço deles.
- Na verdade, – disse Babi – preciso voltar pra casa. Não avisei meu pai que ia sair, ele já deve estar uma fera...
- Alfredo, por favor, leve a senhorita Babi, antes que o pai dela venha com um mandado fazer busca na mansão... – Ele brincou.
Ela se despediu de todos e eu a acompanhei até a limosine. Só ouvir Ele dizer:
- Jim, você já sabe bem onde é o seu quarto, não. É o antigo quarto do Rick, que estava ocupado por Gilson.
- Sei, sim, claro.
Me despedi de Babi e vi os dois saindo com a limosine pelo caminho no jardim. Voltei para dentro da mansão e fui para a cozinha. Ele estava me esperando.
- Belo show que vocês me proporcionaram...
- Obrigado. Achamos que você ia gozar, quer dizer, gostar... – brinquei.
- Adorei. Mas não gozei. Estou me guardando...
- Para o Jim? Já?
- Para você, claro. Pelo que entendi, e com você desfilando só de cueca pela casa na frente dela e de todos nós, ela deu carta branca para nossas aventuras.
Eu estava só de cueca, como Gilson faria.
- E ela prometeu nunca mais assistir nada sem minha permissão. Foi tão bom que eu até sugeri uma transa a três, Morcego, Morceguete e Noturno Alado.
- Precisarei de permissão especial da Felina.
- Acho que se ela participar ela autoriza...
Nisso, Jim entra pela porta, dizendo:
- Não sei onde colocar as roupas, os armários estão cheios.
- Não se preocupe, Jim. Assim que chegar, Alfredo te ajuda a arrumar tudo, realocando os pertences de Gilson para o quarto menor ao lado.
Comecei a comer, Jim sentou próximo a nós.
- Gostei muito de seu pai e sua madrasta, – Ele falou – e Rick, sabia que essa história do Jim de ser bi é verdade?
- Você perguntou isso pros pais dele? – perguntei, quase engasgando.
Jim só ria.
- Claro que não. Mas quando elogiei Jim, dizendo que ele era um gênio da tecnologia, o pai falou algo assim: “o Jim? Ele não consegue nem decidir do que gosta! Uma hora namora um garoto, no dia seguinte apresenta uma namorada, depois outro garoto...”.
- E o que você respondeu? Que nessa casa só o Alfredo não é bi, pelo que a gente saiba?
- Falei: “são os novos tempos, tudo é fluido para essa juventude...”
- Só para a juventude, né, Morcegão...
- Eu me considero um jovem, não estou em forma?
- Alguém me belisca – disse Jim – sempre quis estar com vocês, nesta cozinha...
- Então se aproveita, pois quando o Rick terminar de comer nós vamos começar os treinos.
E assim foi. Terminei de comer e descemos para a sala de treino, na caverna. Ele entregou a maleta com o uniforme de treino do Gilson para Jim.
- Usa esse por enquanto. Logo eu te dou um do seu tamanho exato.
Jim abriu a maleta e seus olhos brilharam. Ele tirou o traje da maleta, admirado.
- Pode colocar – eu falei.
- Onde me troco? – Jim perguntou.
- Faz pouco tempo você ficou pelado na nossa frente, no meio do escritório, vai ficar com vergonha agora? – falei.
- É que eu continuo sem cueca...
- Não precisa, não costumamos usar. O uniforme tem sustentação. – expliquei.
Tirou a roupa na nossa frente pela segunda vez no dia. Mas agora, sem ousadia, mas um pouco envergonhado. Estava tendo dificuldade em colocar o uniforme, então fui ajudar. Acabei ficando bem de frente para o pinto dele. Do mesmo tamanho do meu, ou ligeiramente menor. Notei algo que não tinha dado atenção antes.
- Você é como eu, não foi circuncidado.
- Minha família é católica – Jim falou, envergonhado, com seu pau nitidamente endurecendo.
- Eu era de circo, nasci em um acampamento, e meu pai era ateu e contra tudo o que tivesse qualquer relação com qualquer religião... – falei – Ele e Gilson perderam essa parte do corpo...
- Invejo vocês nisso, garotos. – ele falou – Mas agora vamos cortar o papinho de ter ou não prepúcio e partir para o treino. Não vai por o uniforme de treino, Rick?
- Acabei de transar muito e de comer muito. – falei – Preciso de, ao menos, meia hora de descanso.
- Você transou agora na minha nova cama? – Jim perguntou, sendo em seguida derrubado por um golpe do Morcego. Ele ainda estava de roupão, mas já era o Morcego.
- Atenção, já começamos. – Ele falou – Mas vamos começar mais com a teoria, enquanto o Rick descansa.
Depois de uma hora de treinamento teórico e golpes leves, Ele falou:
- Bom, agora vou subir para conversar com o Alfredo, para ele comprar roupas novas e materiais novos para você. Já descansou, Rick? Agora você pode assumir aqui?
- Claro! – eu falei, enquanto Ele já saia da sala de treinamento.
- Você não vai colocar o uniforme de treinamento? – Jim perguntou.
- Se você prefere... – eu disse, pegando a maleta com meu uniforme.
Quando fui colocar, Jim questionou:
- Ué, você não falou que não precisava de cueca?
- Precisar, não precisa, mas não atrapalha. – falei – E a gente não acabou de falar pra você não ficar pressionando, não é legal...
- Desculpe, é que você tinha dito que não usavam. Eu não queria pressionar pra nada, mas pra ser sincero, eu queria muito te ver pelado...
- Pelo jeito, você já me viu pelado um milhão de vezes.
- Mas não ao vivo...
Com o uniforme colocado, falei:
- Vamos deixar de papo e treinar.
Treinamos por umas duas horas. Peguei muito leve, mas para quem não está treinado, deve ter sido desgastante demais! O cansaço estava nítido na cara dele. Até que ele falou:
- Eu não quero parecer fraco, eu não quero decepcionar vocês. Mas eu não aguento mais... Eu quero continuar, mas acho que seu eu continuar vou desmaiar!
- Você foi muito além do esperado para um primeiro dia de alguém destreinado. Saber respeitar seus limites é essencial para sua segurança. – Fui para o lado dele, e coloquei minha mão no seu ombro, como um abraço fraterno. – Vamos para o chuveiro e depois repor as energias...
Ele me seguiu. Tirou rapidamente seu uniforme e foi para o chuveiro do canto. Ficou de costas para mim, olhando para baixo.
Fui para o primeiro chuveiro, deixando um desligado entre nós dois. Fiquei me sentindo mal com ele assim, todo cabisbaixo.
- Jim! – chamei.
- Oi, Rick, pode falar – ele respondeu, sem se virar.
- Pode virar, cara. Foi mal. Tô sendo escroto com você como Ele foi comigo por anos. Não quero ser escroto com você. Pode virar. Pode olhar, se quiser... Só olhar!
Ele virou lentamente, com a cabeça baixa, com medo de ser repreendido, como um cãozinho que já apanhou muito. Começou olhando para os meus pés e foi subindo a cabeça lentamente, até chegar nos meus olhos.
- Pode olhar, de boa. – falei, dando uma piscada para ele – Eu também passei anos só querendo olhar e fiquei sofrendo por não ter oportunidade.
Tomamos banho de frente um para o outro. Ele não tirava os olhos de mim, do meu corpo, do meu pinto. Quanto ele notou que eu vi que seu pau estava endurecendo, se virou rapidamente.
- A gente sabia que isso ia acontecer, né? – falei – Relaxa, não precisa ter vergonha agora. Ficar de pau duro é parte de ser homem.
Ele se virou de volta e seu pau estava completamente duro e pulsando. Como eu tinha transado há pouco e gozado muito, e nem estava com tesão, não achei que meu pau ia ficar duro também. Mas, ver Jim pelado de pau duro na minha frente foi mais forte. Meu pau subiu logo.
Caralho, EU estou virando o Morcego! Porra, primeiro o Gilson, agora o Jim...
Estávamos pelados, de frente para o outro, os dois de pau duro, um olhando para o pinto do outro.
- Pode! – falei.
- Pode o que? – Jim perguntou.
- O que você quer fazer?
- Sentir na minha mão – ele falou, meio envergonhado.
- Só pegar, ok? Só carícias, só carinhos. Sem boca, beijo, chupada, nada. Muito menos penetração, combinado? – perguntei.
- Combinado. – ele respondeu, sedento – Só mão, masturbação, esfregação... Nada mais.
- Então vem, Jim.
Ele veio, e começou a acariciar meu pau, com sua mão direita, e depois meu saco, com sua mão esquerda. Quando vi que ele queria se agachar, falei:
- Vem cá, deixa eu tocar você.
Ele se aproximou e eu comecei a acariciar seu pinto. Primeiro seu saco, depois subi para seu pau. Comecei a punhetá-lo. Seu pau latejava, sua respiração estava acelerada. Ele ia gozar logo.
Ele tirou seu pau da minha mão e colou nossos paus juntos. Começou a punhetar nossos dois paus ao mesmo tempo. Coloquei minha mão sobre a dele e acompanhei o movimento.
- Eu não vou conseguir segurar, não vou conseguir segurar – ele gemeu.
- Então goza, Jim, pode gozar.
Ele gozou, soltando um gemido alto e estremecendo todo o corpo. Ele quase caiu no chão do banheiro, mas não soltou nossos paus. Continuou punhetando.
- Jim, eu gozei agora há pouco, tô bem, não preciso gozar de novo.
- Mas eu quero te fazer gozar. Senta na banqueta ali.
Eu sentei e ele se ajoelhou entre minhas pernas.
- Lembra do nosso combinado – falei.
- Só mão, prometo!
Ele me masturbava com uma mão e acariciava meu saco com a outra. Mas, acima de tudo, ele admirava meu pinto. E é um pinto bem normal. Bem bonito, mas bem normal. Não é um pau grande, como do Gilson. Nem vou comentar o Ben...
- Vou gozar – avisei, depois de um tempo.
Ele acelerou os movimentos, e quando sentiu que estava quase lá, direcionou meu pau para ele. Gozei no seu peito até o queixo. Soltou meu saco, passou os dedos em um pouco da minha porra em seu queixo e levou até a boca. Sugou minha porra.
- Jim...! – adverti.
- O que foi? – falou, sem soltar meu pau – isso não estava proibido...
- Tá bom. Vamos limpar essa bagunça e subir para comer.
Nos enxaguamos. Ele colocou a roupa que usava antes, eu subi com uma toalha na cintura, pois antes só estava de cueca e agora ela estava ensopada de suor.
Quando chegamos na cozinha, ele falou:
- Parabéns, Rick! Um novo recorde para a mansão.
- Vai se foder, cara! – eu falei.
- Em primeiro lugar, olha a língua. Jim vai acabar achando que esse tipo de linguajar é aceitável. Em segundo lugar, vou foder mesmo. E, pelo andar da carruagem, muito antes que eu pudesse imaginar.
- Pelo jeito, você organizou tudo isso, como sempre.
- Você me dá mais crédito do que eu mereço, Rick.
- Você estava assistindo tudo? – Jim perguntou.
- Claro que Ele estava assistindo tudo, Jim. – falei – Ele é completamente pervertido... – e, olhando para Ele, continuei – e eu estou ficando igual, pelo jeito...
- Pois então eu quero ficar pervertido igual vocês dois! – concluiu Jim, sorrindo.
- Mas agora, vamos jantar, garotos. Passarinho não voa de barriga vazia...
- Falando assim, você me lembra o Palhaço. – reclamei.
- Assim você me ofende, Rick. – falou, sem tirar os olhos de mim, que continuava só com uma toalha na cintura – Mas acho que eu preciso tentar ser um pouco menos carrancudo...
Logo que acabamos de comer, eu avisei:
- Eu tô quebrado. Preciso ir dormir.
- Eu também tô muito cansado, mas minha cabeça ainda tá muito agitada. Queria ficar mais um pouco, conversar mais... – disse Jim.
- Então vamos conversar, não tenho sono ainda. – Ele falou, com um sorriso malicioso.
Eu saí sem falar mais nada. Era o momento de deixar os dois à sós.
Eu estava com ciúmes. Não sei de qual dos dois. Ou de qual dos dois eu estava com mais ciúmes. Jim falou que era meu admirador! Todo mundo só tem olhos para o Morcego. Eu sempre tinha sido só o ajudante. Até a Babi só veio pra cima de mim depois de transar com o Morcego. Mas Jim me colocou em primeiro lugar, queria ser como eu. Ainda assim, Jim queria transar com Ele, é claro.
E Ele... Ah, Ele. Ele, o Morcego. Ele, meu mentor. Meu pai adotivo. Meu amante.
Mas Ele nunca foi e nunca seria só meu. Assim como eu nunca seria só dele. Eu não iria querer isso, muito menos Ele. Mas isso não afasta meu ciúme. Engraçado, em nenhum momento fique com ciúmes da Felina.
Deitei na cama. Comecei a mentalizar um mantra, para afastar o meu pensamento dos dois. Não sei o que mais me impedia de dormir, pensar nos dois transando no andar debaixo ou meu pau pulsando por pensar nos dois transando no andar debaixo.
Eu já estava dormindo quando sou acordado pelos gemidos de Jim:
- Ai, ai, ai... Devagar, devagar. – eu só ouvia um longo suspiro – Tá gostoso, pode continuar, mas vai com calma. É a primeira vez que eu dou...
Não me contive. Me levantei e fui até o quarto dele, conexo ao meu, olhar os dois transando.
Jim estava deitado de costas, pernas levantadas e abertas, mão no pau, enquanto Ele o penetrava. Ele olhou para mim e sorriu. Não disse nada. Jim continuou de olhos fechados, se masturbando lentamente, enquanto era penetrado, agora suavemente.
Quando eu me levantei da cama, meu pau estava meia bomba. Agora, vendo aquela cena, meu pau já pulsava. Ele lambeu os lábios, continuou sorrindo e olhando para mim, e voltou a meter com mais força. Jim começou a gemer mais alto:
- Ai, caralho. Vai, mete. Não, calma. Porra, que delícia. Mete logo, vai... Puta que pariu!
- Tira a mão do pau. – Ele ordenou – não é pra você gozar logo...
Jim obedeceu, colocou as mão na cabeça, se entregando inteiramente ao seu pau, que entrava e saia do seu cu.
Ele segurou suas pernas e começou a meter ainda mais forte. Jim começou a gemer muito alto.
- Ai, porra, assim eu vou gozar, sem me punhetar.
- Calma, garoto. Se controla. Já vou gozar em você. – Ele falou, sem tirar os olhos de mim.
- Goza logo, então. Goza em mim.
- Vou gozar no fundo do seu cu, e vai ser agora!
Ele meteu com muita força, enfiou fundo e deixou lá. Jim berrou. Não era mais gemido, era um berro. Ele não tirou de entro. Vi que Ele estava gozando, pois fechou os olhos pela primeira vez, levantando a cabeça e abrindo a boca.
Após alguns segundo, soltou as pernas de Jim e tirou seu pau de dentro dele. Jim continuava com as mãos na cabeça, de olhos fechados. Ambos respiravam pesado. Ele foi se afastando, mas falou:
- Continua assim, Jim. – e olhando pra mim, continuou – Sua vez, Rick.
Jim abriu os olhos e me viu, pelado, de pau duro, assistindo aquela foda gostosa. Ele foi falar alguma coisa, mas eu fui mais rápido:
- Você quer Jim?
- Claro que quero! Mete em mim, Rick.
Fui para perto da cama, segurei sua perna. A porra dele escoria pelo cu de Jim.
- Você disse que foi sua primeira vez. – falei – Você está bem? Podemos fazer depois.
- Nunca estive melhor na vida. Mete logo, por favor. Quero muito sentir o pau dentro de mim.
Eu meti, suavemente. Meu pau deslizou na porra que escorria. Jim gemeu novamente.
- Tá doendo? – perguntei.
- Tá. Foda-se. Tá doendo mas tá gostoso. Quero que você goze dentro de mim, também.
Comecei a meter, devagarinho. Ele gemia gostoso, esfregava as mãos na cabeça.
- Pode voltar a se masturbar, Jim. – falei.
Ele obedeceu. Se masturbava no ritmo que eu metia no cu dele.
- Mas não vou parar se você gozar – adverti.
- Você só tira o pau de mim depois de gozar dentro do meu cu.
Acelerei o ritmo, e ele acelerou também. Não tirava os olhos de mim. Eu não tirava os olhos dele. Depois de um tempinho, olhei para o lado. Ele estava lá, sentado em uma poltrona, assistindo nossa transa. Jim olhou também.
- Vem! – eu falei.
Ele levantou e veio na nossa direção. Como era lindo ver Ele pelado, corpo perfeito, pau meia bomba, ainda pingando porra. Chegou perto e começou a acariciar o saco do Jim, que parou de se masturbar novamente. Com a outra mão, começou a acariciar minha bunda e beijou minha boca. Seu pinto roçava minha perna.
- Vem cá. – Jim pediu – Deixa eu chupar seu pau de novo.
Reduzi a velocidade das estocadas para assistir. Jim virou a cabeça de lado e começou a chupar seu pau, com uma mão em seu saco e a outra acariciando sua barriga perfeita.
Vi o pau dele endurecer novamente na boca de Jim. Logo, Ele saiu de lá e veio para trás de mim. Se ajoelhou, abriu minhas nádegas com as mãos e começou a lamber meu cu.
Eu me curvei um pouco e empinei a bunda, para dar mais acesso. Com isso, meu pau entrou ainda mais fundo no cu do Jim.
Ele se levantou e eu senti seu dedo em meu cu, esfregando algo melecado e gelado, o que imaginei que seria um lubrificante. Logo, um dedo estava dentro de mim. Eu só suspirei.
Jim levantou mais a cabeça para ver e perguntou:
- Ele vai te comer?
- Vai... – foi só o que eu consegui falar.
Senti o dedo dele saindo e a cabeça do pau encostando no meu cu. Encostou a boca na minha orelha e sussurrou, bem baixinho:
- Não existe ninguém igual a você!
Eu suspirei novamente. Estava completamente entregue. Ele enfiou o pau inteiro dentro de mim, de uma vez só. Dessa vez, fui eu quem gritou alto:
- Ai, caralho!
Ele continuou sussurrando no meu ouvido:
- Isso. Caralho. O meu caralho. O caralho que eu sei que você adora. O caralho que você ama chupar. Inteirinho dentro de você. E só sai do seu cu quando ficar molinho. Molinho como você gosta de chupar até deixar bem duro!
Santa sacanagem. Eu não estou muito acostumado a ser penetrado. Doía um pouco. Mas Ele conseguiu me deixar com um tesão louco.
Eu comecei a ir com o quadril pra frente e pra trás, num ritmo gostoso, sem pressa. Pra frente, enfiando meu pau no cu do Jim, novo Pássaro. Pra trás, devorando com o cu o pau do eterno Morcego.
Comecei a punhetar o pau do Jim. Ele falou:
- Assim, eu vou gozar logo.
- Goza, Pássaro. Goza gostoso!
Não demorou e Jim gozou. Não foi muita porra, mas voou longe. Nesse momento, senti meu corpo sendo empurrado pra frente. Meu pau entrou inteiro no cu do Jim e fiquei lá. Ele começou a meter em mim como nunca tinha feito antes.
- Rebola pra mim, Rick. – Ele falou.
Comecei a mover meu quadril, o pouco que conseguia. Isso fazia meu saco e minhas bolas esfregarem no cóccix de Jim, meu pau mexer um pouco dentro de seu cu. E meu cu estava sendo surrado por aquele pau que eu adorava, como Ele tinha dito no meu ouvido.
- Eu te amo, Rick. – Ele confessou baixinho no meu ouvido.
Não aguentei, e gozei. Gemi alto, anunciando meu gozo para os dois.
Ele continuou metendo em mim, enquanto lambia minha orelha. Soltei a perna de Jim, comecei a acariciar os cabelos dele com uma mão, a nádega com a outra. Com um suspiro, sussurrei:
- Eu também.
Ele gozou dentro de mim. Não gemeu, não anunciou. Mas me abraçou e beijou meu pescoço.
Jim olhava para nós dois, com brilho nos olhos e sorrindo, feliz como quem ganha o presente que sempre quis. Falou:
- Acho que essa cama cabe três...
Vi pelo canto do olho que Ele fez uma cara de bravo.
- Só hoje, a partir de amanhã vou para o meu quarto. Por favor... – implorou Jim.
- Só hoje! – Ele falou, tirando o pau de dentro de mim.
Continuo achando muito estranha a sensação de quando o pau sai de dentro de mim...
Tirei meu pau de dentro do Jim. Ele segurou meu pau e me puxou. Me beijou na boca. Eu sentia o gosto do pau dele na boca do Jim. Era gostoso. Deitei sobre Jim, entre suas pernas. Nossos paus, já moles, se encontrando, assim como nossas bocas, nossas línguas.
Levantei meu braço e acenei para Ele, para que se juntasse a nós. Ele se aproximou, e começou a esfregar o pau mole nos nossos rostos. Eu parei o beijo, olhei para ele e falei:
- Como você é idiota!
- Eu sei que você gosta...
- Eu chamei você para participar do beijo, imbecil.
- Eu sei. Mas achei que vocês iriam gostar de se beijar com meu pau no meio. Depois beijo vocês...
Ele enfiou o pau entre nossas bocas. Voltamos a nos beijar. Duas bocas, duas línguas brincando com o pau mole dele, que já começava a endurecer novamente.
Ele puxou o pau, se ajoelhou ao lado da cama e entrou no nosso beijo, agora com a boca, como devia ter sido. Se levantou não muito depois, e eu também me levantei. Jim se levantou, e correu para o banheiro:
- Ainda tô vazando por baixo...
Fechou a porta e escutamos o barulho do chuveiro.
- Eu tô vazando um pouquinho, também... – falei.
- Eu adoraria te limpar com a língua! – Ele falou, dando uma piscada para mim.
- Você não vai me comer hoje de novo. Já todo muito dolorido, não tô tão acostumado... – falei, sério.
- Eu sei que não. Eu queria te dar vários beijos para te limpar e passar a dor. – falou, gentilmente, mas de maneira safada – e depois passar essa pomadinha para aliviar a ardência...
- Tá bom... – cedi.
- Fica de quatro na cama! – comandou Ele.
Obedeci, mesmo não gostando de ficar nessa posição. Me sinto vulnerável, sei lá.
Senti sua língua no meu cu. Me arrepiou inteiro. Sua língua deslizava pra dentro e pra fora. Não queira, mas estava ficando de pau duro novamente. Meu pau já estava dolorido, mas eu não conseguia controlar.
Jim sai e nos pega assim. Eu, de quatro, sobre a cama. Ele, ajoelhado, chupando meu cu.
- Vocês não cansam, não? – perguntou Jim.
- Você que fugiu muito rápido. – Ele falou – Só estou limpando o Rick aqui mesmo, pra passar uma pomada que vai deixar vocês como novos amanhã.
Jim se posicionou ao meu lado da cama, também de quatro:
- Já me limpei, mas aceito a pomada – falou, piscando para mim, e me dando um selinho.
Ele passou pomada em nós dois ao mesmo tempo. Imagino que esfregava a pomada em mim com o dedão, pois sentia seus outros dedos acariciando meu saco. Devia estar fazendo o mesmo com Jim, com a outra mão.
- Pronto! – Ele falou – Agora vamos dormir, amanhã vocês têm que treinar logo cedo.
Notei que ele estava de pau duro. Não completamente duro, mas bastante duro. Nós dois também estávamos de pau duro. O meu estava até doendo, de tanto que já havia gozado hoje.
Obedecemos, como sempre. Deitamos os três na cama.
A partir de então, transamos juntos os três praticamente todos os dias. Algumas tardes, durantes os treinos, eu e Jim às vezes transávamos só nos dois. Normalmente, ficávamos só no sexo oral e na masturbação. Deixávamos penetração para quando Ele estava junto. Acho que o Roy estava me viciando em sexo sem penetração com outro cara.
Mas Jim sempre pedia pra que eu comesse ele. Dizia que amava sentir meu pau dentro dele. E olha que eu sempre comia ele durante nosso sexo a três. Eu sempre chupava os dois e metia nos dois. Na primeira vez que eu deixei Jim penetrar em mim, achei que ele ia enfartar de tanta alegria. Deixei ele gozar dentro de mim, e ele me beijou de um jeito tão carinhoso que só a Babi fazia.
O Morcego também começou a deixar o novíssimo Pássaro comer ele sempre. Até brinquei, dizendo que estava com ciúmes, porque não era só mais eu quem comia Ele sempre. Mas nós três entramos num equilíbrio delicioso. Todos gostavam de comer, de chupar e dar pros outros dois.
Porém, Minhas férias acabaram, e eu voltei pra faculdade.
***
Já passamos da metade e nos encaminhamos para os capítulos finais. Logo sai a parte 4, então não percam!