Vida de casados - Relações distintas - Parte 2 (Criado por Will Safado)

Um conto erótico de Will Safado
Categoria: Heterossexual
Contém 2018 palavras
Data: 25/06/2024 20:36:55

Vida de casados - Relações distintas - Parte 2

Do outro lado da cidade, Miguel chegou em casa já bem tarde. Beca estava na sala, visivelmente irritada, vendo algo na TV. Ao ouvir a porta, ela olhou para ele com uma expressão de desaprovação.

"Chegando em casa a essa hora, Miguel? Onde você estava?", perguntou Beca, com a voz carregada de frustração.

Miguel respondeu friamente, aparentando estar meio embriagado: "Depois do trabalho, fui tomar uns drinks com meu chefe e alguns colegas da empresa."

A irritação de Beca aumentou ao ouvir a explicação dele. "Eu te liguei várias vezes e seu celular só dava fora de área. Você acha que isso é maneira de se comportar?"

Miguel retrucou, já mais exaltado: "Eu estava ocupado, Beca. Não estava a fim de atender o meu celular enquanto estava com meu chefe e colegas de trabalho."

A discussão rapidamente se transformou em um embate emocional. Beca não conteve suas palavras. "Você sempre acha que pode fazer o que quer, não é? Desde que foi promovido, essas viagens e noitadas têm se tornado rotina."

Miguel pareceu desdenhar da frustração dela. "Você não entende. Meu trabalho exige isso. Não é como o seu, que está lá na empresa como se fosse uma grande líder, mas comparado ao que eu faço, é quase nada."

As palavras de desvalorização atingiram Beca em cheio. Ela respirou fundo, tentando manter a calma, mas a raiva já fervia dentro dela. "Pelo menos eu estou presente na nossa casa. Você mal está aqui ultimamente."

Miguel revirou os olhos, visivelmente irritado com a acusação. "Não comece com essa ladainha. E, aliás, tenho uma viagem marcada para o Rio de Janeiro na semana que vem. Vou ficar fora por três dias."

Beca não conseguiu esconder sua frustração. "Outra viagem? Você mal voltou dessa última."

Miguel soltou uma risada de deboche. "Isso é o que acontece quando você não entende como funciona o mundo dos negócios de verdade. Seu cargo não se compara ao meu."

As palavras de Miguel feriram Beca profundamente. Ela respirou fundo, sentindo uma mistura de mágoa e raiva. "E o que aconteceu com a sua saúde, Miguel? Você não acha que todas essas noitadas e viagens estão afetando você? Ainda mais com o problema que você tem..."

Miguel ficou pálido de raiva. Ele gritou, perdendo a compostura completamente. "Não me venha com esse papo, Beca! Você não sabe de nada. E não use isso contra mim!"

Beca recuou um passo, surpresa com a explosão de Miguel. Ela se sentiu magoada e assustada com a intensidade da reação dele. O silêncio pesado pairou entre eles por alguns momentos, até que Miguel saiu da sala, subiu as escadas, batendo a porta do quarto com força.

Beca ficou ali, atordoada com o que acabara de acontecer. As palavras cortantes de Miguel ecoavam em sua mente. Ela se sentiu sozinha e incompreendida, com a dor da discussão ainda fresca em seu coração.

No dia seguinte, Miguel acordou com uma grande ressaca. Felizmente, era sábado, e tanto ele quanto Beca tinham o final de semana para descansar. Ao abrir os olhos, levou a mão direita à cabeça, que latejava com dor. Coçou os olhos e, ao se virar para o lado, percebeu que Beca não estava na cama ao seu lado.

Um sentimento de arrependimento tomou conta dele imediatamente. As lembranças da discussão da noite anterior vieram à mente, e ele se culpou por ter dito coisas que não deveria. "Nossa, falei coisas que não devia à Beca. Meu Deus, como sou idiota", pensou consigo mesmo, sentindo um aperto no peito.

Miguel levantou-se devagar, sentindo ainda a dor de cabeça latejante. Vestiu uma roupa confortável e desceu para a cozinha, onde esperava encontrar Beca. Ela não estava lá, o que aumentou seu desconforto. Miguel pegou uma xícara de café, tentando clarear a mente e encontrar uma maneira de consertar as coisas com sua esposa.

Enquanto tomava o café, refletiu sobre como poderia abordar Beca e pedir desculpas pelas palavras duras ditas na noite anterior. Ele sabia que tinha errado e precisava reconhecer isso. Ao mesmo tempo, a dor de cabeça persistente e a ressaca não facilitavam o processo de pensamento claro.

Miguel decidiu que iria procurar por Beca pela casa. Ele foi até o escritório, onde muitas vezes ela gostava de passar seu tempo nos fins de semana. A porta estava entreaberta, e ao espiar dentro, viu Beca sentada à mesa, concentrada em algo no computador.

Ele hesitou por um momento, sentindo um nó na garganta. "Beca...", começou ele, sua voz soando rouca e incerta. "Eu sinto muito pelo que eu disse ontem à noite. Eu estava errado. Não devia ter falado daquela maneira."

Beca olhou para ele, surpresa ao vê-lo ali. Seu rosto ainda refletia um misto de emoções da noite anterior, mas havia uma expressão de alívio ao ouvir suas palavras de arrependimento.

"Miguel, eu também... Foi uma discussão feia", disse ela, buscando as palavras certas para expressar seus sentimentos. "Você sabe que essas viagens e tudo mais... às vezes me deixam frustrada."

Miguel assentiu, entendendo. "Eu sei. Eu não deveria ter desvalorizado o que você faz. Você é uma líder incrível na empresa em que trabalha, e eu deveria te apoiar mais."

Os dois se olharam por um momento, deixando a tensão da noite anterior se dissipar aos poucos. Miguel deu alguns passos em direção a ela, estendendo a mão como um gesto de paz.

"Podemos começar de novo? Eu sinto muito, Beca", disse ele, com sinceridade.

Beca sorriu levemente, sentindo o peso da discussão diminuir. Ela aceitou a mão estendida de Miguel e levantou-se, abraçando-o com carinho.

"Claro, Miguel. Vamos tentar melhorar as coisas, ok?", respondeu ela, sentindo um alívio sincero por estarem se entendendo novamente.

Eles se abraçaram por um momento, reconhecendo a fragilidade e a importância de sua relação. Miguel sabia que precisava fazer mais esforço para estar presente e apoiar Beca, enquanto ela também estava disposta a entender as demandas do trabalho dele.

Assim, com um novo entendimento mútuo e um compromisso renovado, eles decidiram aproveitar o final de semana para se reconectar e fortalecer os laços que os uniam.

Na casa de Júlia e seu marido Thor, uma transa frenética ocorria. Os sons de gemidos enchiam o quarto, criando uma atmosfera carregada de desejo.

"Isso, isso, meu macho gostoso, come sua cadela", gemia Júlia, enquanto Thor metia fundo nela, suas palavras intensificando o momento. "Enfia teu pau até o fundo em mim", continuava ela, incentivando-o.

Thor, dominado pela paixão, respondia com vigor. "Toma pica, vagabunda, sente minha rola inteira dentro da sua xoxota", dizia ele, cada palavra carregada de desejo e possessividade.

Os movimentos deles se tornavam mais intensos, os gemidos se misturavam com palavras sujas, criando um cenário de puro êxtase. Júlia segurava firmemente os lençóis, os olhos fechados enquanto sentia cada estocada de Thor.

"Isso, mais forte, amor, me fode mais forte", pedia Júlia, o corpo completamente entregue ao prazer.

Thor aumentava o ritmo, sentindo o corpo de Júlia responder a cada movimento. "Você é minha, minha e dos outros machos. Sente como te fodo bem", murmurava ele, a voz rouca de desejo.

Júlia gemia alto, sentindo-se próxima do clímax. "Vou gozar, Thor, não para, continua", implorava ela, os gemidos aumentando de intensidade.

Thor, igualmente próximo do ápice, segurava firme nos quadris de Júlia, os movimentos tornando-se mais rápidos e intensos. "Goza pra mim, Júlia, goza no meu pau", dizia ele, sentindo o prazer crescer dentro de si.

Com um último gemido alto, Júlia alcançou o orgasmo, o corpo tremendo de prazer. Thor seguiu logo depois, liberando-se dentro dela com um gemido profundo.

Eles permaneceram juntos por alguns momentos, os corpos ainda entrelaçados, respirando pesado. A conexão entre eles era palpável, uma mistura de amor e desejo que os mantinha unidos.

Depois de um tempo, Thor se deitou ao lado de Júlia, puxando-a para um abraço carinhoso. "Eu te amo, Jú", murmurou ele, beijando-a suavemente.

"Eu também te amo, Thor", respondeu ela, sentindo-se satisfeita e amada.

Eles ficaram ali, desfrutando da intimidade compartilhada, cientes de que seu amor e desejo um pelo outro eram únicos e preciosos.

Depois de um tempinho, Júlia disse: "Preciso ligar para Beca, ver como ela está."

Thor concordou, e Júlia pegou o seu celular e ligou para sua amiga. Tocou algumas vezes antes de Beca atender, pela voz dela, parecia um pouco sonolenta. Júlia levantou-se da cama e seguiu em direção ao banheiro, Thor também foi. A conversa se iniciou.

"Oi, Júlia", respondeu Beca, depois de um instante.

"Oi, Beca! Como você está?", perguntou Júlia, com uma preocupação genuína na voz.

Beca suspirou. "Ah, Júlia, ontem à noite tivemos uma briga mais acalorada. Mas, ao acordar, Miguel pediu desculpas e decidimos que já estava na hora de darmos um jeito na relação."

Júlia sorriu, aliviada. "Fico feliz em ouvir isso, Beca. E o que vocês estão pensando em fazer nesse fim de semana?"

"Bom, Miguel e eu estávamos pensando em ficar em casa mesmo, assistir um filminho, sei lá", disse Beca, ela não parecia estar totalmente certa sobre isso.

Júlia, animada, sugeriu: "Olha só, por que vocês dois, Thor e eu, não vamos para aquele restaurante que adoramos? Faz tempo que não saímos os quatro juntos. Vamos?"

Beca hesitou. "Não sei, Júlia. Não parece uma boa ideia."

"Vamos, miga, vai ser bom! Vamos, vai?" insistiu Júlia, tentando animar a amiga.

Beca sorriu levemente, sentindo o carinho e a preocupação de Júlia. "Tá bom, falarei com o Miguel e te aviso, ok?"

"Perfeito! Vamos nos divertir, Beca. Tenho certeza de que vocês vão gostar", disse Júlia, confiante.

"E então, como ela está?", perguntou Thor, envolvendo Júlia em um abraço.

"Beca disse que eles tiveram uma briga feia ontem à noite, mas Miguel pediu desculpas de manhã e eles decidiram tentar consertar as coisas. Por isso, eu sugeri que nós quatro fôssemos ao nosso restaurante favorito neste fim de semana, espero que o Miguel concorde com a ideia", explicou Júlia, animada.

Thor assentiu, aprovando a ideia. "Acho ótimo. Vai ser bom para todos nós."

Enquanto isso, na casa de Beca e Miguel, Beca encontrou Miguel na cozinha, ainda tentando se recuperar da ressaca.

"Amor, Júlia me ligou. Ela sugeriu que nós quatro fôssemos ao restaurante favorito neste fim de semana. O que você acha?", perguntou Beca, um pouco hesitante.

Miguel, segurando a xícara de café, olhou para Beca e sorriu. "Acho que é uma boa ideia. Precisamos sair um pouco, nos divertir e deixar as tensões de lado."

Beca se sentiu aliviada com a resposta dele. "Então, está combinado. Vou mandar mensagem para Júlia e confirmar."

Beca, então, mandou a mensagem para Júlia e confirmou os planos. Júlia, ao lê-la, informou para Thor, feliz com a notícia. "Eles aceitaram! Vamos sair todos juntos hoje à noite."

Thor sorriu, satisfeito. "Ótimo. Vai ser uma noite divertida."

à noite finalmente chegou, os quatro amigos se encontraram no restaurante, rindo e conversando como nos velhos tempos. A atmosfera leve e descontraída ajudou Beca e Miguel a abandonarem as tensões e frustrações, enquanto Júlia e Thor desfrutavam da companhia de amigos queridos. A noite foi cheia de risos, boas conversas e um sentimento renovado de amizade e amor.

Um pouco antes de irem embora, Júlia percebeu que havia um homem próximo à mesa deles que não parava de olhá-la. Ela sentiu-se incomodada, mas tentou ignorar. De repente, o homem se levantou de sua mesa e foi em direção à mesa onde ela estava.

"Desculpe incomodá-los. Boa noite, Júlia, Thor. Não esperava vê-los aqui."

Júlia e Thor se olharam, confusos, sem entender nada. Parecia que não o conheciam. Beca e Miguel também estavam perplexos. O homem, percebendo a confusão, perguntou: "Vocês não estão lembrados de mim? Me chamo Ricardo."

Thor franziu a testa, tentando lembrar. "Desculpa, cara, de onde nos conhecemos?"

"É, eu também não me lembro de você, desculpe", disse Júlia, ainda mais confusa.

Ricardo sorriu, parecendo ligeiramente magoado. "Como assim não se lembram? Estou magoado, hein? Nós fizemos um ménage há seis meses naquela festa swing. Lembram?"

Miguel, que estava tomando champanhe, quase se engasgou e Beca, perplexa, disse quase ao mesmo tempo: "Swing?"

Continua...

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Foto de perfil de Will SafadoWill SafadoContos: 29Seguidores: 34Seguindo: 20Mensagem Sou um apaixonado por filmes e séries, um verdadeiro amante da literatura. Escrever contos eróticos tornou-se meu passatempo, acabei descobrindo um prazer imenso ao me dedicar a essa atividade. A capacidade de criar narrativas e explorar diferentes facetas da sexualidade tornou-se uma experiência cativante e enriquecedora para mim. Os comentários são bem-vindos, sendo eles elogios ou críticas. Só peço que sejam respeitosos, até porque não tolero desaforo.

Comentários

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Caraca os machos abordam os casais de swing dessa forma em público. Achei que a abordagem era sutil e discreta e e de forma alguma expunha os casais aos que não participavam.

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Na verdade, eu acho que esse tal de Ricardo é um babaca que, de alguma forma, entrou de penetra nesta festa Swing que foi citada.Se ele realmente fosse do meio, jamais teria tal comportamento.Com relação ao autor, excelente história até aqui. Parabéns!

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Kasdo passivo, quem é do meio jamais se comportaria dessa forma. casais swingers, singles, enfim... qualquer um que participe, quer e exige total descrição.O Arnold Stallone está coberto de razão.

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