Já faz 3 dias que estou morando com Felipe, meu antigo colega de classe, um mavambo gostoso e sexy.
- Puta que pariu! Chupa putinho, chupa essa pica - o moreno alucinava de tesão com minha boca o engolindo por inteiro.
Havíamos acabado de tomar o café da manhã, Felipe já estava trajado com suas roupas casuais de entregador. Não foi necessário mais que uma boa olhada no seu volume da calça para que caísse de boca no seu pau. Tive que me segurar muito para não virar o rabo naquela mesma hora e pedir uma boa surra de piroca. Mas sabia que o moreno não tinha esse tempo, e também que era fascinado em uma boa mamada, me dizia ser seu maior fetiche —, sentir o pau espirrando gozo na garganta de suas fodas.
- Ah, cacete! - ele urrou ao despejar toda sua gala em minha boca. O líquido descia quente e cremoso.
Engoli tudo como havia feito desde o primeiro dia que cheguei na sua casa, o moreno delirava com a minha fome por seu esperma.
- Vou encher seu bucho com minha porra, em Elias - riu ao sentir minha língua lamber seus ovos peludos.
- E eu vou beber tudo como um bom putinho - o disse após me levantar do chão. Meus joelhos estavam um pouco vermelhos.
- Agora é sério, Elias. Tenho que ir trabalhar, vou ficar fazendo Uber até umas 10:00 da manhã, depois vou pra entrega - Felipe fechou a braguilha da calça com pressa. Alguma coisa me dizia que ele não queria muito ir, e eu, bom, era o motivo. - Prepara o rabinho para o seu macho, quero te foder dessa vez.
-Estou pronto, já! - Provoquei, sedutor. Felipe estava quase perdendo a batalha. Sua mente trabalhava nas alternativas.
-Não provoca, eu tenho que trabalhar - o moreno me deu uma última olhada e saiu pela porta da sala, carregando o capacete e a mochila nas costas — Felipe sempre saia mais cedo para deixá-la no restaurante que trabalhava.
Seu primo Caio ainda não havia voltado, Felipe não sabia ao certo quando ele chegaria, o Caio era mecânico de veículos pesados — sabia como desmontar um trator como ninguém. Por causa disso ficava muito tempo fora em fazendas e sítios. — Ainda não lembrava muito do seu rosto, mas não me era estranho, tinha uma vaga lembrança dele nos tempos da escola.
O dia estava entediante, não havia nada para fazer. O Felipe voltava tarde da noite, e com isso ficava todo o tempo trancado no quarto. Com uma ideia mirabolante, decidi que faria uma surpresa para o moreno, uma receita de torta que havia visto na internet. Só precisaria dos ingredientes.
- Deu duzentos e cinquenta e sete reais, lindinho! - a mulher do caixa me disse ao passar o último pacote de salgadinhos no leitor.
- Nossa, tudo isso? - respondi, mas não me importando de verdade com o valor da compra. A quantia de dinheiro que havia na conta e na mochila que peguei no apartamento do TH, era mais que suficiente para ter uma vida nova. - As coisas estão realmente o olho da cara, né - puxei assunto.
- Poisé - a mulher de cabelos cacheados sorriu cordial - dinheiro ou cartão? - perguntou.
- Pix.
Estava terminando de enviar o valor para a moça do caixa, quando uma sensação me gelou a espinha, me senti observado.
- Tudo bem, moço? Parece assustado - a mulher me fez voltar a realidade. Minha feição não devia estar muito boa.
- Tudo, só um pouco pensativo - respondi, sucinto. Lhe dando um sorriso amarelo.
Após pagar as compras, sai com as sacolas penduradas em cada braço e assim fui para casa. Queria que a sensação de ser observado passasse logo.
Não estava muito longe de casa quando observei um carro preto dobrar a esquina da casa de Felipe. Podia estar enlouquecendo, mas havia visto aquele mesmo automóvel na frente do mercado. Os vidros escuros escondiam o rosto do motorista. Tentei seguir normalmente meu caminho, fingindo não percebê-lo no meu encalço. Mas em vão…
- Eae, bom dia - um rapaz bonito apareceu na janela do carro ao encostar do meu lado na calçada - estou procurando um clube aqui perto, sabe me dizer onde fica? - me perguntou educado, me deixando mais à vontade.
- Oi, sou novo nesse bairro, mas acho que uns 4 quarteirões tem um clube de festas - apontei na direção.
- Valeu!
- Tranquilo.
O cara me deu uma última olhada, saindo logo em seguida com seu carro luxuoso e misterioso.
JOÃO PAULO (JP)
“Achei o tal do Carlos, o porteiro do apartamento do Th. Ele me disse que o filho da puta que pegou o dinheiro foi um casinho do seu irmão, um tal de Elias. Acho que o veadinho não tinha recebido a grana que o Thiago prometeu. “ O André me disse após atender o telefone.
“Acha esse filho da puta e trás a minha grana. Se esse moleque gastar um real, eu acabo com ele, eu juro que faço da vida dele um inferno!” esbravejei.
André desligou após um tempo me passando os planos para achar o garoto, o amante do meu irmão TH.
- Dia ruim, irmão? - Roberto, meu amigo, se aproximou da mesa do escritório. A música estava estourando no salão da boate.
- Um garoto que achou que podia roubar a minha grana. O André já está na cola do desgraçado - respondi, bebericando minha bebida que estava na mesa.
- Não quer descansar, JP? Ou sei lá, conversar com alguém? Não faz nem um mês que perdeu seu irmão, eu seguro as pontas aqui, mano - se simpatizou com a minha situação.
- Eu tentei, eu juro que tentei, Roberto! O TH era um psicopata assassino do caralho. Eram seus próprios filhos e mulher - botei para fora o que ele queria ouvir, ele me conhecia a anos. Aquela merda estava me matando, não podia mais tentar manter a pose de durão. O Roberto e o André eram de confiança.
- Eu sei, eu sei JP. Todos sabem o quanto tentou ajudar seu irmão a sair do vício e da própria mente doentia - apertou meu ombro - você foi um bom irmão, o melhor que TH poderia ter. Melissa e Paulo merecem um pai de verdade, pelo menos não um doente que vai tentar matá-los.
- Valeu, irmão! Precisava conversar com alguém, de verdade. Vou pra casa, cuida dessa merda por mim - me levantei da cadeira giratória.
- Relaxa, ninguém vai derrubar o nosso império - me disse com um sorriso no rosto. Ele adorava se imaginar em uma máfia italiana poderosa, o que me tirava boas risadas.
Comecei nessa vida com uma boate no centro da cidade, depois fui expandindo os negócios com vendas de drogas e outros entorpecentes no local. Minhas amizades na polícia deixavam as coisas mais fáceis, me rendendo uma boa grana. TH fazia parte da gerência de uma das boates, mas se envolveu com uma das atendentes, Fernanda, mãe dos seus dois filhos — meus sobrinhos. — O Thiago sempre foi difícil e instável, me gerando diversos problemas que sempre fodiam com meu nome. As coisas só foram piorando conforme ele foi se afundando em drogas e em amizades que só ferraram ainda mais com sua personalidade. Roberto e André testemunharam a maioria das nossas discussões. Eles entendiam o motivo da minha decisão de dar fim ao Thiago — mesmo eu me sentindo um monstro com isso.
- Tá afim hoje, JP? - uma loira se aproximou de mim na porta da boate, encostando seus peitos contra o meu corpo. O cheiro de álcool era perceptível conforme falava.
- Hoje não… - tentei lembrar seu nome, mas não consegui. Essa minha mania de não saber os nomes das garotas que comia me deixaria ainda enrascado.
- Quando quiser, me liga - falou no pé do meu ouvido, e como um fantasma, desapareceu na escuridão da boate.
“Amanhã eu vou ter você aqui, Elias.” Pensei assim que sentei no banco do carro. André havia me mandado fotos do garoto no mercado e na rua quando o viu no bairro esta manhã. O porteiro Carlos havia acertado a localização da casa do garoto, mas Elias não morava mais com o pai. A minha sorte era que André sempre foi muito bom no que fazia, era capaz de localizar uma pessoa até em outro estado.
ELIAS:
A parte da tarde demorou para passar, estava ansioso para fazer uma surpresa para Felipe, e isso me deixava ainda mais agitado. Pensando em distrair a mente, entrei em lojas online no meu celular, navegando sem muita perspectiva de encontrar algo interessante. A minha pesquisa durou quase 30 minutos, mas achei o que queria, um videogame — PS5. — Felipe iria adorar se eu comprasse um para ele, e era exatamente o que faria. Dinheiro não me faltaria por um bom tempo, e assim o fiz, comprei o PS5 à vista. Estava repondo o dinheiro na conta por parte, não podia chegar com aquela mochila cheia de dinheiro no banco.
-Oi, veio mais cedo - perguntei ao ver Felipe entrar no quarto. Ainda não eram nem 18:00 da tarde, Felipe ficava quase o dia todo fora.
-Não aguentei esperar, quero comer seu rabo o quanto antes - o cretino me devorou com os olhos. Felipe não esperou nem um minuto a mais sequer, o desespero era tanto, que o moreno já estava tirando as roupas do corpo.
Não era romântico, nem como em filmes e novelas. Tudo aconteceu como em um filme pornografico. Felipe era ágil e ansioso, mas sabia respeitar o meu momento, diferente de TH.
- Camisinha? - o lembrei.
- Claro… só deixa eu pegar na carteira - o moreno foi atrás da calça para pegar a carteira no bolso de trás.
Felipe não demorou muito para encontrar a carteira e veio para perto de mim com a pica balançando no ar.
- Ai, caralho! - o moreno arfou ao sentir meus lábios sugando a cabeça da sua pica - desse jeito vou gozar na sua boca.
- Então coloca essa camisinha na pica logo - dei uma última chupada e voltei para o sofá, lambendo os lábios. O sabor da sua rola era uma delícia.
- Vou arregaçar esse seu cuzinho - o moreno riu, se apressando para vestir a camisinha no pau.
O esperei com as pernas levantadas, deixando meu cuzinho bem aberto para que tivesse a melhor visão e acesso.
Com um pouco de saliva fui abrindo meu cuzinho com os dedos, Felipe assistia tudo com um olhar faminto, não contendo um sorriso ao ver meu dedo romper a barreira de pregas na minha entrada.
- Porra, Elias! - o moreno se aproximou e me segurou pelas pernas que estavam levantadas para o alto.
Felipe se enfiou no meio das minhas pernas, as deixando nos seus ombros e fincando a cabeça na minha entrada piscante.
Após muito assistir meus dedos trabalhando no vai e vem, Felipe substituiu-os pela sua pica, me alargando conforme me penetrava. Ele não era superdotado, mas doía mesmo assim, pois afinal de contas, meu cuzinho era bem apertado. Um sopro de dor escapou da minha boca, deixando o moreno um pouco mais delicado, pois sabia que podia me machucar se fosse muito mais rápido.
- Vou enfiar mais um pouco - o moreno me disse após voltar a penetrar sua pica no meu rabo.
Não demorou muito para Felipe me preencher todo com seu pau, iniciando as estocadas com lentidão, me deixando louco e ansioso para mais intensidade. Após muito me maltratar, o moreno decidiu me enrabar com pressão, saindo e voltando com velocidade e força, sendo um verdadeiro show pornografico, deixando a casa banhada em luxúria. Os meus gemidos eram suplicantes e altos.
- Ai, ai Felipe! Fode meu cu, isso… fode! - pedia, o laçando com as minhas pernas envolta da sua cintura.
- Cuzinho guloso, né putinho - ele se transformou em um macho impiedoso, me comendo cada vez mais forte.
Eu delirei com sua pica no meu rabo, só sabia rebolar e gemer palavras emboladas e sem nexo.
- Que porra é essa? - um Caio irritado brotou na porta da sala. As roupas estavam sujas e gastas.
- Eu posso explicar - o moreno tirou sua pica do meu rabo, correndo para vestir sua cueca e calças que estavam jogadas do outro lado do cômodo - esse é um amigo de escola, o Elias, lembra dele? - Felipe tentava se explicar.
- E isso explica o motivo dele estar aberto que nem uma puta no sofá da sala? - Caio apontou na minha direção. O cara era ameaçador, aparentando ser muito mais velho do que sua idade de fato. - Desde quando tu come cu de veado, primo? - disse após não obter a resposta da sua primeira pergunta.
- Ele é diferente, é amigo - Felipe tentou se explicar, mas o outro apenas riu sem humor. Eu ainda estava pelado no sofá.
- Amigo de cu é rola, Felipe! - o Caio esbravejou, vindo na nossa direção como um touro bravo. - Se for comer macho nessa casa, faça isso no seu quarto, não na sala de casa, caralho! Eu não to nem ai se você fode ho…
Caio parou de falar ao ver dois homens entrando pela sala, Felipe e eu também nos assustamos, a noite prometia ser tensa.
- Que porra é essa, tão malucos? - Caio perguntou irritado, mas logo um dos homens apontou uma arma na direção da sua cabeça.
- Quietinho, ou tá querendo conhecer Jesus? - o mesmo homem falou bravo. A arma continuava apontada para Caio.
O outro homem um pouco mais alto, se aproximou do sofá, me fitando por um tempo da cabeça aos pés.
- É esse, chefe? - me segurou pelo pulso esquerdo e me jogou no chão. O Felipe pouco podia fazer, os dois homens estavam armados e não pareciam blefar ao dizer que atirariam a qualquer movimento.
- É!
- Cês tavam fodendo o loirinho? - o cara zombou, me levantando do chão. Ele não parecia nem um pouco desconfortável com a minha nudez.
- Onde escondeu o dinheiro, Elias? - o outro cara ignorou a situação, não se importando com o que fazíamos ali. Era claro que pensava que eu havia dado para Caio e Felipe.
Após o medo passar um pouco, consegui lembrar da voz do homem, era o mesmo do carro do mercado.
- Era você no carro, não era? - perguntei, mas o homem se irritou e apontou a arma na minha direção.
- Caralho, moleque! Só mostra a porra do dinheiro e a gente te deixa em paz, porra! - esbravejou.
- No quarto… em uma mochila preta - respondi.
As coisas pareciam nunca melhorar, só podia ser um pesadelo. O TH foi o maior erro da minha vida e agora estava pagando pelos meus pecados.
- Não parece ter 150 aqui - o homem balançou a mochila no ar. Felipe e Caio ficaram em silêncio o tempo todo.
- Tu gastou a grana, Elias? - o outro cara do carro me perguntou após verificar a mochila e olhar dentro.
- Sim, mas não muito, só um pouco - falei choroso.
- Tá brincando comigo? Tu tá tirando com a minha cara moleque? - jogou a mochila no meio do meu peito - veste as suas roupas e vem com a gente, o JP vai decidir o que fazer com você agora. Só reza pra ele te matar rápido! - suspirou cansado, por algum motivo senti que o cara não gostava da ideia de matar, ficando um pouco decepcionado ao ver que havia gastado a grana da mochila.
- E quanto aos dois bostas? - o outro homem perguntou, apontando para Felipe e Caio do outro lado.
- Os caras são trabalhadores, po. Deixa quieto, não quero mais sangue nas minhas mãos por um bom tempo - respondeu.
Tive tempo de olhar uma última vez para Felipe, que estava preocupado com meu destino, mesmo não entendendo nada do que estava acontecendo. Consegui dizer um último pedido de desculpas, antes dos dois homens me levarem para fora da casa. Não foi necessária muita força para me botar no banco de trás do carro.
- Pra onde vão me levar? - perguntei trêmulo.
- Tu fez merda moleque, só isso que tem que saber - o mesmo cara do carro preto de manhã me olhou um pouco triste. Ele tinha um rosto lindo, quase não combinando com o ar ameaçador dos seus atos.
O outro homem riu, e como em um trem descarrilhado, vi minha vida passar diante dos meus olhos.
O que o destino estava planejando para mim? Esse tal JP é tão mal? Para o TH ter medo dele, deveria ser o capeta na terra. Não foram poucos os momentos que vi e ouvi o Thiago tremer ao ouvir o nome João Paulo no celular. Uma simples ligação dele fazia o moreno ficar branco como fantasma.
Continua…