A Submissão de Thiago- Prólogo

Um conto erótico de Rafa Porto
Categoria: Gay
Contém 744 palavras
Data: 25/06/2024 18:10:48

Começando uma série nova por aqui! Essa vai envolver alguns aspectos mais próximos do Universo BDSM, então por favor, apenas acompanhe se for essa sua praia. Lembrando que essa é uma história de ficção. Sempre recomendável manter separado o que é realidade e fantasia ;)

-Thi, promete que vai me ligar todos os dias?- A Amandinha me perguntou, momentos antes de embarcar para seu voo com destino a Madri.

Aeroporto de Guarulhos, cinco minutos para a meia-noite. Estudiosa como era, minha namorada tinha conseguido uma oportunidade incrível de intercâmbio na Espanha. Estávamos começando o terceiro ano da faculdade, e seria a primeira vez que passaríamos tanto tempo separados desde o começo do nosso relacionamento.

Apesar dos nervos à flor da pele, me esforçava para transmitir calma na presença da Amanda. Seis meses na Europa, quatro fusos horários de diferença, mais de 8.000km de distância: repetia esses números na minha mente, numa tentativa de diminuir meu medo. Meus sentimentos e cogitações, porém, eram inacessíveis para minha namorada. Como o “homem da relação”, meu papel era permanecer firme, em silêncio. Sufocar qualquer emoção. E esperar passar:

-Claro que sim, gata!- respondi- mas porra, 6 meses! Você nem imagina a saudade louca que vou sentir de você!

-Ah, que fofo!- ela disse, seus olhos grandes e verdes já começando a encher de lágrimas

Naquele saguão do aeroporto, ocorriam despedidas e reencontros, começos e fins. Estávamos eu e minha namorada, ali, enfrentando juntos o desconhecido.

-Bom, tá na hora de ir!- ela disse, enquanto se virava para se certificar pela milionésima vez se estava com todos os seus pertences.

-Beleza Mands, boa viagem! Mas olha, nada de se apaixonar por um espanhol lá, hein?

-Pode deixar! Mas se bem que assim, se aparecer um Gerard Piqué, quem sou eu para não abrir uma exceção, né?- ela disse em um tom descontraído.

-Piqué é o caralho! Vem cá me dar mais um beijo vem, gata!

Depois daquela brincadeira, demos um último beijo, ardente e breve, antes da despedida. Nos desprendemos e fui acompanhando de longe ela se dirigir até o portão de embarque. Pude notar ela adquirindo mais e mais confiança a cada passo. O último tchauzinho, acenando de longe. As portas automáticas abriram. De repente, percebi que estava sozinho no saguão imenso.

Ela tinha partido.

Eu não poderia desejar uma namorada mais sensacional do que a Amanda. Cruzamos olhares em uma festa universitária, e o que era pra ser só uma ficada se tornou um relacionamento sério de quase um ano. Foi difícil resistir àquela combinação de esperteza e inocência que, ao meu ver, tornavam ela uma garota única. Alta, com longos cabelos morenos e uma boca carnuda- sem falar nos lindos seios pequenos e na bunda enorme, que deixavam os moleques da facul babando- a Amanda foi a primeira garota a me fazer “sossegar o faixo” desde quando saí do ensino médio.

Afinal, sendo bem sincero, quando entrei na faculdade, embarquei no espírito da putaria! Aproveitei bem meus tempos de calouro, ainda mais que havia me mudado para o interior por conta dos estudos, ficando longe da supervisão dos pais. E modéstia a parte, nunca tive dificuldade quando o assunto era mulher: minha altura, beirando os 1.85cm, e meu físico atlético, talhado após anos de academia, sempre chamaram a atenção das meninas.

Além, claro, do fato de mandar bem no futebol. Desde a escola, as “maria-chuteiras” adoravam sair com os caras que se destacavam no gramado. Lembro até hoje da sensação, tão comum na adolescência, de marcar um gol e logo em seguida olhar para a arquibancada durante a comemoração. Encontrava as menininhas, suspirando e mandando beijos na minha direção. Me sentia o rei do mundo!

É, naqueles tempos da faculdade, eu tinha tudo: admirado pelas minas, invejado pelos caras, com uma namorada dos sonhos ao meu lado. Ou pelo menos era isso que pensava…

A história que contarei agora é como essa vida “perfeita” virou de cabeça pra baixo, pouco tempo depois de me despedir da minha namorada no aeroporto. Se até então imaginei que seria ela quem viveria grandes aventuras, não tinha ideia do que me aguardava! O “Thiagão” do futebol, o cara mais popular da facul…mal sabia eu que toda essa minha pose de machinho estava prestes a ser arruinada!

O responsável? O nome desse macho- porque sim, hoje eu reconheço, ele sim é um macho de verdade- era Yuri. Chegou a hora dele entrar nessa história.

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Comentários

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Começando, agora, esse conto, que porra de prólogo foda é esse, já me deu uma adrenalina pra começar a história, vem coisa por aí!;

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Essa dominação está um tesão, queria que o sub fosse eu!

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Foto de perfil de Pedrão Rio

Já me preparando pra gozar muito com o desenrolar desse conto

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Hahaah aguenta aí que a primeira parte já tá chegando!

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Foto de perfil de Tito JC

Vou parafrasear Caetano: "De Perto Ninguém é Normal"... Assim são esses personagens deliciosos que você cria, citados aí abaixo pelo Jota...rsrsr.. Estou de olho!!! Abração!!! Boa sorte com a nova série.😉

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Hahaha não colocaria de forma melhor, Tito! Feliz que vc está acompanhando os contos por aqui. Caso possa, dá uma olhadinha também nos últimos contos da série dos primos. Algo me diz que você vai gostar! Abração ;)

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Rafaaaaa

E esses seus personagens heterotop gostosos e pegadores que se descobrem gostando de outra coisa, hein?? Adoro essa temática! Hahaha

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Hahaha eu sei bem que vc gosta, senhor J! Eu também adoro kk (obviamente 😈)

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