Conversão - Parte 2

Da série Conversão
Um conto erótico de SissieHipnose
Categoria: Trans
Contém 2568 palavras
Data: 21/05/2024 14:00:51

Confusão e sentimentos conflitantes povoam a mente de um rapaz. Poderá ele resistir à sua conversão?

(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)

sissiehipnose@gmail.com

Olhei novamente a mensagem recebida de Cibele a alguns minutos em meu celular. Ela me passou o seu endereço e me pediu para ir até lá.

Por uma semana eu mal saí do meu quarto. Tenho medo de encontrar Mateus. Sinto vergonha do que nós fizemos. Será que ele comentou algo com Cibele?

Ainda sentindo indecisão e relutância caminhei para o endereço indicado. Não ficava longe.

Em frente a um portão eu permaneci por alguns minutos. O endereço me levou a um pequeno sobrado. A insegurança pelo que a garota de Mateus sabe quase me fez desistir. Por fim apertei a campainha.

Cibele me recebeu parecendo feliz, quase radiante. Ela me abraçou forte e me convidou a entrar.

A casa de Cibele parece confortável e mais decorada e luxuosa que a maioria. Ela me acomodou numa sala e me perguntou sobre algo para beber.

Eu relaxei um pouco e neguei o seu oferecimento, mas ela disse que iria preparar uma bebida especial para mim.

Ela seguiu para a sua cozinha e retornou logo depois com uma taça pequena em mãos. O líquido é esverdeado e frio.

Ela se acomodou no confortável sofá à minha frente. Ela também segurava uma taça e bebeu um pouco. Sem querer fazer uma desfeita ou faltar com educação, tomei também.

A bebida é mais doce e forte em álcool do que é o meu gosto. Tem um sabor de menta. Eu prefiro bebidas mais fracas. Curioso com a inusitada situação perguntou:

— Em que eu posso ajudá-la?

Ela bebeu mais um gole generoso e eu fiz o mesmo. A forte bebida pareceu me fazer relaxar ainda mais.

Cibele começou a contar sobre o seu relacionamento com Mateus. Detalhes que pouco me pareceram interessantes ou relevantes. Eu prestei atenção sendo educado, mas já desejando ir embora.

Em certa altura ela parou de falar por um momento e com uma voz mais firme falou:

— Vamos até o meu quarto!

Eu demorei um pouco para pensar a respeito do seu pedido. Parece que quando consegui pensar na situação eu já estava em seu quarto e ouvi a nova instrução:

— Tire as suas roupas e fique imóvel.

Uma parte minha não queria obedecer e queria deixar rapidamente o lugar. A minha respiração acelerou um pouco, mas peça a peça segui o que ela pediu. Sem entender muito fiquei nu e em pé.

Ela se aproximou. Eu queria saber quais eram os seus planos. Eu me senti bem e relaxado. Acho que não deveria ter tomado a bebida forte.

A garota tocou e apalpou o meu pênis um pouco. O seu toque foi agradável. Ela ainda estava o acariciando quando perguntou:

— A quanto tempo você não tem orgasmo?

A pergunta me deixou tenso por um momento e involuntariamente falei:

— Como!

Ela insistiu:

— Responda a pergunta! A quanto você não bate uma e tem uma ejaculação?

Um pouco em dúvida respondi:

— A uma, talvez duas semanas.

Ela pareceu satisfeita e tirou a mão do meu pinto. Ele está completamente mole e flácido.

Logo depois ela começou a aplicar o creme branco e frio sobre o meu corpo. Começou a aplicar em minhas pernas e vagarosamente foi subindo. Ela comentou:

— As suas mudanças corporais estão se acelerando.

Eu ainda pensava em suas palavras, mas senti o meu corpo esquentar. O creme tem uma abrasividade leve.

Ela passou uma toalha pelo meu corpo e começou a limpar o creme. Precisei me conter para não me mexer, a minha pele está muito sensível.

Preocupado eu assisti os meus pêlos corporais claros, que já não são muitos, saindo na toalha.

A minha respiração acelerou e me senti preocupado. Eu queria esboçar alguma reação. Queria gritar com Cibele sobre o que ela me fez. Ela apontou em uma direção e falou:

— Pode se olhar, depois se vista.

A direção indicada é um espelho de corpo inteiro. Eu dei alguns passos em direção a ele, me olhando com curiosidade.

Além de ver a minha pele parecendo estar ainda mais clara eu tomei consciência das mudanças que sofri. O meu pênis e o meu saco parecem encolhidos demais, engordei um pouco na cintura e nas minhas coxas e o meu cabelo, mesmo bagunçado, está mais comprido do que nunca. É como se eu estivesse acordado diferente nesse instante.

Segui me vestir e vi que Cibele está escrevendo em seu celular. Ansioso, me vesti com pressa e querendo confrontar a garota para obter mais informações. Não entendo o que está acontecendo.

A minha pele reagiu provocando arrepios e prazer com o toque das roupas. O creme me deixou muito sensível.

O meu celular vibrou e fez um som. Eu segui pegá-lo, ao mesmo tempo que olhando para Cibele falei:

— O que está acontecendo, o que você fez comigo?

Olhei para o símbolo vermelho na tela e fiquei imóvel. Cibele falou:

— Acredito que você sabe o que fazer, estou certa?

Eu sabia. Nada me parecia mais importante. Com passos apressados deixei o quarto de Cibele e depois a sua casa.

***

Mateus é um bom amigo. Eu gosto quando ele me toca, amo o seu cheiro e devo sempre ajudar ele a se aliviar quando precisa.

Eu havia acabado de colocar as nossas roupas na máquina de lavar quando a campainha tocou. Mateus gosta que eu lave as suas cuecas na mão e já estava me preparando para fazê-lo.

Abri a porta e levei alguns segundos para reconhecer o meu colega Pedro. Esse falou com uma voz brincalhona:

— Não vai me convidar pra entrar idiota? Você não vai mais na aula, fiquei preocupado.

Imediatamente o convidei para entrar. Já faz tempo que não pensava nas aulas. A última vez que fui elas eram tão chatas. Pedro é um companheiro da maioria dos trabalhos em grupo e é dos colegas que mais conversa nas aulas. Ele comentou:

— Cara, você está estranho. Ficou doente? Não está respondendo as mensagens?

Eu havia bloqueado no celular os meus colegas da universidade, embora continue mantendo a rotina de mensagens para a minha mãe. Eu não sabia muito como agir, respondi simplesmente:

— Eu não vou mais para as aulas. Elas são muito chatas.

Eu pensei o quanto Pedro é bonito e sorri para ele. Ele não pareceu muito contente e falou:

— Você está muito estranho. Está parecendo gay. Você raspou os pêlos dos braços.

Nós continuamos conversando por um tempo. É bom receber uma visita, mas as perguntas e as observações de Pedro me deixaram incomodado. Eu preferia estimular uma punheta para ele, mas ele se manteve distante e ausente de sinais. Foi uma pena.

***

Eu compareci no endereço que Mateus me passou. É uma casa a vinte minutos de caminhada do nosso lar.

Um homem bonito me recebeu. Ele é musculoso e um pouco mais baixo que Mateus. A sua camiseta regata justa é muito sexy. Ele se apresentou como Théo e seria o meu personal trainer.

A casa é formada por um salão com alguns aparelhos de academia. Ele explicou:

— Montamos esse espaço para o seu treinamento e dos próximos. Precisamos modelar melhor o seu corpo e redimensionar o seu ganho de peso.

Por um momento me lembrei o quanto detesto academias. Mas eu não devo decepcionar o Mateus.

— Tem um pequeno vestiário. Coloque a sua roupa de ginástica que tem lá e volte.

Segui para a porta na direção indicada. No banheiro encontrei uma roupa de uma cor rosa choque.

Eu não gostei muito da cor. A roupa de ginástica é muito justa e seu tecido adere à pele.

Me admirei no espelho corporal por um instante. Os meus peitos estão cada vez mais belos e arredondados e esse traje foi o primeiro a dar sustentação para eles.

Seguindo as instruções de Théo aprendi a rotina de exercícios na pequena academia. Ele é bastante atencioso e gostei de seguir aos seus comandos.

Terminei o meu treino e segui para o banheiro tomar um banho e me vestir. Tirei a roupa de ginástica e foi quando os braços fortes me seguraram por trás. Enquanto uma mão apertou os meus seios, a outra deslizou pelo meu corpo. Senti um pênis duro em minhas costas.

Os seus lábios beijaram o meu pescoço me fazendo arrepiar e sentir mais do cheiro do seu suor.

A sua mão apertou a minha bunda e com rapidez deslizou tocar o meu ânus. Fiquei preocupado e tentei me afastar, sendo contido pelos seus braços fortes. Ele falou:

— Tudo bem, fique calmo, eu sei, fora dos limites.

As suas carícias me acalmaram e ele se sentou sobre o banco.

Admirei a beleza do seu corpo nu e ajoelhei à sua frente. O seu bonito pênis é ainda maior e mais grosso do que o do meu amigo Mateus.

Eu o toquei e com a minha habilidade comecei a massageá-lo. Ele é muito duro. Por um momento tive vontade de colocá-lo em minha boca, mas a ideia me pareceu repugnante.

Seus gemidos começaram baixos e foram se elevando. Eu sei como fazer ele ter o máximo de prazer. Aos poucos seus gemidos se tornaram mais altos e num grito todo o seu sêmem se esparramou nas minhas mãos e chegou a atingir o meu rosto.

Sorrindo eu me afastei para tomar o meu banho e me limpar. Théo parecia cansado, mas tinha um olhar de felicidade e de aprovação com o meu ato. Fiquei curioso em saber qual sabor tem o seu esperma.

***

Preparei o café da manhã de Mateus e Cibele. Eu sei do que Mateus aprecia na refeição matinal.

Por um momento apreciei o bonito corpo de Cibele, que está usando apenas sutiã e calcinha. Eu não sinto desejo por ela, mas inveja de seu belo e bem formado corpo.

Comemos juntos. Eu apenas observei a conversa dos dois. Em certo momento Mateus me olhando falou:

— E quanto tempo para o próximo nível?

Cibele respondeu um pouco contrariada:

— Paciência, tudo tem que ser gradual, quem sabe uma ou duas semanas, mas isso não é um assunto para agora.

Mateus parecia mais apressado e terminando a sua refeição usou o banheiro e saiu com pressa, me deixando sozinho com Cibele.

Com a educação de um anfitrião eu esperava ela terminar de comer antes, quando ela falou:

— Gosta do meu corpo?

Eu não sabia exatamente como responder e falei:

— Você é muito bonita.

— Então você quer transar comigo?

A minha reação foi imediata. Eu senti nojo e repugnância com a possibilidade. A minha reação deve ter sido bastante transparente, pois ela falou:

— Tudo bem, não se preocupe, eu não vou te forçar a algo assim.

A informação me acalmou. Ela seguiu um pouco depois para o quarto de Mateus e se vestindo deixou o meu lar.

Eu organizei em minha cabeça as atividades do dia e segui para o banheiro.

Com nojo olhei para o vaso sanitário sujo de respingos da urina de Mateus. Porque os homens são tão porcos? Eu limpei o vaso com um papel higiênico e me sentei para urinar.

***

Cibele me recebeu na porta de sua casa. Entrando em seu lar percebi as duas outras garotas que pareciam me aguardar.

A conversa entre elas, muito rápida e de volume um pouco alto, me incomodou um pouco. Fiquei pensando porque ela pediu a minha presença.

A pedido de Cibele eu tirei as minhas roupas e fiquei nú. Eu gosto de ficar sem roupas diante de Mateus ou de Théo, mas é um pouco incômodo para Cibele e as suas duas companhias.

Elas me acomodaram sobre uma cadeira. Uma das desconhecidas comentou:

— Eu não achava que isso seria possível.

Cibele comentou:

— Com a pessoa certa… A genética ajudou, mas foi um trabalho intenso do coquetel de drogas e de exercícios específicos que fez a maior parte da moldagem.

Eu parei de prestar atenção às conversas rápidas e insanas. Uma das garotas começou a se dedicar ao meu cabelo e a outra, se acomodando num banquinho a minha frente, começou a mexer no meu pé.

O tempo passou como um borrão. Tirando umas poucas vezes que dirigiram alguma palavra a mim, elas conversaram apenas entre elas.

O meu cabelo foi tingido com mechas bem claras e cortado num penteado feminino. Eu podia ver o processo num espelho mais longe. Enquanto isso, as minhas mãos e pés foram cuidados com cremes e depois receberam um esmalte na cor roxa.

Em alguns momentos eu me senti inseguro. Algo me pareceu errado com a situação, mas sempre afastei imediatamente essas ideias.

Eu senti a dor dos furos feitos nas minhas orelhas e depois no piercing colocado no meu umbigo. Senti vontade de chorar, mas aguentei firme. Estou feliz em estar ficando bonito.

Uma das desconhecidas começou a trabalhar no meu rosto. Ela está fazendo a minha maquiagem. Eu tive vontade de pedir para ela parar. Um homem não usa maquiagem, mas desisti dessa ideia. Cibele ficaria chateada se eu falasse algo.

Finalizado a parte da cadeira eu fiquei em pé e elas me passaram perfumados e agradáveis cremes corporais. Eu gostei de seus toques em meu corpo, embora prefira ser tocado por um homem.

As duas mulheres desconhecidas parecem ter finalizado a sua parte. Se despediram de Cibele e deixaram a casa. Cibele me falou:

— Já estamos quase terminando.

Seguimos para o quarto de Cibele. Ela me mostrou uma roupa feminina sobre a cama e falou:

— Você gosta? Pode vestir ela?

Eu vesti primeiro a bonita calcinha. Eu tenho muitas em minha gaveta. Com dúvida e estranheza peguei o sutiã nas minhas mãos. Cibele percebeu a minha dúvida e falou:

— Eu te ajudo a vestir. O primeiro sutiã uma garota nunca esquece.

Falei sem pensar:

— Eu… eu… não sou uma garota.

Ela sorriu e falou:

— Claro que não.

Ela me ajudou e me mostrou como vestir o sutiã da forma correta. Eu gostei da pressão que ele fez nos meus seios, me lembrando das minhas roupas justas de ginástica.

A camiseta é muito curta. Deixou a minha barriga à mostra. Pareceu feita para dar um ênfase no meu umbigo.

O shorts jeans é mais curto do que estou acostumado. Deu um destaque especial para as minhas coxas e para a minha barriga.

Cibele me ajudou a vestir uma meia calça preta em uma perna e depois na outra. Ela explicou sobre a flacidez da peça. Elas chegam na altura das minhas coxas.

Por fim, calcei as botas de canos curtos e com pequenos saltos. Estranhei os primeiros passos que dei com elas que me desequilibram um pouco.

Me olhei no espelho e não me reconheci. Eu sou outra pessoa e estou muito bonito. Cibele colocou uma pulseira dourada e com pedras no meu pulso esquerdo e falou:

— Muito bem, tudo pronto. Boa sorte.

Ele me entregou o meu celular que imediatamente vibrou. Eu olhei para a tela com o símbolo vermelho.

Entreguei o meu celular nas mãos de Cibele e já com passos mais confiantes segui para a saída.

***

Fim da segunda parte…Continua…

Já estou com ideias para a terceira parte. Ainda na dúvida se serão três ou quatro partes no total. Ainda pensando no final.

Comentários, sugestões e críticas são sempre bem vindos.

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Foto de perfil de SissieHipnoseSissieHipnoseContos: 76Seguidores: 87Seguindo: 1Mensagem Trabalho com tecnologia da informação e sou escritor amador nas horas vagas. Adoro contos envolvendo tecnologias diversas, feminização (principalmente forçada), mulheres dominantes, lavagem cerebral, controle mental e ficção científica. Obrigado a todos que acompanham e comentam meus contos. Se quiser papear o meu e-mail se encontra na maioria dos meus contos.

Comentários

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Espero que sejam várias partes ,esse conto merecia ter várias partes

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Que bom que a leitura foi boa. Esse conto vai terminar na terceira parte mesmo, está quase pronta, mas já pensando em novas partes dele (mesmo universo) sob o ponto de vista de outro personagem.

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Legal...

Pergunta: nos seus contos a pessoa sempre é destituída de consciência no processo passando a ser praticamente um objeto. Não tem problema.

Mas já pensou em escrever algum no qual a consciência ficasse intacta e houvesse apenas alterações corporais?

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Já pensei, mas adoro as mudanças mentais, gosto de ler (e escrever) sobre a luta e a perda gradual da consciência. Então é difícil evitar kkkkk. Mas as possibilidades estão sempre abertas. Obrigado pela pergunta.

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Verdade eu adoro transformação, curto ser feminilizados em meus contos, hum tá saindo novo agora

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Nossa que delícia, amando. Deixo a seu critério, acredito que será lindo.

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