Fiquei bêbado na casa do meu melhor amigo

Um conto erótico de Tchelo
Categoria: Gay
Contém 6389 palavras
Data: 22/05/2024 16:13:04

Após um casamento de mais de dez anos, quase quinze anos juntos contando o período de namoro, me divorciei da minha esposa. Ex-esposa, agora. Até hoje é algo difícil de me acostumar. Foi ainda mais complicado porque o término se deu no meio da pandemia, quando já havia vacina, mais ainda não para todos, os grupos de risco. Eu tinha 39 anos, e não tinha nenhuma doença, então ainda demoraria para ser vacinado.

Como estava nesse período trabalhado cem por cento do tempo em home office, eu não via ninguém, salvo meu filho, que ficava comigo semana sim semana não. Tudo ainda fechado, eu só ia ao mercado ou à farmácia de vez em quando. Fiquei no limite de uma depressão. Conversava por telefone ou vídeo com uns amigos, mas ninguém ainda topava se encontrar, todos com muito medo. E eu precisava muito de um ombro amigo, tomar uma cerveja e desabafar. Por vídeo não é a mesma coisa...

Um desses dias de tédio e tristeza, eu estava acabando de jantar quando recebo uma mensagem de texto:

“E aí, irmão. Soube do término de vocês. Como você está? Se precisar de qualquer coisa, me avisa. Vamos tomar uma breja um dia desses? Eu tô completamente quarentenado em casa, se você também não estiver saindo por aí, acho que não tem problema... Saudades de tu. Abs”

A mensagem era de Leo. Leo é um dos meus melhores amigos. Por muito tempo, foi “o” meu melhor amigo. Durante a faculdade, éramos grudados um no outro, apesar de não estarmos na mesma sala, pois ele era um ano mais velho que eu. Trabalhávamos juntos, saíamos juntos, viajávamos juntos. Só não estávamos nas mesmas aulas. Fora isto, era quase o tempo todo juntos.

Não só a gente estava o tempo todo junto, a gente se parecia um com o outro. Nós dois somos bem brancos, cabelos castanho claro, olhos castanho-esverdeados, não muito altos. Todos perguntavam se nós dois éramos irmãos. Acabamos entrando na brincadeira, confirmando esse parentesco inexistente, e passamos a nos chamar de irmão, mesmo. E ele realmente era um irmão para mim.

Quando eu casei, ele foi me padrinho. “Best man”, como dizem nos “esteites”... Ele namorava uma garota muito legal na época, mas uns três anos depois que eu casei, Léo terminou seu noivado. Nesse momento, acabei me distanciando um pouco dele. Eu estava numa vida de casado e Léo voltou para a loucura da vida de solteiro. Ia direto pra balada, viajava sempre que podia. Enquanto ele ainda namorava/noivava, saíamos sempre “de casal”. Eu, minha mulher (hoje ex), ele e a então noiva.

Esse descompasso na vida nos afastou. Minha ex sempre disse que a culpa era dos dois, coisa de homem que não sabe cuidar de amizade. Mas ela estava errada. Mesmo distantes, continuávamos grandes amigos. Mesmo ficando sem se ver dois anos, quando eu encontrava com Léo era como se eu tivesse conversado com ele na semana passada... Agora ele já estava namorando novamente, há alguns anos inclusive. Chegamos a sair os quatro “de casal”, mas não deu certo. Minha ex e a namorada dele não se deram bem, pelo contrário. Foi horrível. O que nos afastou ainda mais.

Respondi à mensagem de Leo:

“Valeu, irmão! Tá complicado aqui, mas tô dando um jeito de sobreviver... Vc não tem ideia de como eu tô precisando de uma cerveja! Tô sem sair de casa há meses, só mercado e farmácia, com máscara e banho de álcool gel. Mas e sua namorada? Abs”

Não demorou, recebi outra mensagem do Leo:

“Ela foi ficar de quarentena com os pais, no interior. Tô sozinho. Quando vc pode?”

“Amanhã é bom pra vc? Pq vou ter ressaca, certeza...” – era uma quinta, eu até queria beber naquele mesmo dia, mas não ia trabalhar direito no dia seguinte.

“Combinado amanhã, então. Vem aqui em casa, reformei todo o apê”

“Fechado. Que cerveja eu levo?”

“Tem bastante aqui. Só traz se tiver alguma diferente que você quiser”

“Vou levar algumas diferentonas, então”

“Boa! Até amanhã!”

“Até. Abs”

Fui na mesma hora para o mercado comprar umas cervejas diferentes, como prometi, e coloquei pra gelar em casa. Comprei onze cervejas, dessas importadas e mais caras. Estava ansioso pelo dia seguinte! Queria ver alguém, ainda melhor sendo um dos meus melhores amigos. Já estaria assim só pelo isolamento da pandemia. Ainda pior com a separação...

Fiquei tão empolgado que, depois que coloquei as cervejas na geladeira, peguei e servi uma dose de whiskey com três pedras de gelo. Nem costumo tomar whiskey, mas não tinha nenhuma cerveja já gelada em casa, e não ia abrir um vinho só pra tomar umas duas taças. Botei uma música e fiquei tomando na sacada.

No dia seguinte, trabalhei olhando para o relógio. As horas não passavam. Assim que deu 18h parei tudo e desliguei o computador. Fui tomar um banho, até dei uma aparada na barba, para não parecer um mendigo, como era meu visual dos últimos tempos. Estava muito calor, então coloquei bermuda, regata e chinelo. Não ia num casamento, ia na casa do meu grande amigo Leo, não tinha cerimônia.

Coloquei as cervejas em duas sacolas retornáveis e fui para o carro. Não queria pegar transporte público ou carro de aplicativo, não queria contato com pessoas nesse momento. Nem pensei como ia voltar pra casa depois de beber. E também, nem era tão longe nossas casas.

Ele pediu para eu avisar quando chegasse, pois ele tinha uma vaga sobrando na garagem. Assim o fiz. Ele me esperava do lado de dentro do portão da garagem do prédio, de máscara. Me indicou onde estacionar, eu coloquei minha máscara e saí do carro. Nos abraçamos.

Nossa, como era bom abraçar alguém. Como era especial abraçar meu amigo Leo, meu irmão, não de sangue, mas de vida. Não me contive e algumas lágrimas escorreram já nesse abraço, no estacionamento.

- Tô aqui, irmão! – Leo falou.

- Eu sei... Obrigado!

- Vamos subir, que eu tô seco por uma cerveja! – ele falou.

- Você nem imagina o quanto que eu quero essa cerveja.

Peguei as sacolas do carro e fomos para o elevador. Algum papo de leve, até chegarmos ao apartamento. Mas não sem me sacanear, já que sempre zoávamos um ao outro, o tempo todo.

- A pandemia te fez bem... – Leo zoou – Era magrelo, agora até com pança está! – e eu nem estava com pança, mas antes da pandemia era bem magro, mesmo.

- Resolvi te imitar, você sempre teve essa pancinha de cerveja... – e nem era nada demais, só não era uma barriga de atleta, mas eu tinha que zoar.

- Isso aqui é calo de comer muita mulher rabuda por aí!

- Nem tua namorada te aguentou e foi se esconder no interior...

- Ela não aguentou o tamanho da pauzão aqui – falou, pegando no pinto por cima do shorts – ela tava ficando toda arreganhada. Foi se recuperar com os cuidados da mãe, pobrezinha.

Leo sempre alardeou o tamanho avantajado do seu pau. Eu nunca vi, nunca ficamos pelados um na frente do outro. E ele nunca usou sunga na praia, só short de banho grosso.

- Essa minhoquinha sua? – tinha que continuar a zoeira – Nem se compara com o mastro que tenho entre minhas pernas...

Mentira minha, claro. Tenho um pau bem normal. Mas Leo nunca viu, então posso mentir à vontade, não vou deixar que ele fique se gabando!

Chegamos no apartamento, fomos para a cozinha. Tirei as cervejas da sacola e coloquei na pia, enquanto ele foi levando pra geladeira.

- Tá rico, hein? – ele falou, novamente zoando, pois as cervejas realmente não foram baratas.

- Fiz crediário... Mas tenho certeza que vai valer a pena, pagaria o dobro pra poder beber com você!

- Tô feliz que você tá aqui, irmão! – ele falou, me abraçando novamente.

Dessa vez, consegui conter as lágrimas.

- Caraca! Você tá na maldade... – falei, observando a geladeira aberta e com muita cerveja. Muita cerveja, mesmo!

- Tô querendo te ajudar a relaxar e botar tudo pra fora. E só sai daqui depois de contar tudo, chorar as mágoas todas, e esvaziar minha geladeira...

- Vou sair em coma alcoólico direto pro hospital, pelo jeito!

- Não acredito que você está tão fora de forma, assim... A gente bebia isso fácil antigamente.

- Claro, há vinte anos atrás, quando a gente era bem jovem.

- Fale por você... – novamente me zoando – Eu ainda sou um jovem!

- O grisalho na sua barba que o diga! – tenho que zoar sempre, também.

- Bom, - Leo falou, ignorando – bota suas cervejas de rico junto das minhas muitas cervejas vagabundas que, enquanto isso, já vou pedir uma pizza, porque a noite vai ser longa e eu vou querer comer em algum momento.

Pizza pedida, fomos para a sacada e começamos a beber, com uma música boa ao fundo. Um mix de blues, jazz, soul, R&B. De início, pegamos uma única cerveja especial que ele tinha comprado, enquanto as que eu levei gelavam novamente (depois de perder um pouco a temperatura da minha casa até a dele). Começamos em amenidades, e isso quer dizer não entrar na questão do meu divórcio. Falamos da pandemia, xingamos os governantes. Eu fiquei viciado em séries e ele em podcasts. Depois, passamos para problemas do trabalho. Não trabalhamos mais juntos, mas nossas atividades são complementares. Ele trabalha com colegas meus e eu trabalho com colegas dele.

A pizza chegou. Fomos comer na mesa de jantar. Acabamos com a pizza e com as cervejas “diferentonas”. Voltamos para a sacada com latinhas de cerveja (nada vagabundas) que ele tinha na geladeira.

Eu já estava mais pra lá que pra cá. Já tinha começado a contar detalhes da minha separação, que eu vou poupar aqui. Contei o que aconteceu, o que ela fez de errado e o que eu fiz de errado, também. Não passei pano para mim, apesar de continuar achando que eu errei menos que ela.

Ele ouviu, me consolou quando eu chorei. Incrivelmente, nem me sacaneou nesse momento. Depois de monopolizar a conversa por muito tempo, quando eu já tinha falado tudo que precisava, perguntei dele e da namorada.

Ele contou que gostava muito dela, mas que não sabia se queria ou não casar. Não sabia se gostava tanto assim. Que a única certeza era que queria ser pai, como eu era. Ter, criar e educar um filho. Mas nem sabia se devia ser com ela.

Eu, já prá lá de Bagdá, não me contive e falei:

- Irmão, como um recém-divorciado que não conseguiu sustentar um casamento com a mãe do próprio filho, acho que tenho muita moral pra te dar um conselho: – zoar a si próprio também faz parte da nossa amizade – se você não acha que ela é a mulher pra ser a mãe dos seus filhos e ficar juntos pra sempre, então termina. Senão a vaga tá ocupada, você não vai conhecer ninguém mais...

- Então... – Leo falou – Até comecei a conhecer gente nova, porque a gente abriu a relação. Quer dizer, até o começo dessa porra de pandemia, porque agora não dá pra conhecer mais ninguém, mesmo!

Nós continuamos conversando e bebendo por bastante tempo. Não sei quanto. E não lembro mais do que falamos. A essa altura, eu já estava em nárnia. Bebaço. Tudo virou um grande apagão na minha mente.

Só sei que então acordei.

“Puta que pariu... Que dor de cabeça!” – pensei, antes mesmo de abrir os olhos. “Onde eu tô, o que aconteceu...?”

Demorei uns bons minutos pra lembrar que eu estava em algum momento da noite bebendo intensamente com o Leo. Mas já era dia, estava claro. E eu ainda não sabia onde estava. Era uma cama de casal bem grande, num quarto razoavelmente bem organizado. Eu devia estar no quarto do Leo. Não tinha ido lá, só visto a reforma na cozinha, sala de estar com sala de jantar junto e a sacada. Além do banheiro da sala, claro, onde estive várias vezes pela noite. Mas não tinha ido para os quartos. Minha cabeça latejava. A luz que vinha da porta me incomodava muito.

E então notei que eu estava completamente pelado.

Com muito esforço, olhei ao redor. Me arrastei pela cama e olhei no chão. De um lado da cama. De outro. Nada. Nenhuma peça de roupa. Só meus chinelos. Nenhum som vindo de lugar nenhum. Precisei de muita força pra sentar na cama. Ainda mais pra levantar. Calcei os chinelos e peguei um travesseiro. Coloquei na minha frente, tampando meu pinto. Vagarosamente, saí do quarto olhando para os lados, pra tentar identificar onde exatamente estava, se não havia mais ninguém, e pra onde eu devia tentar caminhar.

Achei o caminho da sala, o que obviamente não era complicado. Mas, para mim, naquele momento, parecia um labirinto. Leo não estava na sala. Então, fui pro banheiro, precisava muito mijar. Coloquei o travesseiro novamente tampando meu pinto e voltei pra sala. Consegui ver Leo na sacada. Antes que eu falasse qualquer coisa, ele me cumprimentou:

- Bom dia, irmãozinho! Tá vivo?

- Fala baixo, pelamordedeus! – sussurrei.

- Ressaca braba, né? – ele falou, agora bem mais baixo.

Eu só tentei olhar com dificuldade, mostrando cara de indignação. Ele continuou:

- Eu tomei remédio antes de dormir! Não deu tempo pra você...

- Cara, o que aconteceu?

- Ué, você bebeu até o cu fazer bico. Que bom, essa era a ideia.

- E por que eu tô pelado? – questionei.

- Claro que você não lembra, né! Você vomitou muito ontem. Na sacada toda, em você, nas suas roupas...

- Puta merda... – foi o máximo que falei.

- Precisei tirar suas roupas, tava tudo cheio de vômito... – Leo falou, sem nenhuma censura em sua voz, e continuou – Precisei dar um banho em você, você tava nojento...

Puta que pariu! Puta que pariu! Puta que pariu! Que vergonha! Não sabia o que falar, o que pensar, o que fazer!

- Eu falei alguma merda, fiz alguma merda?

- Fora vomitar em você inteiro e na minha sacada inteira, não fez nada demais. Nem falou nada demais. Tava até bonzinho, cooperando.

Eu só queria ir embora e fugir daquele vexame.

- Onde estão minhas roupas? – foi o máximo que consegui.

- Secando no varal. Já coloquei na máquina, lavou, agora estão secando...

Ele viu que eu me escondia atrás do travesseiro dele. Não sei como não ficou puto comigo. Eu tava com o travesseiro dele colado no meu pinto... Então ele falou:

- Se quiser, te empresto uma roupa. Mas, na verdade, nem precisa ficar se tampando, o que tinha pra ver eu já vi. Aliás, bota a mão aí atrás pra não tem nada doendo...

Eu olhei com um misto de dúvida e raiva. Ele falou:

- Não, sacanagem, sacanagem, só sacanagem... Eu não ia te comer sem seu expresso consentimento! – disse, com sacanagem no olhar.

Não falei nada, apesar de ter ficado intrigado com essa última afirmação, então ele continuou.

- Mas que já lavei tudo, não posso negar. Todos os cantos, todos os centímetros, frente e verso...

Eu só olhei e tentei abrir um pouco mais os olhos, pra tentar entender. Estava muito difícil abrir os olhos na sacada toda iluminada. Pensar não era mais fácil que isso.

- Então. Você vomitou na sacada. Normal. Ainda mais depois de tudo que você passou nesses últimos tempos. De boa. Depois que você parecia ter acabado de vomitar, te ajudei a levantar e sentar na cadeira. Ah, quando você vomitou, você tinha ido pra frente, no chão, ficou caído de quatro. Mas aí, quando fui pegar uns panos e um balde, pra jogar uma água, você começou a vomitar novamente, sentado na cadeira. E aí vomitou na sua camiseta e bermuda.

Eu só pensava comigo, “não vai piorar, não pode piorar”.

- Te abaixei novamente, pra não correr o risco de você se engasgar. – Leo continuou – Tirei sua camiseta inteira vomitada. Tirei sua bermuda. Levantei você e te ajudei a chegar no meu banheiro. Precisava limpar você, suas pernas tinham vômito ainda. Te coloquei sentado dentro do box, mas antes deu ligar o chuveirinho pra lavar suas pernas, você vomitou novamente. Eu tive que tirar sua cueca, tava toda vomitada. Erro meu, você vomitou novamente, em seu pinto.

Ai, caralho! Puta que pariu! Merda! Porra! Inferno! Isso e mais todos os outros palavrões que eu sabia passavam pela minha cabeça. E, sem que eu quisesse ou que conseguisse ter qualquer controle, meu pau começou a ficar duro. E eu estava pelado, entre a sala e a sacada, com o travesseiro do meu amigo tampando meu pinto, que enrijecia. Leo continuou, calmamente:

- Peguei mais uma cerveja, fiquei esperando pra ver se você não ia vomitar mais. Quando tive certeza que saiu tudo que tinha que sair, depois de duas cervejas, te dei banho, enxuguei e coloquei na minha cama. Veja, te coloquei ao meu lado, na minha cama. Na minha cama, ao meu lado, com risco de você vomitar novamente! Isso só pra cuidar de você, pra ter certeza que você não ia dar uma de rockstar e morrer sufocado no próprio vômito. Às custas da minha cama! Mas você não vomitou mais, parabéns!

- Cara, desculpa, mesmo, eu nem sei...

- Relaxa, irmão! Não esperava menos. Já lavei a sacada, suas roupas, que estão limpas no varal. Senta aí – ele falou, indicando uma cadeira, acho que não era a mesma que eu tinha usado, aquela talvez estivesse secando também em outro lugar.

Sentei, ainda com o travesseiro cobrindo meu pinto. Com esforço, perguntei:

- Você tem remédio pra ressaca?

- Vou pegar um remédio e uma cerveja. Acho que a cerveja vai dar mais resultado...

- E um copo d’água, por favor...

Tomei o remédio e a água, e comecei a tomar a cerveja. Eu estava zonzo, tudo era muito difícil naquele momento. Não sei o que era pior, a dor de cabeça ou minha vergonha.

Tomei uma cerveja, duas, três. A dor começou a passar. Leo conversava de boa comigo, como se nada tivesse acontecido. E falava baixo, respeitando minha dor de cabeça.

- Vê se minhas roupas já estão secas. Eu preciso ir embora... – falei.

- Você vai ficar com seu filho hoje? – Leo perguntou.

- Não, esse fim de semana não. Mas não quero ficar te atrapalhando...

- Eu não vou fazer nada esse fim de semana, ia ficar sozinho o tempo todo. Tô achando bom ter companhia. Ainda mais de alguém pelado!

- Eu não estou nesses aplicativos de pegação pra você achar que vai se divertir aqui... – falei, passando a mão no meu peito, tentando esconder o enorme constrangimento que estava sentindo.

- Nem quero! – Leo falou – Depois de anos dizendo que tinha um “mastro” entre as pernas... Só propaganda enganosa!

Eu nem tinha forças, mas precisava continuar a zoeira, só não pensei em perguntar “por que você precisa de um mastro?”. Falei o que veio na minha cabeça naquele momento.

- Porque você não viu meu pau duro! Não sou um “shower”, sou um “grower”... – falei, tentando inventar uma justificativa.

Leo só olhou para baixo e balançou a cabeça. Ficou assim por uns instantes. Levantou a cabeça, olhou nos meus olhos, enquanto eu ainda me abraçava a seu travesseiro como um porto seguro, e falou:

- Então...

Porra! Caralho! Buceta! Inferno! Puta que pariu! Não, não, não! Mas ele não parou e seguiu:

- Depois que eu tirei sua cueca já no chuveiro você vomitou em si mesmo de novo, como eu falei. No seu pinto. Parece que mirou... Eu precisei lavar bem o seu pinto. Você tem pelos. Não raspa. Apara, pelo que pude notar, mas ainda assim há pelos. Precisava lavar direito.

Eu já devia estar vermelho antes. Agora, eu acho que já tinha ficado roxo! Meu pau não estava só duro, estava pulsando e babando. Não de tesão, mas de vergonha!

- Eu lavei. Precisei lavar. Eu ia te levar pra minha cama, pra tomar conta de você... Então lavei. Passei sabonete, água, sabonete novamente, porque você vomitou muito. Enxaguei novamente, passando a mão pra ter certeza que saiu o vômito e o sabão.

- Não quero saber mais... – tentei me poupar dos detalhes, mas ele não desistiu.

- Você... ficou de pau duro. Na primeira lavada. Bem duro. E eu lavei uma segunda vez. Então..., não, você não é um “grower”. Quer dizer, aumenta bem de tamanho, mas não vira um mastro, não... É um crescimento bem normal.

Por que ele precisou falar aquilo? Por que não mentiu dizendo que realmente não me viu de pau duro? Eu só me abaixei, deitando e abraçando minhas pernas, com o travesseiro que ainda me cobria. Me sentia um derrotado.

Qual o motivo dessa minha sensação? Por um amigo me ver pelado? Por um grande amigo me ver de pau duro? Por meu melhor amigo ver que eu não sou dotado como um ator pornô como sempre zoei, mas por eu ter um pau normal? O que tem de vergonhoso em ter um pau normal?

Ok, vou ter que confessar o que acho que apertava meu peito. Antes de namorar comigo, minha ex-esposa ficou uns meses com Leo. Ele não sabe que eu sei, porque foi escondido. Na época, Leo namorava uma amiga minha, e eu namorava outra garota, de outro curso, nunca tinha pensado em ficar com quem então se tornaria minha ex-mulher. E, nesse período, eu peguei os dois, Leo e minha ex, se beijando na escada da faculdade. Era uma escada escondida, que só ia lá quem estava fazendo algo escondido. Na época, nem comentei nada com Leo para ele não ficar tenso, pensando que eu poderia contar algo pra namorada dele, amiga minha.

Nunca mais vi os dois ficando, ele terminou o namoro, nunca achei necessário falar disso...

Então um dia, depois de casado, confrontei minha ex e ela contou tudo. Eles ficaram por uns três ou quatro meses escondido. Eles transaram várias vezes, claro. Mas foi só o que ela contou. Tentei perguntar mais detalhes, mas ela se recusou a falar. Não queria me indispor com Leo, pelo que entendi.

Claro que nunca perguntei se o pau do Leo era grande mesmo, maior que o meu. Ia ser muito humilhante perguntar isso. Pior ainda ouvir que o pau dele era muito maior que o meu. Mas sempre quis saber! Sempre tive medo de um dia eles me traíssem e transassem loucamente. Tinha ciúmes dele. Tinha medo que ele tivesse um pau grande como Leo sempre falou que tinha e que ela fosse querer dar pra ele novamente.

E agora ele sabe que eu não tenho um pau do tamanho de um mastro, como sempre zoei. E ele sabe quem de nós tem o pau maior e que meteu mais fundo na buceta da minha ex. E agora os dois, sem eu estar no caminho, poderiam voltar a transar loucamente. Minha ex e meu grande amigo...

Eu estava envolvido em meus pensamentos, envolvido em minhas pernas, envolvido no travesseiro dele.

Apesar disso, ele continuou:

- Até nisso a gente se parece... Se me mandassem uma foto do seu pinto e perguntassem se era o meu, eu diria que sim. Igualzinho... Mole e duro. Só não tenho essa pinta que você sem no saco.

Eu só olhei de canto de olho, sem me levantar. Ele seguiu:

- Cara, você não achou que era sério quando eu falava que tinha um caralho gigantesco, né? Sempre foi zoeira.

Eu fiquei sem falar nada, só abraçado a minhas pernas com o travesseiro me protegendo. Ele, incrédulo, continuou:

- Eu não estou acreditando que você, aos quase quarenta anos, está assim porque acha que eu tenho o pau maior que o seu!

- Eu sei que vocês transaram... Eu vi vocês se beijando na escada que atras do centro acadêmico, na festa antes da sua formatura. Minha ex me contou.

- Irmão, eu nunca te contei porque eu namorava uma amiga sua na época. Não queria te colocar em uma encruzilhada. Mas depois que vocês começaram a namorar, nunca rolou nada, te respeito muito.

- Eu sei! – falei – mas sempre fiquei com isso na cabeça!

Eu já estava bebendo novamente, estava fragilizado pelo divórcio, pela pandemia, pela bebedeira do dia anterior, pela vergonha, e o álcool do dia já se somava ao do dia anterior que ainda estava no meu corpo.

- Sempre fiquei encanado que ela podia querer ficar com você. Que ia querer você por ter um pau grande...

- Caceta, acabei de falar que meu pau é igualzinho ao seu, somos irmãos até nisso... Quer que eu te mostre?

Ok, vou ter que confessar novamente... Eu sempre quis ver Leo pelado. Sempre. Muito antes de sermos tão amigos. Muito antes dele ficar zoando que tinha um pau enorme. Quis ver desde que todos começaram a falar que a gente era muito parecido. Que parecíamos irmãos.

Eu sou filho único, nem primos próximos eu tenho. Meu pai morreu quando eu era pequeno. Mesmo na adolescência, não tinha amigos próximos. Tive várias amigas, mas amigos garotos, nenhum realmente próximo. Talvez porque eu não gostasse de futebol, nem de outros esportes. Eu era nerd. Não fiz nenhuma brincadeira com outro garoto enquanto adolescente, tipo competição de punheta ou coisa assim. Só fui ter bons amigos homens na faculdade, onde achei vários outros nerds como eu. Mas já tinha passado o período de brincadeiras adolescentes.

Leo se tornou o amigo mais próximo naquela época. Era nerd e descolado, ao mesmo tempo. Ficava com várias garotas. Era divertido. E parecia fisicamente comigo.

Eu admirava Leo. Tá bom. Eu tinha um certo crush nele. Hoje eu consigo entender. Na época, não. Nunca pensei em nada, nunca quis nada com ele. Mas queria muito ver Leo pelado. E agora ele tá oferecendo isso pra mim. Hoje, que eu tô fragilizado. Pela pandemia, pelo divórcio, pela vergonha. Hoje, que eu tô me sentindo humilhado. Hoje, que eu estou pelado na frente dele!

- Caraca, você está encanado, mesmo! – percebeu Leo – E você realmente quer me ver pelado... Sem problema!

Rapidamente, se levantou e tirou a regata que usava. Jogou o chinelo longe e, num movimento só, arrancou a bermuda e a cueca. Ficou em pé, pelado, na minha frente. Como se não fosse nada demais. E não era nada demais, mesmo. Só na minha cabeça isso era estranho. Homens fazem isso, ficam pelados em vestiários, se trocam um na frente do outro. Na frente de amigos e de estranhos. Talvez se fosse um estranho eu não me sentisse tão constrangido.

- Pronto, irmão. Pode olhar, praticamente idêntico.

Eu só levantei meus olhos, encarando o pinto do Leo a meio metro de distância. Ele estava lá se exibindo para mim, tranquilo, completamente relaxado. Mole. A pele cobria toda a cabeça e ainda enrugava um pouco na ponta, assim como acontece comigo.

Leo chacoalhou o pinto e falou:

- Pode olhar a bunda também, enquanto eu vou buscar uma cerveja pra nós...

Eu só olhei de canto de olho enquanto ele saia da sacada, atravessava a sala e entrava na cozinha. Em poucos minutos voltou com duas cervejas nas mãos. Continuava pelado. Me entregou uma cerveja e sentou na cadeira, de pernas bem abertas, deixando livre a visão de seu pinto.

- Pronto – Leo falou – não precisa mais ter vergonha, pode parar de esfregar seu pinto no meu travesseiro...

- Melhor não, cara... – foi só o que consegui dizer.

- Por que não? Você tá...?

E antes de completar a pergunta, num movimento muito brusco que não consegui antecipar, ele arrancou o travesseiro que me cobria.

Ele viu meu pau duro, novamente, antes que pudesse esconder com minhas mãos. Falou:

- Tudo isso por mim? Estou lisonjeado!

- É vergonha, porra! Eu nunca fiquei pelado na frente de um cara. E nunca um cara ficou assim, pelado na minha frente.

- Então aproveita, olha tudo, curte o momento. E para de se esconder, já lavei o seu pinto duro, lembra? – e, cheirando o travesseiro, falou – e você deixou meu travesseiro melecado e com cheiro do seu pinto!

- Por que você tá fazendo isso, cara? – falei, baixinho, sem tirar a mão do meu pinto, tentando esconder.

- Irmão, se você está tão incomodado, coloco minha roupa e vou pegar uma roupa minha pra você agora! Mas se você quiser curtir o momento e aproveitar, é só deixar essa vergonha boba de lado.

- Se ao menos eu não tivesse assim, quem sabe?

- O quê? De pau duro? Qual o problema?

- É muito estranho...

- Tá bom, quer que eu fique de pau duro também? A gente pode botar um pornô e bater uma junto, tô precisando gozar.

- Cara... – não consegui falar mais que isso.

- Seguinte irmão, você tem duas escolhas. Colocamos roupas e fazemos de conta que isso nunca aconteceu ou podemos curtir juntos. Você escolhe!

- Tá bom... – falei, olhando pra baixo, sem tirar as mãos do meu pinto.

- Tá bom o quê? Vamos curtir?

Eu só fiz que sim com a cabeça. Ele provocou:

- Então fala: “quero ver você de pau duro”.

Eu só olhei pra ele. Ele seguiu:

- Fala!

Com muita vergonha, falei:

- Eu quero ver você de pau duro...

- Tá bom! – ele falou, abrindo mais as pernas e começando a acariciar seu pinto – Então tira a mão do pinto e começa a bater punheta também!

Ele levantou o pau, ainda mole, e puxou toda a pele pra baixo, expondo a cabeça. Começou a se masturbar vagarosamente, na minha frente, olhando pra mim. Seu pau endurecia rapidamente.

Tirei a mão de cima do meu pinto e abri minhas pernas, me expondo como jamais pensei em fazer na frente dele. Meu pau pulsava.

- Aí, sim, cara. Só estamos nós dois aqui, não tem porque ter vergonha. E teu pinto é mó bonito, não precisa esconder.

- Você acha? – sussurrei.

- Claro! Igual o meu, e eu acho o meu pinto lindo! – falou, tirando a mão do pau, já completamente duro, e exibindo o pinto inteiro pra mim.

- É bem parecido, mesmo.

- Cara, parecido nada. É igualzinho. – disse, se levantando e vindo ainda mais perto de mim.

Se reclinou sobre mim, jogou o quadril pra frente e encostou o pinto dele no meu.

- Tá vendo, igualzinho.

Eu só respirava fundo e olhava nossos pintos colados. Olhei para ele e ele falou:

- Eu peguei no seu ontem. Quer pegar no meu?

Eu só fiz que sim com a cabeça.

- Então vamos pra dentro, antes que algum vizinho chame a polícia por obscenidade na sacada... – ele falou, se levantando indo pra sala.

Fui atrás. Sentamos no sofá, bem perto um do outro, meio de lado, meio de frente um pro outro.

Tomei coragem e falei:

- Eu sempre tive curiosidade de ver, de pegar em um pinto de alguém...

- Então aproveita! – ele falou, abrindo ainda mais as pernas.

Com medo, encostei meus dedos no pau dele.

- Pega com vontade, faz o que quiser... – ele ofereceu.

Agora agarrei o pau dele com força com minha mão direita. Com a esquerda, segurei seu saco. Comecei um leve movimento de punheta, expondo e encobrindo a cabeça com sua pele.

- Mata toda a vontade! – ele sussurrou.

Depois de um tempo, com o tesão nas alturas, tirei coragem não sei de onde e falei:

- Eu sempre quis saber como é colocar na boca, sentir o gosto, a sensação de chupar...

- Pode fazer TUDO o que você tem vontade!

Meio receoso, me reclinei e encostei meus lábios na cabeça de seu pau. Abri os lábios e encostei minha língua bem na pontinha, na boquinha do pau. Ele já estava babando, então senti o gosto salgado do líquido. Achei gostoso. Coloquei toda a cabeça na minha boca e tirei, passando meus lábios e língua por toda a cabeça.

- Ah, que delícia! – ele falou.

Meio sem jeito, comecei a chupar seu pau todo. Tentava enfiar todo na boca, sugava, lambia. Me levantei e me ajoelhei no chão, puxando Leo mais pra ponta do sofá. Comecei a lamber seu saco enquanto punhetava seu pau. Lambi como se fosse um picolé, da base do saco até a cabeça do pau.

Eu estava adorando. Muito mais do que poderia imaginar. Aliás, jamais me imaginei chupando um pinto na vida. Quem dirá do Leo, o irmão que a vida me deu. Mas estava gostando demais! Não queria parar. Porém, perguntei:

- E você, não tem curiosidade de colocar um pinto na boca?

- Na verdade, e acho que você não sabe, sou bi. Já chupei muito pinto na minha vida! Mas vou confessar que sempre quis chupar você... – Leo falou, me puxando pra cima.

Eu me assustei com a informação, mas não posso negar que adorei a ideia. Fiquei em pé na frente dele, e ele começou a me chupar. Puta que pariu, que delícia. Ele com certeza sabia o que fazia e tinha experiência nisso.

Não muito tempo depois, eu falei:

- Para, senão vou gozar na sua boca!

Ele parou de me chupar, olhou pra mim e falou:

- Você quer gozar já ou quer curtir um pouco mais?

- Quero chupar você de novo antes de gozar.

- Vem, vamos pra cama, mais fácil...

Levantou e fomos os dois, pelados e de pau duro, pro quarto dele. Ele deitou e abriu as pernas. Me deitei entre suas pernas e voltei a admirar seu pinto, acariciar, chupar e lamber tudo. Eu não cansava de olhar, tocar, lamber. Estava adorando o cheiro de seu saco. Queria que aquele momento não acabasse nunca. Depois de um tempo, ele falou:

- Quer fazer 69?

- Quero. Muito. Mas vou acabar gozando na sua boca...

- Eu sei!

Deitamos de lado na cama. Meu pinto na cara dele, o dele na minha. Voltamos a nos chupar. Só o tesão de chupar seu pau já estava quase me fazendo gozar. Mas sentir sua boca no meu pau era demais. Não ia conseguir segurar muito mais. Avisei:

- Vou gozar!

Ele não parou de me chupar. Pelo contrário, sugou com mais força. Esporrei vários jatos na sua garganta. Ele não parou de me chupar um segundo sequer. Deve ter engolido toda minha porra, pois não tirou sua boca do meu pau. Eu voltei a chupá-lo, e ele continuava me chupando. Ele começou a movimentar seu quadril, começou a foder minha boca. Tirou meu pau de sua boca e falou:

- Vou gozar, se não quiser que eu goze na sua boca, tira do meu pau...

Puxei Leo mais pra perto, seu pau mais pra dentro da minha boca, e tentei sugar como ele fez comigo. Tentei não engasgar, apesar de seu pau ir um pouco fundo demais e dar um pouco de ânsia de vômito... Leo voltou a foder minha boca e logo senti jatos quentes na minha garganta. Ele continuou movimentando o quadril enquanto gemia. Quando parou, eu corri para o banheiro e cuspi a porra dele na pia.

Tinha um gosto estranho, meio agridoce. Não era bom como a baba salgadinha do começo. Voltei para o quarto e falei:

- Desculpe, não consegui engolir.

- Relaxa. Eu não costumo nem deixar que gozem na minha boca, mas com você quis até engolir. Mas agora vamos pegar uma cerveja pra tirar esse gosto de porra da boca, não é gostoso...

- Não, mesmo!

Fomos para a cozinha e pegamos uma cerveja cada. Ainda tinha muita cerveja. Voltamos para a sacada e nos sentamos nas mesmas cadeiras de antes. Mas agora eu não tinha mais vergonha de estar pelado na frente de Leo, e adorava que ele estava pelado na minha frente. Adorava olhar para seu pinto, que realmente era muito parecido com o meu, tanto duro quanto mole.

- Então você é bi! – falei.

- E acho que talvez você seja um pouco, também... – falou, rindo.

- É, acho que um pouco...

- Você tá com cara de quem quer perguntar coisas, mas tá com vergonha. – Leo falou – O que você quer saber? Se eu sou ativo ou passivo, se já dei?

- Eu ia perguntar se você já chupou um pau grande?

- Maior que o meu?

Eu só olhei com cara de “ahan...”

- Tá, a gente é médio... Já chupei um pau grande, sim, mas nem achei legal. É bonito de ver, chama atenção, mas nem cabe na boca direito, dói o maxilar. Prefiro assim como a gente, perfeito!

- Bom, eu nem ia perguntar, mas você deu a ideia...

- Sou ativo. Já tentei ser passivo, já dei algumas vezes, mas não curti, infelizmente. Até acho sexy ser penetrado, mas não achei prazeroso. Queria muito gostar, mas não é a minha. E você, tem vontade de experimentar ser penetrado?

- Eu? Não! – falei de maneira meio exagerada – Acho que não estou pronto pra isso... Talvez um dia. – tentei remendar.

- Normal. Com caras, prefiro mesmo ficar só na brotheragem, esfregação de pintos, 69. Não recuso um cuzinho, claro. Quem ignora buraco é a prefeitura... Mas prefiro meter em buceta, mesmo.

Ficamos um bom tempo conversando, perguntei de tudo, se eu conhecia algum cara que ele já tenha ficado, como se descobriu bi, se a namorada sabia, se ele já fez ménage, tudo que me passou pela cabeça. Ele respondeu tudo, sem nenhum pudor.

Fiquei de pau duro várias vezes durante a conversa. Ele também ficou. Uma hora perguntei se podia pegar novamente, o que ele prontamente autorizou. Depois de um tempo que eu estava brincando com o pinto dele, ele me colocou sentado de lado, sentou cruzando suas pernas nas minhas e encostou nossos pintos, e começou a masturbar nossos paus colados ao mesmo tempo. Eu fiquei só reclinado, admirando e curtindo a sensação. Depois de um tempo ele parou e eu assumi a punheta dupla. Continuei até gozar. Eu gozei primeiro e ele, na sequência. Ficamos os dois melados e fomos tomar uma ducha. Tomamos juntos.

Fiquei até a noite. Pedimos comida no almoço e na janta. Ficamos pelados o tempo todo. Gozamos algumas vezes durante o dia. À noite, nem eu nem ele tínhamos mais energia pra ficar de pau duro. Mas ainda assim, brinquei com o pinto dele mole e ele com o meu.

Dormimos juntos, em sua cama. Não abraçados nem nada, cada um do seu lado. No dia seguinte ainda gozamos juntos, depois de um bom tempo de punheta e chupadas.

A partir desse fim de semana, nossa amizade voltou com tudo. Até mais do que na época da faculdade. Agora ele está de casamento marcado, me convidou pra ser padrinho. A noiva dele já está grávida, mas ainda não contaram pra ninguém, está só no começo da gravidez. Eu estou namorando uma mulher do meu trabalho, também divorciada e com filho, como eu.

Mas ao menos uma vez por semana, eu e Leo tomamos uma cerveja juntos, pelados. Até meu filho já se acostumou a tomar um guaraná pelado conosco. A brotheragem só rola quando estamos só nós dois, claro. O moleque ainda não tem idade pra isso. Quem sabe daqui a alguns anos?

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Comentários

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Que delícia de história... amei e gozei muito... eu teria dado o cuzinho o final de semana inteiro...rsrs

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Que delícia! Mas nem todo mundo está pronto pra ir tão fundo num primeiro momento...

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Muito bom seu conto... cheio de dedalhes que favoreceu ainda mais de entender o contexto na hora do sexo. Parabéns.

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Muito obrigado. A ideia é dar o máximo de elementos pro leitor imaginar o que acontecia...

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Quarentena foi a época da brotheragem pra muita gente. Noite sim, noite não era de lei rolar alguma coisa pra aliviar.

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Cara, você relatando esses contos dá um tesão da porra. Que brotheragem gostosa!

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Maravilha de conto! Maravilha de brotheragem! Gosto muito! Mas adoooro um bom gouinage. Babei muito lendo esse conto. Tô aqui todo molhadinho. Obrigado, Tchelo!

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Paulinho! Senti sua falta no meu último conto!

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