Léo e Caio. Parte 1

Um conto erótico de Novatinho
Categoria: Gay
Contém 3610 palavras
Data: 25/06/2024 01:27:37
Última revisão: 25/06/2024 02:24:44

Por mais que eu tivesse drogado, precisei saber quanto tempo eu iria escutar o que Léo acabara de iniciar. Não pude deixar de notar os traços em seu rosto. Como até aquele momento eu não tinha percebido que além de gostoso ele era extremamente bonito. Seus olhos castanhos claros se destacavam com a luz do quarto. Seu bigode fininho, embora seja comumente associado a maloka, nele dava um ar charmoso. Suas pernas agora cobertas pela bermuda tactel pareciam se valorizar mais ainda e não deixavam seu corpo desproporcional. Olhava pra ele e o via de uma maneira diferente. Ele não era mais aquele cara que, por ser calado e passar boa parte do tempo no quarto, transparecia estranheza. Ele era gesticuloso com as palavras e preciso ao tentar expressar certos momentos da narração com as mãos ou movimentos aleatórios com o corpo. O efeito da cocaína o deixava bem aberto a conversas. Em meio a tudo isso minha percepção foi certeira quando pensei que aquilo era mais um desabafo do que um depoimento. Ele tava gostando de falar tudo aquilo pra mim, mas ao mesmo tempo não sentia orgulho de em certos momentos do que falava. Claro que na época nao tinha experiencia pra notar isso,mas depois de um tempo o conhecendo melhor me veio essa conclusão. Tudo o que eu ouvia era um misto de fantasia, aventura e tesão. Nao fixava os olhos nele, e sim os percorria pelo corpo em questão de segundos. Ele nao percebia que me sentia atraido pela história, pelo que ele me falava, por ele e por tudo aquilo. Ouvi atentamente,mas pra uma maior riqueza de detalhes o consultei hoje.

Leo conheceu Caio em uma praça de esporte na cidade deles (cidade proxima a minha, apenas uns 50 km). Caio era patinador e Léo skatista. Ambos dividiam o mesmo espaço porém em turmas diferentes. Em um dos intervalos os dois precisaram dividir o mesmo banco. Os dois interagiram por alguns minutos mas a aproximação veio com o passar dos fins de semana. Segundo Léo, entre aquele primeiro momento e o agora já haviam decorrido pouco menos de um ano. Nessa hora ficou claro pra mim que eles não eram irmãos nem parentes.

Os dois ficaram próximos a ponto de um não ir pra praça sem o outro. Ambos tinham namoradas e são de famílias de classe média. Caio trabalhava em uma oficina e Léo fazia bico em delivery a noite. Não tinham muitos recursos. suas saídas se restrigiam ao mínimo de gasto possível.

Algum tempo depois Léo estranhou que Caio sempre o chamava pra saírem em casais e no final sempre queria pagar a conta sozinho. Leo por mais que precisasse daquele suporte, seu ego não o deixava Caio assumir as despesas sozinho; Então tirava seu dinheiro suado dos bicos de moto boy que fazia e arcava com sua parte.

Em um fim de semana na praça dos esportes, Caio disse que iria sair mais cedo pra resolver um problema pessoal. Leo ficou indiferente até que um carro Vectra estacionou um pouco distante e deu sinal. Caio só se despediu e saiu. Naquele primeiro momento Léo só achava que aquilo era algo a ver com algum parente dele, mas as visitas do mesmo carro ficaram frequentes e com o tempo ele largou a namorada. O que Caio disse ao seu amigo era que ele tava muito afastado dela e tava frequentando mais festas ai preferiu terminar.

Leo me disse que, ao contrário de Caio, as festas nunca foram atrativas pra ele, Sempre foi de viajar ou praticar esportes, além de muito namorador desde sempre.

Certo fim de semana Léo passou por um bairro um pouco distante ao qual foi fazer uma entrega delivery a noite, quando no caminho viu Caio com dois homens bem mais velhos ( na casa dos 40). Estavam saindo de um carro e indo em direção a um bar. Ele ainda tentou buzinar pra falar com ele mas Caio não percebeu. Dias depois Léo comentou sobre o assunto e Caio simplesmente falou que era a nova forma de renda dele.

-como assim, parceiro? (Léo)

- Não se faz de inocente... (Caio)

A duvida de Léo era genuina. Ele nao via o amigo como comedor de viado. Mas tava disposto a querer um extra tambem e perguntou como fazia pra ele descolar um coroa desse pra ele e Caio disse que ia desenrolar. Caio perguntou se ja tinha curtido e Léo só respondeu em negativa.

Poucos dias depois Caio e Léo estavam no banco de trás do mesmo Vectra que vira tempos atrás. Na frente dois caras (um dos que viu no outro dia com o amigo e outro na casa dos 30,mas que Caio ja conhecia de outros rolê). Nesse dia os quatro foram a um motel. Ambos em quartos diferentes.

Leo tinha bebido um pouco mas ainda não tava à vontade. O cara que estava com ele se chamava Luiz. Me questionei quando ouvi se era o mesmo Luiz ( "tio deles") que estavam hospedados aqui em casa. Deixei ele continuar sem perguntas. Quando Léo entrou no quarto com o Luiz, este foi logo dizendo:

- Cara, fica nervoso não. Não curto sexo com outro cara. - complementou dizendo que gostava mesmo de mulher, mas curtia ver um novinho nú se masturbando.

Pra Léo aquilo parecia mais fácil e segundo Caio o dinheiro era bom.

-Mas tem que entrar no personagem e performar muito tesão na hora (Luiz).

Léo meio envergonhado foi tentando, mas o pau não subia. Nem ousou tirar a roupa enquanto não tivesse duro. Tudo era esquisito pra ele. Resolveu ligar a TV. Luiz só observava. Luiz falou: " tenho algo que pode te ajudar" e tirou um saco de cocaína do bolso. Fez umas carreiras e aspirou duas. Ofereceu o canudo a Léo mas teve um nao como resposta. Léo nao tava a vontade pra usar aquilo. Luiz sentou-se numa cadeira do quarto e começou a apertar o proprio pau por cima da calça. Léo Deitado na cama tentava fazer o pau endurecer com um porno de motel, mas as coisas iriam ficar mais difíceis quando Luiz se levantou e desligou a TV. Disse pra ele que ele teria que assitir outra coisa, pra poder ficar excitado e que se fizesse do jeito que ele dizia iria pagar R$ 400,00. Fora que daria uma quantidade de pó pra ele se divertir depois ( esse acréscimo em nada influenciou a decisão de Léo, visto que ele nunca usara queria mesmo era o dinheiro). Leo ainda inocente na época, concordou. Então Luiz abriu uma pasta do seu celular com vários vídeos de homens se masturbando. Luiz dizia que "era o tesão dele ver dois caras se masturbando ou um cara vendo outro se masturbar. Mas que já que não tinha isso o jeito era improvisar."

Léo brochou na hora, mas nao tinha cara pra negar mais, então resolveu aceitar o pó.

- Isso vai ajudar mesmo? (Léo)

-Se você souber usar a seu favor...sim (Luiz)

Aí foi quando veio o primeiro contato com a cocaína. Entrou naquele dia na sua vida como uma forma de se desinibir. Léo se levantou e fez algumas linhas finas e levou o canudo ao nariz. Ficou euforico com a sensação. Luiz interrompeu.

- Calma ai rapaz! vá com calma.

Foi preciso várias carreiras de pó pra Léo ficar totalmente excitado, mas assim que pegou o ritmo foi logo mandando ver na mão. Nesse dia Léo disse que a performance dele foi uma droga e que Luiz só pagou por que tinha prometido.

Depois do motel os dois deixaram Léo e Caio na praça de esportes onde os dois costumavam se encontrar. Como eles estavam com dinheiro e cocaína resolveram comprar duas caixinhas de cerveja e ir pra casa de Caio.

A casa de Caio era ampla. Moravam com os pais mas eles nunca ligaram de Caio levar algum amigo pra dormir lá. diziam que era coisa de amigos, beber sossegados devez em quando. Nesse dia os dois foram pra um quarto de quintal que tinha lá desde a infância de Caio. Lá tinha apenas uma luz, internet e um colchão. Os dois poderiam ficar bem a vontade. Caio colocou as cervejas nageladeira da casa e então ficaram no quarto do quintal lá o resto da noite. Léo já comunicara ao pai que ia dormir fora. Depois de muito papo veio o assunto sobre o cachê de cada um. Caio não acreditou quando Léo falou de seu valor. Disse que o coroa dele tinha dado apenas 200,00 e ainda teve que comer ele. Leo perguntou se ele nunca tinha ficado com o Luiz. Caio disse que so tinha visto ele uma outra vez fora aquele dia e que achava que o Luiz nao ia com a cara dele.

- Acho que não faço o tipo dele - dizia Caio rindo,enquanto colocava um brega funk no celular e acendia um cigarro.

- Que nada... esse home é mais presença que eu. ( Léo)

- Na moral queria esse dinheiro... tô precisando juntar pra dar entrada na minha moto. Meu pai disse que me ajudava...

Léo pensativo enquanto Caio dançava o funk pesadao falou:

- O Luiz falou uma coisa, cara.

"Era o tesão dele ver dois caras se masturbando ou um cara vendo outro se masturbar. Mas que já que não tinha isso o jeito era improvisar." - lembrava naquele momento.

Caio meio que sacudiu os cabelos pra encarar o Luiz e escutar. Leo se inclinou com o canudo pra poder sair mais espontâneo. Quando Caio ouviu, a surpresa foi pouca.

-Esses pervertidos.... imagina a quantidade que não daria pra ver dois boy novo assim que nem a gente se pegando... (Caio)

- É isso que tava pensando. Eu também preciso de dinheiro... ( Léo)

- já é, moral. (Caio)

Caio com o cigarro na mão foi mexendo no celular com a outra, Léo entendendo foi colocando a mão por dentro da cueca. Os dois se levantaram quando já estavam duros aí Léo pegou seu celular e apontou pra os dois paus um de frente ao outro. Tiraram uma foto. Caio viu e disse:

-Tá fraco assim... vamo deixar ele na instiga...

Aí cada um pegou no pau do outro. Nenhum dos dois estava desconfortavel naquela hora. estavam na zuera. Leo tirou mais uma foto. Dessa vez a foto ficou bem melhor. Dava pra ver claramente que era uma mão amiga pelo ângulo das mãos. Os dois se sentaram e Léo encaminhou a foto em visualização única pra Luiz com a legenda: "quanto vale?" Esperaram um tempão. Caio se levantou pra pegar outra cerveja na cozinha da casa e quando voltou Léo só apontou o celular com a resposta de Luiz:

"O preço é vocês que dizem"

Caio pegou o celular da mãode Léo e foi digitando... Leo tomou de volta e evitou que uma mensagem precipitada fosse enviada: "Quanto você pode pagar?"

-Você e doido Caio? esse cara tem dinheiro. tem que ir com calma.

-E vamos dizer o que? -

Léo ficou pensativo. Aquilo era uma característica de Léo desde sempre, segundo ele. Ele era paciente, sabia calcular a situação. então digitou...

"depende do que você quer ver...."

-Boa, meu parceiro! - respondeu Caio com empolgação e acendendo um cigarro.

" essa semana não estou livre, mas pago por um vídeo de vocês dois tocando uma um do lado do outro."

- vixe mano. da pra frente não. Vamo mostrar nossa cara é? Se bem que dependendo do valor. Tô nem ai (Caio)

Leo pensou e disse:

-vamo fazer uma moral pra ele

-como assim? (Caio)

-vamos fazer um vídeo curto e mandar em visualização única. Se ele gostar a gente cobra pelo vídeo(Léo)

- Boa! esse home é esperto... mas como vai ser mesmo? (Caio)

- sei lá mano. perae...(Léo)

Leo pensou por um bom tempo enquanto Caio todo afoito ja estava de cueca com o pau duro.

"e aí? vai rolar ou não?" - notificaçao no celular de Léo.

Leo digitou:

"vai sim. dê uma ideia."

"Usem a imaginação. Gosto de ser surpreendido." - respondeu Luiz

Caio olhou e disse:

- Ah bruxo buceta! Caraí só tá dificultando.

-Relaxa, mano. Deve ser por isso que ele é esquisito pra seu lado.

Caio olhou meio que desconfiado pra Léo, que digitou:

"Espera. ainda hoje eu mando."

Luiz logo gravou um audio:

-Não demora vou já me deitar.

"ok"

-Iai parceiro como vai ser? (Caio)

Perae. Leo deu uma leve puxada no pó e começou a digitar várias pesquisas no Google:

"dois homens se pegando"

"homens na sacanagem"

"dois boy punhetando"

"filmando a punheta"

"homens se punhetando"

todos os resultados deram em videos curtos emuito profissionais. A maioria tinha penetração.

Depois de quase uma hora de algumas pesquisas surgiu uma recomendação no pornhub:

"brotheragem no sigilo"

Aí surgiu um monte de vídeo de caras se punhetando um de frente pra o outro. alguns flagras etc. Léo ficou meio que sem entender esses fetiches mais ficava duraço quando via.

Caio apesar de sua volatilidade mental, ajudou a criar um roteiro.

- vamo fingir que um flagra o outro, mas sem mostrar o rosto (Caio)

-Bora. mas eu filmo. Esse home tá se tremendo demais (Léo)

-é esse pó. Ele é do bom mano( Caio).

Léo balançou a cabeça e perguntou:

-Tem risco de alguém vir aqui?

-Nenhum. Eles dormem feito pedra e uma hora dessas mais ainda (Caio).

- Tá vamo começar. Qualquer coisa a gente edita (Léo)

Foram mais de dez tentativas até eles levarem a sério. Sempre começavam a rir um da cara do outro. Quando a lombra do pó bateu mesmo e viram o tesão tomar conta deles aí começaram a fazer do jeito certo até que veio a filmagem definitiva.

Caio ficou encostado na parede em cima do colchão batendo uma. Leo foi pra o quintal e começou a filmar ele mesmo pegando no pau. começou andando devagar em direção ao quarto quando chegou lá Caio tava na punheta olhando o celular mas não olhava pra câmera. Leo chegou e ficou punhetando em pé e apontando a câmera pra Caio também. Depois de uns minutos cada um se punhetando, Léo foi se sentando ao lado de Caio e os dois continuaram a punheta. Caio foi logo pegando no pau de Léo e Léo depois pegou no dele após ajeitar a câmera no ângulo que pegasse os dois. Foram começando a gemer mais ofegante. Aí Caio pegou o saquinho de pó que tava do lado dele, deixando Léo punhetando ele e com o canudo levou ao nariz duas vezes. Leo não parou e logo Caio gozou muito no peito e melou a mão de Léo toda. quando terminou a gozada monstra, sem largar o saco de pó da mão, Caio pegou uma quantidade e levou ao nariz de Léo que aspirou com vontade e gemeu ao sentir a mão de Caio punhetando ele. Foi um show de gala em meio a gemido e urrada das grandes quando Léo despejou gala por tudo que é lado. (Eu ,André, criava toda a cena na minha mente). Caio logo pegou a câmera e foi levando até a boca com a gala de Léo e colocou dedo a dedo e depois lambeu a mão de forma que o ângulo só pegava a boca dele. Depois apontou pra pomba de Léo meio bomba e desligou a gravação.

Leo muito lombrado foi se limpando usando as mãos e a língua. Os dois se deitaram um pouco. Logo em seguida Caio foi pegar mais duas cervejas e uma garrafa de água. Os dois beberam bastante e depois foram pra cerveja sem dizerem nada um pra o outro.

-meu fi, isso vai morrer com a gente. só sai daqui se um dia a gente encontrar um dos nossos viu? (Caio)

Leo balançou a cabeça e disse:

-claro, mano. Bora ver a gravação.

Leo colocou. Os dois assistiram hipnotizados a gravação, mas tinha uma parte que o rosto de Caio aparecia por completo. Mesmo assim eles terminaram de assitir a gravação de boca aberta e com os pau duraço de novo.

-Caraca veio, ficou top! - vou dar pra ator pornô -caio finalizou rindo.

Leo gostou, mas achou que podia ser melhor. Não tava convencido que ali era um vídeo interessante.

- Esse home ficou loucão no final. que foi aquilo mano (Léo)

-Qualé, boy tu nunca provou sua porra? (Caio)

-Eu não mano. fiz na hora muito louco de tesão (Léo)

-Mas foi massa diz aí (Caio).

-Na hora foi né, mas agora a gente tem que se preocupar em editar o vídeo. A hora que aparece seu rosto (Léo)

-E esse home acha que eu ligo é? pode deixar. Eu quero ver se o coroa vai gostar (Caio)

-Mano ele não é coroa não! só e mais velho que a gente (Léo).

-Tanto faz! manda aí pra ele(Caio)

- O vídeo tá grande home. Será que vai dar? (Léo)

-Diminui a resolução e manda (Caio)

-já é (Léo).

Leo encaminhou o vídeo que carregou depois de uns cinco minutos. Colocou em visualização única como combinado. Esperaram os tracinhos azuis por um bom tempo mas nada. Já era mais de 2 da manhã. até que eles já tavam só na cerveja. O pó tinha acabado. Quando viram uma notificação. Era o Luiz.

"Porque mandou em visualização única?"

"Era pra saber se vc ia gostar primeiro"

"Ficou massa. já gozei aqui só de ver."

Leo esperto, disse:

"Essa gozada aí foi pela presença que tu fez pra mim, mas o vídeo só mando depois de jogo".

"Manda o valor."

Caio disse: "pede R$ 800,00"

-E muito pô (Léo).

-Ele deu R$400,00 só de ver você tocar punheta (Caio).

-é! mas foi presencial (Léo).

-Mas esse video aí ele vai assitir quantas vezes quiser (Caio).

Caio tava certo, mas Léo resolveu ser esperto.

-Vou pedir os R$ 800,00 mas ele vai baixar. Tenho certeza. E a gente vai aceitar. Seja qual for o valor. Senão ele vai se assustar aí a gente perde o cara (Léo)

- beleza,mano (Caio).

Leo mandou a mensagem com o valor. Viu na tela o digitando... várias vezes. parecia que ele digitava e apagava.

aí veio a resposta

"Eu pago R$ 400,00. Aí próximo fim de semana nos três saímos e vcs fazem de novo ao vivo e dou os outros R$ 400,00"

-Mano tá de brincadeira esse viado, Pô. Que é isso? Até meu rosto apareceu.

Leo ouviu o amigo e argumentou:

"Meu amigo disse que precisa editar o vídeo pra tirar o rosto dele. Senão nada feito."

"Mando 500,00 com o vídeo sem edição e R$400 no fim de semana."

-Mano vai ser 250 pra cada. e pouco - Caio acompanhava a conversa em tempo real ( Caio).

-É não, mano. Pegue a visão: a gente curtiu de boa. O cara lá fez presença nesse valor, mas vou jogar mais uma pra ele não pensar que a gente tá desesperado (Léo).

"Fechado, mas esse fim de semana você da os R$ 400 e 5 gramas de pó livre pra gente."

"Tá de brincadeira né? Sabe quanto custa o pó? Só aí são mais R$ 350,00. Tão esperto demais.

"Beleza. Então faz uma presença de pó pra gente lá na hora aí se você der valor a gente lá na hora, tu faz mais uma presença. Fechou?"

"Fechado. manda o vídeo!"

"Mandar agora. passa o Pix."

"Manda o vídeo. Sabe fazer negócio não é?"

-Poxa vacilei (Léo)

- Vacilou uma ova. Esse fresco quer que a gente mande o vídeo sem pagar adiantado é? (Caio)

-Pensa, Caio. Ele sabe onde a gente mora? (Léo)

-Não (Caio).

-Você sabe onde encontrar ele? (Léo)

-Sei (Caio).

-Então... ele tá em desvantagem (Léo).

Caio fez cara de quem se convenceu e aprovou. Leo enviou.

"Tem meu pix aí , né?" perguntou Léo depois que carregou o vídeo.

Não teve resposta.

Depois de 10 minutos nada de resposta.

-Esse gaiato da porra nos fudeu geral mané (Caio).

Leo ficava só calado.

-Vou é dormir pô. Já era. Deu de rasteira na gente. manda logo um áudio esculachando ele, vai (Caio).

Leo disse :

-Caio..

-Manda - gritou Caio

-Caio, me escuta mano (Léo)

- O que parceiro? - Caio sem baixar o tom de voz

-Ele tá nos testando.

-Meu pau, Léo!

-Vamo dormir. Ou tentar dormir. Amanhã a gente liga pra ele.

Sem argumentos Caio ficou calado. Inconformado. Ficou bebendo um bom tempo e demorou a dormir. Leo já cansado, adormeceu logo.

Quando por volta das 8:30 da manhã, Caio acorda batendo em Léo.

-Mano, olha aí seu celular. Chegou uma notificação do seu banco. Destrava aí.

Leo ainda sonolento foi abrindo e esfregando os olhos. À medida que ia bocejando, destrava o celular. Quando abriu a notificação tinha um Pix de R$1000,00.

Arregalou os olhos e confirmou a origem.

-CA-RA-LHOOO (Léo)

Caio ligou o som do celular e começou a dançar um brega funk. Léo logo se levantou e foi dançando com ele. Os dois nem pareciam que tavam exaustos da noite. Depois da dancinha dos dois, Leo foi ver as notificações e tinha uma mensagem de Luiz.

"Se animem muito não. Sábado quero ver os dois as 20:00 na praça. sem cachê dessa vez. Só vão brincar pra eu ver, mas o pó é por minha conta".

- O cara tem a senha... agora sim. Já era. Nossa hora chegou mano - Caio iniciou o som do brega funk e performou sacudindo quadril pra frente e pra tras. Léo entrou na dança de novo. Era motivo de comemoração, por ora.

"Léo me detalhou que aquilo era uma iniciação bem planejada por Luiz e que o que estava por vir, iria os conduzir meses depois a minha cidade, a minha casa e aquele momento".

Continua...

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Comentários

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Boa, cara! Esses dois aí têm futuro fazendo esses vídeos rs

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Hehe. Rapaz.. já aconteceu tanta coisa dessa epoca pra cá, que nem sei se consigo finalizar essa história

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O conto e muito interessante, me fez lembrar um outro conto, segue o link do primeiro capítulo https://www.casadoscontos.com.br/texto/202305845 .

Tirando que não tem esse frequente de drogas, de uma olhada que vc vai gostar desse autor, pelo que eu vi Leo, Caio e Marcelo os personagens, já são quase viciados em cocaína. Mais como seu conto está no início, acredito que vai ter seus autos e baixos.

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Boa. Gostei do conto que indicou. Obrigado.

Em relação a esse ainda tem muita coisa pra acontecer...

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Aguardando os próximos capítulos, mais desculpa a sinceridade, só não gostei da parte do uso das drogas, pois infelizmente tenho familiares e conhecidos, que tiveram problemas sérios com drogas, as famílias sofreram muito.

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Entendo. Não lembro se cheguei a comentar, mas o conto e real. Claro que tem alguns elementos fictícios, mas o uso das drogas e 100% real. O desenrolar da história vai fazer você entender o por que resolvi trazer esse relato.

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Já tinha sacado que o conto em partes era real, mais de qualquer forma não dá pra colocar tudo que é real, se não ou a história fica estranha rsrs, ou tipo seu pai descobre através de alguém que achou, por um acaso o conto na internet.

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Kkkkkkkkkkkkk. Verdade. Tomei alguma liberdades no conto pra garantir que isso não aconteça. Hehe. Mas valeu a dica.

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