Olá,
Nunca pensei em escrever algo assim, mas, lendo muitos contos, me inspirei em contar algo muito interessante pra vocês. Mais, não usarei nomes reais, nem idade real.
Tenho uma amiga de anos, que sempre frequentei sua casa, ela é de uma família muito abastada, então, mora em um condomínio de alto padrão. Eu sempre me senti descolada daquela realidade, pois, minha família é humilde e não temos nada além do que precisamos. Ela pelo contrário, sempre teve tudo que quis e não quis, mas o foco não é ela rsrsrs.
Um dia, cheguei na sua casa, pois, iríamos passar o fim de semana na fazenda de seu pai, mas, quando cheguei, vi que ela não estava sozinha, havia consigo, uma mulher ruiva, alta, corpo volumoso, muito bonita, porém chorava muito. Quando me viram, em pé na entrada da casa, a mulher escondeu o rosto com as mãos e minha amiga sorriu.
- Eiii Bells, entra.. - Dizia ela toda sorridente ao me ver.
Entrei e deixei minha bolsa ao lado do sofá, desconfortável com aquela cena, me sentei e permaneci queita. A mulher então me olhou, com a maquiagem toda borrada, seu rímel, escorria pelo rosto..
- Desculpe por presenciar essa cena lastimável, mas, não sabia mais a quem recorrer, então vim até aqui, ver se a Anna poderia me ajudar. - Dizia ainda em prantos.
Balancei a cabeça em concordância, não querendo ser invasiva e então, ela continuo.
- Estou desesperada, eu e meu marido, não sabemos mais o que fazer com nosso filho.. Ele é um bom rapaz, está na adolescência, mas, não conseguimos manter uma babá, elas não param no emprego, mais que uma semana. Temos a vida tão corrida, viajamos muito a trabalho e não podemos deixar ele só.
Eu logo estranhei e a perguntei :
- Você precisa de uma babá pra um adolescente? Não acha que ele já passou da idade de ter uma?
Ela me olhou, agora um pouco mais calma, respirando fundo, me respondeu :
- Sim, ele não tem idade mais para uma, mas, não podemos o deixar só, ele tem um problema, que se não cuidado, pode gerar muitos mais problemas, para nós.
Ela parou o assunto e olho pra minha amiga.
- Por favor minha amiga, me ajude, eu pago 5 mil reais, pra quem não abandonar o trabalho de babá, estamos dispostos a tudo..
Ouvindo tudo aquilo, incrédula, pois nenhuma babá ganharia tão bem quanto o que eles estavam dispostos a pagar, disse sem notar.
- Eu posso ser a babá.
As duas viraram a cabeça, quase como no filme exorcista, me olhando sérias, o sorriso que se abriu no rosto da ruiva, parecia o do coringa, seus olhos brilhavam e logo ela respondeu :
- Está falando sério? Pode começar hoje?
Pisquei algumas vezes, tentando assimilar aquilo e apenas balancei a cabeça que sim, ela deu um pulo do sofá, me puxando pelo braço e me abraçou, parecia mais que aliviada.
- Você caiu do céu menina, não posso agradecer você o suficiente, está salvando minha vida.
Ela sorria e me agradecia com tanta verdade, que fiquei sem jeito e apenas a abracei. Logo ela me largou e pegou seu celular :
- Preciso ligar pro meu contador, temos que registrar sua carteira e ..
Eu a interrompi e disse:
- Prefiro por contrato. Registro em carteira tem muito desconto, se puder fazer assim, agradeceria.
Ela só concordo com a cabeca e logo digitou no celular e saiu pra perto da porta de vidro, na lateral da sala. Minha amiga me olhou e me questionou.
- Porque Diabos vc quer ser babá? Como fica nossa viajem, nossas saídas? Ta doida neh, aff - reclamava ela
- Você tem a vida ganha neh Anna, já eu, preciso trabalhar, tenho que ajudar meus pais.
Dizia firme e com total certeza da decisão que tomei.
- Era só você pedir pro meu pai, sabe o quanto ele te ama, como se fosse filha de sangue, ele te ajudaria sem pensar.
- Mais não sou filha dele, ele não tem obrigações comigo, sou apenas a amiga da filha dele, não seria justo.
Batiamos boca, quando a ruiva voltou.
- Feito, meu advogado está indo pra minha casa e lá vamos combinada tudo certinho, assim que estiver assinado os contratos e registrado em cartório, estará tudo mais que confirmado. Vamos, quero te apresentar meu filho.
Dizia, já saindo da sala. Me despedi da minha amiga, pegando minha bolsa e sai porta a fora. Caminhamos uma quadra acima e logo cheguei a mansão que ela morava, por fora, parecia a entrada de um castelo, imponente. Entramos em sua casa, que tinha um pé direito alto, dando uma grandiosa , majestosa magnitude ao lugar, a decoração era requintada, toda em branca e dourada, me senti uma formiga em meio ao mundo dos ricos.
Caminhamos até sua enorme sala, aberta, clara e com tons em branco e dourado, me sentei e ela subiu as escadas, não demorou 3 minutos, ela desceu as escadas e logo atrás dela, um rapaz, de mais ou menos, 1,70, loiro, estava sem camisa e de shorts preto, confesso que engole a seco, vendo aquele rapaz, ele tinha um corpo musculoso, uma barriga, cm gomos e um peito bem definido. Quando olhei em seu rosto, me deparei com dois olhos azuis penetrantes e uma boca bem desenhada, carnuda e bem vermelha. Céus, que rapaz lindo...
- Bells, esse é meu filho, Carlos. Carlos essa é sua nova babá.
Dizia ela, nos apresentando.. Os olhos de seus filho me fitavam.
- Oi Bells, espero que vc dure mais que as últimas, vou adorar ter você aqui por muito tempo.
Dizia ele, me estendendo a mão. Sua voz com um tom de malícia explícita.
- Olá Carlos, espero que tenhamos um bom convívio.
Disse seria, ao esticar minha mão pra ele.
O que não esperava é que, ao tocar sua mão, uma onda corresse por meu corpo, me deixando em frenesi e notei que ele também sentiu, pois um sorriso de canto de boca, surgiu em seu rosto.
Nós tres, sentamos no sofá e ficamos conversando, até que, a governanta nos interrompe, dizendo que o advogado havia chego. Ele logo se juntou a nós e ficou acordado 5 mil por mês, mais 100 reias por noite, que eu tivesse que pousar na casa, pois tanto minha patroa, quanto seu marido, passavam dias viajando, a trabalho. Assinámos o contrato e ele levou para o cartório.
Minha patroa subiu, arrumar sua mala para a viajem e eu fiquei ali, com aquele belo rapaz, me olhando.
- Minha mãe te contou por que preciso de babá?
Disse ele, sério .
- Só disse que você tem um problema, mais não aprofundou o assunto.
Respondi, olhando pra escada.
- Hahahaha, então é assim que ela conta as coisas, tipico dela, mais não se preocupe, você vai descobrir que não é nada muito bizarro e espero que você curta esse meu "problema".
Disse, fazendo aspas e se levantou do sofá, me dando um beijo no rosto, indo em direção as escadas e as subiu. Logo sua mãe desceu cm as malas.
- Cadê o Carlos? Queria me despedir dele.
- Ele acabou de subir.
- Ha, então deixa. Deixa um beijo pro meu menino, preciso ir ou vou me atrasar. Haa, assim que o advogado trazer os contratos, um é seu e se puder, coloque o outro na escrivaninha do escritório por favor.
Nem tive tempo de responder, ela já havia saído, porta a fora. Fiquei ali na sala, não sabendo bem o que fazer, pois o Carlos estava em seu quarto, a governanta havia desaparecido, mansão a dentro e eu, bem, fiquei ali, pensando no que havia me metido.
Minha vida estava mudando e eu não estava preparada pra isso...
Continua....