Meu nome tem cinco letras - DOIS - (18/18)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1351 palavras
Data: 22/06/2024 12:27:55

T– Mauro

Não se fala mais sobre os assassinos de Renan. Não se fala mais sobre Renan, mas agora depois de seis meses do ocorrido, quando o mundo começa a caminhar no antigo normal, Jaime conta como executou o fim dos assassinos e nós ficamos atônitos, Artur disse que estava planejando algo mas não queria envolver ninguém, estava pensando em assaltar os garotos ou algo assim.

Chico disse que aquilo era errado, eu disse que concordava com Chico, mas Jaime teria meu total apoio, disse que não iria encobrir erro de ninguém, mas se algo colocasse qualquer um de nós ou daqueles poucos a quem amamos em risco, eu tenho uma pá, sei cavar, tenho um terreno no interior e sou discreto, esqueço segredos em menos de seis horas. Chico disse que Jaime se expôs, poderia ter pedido ajuda, Jaime disse que no medo de ser... Não desejava nenhum de nós como cúmplices de... Dário pergunta do que seríamos cúmplices, de agir segundo os moldes do período de Abraão e Moisés? Justiça seja feita, eles fariam novamente com um monte de gente como nós.

Olavo vomitou no mar, disse que não sujou o barco, disse que nunca iria se adaptar à maresia, mas disse que adorou o que aconteceu aos vermes. Ele disse que se beneficiou da morte de Renan, estava ocupando um lugar que era de Renan, na empresa, na cama de Roger... Interrompi, mas ele interrompeu a minha interrupção.

Olavo disse que tem medo de rir em público, de falar em voz alta, de esquecer do tom formal, tem vergonha de ser gay, porque somos homossexuais, bissexuais, mas ele é diferente, ele é efeminado, ele é rejeitado pela mãe biológica e por quatro dos cinco irmãos de criação, apanhou na escola três vezes por semana, todos os dias era ameaçado, ridicularizado e humilhado, da pré-escola até o mestrado, nunca teve amigos homens, se sente homenageado quando um assassino de gente do arco-íris morre por causa de ser transfóbico, homofóbico e racista, não é como se houvesse uma chacina de assassinos, mas deveria haver. E se o sangue tiver de parar de jorrar, eles que começaram a matança primeiro, nós nem começamos ainda.

Ele pergunta se a lancha poderia se mover, porque parada ela balança e ele... Ele vira e vomita, Dário, Chico e todos o abraçamos, Jaime principalmente, abraça e chora e pede desculpas, talvez. Olavo volta a dizer que se beneficiou com a morte de Renan, mas o preferia vivo, bem vivo, muito vivo, se pudesse ter sido diferente, poderiam ser nove naquela lancha porque sente a presença de meu sobrinho em todo lugar e adora, quer que ele incorpore quando está transando com o marido, se sente mais forte desde então, como se o fantasma fosse seu anjo protetor.

Ficou emocionado, ele para de vomitar, bochecha cerveja duas vezes e cospe. Pergunta qual era o grande segredo ainda não revelado de Jaime, estava morto de curiosidade. Jaime diz que era isso. Olavo diz que ele era um escroto, achava que ele ia confessar que usava botox e dar o nome da esteticista, que tinha de haver um segredo Dorian Grey pra ser bonito e jovem daquele jeito, natural não era e se ele dissesse que era ia dar-lhe um tabefe na cara. Jaime diz que tem um segredo, vitamina B concentrada nos esperma, diz que faz máscara de gala do marido, os dois faziam isso semanalmente, Olavo ri, todos gargalha nós, depois surge a dúvida, verdade?

Nesse clima passamos a manhã, almoçamos o que trouxemos de casa, resolvemos fazer uma aventura, passar a noite em alto mar. Estamos nos reconectando em nossos casamentos, fazemos muito sexo a três, quatro ou a oito, trabalhamos juntos e moramos juntos, mas esse mês resolvemos fazer diferente, no mês anterior dormir e transar com qualquer um menos com o parceiro, e no mês seguinte, essa era a primeira semana.

Vitor estava lindo, e estava romântico e disse que estava louco por sexo, estava abstinente a quase dez dias, nem punhetando estava mais. Ele lavou a louça e guardou e eu o observando, limpou a cabine interna, perguntou onde iríamos dormir? Eu disse que ele sabia, perdemos e iríamos dormir no chão, ele sorriu e perguntou se eu estava pensando em algo já que não tirava os olhos dele. Eu o beijei, ele estava com uma camisa de manga curta e botões abertos, a barba curtinha da preguiça de não fazer durante o fim de semana, eu o beijei, perguntei se ele sabia o quanto ele era gostoso. Convencido ele disse que vem notando isso, era o mais gostoso do barco, disse isso sem vaidade, só constatando a certeza. Ele disse que sou um gato, um olimpiano de terno e gravata e estava louco pra chupar o pau dele, eu disse que ele era convencido, ele sorri sem convencimento, e me pergunta se vou perder mais tempo ou vou o beijar até o pau dele ficar duro e depois chupar a rola dele até ele gozar. Ele segura meus pescoço e me beija. Fico molinho, ele se encosta no balcão e diz chega, o pau dele estava duro, me ajoelho e abro o zíper.

Vitor me olha e seu sorriso faz covinhas nas bochechas, ele me manda beijar a pontinha e eu obedeço, ele manda eu não tocar na rola dele e chupar o saco dele, diz que tem o saco grande para que os ovos dele fiquem dentro de minha boca. E eu obedeço. Ele diz que posso ser milionário e limpar a bunda com notas de cem, mas ele era meu marido, portanto o cara mais rico do mundo, ter um sujeito como eu babando seus ovos...

Eu me levanto e ele me beija, diz que me ama, quer fazer um bolagato gostoso comigo e brincar com meu cuzinho até eu encher a boca dele de leite e ele fazer o mesmo comigo. Obedeço, posso mandar em uma porrada de coisas, mas gosto quando ele subverte tudo e me faz obedecer.

Ele goza antes, ele me faz gozar logo em seguida. Ele e eu ficamos namorando ele gosta de me ver deitado e ele ao meu lado, de lado, ombro na altura de minha cabeça, diz que ama essa sensação depois de foder. Digo que tecnicamente não fodemos, Chico está sentado e Artur sentando na pica do marido, do outro lado, meu irmão está sentindo o marido chupar seu cu antes de o foder, sei que Olavo e Roger estão fodendo também, é o que fazemos no fim de tarde, meu marido passa saliva no pau novamente duro e diz que agora ia leitar-me por dentro, por baixo e me arrombar como um bom maridinho de um bom putinho, ele me coloca de quatro e manda ver, estou quase gozando e ele para, manda Chico terminar diz que vai foder o irmão caçula, acho ele sem vergonha, ele sorri, grita para os outros dois descerem, diz que tenho dinheiro para morar em uma mansão sozinho, moro num albergue porque somos casados assim em poligamia, meu marido me beija e diz que somos apenas os maridos principais. Chico goza em mim.

Artur é o próximo a meter dentro e ele vem dizendo que adora meter num cu gozado e bem fodido, Artur demora, mas cede espaço pra Dário entrar quase que só pra me encher de porra, Artur volta a meter, limpei o pau de Chico e agora é a vez de limpar o de Dário, gizam um a um, limpo os cacetes de todos, minha boca não distingue mais sabores, meu cu não fecha, meu marido filma pra me mostrar depois. Diz que me ama, todos eles disputam linguar meu cu, gozo assim que sinto o fôlego de Olavo e seu bigode no meu rabo, meu marido me beijando, dizendo que realizou a fantasia de sete de nós. Eu fico puto e lisonjeado. Dormimos na cama do capitão. Justo, mereço.

Acordo com alguma dor, outro dia comum na máxima felicidade.

Obrigado por chegar até aqui.

Em breve trarei outras histórias, talvez siga com essa.

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