Provocações - Histórias de um Corno

Da série Eduardo e Rebeca
Um conto erótico de Eduardo Manso
Categoria: Heterossexual
Contém 2116 palavras
Data: 25/06/2024 20:31:58

Boa noite queridas leitoras e leitores!

Andei fazendo uma limpa em meus contos publicados, com o intuito de trazer mais partes do meu livro de forma gratuita aqui na casa dos contos! =)

Quem tiver o interesse de conhecer o trabalho na íntegra, acesse linktr.ee/eduardo.e.rebeca

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Certo dia, quase no final do expediente, recebo uma mensagem da minha esposa.

“Amor, quando vier me buscar no trabalho entra no estacionamento, tá?”

“Tá bom, gatinha, mas por que não no lugar de sempre?”

“Uma amiga do trabalho está vendendo umas roupas e vou levar pra casa para experimentar. Tem umas sacolas pesadas.”

“Beleza! Até já.”

Naquela mesma noite Rebeca me pediu ajuda. Enquanto ela experimentava as roupas, eu ia embalando as que ela já tinha provado. Eram 4 sacolas grandes, com roupas de todo tipo. A maioria delas Rebeca nem experimentava por não gostar do modelo ou da cor, experimentou vestidos, calças, shorts, blusinhas, mas nada tinha chamado muita atenção. Já tínhamos visto 3 das sacolas e Rebeca não tinha gostado de nada.

- Tá difícil hoje hein, gatinha?

- Nem fale... Pelo menos não vamos gastar.

Só que aí abrimos a última sacola e as expectativas mudaram um pouco. Estava cheia de lingeries, desde as confortáveis para o dia a dia até as mais sexys, daquelas que deixam qualquer homem doido só de olhar. Rebeca começou experimentando as mais simples, mas não gostou muito. Enquanto isso, eu estava ali na expectativa de ver minha Deusa em um daqueles conjuntos de tirar o fôlego. Ela dispensou todos, sem nem provar. Rebeca já estava guardando tudo de volta na sacola, mas insisti.

- Amor, por que não experimenta essa? Puta trabalhão trazer essas sacolas pra sair de mãos vazias é sacanagem.

Ela, olhando para a lingerie que eu oferecia, retrucou de bate pronto:

- Sacanagem é o que está passando pela sua cabeça, seu tarado!

- Ahh, vai amor, experimentar não custa.

- Mas se eu gostar custa! Você viu o preço dessa daí?

Só então reparei na etiqueta. Duzentão.

- Amor, experimenta! Nem que seja só para eu te ver gostosona.

- Tá bom vai, dá aqui.

Eu não me enganei. Ela realmente ficou uma delícia. Uma calcinha preta, fio dental, bem enfiada na bunda. O sutiã tinha um certo grau de transparência, permitindo ver o bico dos seios através dele. Para completar, uma faixa com renda presa na coxa, trazendo um destaque singular para aquelas pernas deliciosas.

- Perfeita! Não tem como, vamos ter que comprar, gatinha! Você ficou ainda mais gostosa. Eu fico sem marmita uma semana, vamos levar!

Ela achou graça. Riu, mas concordou comigo sobre a lingerie. Dava pra ver em seu olhar que ela estava se sentido gostosa, poderosa. Andou até mim, me deu um selinho rápido, antes que eu pudesse beijá-la de língua e virou, deu uns passos em direção a cama e se posicionou de quatro, empinando a bunda pra mim.

- O que acha? A calcinha me valoriza nessa pose? Se sim, acho que posso considerar ficar com ela.

- Puta que pariu, meu pau já tá duro só de olhar!

- Não vale, você fala isso pra mim até quando estou com pijama velho. Pega meu celular e tira uma foto para eu ver como fica!

Nem pensei duas vezes. Peguei o celular dela na mesinha de cabeceira, encontrei um bom ângulo e tirei a foto. Mostrei pra ela.

- Não é que fiquei gostosona mesmo? Mas amoooor, não vai dar não. É muito dinheiro. Desculpa.

Dizendo isso, ela jogou o celular de lado e se despiu.

- Gatinha, a gente economiza em outra coisa, não faz isso comigo.

- Não. Tá doido Eduardo? É muito dinheiro.

Ela terminou de embalar e colocou de volta na sacola.

- Leva as sacolas lá pra sala, para não esquecer de devolver amanhã. Vou aproveitar que já estou sem roupa e tomar um banho.

Levei as sacolas como ela pediu, mas resolvi tentar uma última vez. Ao ouvir o barulho do chuveiro, tirei a lingerie da sacola e deixei estendida no sofá. Fiquei esperando um tempão a Rebeca sair do banho, ela demorou mais do que de costume. Quando ela finalmente saiu, veio enrolada na toalha até a sala e me viu sentado ao lado da lingerie no sofá, com aquela cara de cachorro na frente da churrasqueira.

- Você deu sorte, gatinho. Pensei bastante no banho e resolvi comprar.

- Uhuuuul! Aí sim! Que que te fez mudar de ideia?

E dando um daqueles sorrisinhos maliciosos, foi virando para voltar em direção ao quarto e disse:

- O Francisco, ué...

Levantei correndo e fui atrás dela.

- O quê? Que foi que você disse Rebeca?

- O que você ouviu, amor, o Francisco... Vem ver!

Alcançando-a no quarto, ela me entrega o celular para ler uma conversa. Por isso ela tinha demorado tanto. Francisco era um cara com quem Rebeca tinha flertado num bar. A última vez que ela tinha falado dele pra mim, trepamos gostoso depois dela mostrar uma foto do pau que ele tinha enviado pra ela. Pilantra. Ela tinha mandado a foto que tirei dela de quatro, com a lingerie. Perguntou para ele se ele achava que ela devia comprar.

Enquanto eu lia a conversa, Rebeca se vestia. Percebi que ela estava de olho no meu pau, que ia ficando cada vez maior conforme eu continuava lendo.

- Você é muito piriguete, sabia?

- Sempre fui e você sempre soube. Com incentivo do marido então, esperava o quê?

Continuei lendo. O tal Francisco não demorou nadinha pra responder. Percebi que eles conversavam com certa frequência. É claro que ele disse que era para ela comprar, que tinha ficado uma delícia. Disse até que estava com vontade de puxar aquela calcinha de lado e dar um trato naquela buceta. Que audácia. Mas o que mais me excitou foi a resposta da Rebeca. Ela dizia que ia pedir para o marido pagar e que iria estrear no dia seguinte, indo trabalhar com aquele conjunto sexy por baixo da roupa. Francisco mandou um daqueles emojis que parece que está babando de tesão, só que Rebeca pôs um fim no papo dizendo que ia entrar no banho e largar o celular. Pra minha surpresa, Francisco pedia para ela mandar uma foto e na sequência, lá estava, uma foto do delicioso corpo da minha esposa, já molhado pela água do chuveiro, tirada de baixo para cima, mostrando em primeiro plano dois dedos enfiados na buceta e mais acima aquele lindo par de seios. Que tesão.

- Amor? O que que é isso?

Eu estava cheio de tesão, mas estava perplexo também. Ela, já vestida, se aproximou e pegou no meu pau, começando uma punheta devagar enquanto me respondia:

- Tenho conversado com o Francisco por WhatsApp, amorzinho. Você não se importa, né?

E dizendo isso, fez um sinal com a cabeça indicando meu pau extremamente duro, indo e vindo em sua mão.

- Vadia, sabe como quebrar todos meus argumentos. Sobe aqui, vem foder gostoso, vem.

- A vadia aqui tem que trabalhar amanhã e tá mortinha de cansaço. O máximo que te ofereço é terminar essa punheta que comecei.

Sem muitas opções, aceitei. Excitado como estava, não demorei para gozar, esporrando no chão do quarto.

- Mas é um corninho manso mesmo, viu. Limpa essa porra do chão e vem deitar.

Fiz como ela pediu e fui dormir. Tive muitos sonhos eróticos.

No dia seguinte, acordamos atrasados e foi uma correria só. Nem deu tempo de conversar direito sobre a noite anterior. Depois de deixar nossa filha na escola, tínhamos uns cinco minutos a sós até chegar no meu trabalho, ela ia me deixar e ficaria com o carro. Passando as mãos na perna dela perguntei:

- Amor...

- Oi, gatinho.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Claro, o que foi?

- Vi que tinha muita conversa com o Francisco, você já transou com ele?

- Não amor, não se preocupa. Fico só flertando mesmo, ele é bom de papo.

- Tendi.

- Tá com ciúme, gatinho? Não quer mais que eu te faça de corno?

- Não é isso não, amor, mantenho o que disse. Eu te amo e quero que seja livre pra transar com quem quiser. Só quero ficar sabendo de tudo, tá? Quero manter a confiança e contar tudo um pro outro.

- Tá bom amore. Você tem razão. Pode deixar que te aviso quando for transar com o Francisco.

Chegamos no meu trabalho. Dei um beijo de língua gostoso na Rebeca e desci do carro. Fiquei pensando no que ela disse. Não foi um "se eu for transar com o Francisco", mas um "quando". A ideia me excitou, podia sentir que meu próximo chifre estava próximo. Entrei no prédio com as mãos no bolso, para disfarçar a ereção. Entrei sozinho no elevador. A porta estava fechando quando vi uma moça acelerando o passo para não perder a subida. Por impulso tirei a mão do bolso e segurei a porta pra ela. Ela agradeceu, meio tímida. Subimos quietos até o 5º andar, onde ela desceu. Eu continuei até o 8º.

A manhã no trabalho não rendeu nada, só conseguia pensar em putaria e não me concentrava de jeito nenhum. Tomei vários cafés na esperança de tirar o foco do tesão e concentrar no trabalho, mas não havia jeito. Só conseguia pensar em Rebeca e nos rumos que aquele fetiche estava tomando. Próximo da hora do almoço, pulou uma notificação em minha tela. Mensagem da Rebeca.

“Amor”

“Oi, gatinha”

“Vou almoçar com o Francisco, tá? Ele ficou empolgado com as mensagens de ontem e me convidou. Não decidi ainda se vou transar com ele hoje, mas aceitei o convite para o almoço.”

“Uia. Tá bom, gatinha, obrigado por me contar. De verdade, não se segure por conta da nossa conversa de cedo, tá?”

“Tá bom amor, combinado.”

Pronto. Era o que faltava pra desandar de vez minha concentração. Resolvi adiantar o horário de almoço e fui até o restaurante no térreo. Lembrei do episódio de manhã. Será que a moça tinha me visto de pau duro? Depois de almoçar, resolvi passar o resto do meu horário de almoço em um banco no quinto andar, na esperança de ver novamente a moça do elevador e descobrir o nome dela, mas ela não apareceu e acabei voltando ao trabalho.

Pouco mais de uma hora depois, chega mais uma mensagem da Rebeca.

“Amor, tá aí?”

“Oi, gatinha! Tô sim, como foi o almoço?”

“Foi bom, nada demais. Ele queria me levar para o motel, mas enrolei ele e ficamos só no almoço mesmo.”

“Não foi minha culpa né?”

“Não amor, sério. Eu que não estava afim. Ele veio com muita sede ao pote. Mas rolaram umas conversas picantes, um beijo de língua de despedida e uma apertadinha de leve no pau pra ver se tinha ficado duro com o beijo.”

“Certeza que ficou. Conversaram sobre o que?”

“Ménage. Ele disse que topa. O que acha amor?”

“Hmmm, deixa eu pensar. Ter o privilégio de ver ao vivo minha esposa trepando com outro e ainda poder participar? É claro que topo!”

“Quem disse que você vai participar???”

Hesitei. Não tinha considerado isso, minha esposa transando com dois caras e eu de fora. Mas ela já continuou, antes que eu pudesse responder com alguma mensagem.

“Tô brincando, seu bobo, é claro que é com você. Inclusive, bom saber que você topa. Vamos amadurecer essa ideia. Agora vou concentrar no serviço. Até de tarde, gatinho!”

“Até, minha gata, te amo”

“Também amo você!”

Aquilo me animou. A imaginação começou a fruir. No entanto, durou pouco. Voltando do almoço meu chefe pediu um relatório para uma reunião no dia seguinte e fui obrigado a focar a atenção no trabalho. A tarde passou numa correria danada. A noite tampouco foi sossegada, entre jantar, lavar louca, recolher roupa e limpar a casa, mal consegui conversar com Rebeca, muito menos sobre sexo, tesão ou coisa parecida.

Eu já tinha aceitado a ideia de terminar aquela noite sem sexo. Estávamos os dois exaustos e o tal do ménage nem estava na minha cabeça, até que Rebeca me chamou para tomar um banho juntos antes de dormir, sem segundas intenções, segundo ela. Durante o banho, resolvi voltar ao papo.

- E aí, gatinha, vamos fazer um ménage então?

- Tô topando hein, amor. Me deu tesão de experimentar.

- Mas amor, nos já fizemos um, esqueceu?

- Claro que não esqueci... Mas era eu e outra mulher dividindo você. Quero saber qual a sensação de ter duas picas ao meus dispor.

- Você está se saindo mais safada que a encomenda, hein... Adorei!

- Que bom que adorou, porque eu estou gostando também.

- Então marca esse role e me avisa tá?

- Pode deixar, gatinho.

Aquela noite acabou sem sexo mesmo e o assunto ficou esquecido por um tempo.

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