Bruninho queria rola! Simples assim.
Cada um dos primeiros dias da aula de natação iniciava com aquecimento e brincadeiras livres dentro da piscina, a título de ambientação com a água. E nesses momentos, Bruninho fazia a festa nos corpos dos outros meninos.
Não que Bruninho sarrasse alguém. Muito ao contrário. Ele aproveitava os agarramentos para esfregar a bunda já avantajada nas rolas dos garotos e fazia isso com alegria verdadeira, olhando pra trás por cima do ombro e rindo feliz.
Mas, mesmo cronicamente querendo pica, Bruninho não rebolava no pau dos meninos de caso pensado, querendo dar no clube, local perigoso para isso. Ele o fazia por puro instinto de viado, sem pensar nas consequências. Tanto era uma brincadeirinha de passivo que, de toda a turma de seus coleguinhas de piscina, só três viraram fregueses repetitivos de seu rabo e mesmo assim depois de muita insistência da bunda de Bruninho em suas picas.
Mas naquele dia, no clube de classe média de Belém, perto de sua casa, a felicidade de Bruninho ao esfregar a bunda nas picas foi interrompida por um apito.
Minutos antes, sob um guarda sol enorme colocado no canto da piscina oposto ao local em que Bruninho caçava rolas com a bunda, conversavam o professor Cordeiro, supervisor geral da natação, magro, atlético, muito bronzeado, grisalho e com uns 50 anos, e o instrutor direto de Bruninho, Valdo, um rapaz bonito de vinte e muitos anos. Ambos só de sunga e óculos escuros.
- Égua, Valdo! Espia lá! Aquele garoto de lilás. Ele só quer saber de se esfregar no pau dos outros.
- É assim todo dia que tá aqui, Mestre. Já chamei atenção, mas tem jeito, não.
- Se é boiolinha, a gente tem que tomar cuidado. Tem problema não. Mas não pode é deixar os mais velhos agarrarem ele no vestiário.
- Vou falar pro Tupã ficar de olho.
Tupã era um jovem com nome de família francês que todos pronunciavam como o nome da divindade tupi-guarani. Branquelo, magro-atlético e de origem humilde, o rapaz trabalhava no vestiário da piscina para poder treinar na olímpica e competir. E Tupã tinha uma voz desproporcionalmente grossa para seu porte e idade.
- Tá. Mas só falar com Tupã não basta. Espia. Melhor chamar o garoto aqui e falar com ele.
Saiu desse diálogo o apito que cortara o barato dos sarros de bunda de Bruninho. E com todos os meninos olhando por causa do chamado, Cordeiro apontou para Bruninho e o apartou dos outros.
- Tu aí, de lilás! Vem cá!
Lilás era a cor preferida de Bruninho e ele ia pra natação com robe, sunga e touca lilases, escolha de cor que dera trabalho a Gilda para comprar pela Internet. Identificado pela cor, Bruninho deu um afeminado mergulhinho de onde estava até a escadinha de alumínio, saiu da água e foi sorrindo inocentemente até os dois instrutores.
- Caralho, Valdo. O garoto anda rebolando. E tem mais quadris do que ombro.
- Os meninos chamam ele de “pera”.
- É. Frutinha, mesmo.
Bruninho chegou perto dos dois, todo risonho e os instrutores viram que dentro da sunga lilás do fresquinho um piruzinho mínimo estava durinho. Tentando ignorar a ereção de tamanho ridículo e se esforçando para ser acolhedor, Cordeiro falou.
- Espia, menino. Tem problema nenhum o que vou te perguntar. Tu vai continuar aluno como qualquer outro. Mas a gente precisa saber, até pra te ajudar. Tu é boiola?
A pergunta do professor Cordeiro não deixou Bruninho sem graça, mas o fez recapitular sua relação com o pai distante. Ele não tinha problema nenhum em que a mãe e o tio soubessem que ele era viado. Os dois o acompanhavam no tratamento hormonal e no psicólogo e só faltava mesmo Bruninho lhes dizer diretamente. Mas com o pai, o rico empresário baiano Marcelo, era diferente.
Desde sempre, Marcelo assumira uma relação de aparecer e desaparecer da vida do filho. Em ciclos, o pai surgia com tentativas de “fazer do filho, um homem”, se frustrava e desaparecia. Bruninho notara isso das duas últimas vezes, com as histórias do jiu-jitsu e da natação.
No mesmo dia em que Bruninho flagrara seu tio Gil enrabando sua mamãe Gilda na mesa de jantar e se masturbara com o cabo do rodo de mão enfiado no cu, o pai o matriculara num curso de jiu-jitsu. O menino fizera algumas aulas e até gostara, mas poucos meses depois rolara uma exibição dos iniciantes e Marcelo aparecera para assistir. E o que o baiano viu, o chocou.
Numa demonstração de golpe de defesa, a partir de um “agarramento por trás”, Marcelo viu o atacante agarrar seu filho e viu Bruninho, por um segundo, antes de se defender, sorrir de prazer com a pegada do adversário. E não era um sorriso qualquer. Era exatamente o mesmo sorriso que Marcelo via pelo espelho, no rosto de Gilda, quando ele pegava a mulher de quatro.
Impactado pela semelhança, Marcelo se levantara e fora embora da apresentação, sumindo por meses. E Bruninho, sem o estímulo da presença do pai, logo se desinteressara do jiu-jitsu.
No entanto, sem que Marcelo imaginasse, Bruninho percebera o motivo do incômodo e abandono do pai. O prazer que sentira com o agarramento por trás, brincando de dar o golpe de defesa, era seu, era um momento de seu eu verdadeiro, completo. E quando Bruninho, com o adversário no chão, procurou o pai com o olhar, viu as grandes costas de Marcelo indo embora. Bruninho se mostrara verdadeiramente e o pai vira o que ele era e o rejeitara. Rejeitava-o por ser um viadinho. E isso só fez aumentar a convicção da orientação sexual do menino.
Em um último esforço, o pai, nadador premiado na juventude, colocara Bruninho na natação ainda na tentativa de o fazer “ser homem”. Mas Bruninho queria se vingar do pai, acentuando seu jeitinho de viado. Por isso, o tempo todo que estava no clube, o menino sinalizava seu desejo de ser fêmea enrabável, à disposição dos machos.
Assim, quando o professor Cordeiro perguntou, Bruninho não titubeou.
- Ah, Professor. Eu sou boiola, sim. Tem problema?
- Problema nenhum, meu filho. Só quero que tu saiba que aqui tá protegido, tá?
- Protegido de que?
O jeitinho de viado insinuante do garoto e os peitinhos pontudos com brotos mamários, quase deixaram Cordeiro de pau duro, mas ele desconversou atrás dos óculos ray-ban.
- Dos outros garotos... de abusos...
- Precisa não, Professor. Me defendo.
- Tá... eu... tu tem algum pedido especial?
- Ah... tenho sim. Meu pai vem me ver treinar na quinta e eu queria treinar só pernada, com a prancha, pra ele ver. É que nisso eu sou bom.
- Num sei... Valdo, dá pra ser?
- Dá, sim, Mestre. Mas o Bruninho aqui já tem tempo de pernada. Tava na hora de passar pras primeiras braçadas.
Bruninho retomou e ampliou o pedido, acompanhando-o de gestos muito afetados.
- Ái, quero não, professor Valdo! Eu queria treinar só pernada. Pra sempre!
Daí, quando dois dias depois Marcelo surgiu na arquibancada, Bruninho o cumprimentou de longe, acenando desmunhecadamente e depois sarrou o pau dos meninos com a bunda, como fazia todos os dias. E num desses sarros Marcelo viu de novo, no rosto de Bruninho, o mesmo sorriso lindo e libidinoso que Gilda tinha ao falar “me come de quatro, por favor”. E o pai mais uma vez se levantou e foi embora. Era tudo o que Bruninho queria dele.
Bruninho se sentiu fortalecido. A opinião do pai que fosse para o inferno! Ele era boiola, fresco, viado e assim como tinha se assumido para os instrutores, ia se assumir pra todo o mundo. E se ele ia se assumir, ia logo tratar de realizar seu sonho e dar o cuzinho. De preferência ali no clube mesmo, para os três garotos que já estavam viciados em roçar o pau em sua bundinha.
Assim, como se fosse para comemorar a expulsão do pai e a primeira vez que se assumia viado para alguém, logo que o professor Valdo apitou o fim do treino Bruninho chamou os três amiguinhos da natação que sabia gostarem de se esfregar na sua bunda, para tomarem banho juntos e sarrar.
- Geeente! Bora brincar de agarramento no banho, também?
- Eu vô é te comer, se tu fizer isso.
- Eu também!
- Áiii, adorei. Mas tem que ser rapidinho, antes que o Tupã pegue a gente.
Satisfeito com a reação dos fãs de seu traseiro, Bruninho correu todo alegrinho para o vestiário do clube, que era igual ao de vários outros, escondido sob as arquibancadas de concreto. Havia um grande balcão de guarda-volumes, onde trabalhava o jovem Tupã, e das laterais do balcão saíam dois corredores paralelos, um deles com armários e bancos para se trocar, e outro com vários chuveiros e algumas, privadas.
Bruninho e os três meninos falaram rápida e alegremente com Tupã, pegaram suas toalhas e passaram correndo para o final dos chuveiros. Pela primeira vez o viadinho faria fora ďágua os mesmos rebolados de sua bunda generosa na pica dos três amigos e a ideia deixou todos de pau duro.
- É hoje que a gente te come, Bruninho!
- Quero só ver!
Impondo-se aos meninos, Bruninho tirou rebolando sua sunguinha lilás molhada, ensaboou bastante o próprio reguinho, fechou a água do chuveiro e organizou a sacanagem.
- Espia! Um de cada vez! Os outros dois fazem barreirinha pra ninguém ver a gente!
- Tá, anda logo!
- Eu vou ficar paradinho aqui, com as mãos na parede e rebolando. Quero ver quem consegue encaixar o piru na minha bundinha. Mas sem usar as mãos, hein?
- Eu primeiro!
- Não, eu que vou!
O segundo a falar estava mais perto de Bruninho e num impulso colocou o pau já teso pra fora. De frente pra parede e rebolando lentamente, o viadinho nem olhou para a rola.
- Vem logo!
- Tu quer rola, né Viado?
- Quero! Cadê? Tu tem?
O garoto encaixou o pau duro bem no meio da bunda de Bruninho e instintivamente segurou no quadril do viadinho, gerando protestos dos outros dois.
- Ei, não vale!
- É! Bruninho disse sem as mãos!
- Égua! Tá bom! Consigo sem as mãos, teus babacas!
Foi só um breve momento com as mãos do machinho segurando sua cintura, mas foi o bastante para Bruninho se arrepiar todo. Sentindo o calor do primeiro piru que se encostava em suas carnes, Bruninho esqueceu a brincadeira e parou de rebolar, desejando muito que aquela pica achasse o caminho de seu buraquinho. Só o menino se mexia, esfregando a rola no rego da bichinha e falando.
- Eu vô te comer, viado... tu vai ver só...
Mas os dois tinham zero experiência em sexo e mesmo querendo muito, não rolava o acoplamento desejado. Ansioso, Bruninho começou a implorar pela enrabada, colocando pra fora a putinha que ele já era.
- Aiiihhh... veeemmm... me come toda... mete em mim, mete...
O garoto dava golpes desajeitados com o quadril, como se apenas pirocar com força fosse o bastante para achar o furinho, mas não rolava. E, verdade seja dita, o pau do menino não era lá grandes coisas e a bunda de Bruninho era bem fornida de carnes. Irritado, o garoto bufava e começou a fingir que estava metendo de verdade, para se mostrar para os outros dois.
- Viado do caralho... ufff... tô te comendo... ufff... tô te comendo todo...
Bruninho sabia que não estava levando rola, mas as tentativas com aquele pau em seu rego eram gostosas e ele não denunciou o menino. Ficou só gemendo, como se estivesse mesmo sendo penetrado.
- Áiii... gostoso... assim... aiiihhh... aiiihhh...
Mas dois outros adolescentes cheios de hormônios explosivos esperavam na fila e o segundo logo se impacientou e empurrou o primeiro pelo ombro, acabando com o falso coito.
- Minha vez, égua! A gente tem pouco tempo!
Achando que tinha enganado a todos, o primeiro menino foi fazer barreirinha batendo uma punheta no pau ensaboado e falando compulsivamente.
- Meti! Meti no Bruninho! Cês viram! Cês viram! Meti rola no viado!
O terceiro menino, que não era o maior mas parecia ser o liderzinho do trio, logo repreendeu o colega.
- Fala baixo, bestão! Senão o Tupã escuta!
Nisso o segundo garoto já se encaixara de pau no rego de Bruninho. E a bichinha, na esperança de que dessa vez fosse penetrado, abaixou um pouco as mãozinhas na parede e arrebitou mais a bunda para o machinho.
- Aiiihhh... gostoso... vem... isso... me come também...
Mas o segundo menino, além de tão desajeitado quanto o primeiro, era mais inseguro e ficou intimidado achando que o primeiro havia conseguido penetrar o cu de Bruninho e ele não. E para piorar seu lado, quase não havia mais sabão no rego do boiolinha e com isso a rola do segundo menino não deslizava tão facilmente quanto no início da brincadeirinha.
- Num tô conseguindo... assim é bão... mas num tô conseguindo...
- Aiiihhh...
Nisso os quatro ouviram algum barulho no balcão de guarda-volumes e o terceiro menino, ansioso pela bundona oferecida, empurrou o segundo pro lado.
- Sai fora! Senão num dá tempo! Minha vez!
Nesse momento, Bruninho foi rápido no raciocínio e no gesto e entre uma rola e outra conseguiu ensaboar mais o próprio rego, por conta do atrito da segunda esfregada de pica. E em poucos segundos, se abaixando e empinando mais ainda o rabo, o fresquinho sentiu o terceiro pau adolescente procurando caminho entre suas nádegas.
- Aaaiiihhh... que bom... ishiii... vem... come tua putinha, come...
O terceiro menino era tão inexperiente como os outros, mas suas tentativas de pica tesa foram institivamente mais para pinceladas do que cutucadas. Pinceladas só mexendo os quadris, pra cima e pra baixo e facilitadas pelos movimentos pra cima e pra baixo da bunda de Bruninho.
- Mete... come tua puta, come... aaaiiihhh... tá gostoooso...
E numa das pinceladas aleatórias, quando a cabeça da pica tinha descido bastante e voltava a subir pelo períneo do viadinho, aconteceu o milagre.
- Ái!
- Shiii... fala baixo.
A cabeça do terceiro piru que passeou pelas carnes de Bruninho encontrou aleatoriamente o cuzinho do garoto e entrou.
O machinho nem percebeu direito e iria continuar o movimento. O viadinho, por sua vez, nem chegou a sentir dor, só o alargamento súbito e levemente ardido de seu cuzinho, e ia dar a ré no quibe para tentar engolir o resto do pau do amiguinho. Mas um e outro não tiveram tempo pra mais nada, atropelados pela voz grossa de Tupã.
- QUE PORRA QUE CÊS TÃO FAZENDO AÍ?