Descobertas

Um conto erótico de nina
Categoria: Heterossexual
Contém 978 palavras
Data: 19/05/2024 13:40:03
Assuntos: Heterossexual

Eu amava tomar banho de mangueira no quintal com meu irmãozinho. Ficava de calcinha e regata, me molhava inteira. Ele ficava só de cueca, sem camiseta. Nesses dias de calor, meu padrasto ficava sentado na varanda, bebendo e lendo, perto de onde a gente brincava. Um dia, porém, me deu bronca. Disse que eu nao podia mais brincar daquele jeito, que já estava mocinha, que tava crescendo e não podia mais ficar só de calcinha e regata fina. Se eu quisesse brincar, teria de ser com shorts e camiseta de tecido grosso.

"Você já é mocinha, tá crescendo, a tetinha já tá um brotinho levantando a camisetinha, e quando você se molha, o peitinho fica aparecendo. A calcinha ensopada fica transparente e dá pra ver a florzinha. Você tá proibida de brincar com a mangueira, a não ser que coloque shorts e camiseta."

Eu fiquei muito chateada e constrangida. Senti vergonha de ele ter me visto, visto o meu corpo, eu era muito inocente e nao sabia que minhas partes intimas ficavam expostas. Também fiquei muito triste de ele brigar comigo, me proibir de brincar livremente, com roupinhas confortáveis e leves por causa do calor, me proibir de brincar, que era um direito meu, me podar da minha liberdade...por causa do meu corpinho. Ele me acusava como se fosse minha culpa, culpa do meu corpinho de menina, que era tão pequeno ainda, mas que ele nao via mais como um corpinho de uma criança.

Me senti tão violada, presa, podada e injustiçada também porque ele só proibiu a mim; meu irmão era só 1 ano mais novo e não foi proibido de se refrescar com a mangueira no calor. Por que só eu? Por que meu irmãozinho podia brincar livre e eu não? Ele disse que era porque ele era menino e eu era menina. Que era porque eu tinha conchinha e peitinho. Como se fosse minha culpa eu ter conchinha, culpa do meu corpo de ter nascido com borboletinha.

Pouco antes dessa época, eu tava descobrindo meu corpinho. Quando tomava banho, ficava horas na banheira brincando com patinhos e peixinhos de plástico. Durante os banhos, me recostava e abria as perninhas. Me ensaboava e acabava fazendo carinho no meu próprio corpo. Era curiosa pra me conhecer, saber como era meu corpinho, e me curvava espiando lá embaixo. Colocava cada mãozinha de um lado da minha borboletinha e abria as asinhas dela com os dedinhos. Lá dentro, via meu buraquinho (que na época eu erroneamente deduzi ser o lugar por onde eu fazia xixi) e via um botãozinho, que eu não entendia pra que servia. Quando mexia no banho, sentia cosquinhas. Quando sentava pra fazer xixi, apertava as perninhas e os joelhos com a sensação do xixi quentinho escorrendo pelo botaozinho. Me arrepiava toda.

Meu padrasto me deixava lá brincando, depois vinha finalizar meu banho, lavar meu cabelo, me secar, passar pomada. Eu sabia que ele era homem e que eu era menina, sabia que nosso corpo era diferente porque eu já tinha visto meu irmãozinho tomando banho ou se trocando. Eu já tinha pudor, vergonha, necessidade de intimidade e privacidade. Eu sentia vergonha do meu padrasto, mas confiava muito nele. Então senti coragem pra perguntar sobre o meu corpo, mesmo sentindo muita vergonha e me sentindo muito exposta.

"Por que a conchinha da gente tem duas bochechinhas?"

Ele não me reprimiu nem me envergonhou. Qualquer dificuldade ou duvida, eu tinha liberdade pra perguntar ou pedir ajuda em casa.

"Essas almofadinhas da pepeca servem pra proteger o seu corpinho. Se você cair, levar um tombo ou bater a pepeca em algum lugar,

as almofadinhas vão te proteger da pancada porque são inchadinhas. Elas ficam sempre fechadinhas pra proteger o buraquinho do xixi. Daí, quando você senta no vaso, elas abrem pra expor esse furinho, pra você conseguir fazer xixi. Entendeu?"

"E essa bolinha, papai? Por que eu tenho uma bolinha?" , eu disse apontando pro meu corpo.

"Isso é um sininho que você tem, faz parte da florzinha."

"Mas serve pra que?" , e nesse momento ele não soube o que responder.

"Ele faz parte da florzinha, só isso. É igual o botãozinho da flor, ou a pérola da conchinha, entendeu?"

"É que quando eu lavo eu sinto cosquinha ali e na barriga."

"Você também sente cócegas na barriguinha, debaixo do braço, no pé, não é? E sente cosquinha aí também. É a mesma coisa."

Nessa hora parei de perguntar porque senti que ele estava se incomodando. Senti um pouco de vergonha, achei que tinha perguntado demais, mas fiquei feliz pelo menos de ter aprendido mais e tirado algumas duvidas sobre essas partes pequenininhas da pepeca. Fiquei encantada com o fato dele saber tanto. Como ele sabia tanto sobre o meu corpo de menina, sendo um homem? Como ele podia saber mais sobre o meu corpo do que eu? Como ele sabia tanto sobre florzinha se ele nem tinha uma? Os adultos realmente sabiam de tudo, muito mais que a gente.

Ele me tirou da banheira e me levou pro meu quarto pra me secar. Eu gostava da hora de passar pomada pra assadura, pra sentir cosquinha e arrepio. Ele me deitava de costas e eu tombava uma perninha pra cada lado, a pepeca exposta. Ele vinha com a pomada geladinha e passava o dedo nos meus labios, por cima do meu buraquinho (que hoje eu sei ser a vagina), nas bordinhas em volta dele, bem na entradinha, mas sem enfiar, claro, fazendo movimentos em forma de U. Por ultimo, passava a pomada no sininho.

Eu acho que meu sininho ficava durinho com o toque e ele percebia, mas ignorava. Eu morria de vontade de fazer xixi quando ele me tocava. Dessa vez, comentei que sentia vontade de fazer xixi na hora da pomada.

"É que eu estou mexendo aí, deve ser reflexo, por isso dá vontade", ele disse.

(...)

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Comentários

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Legal a abordagem da historia. É cçaro que teremos uma continuação, né?

Estarei a esperar. Parabéns.

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muito obrigada! Sim, pretendia fazer a continuação, mas estava sem ideias para o final ;) entao deixei em aberto

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