O Oponente

Um conto erótico de Diego Viscola
Categoria: Homossexual
Contém 4707 palavras
Data: 30/06/2024 12:56:01

No circuito de competições de jiu-jitsu, a rivalidade entre João e Carlos era lendária. Representantes das duas academias mais renomadas da cidade, seus confrontos nas finais dos campeonatos eram sempre os mais aguardados. Não havia evento onde os dois não se enfrentassem com uma intensidade que beirava o ódio. Ambos eram lutadores excepcionais, cada um com seu estilo único e habilidades refinadas. Mas havia algo mais profundo escondido sob a superfície da competição feroz, algo que nenhum deles estava disposto a admitir, nem mesmo para si mesmos.

João era um homem de 28 anos, com músculos esculpidos e uma presença imponente. Seu corpo era resultado de anos de treino duro e dedicação ao jiu-jitsu, com coxas poderosas, braços definidos e um abdômen firme. Seus olhos castanhos brilhavam com determinação, e sua pele bronzeada refletia suas raízes humildes e o tempo passado sob o sol. Carlos, por outro lado, tinha 26 anos e uma beleza refinada. Sua pele clara e impecável contrastava com o cabelo escuro e os olhos verdes penetrantes. Seu corpo era igualmente bem definido, mas com uma elegância natural que transparecia em cada movimento. Treinado nas melhores academias, Carlos exibia uma mistura de força e graça, um equilíbrio perfeito entre poder e sofisticação.

A noite caía sobre a cidade, e João treinava sozinho na academia. O eco dos movimentos no tatame e a concentração nos detalhes das técnicas eram sua maneira de se preparar para mais um confronto contra Carlos. Do outro lado da cidade, em uma academia rival, Carlos fazia o mesmo, sua mente cheia das lembranças dos confrontos passados e da expectativa do próximo embate.

Os encontros entre eles eram sempre intensos, marcados por olhares fulminantes e uma tensão quase palpável. Cada movimento, cada transição, parecia carregar uma carga elétrica, como se suas almas estivessem lutando tanto quanto seus corpos. E, apesar da rivalidade, havia uma curiosa fascinação que ambos sentiam, uma admiração mútua que relutavam em reconhecer.

O campeonato estadual se aproximava, e a pressão estava no auge. Ambos sabiam que inevitavelmente se encontrariam na final, como sempre.

O ginásio estava lotado, as torcidas vibrando e gritando os nomes de seus lutadores favoritos. João e Carlos estavam no centro do tatame, seus olhares fixos um no outro. A tensão era quase palpável, e a energia no ar era eletrizante. Os dois sabiam que este seria mais um confronto memorável.

A luta começou intensa, cada um tentando impor sua técnica e força sobre o outro. As transições eram rápidas, cada movimento executado com precisão. João aplicou uma passagem de guarda, mas Carlos rapidamente respondeu com uma inversão. O combate continuou assim, com ambos demonstrando suas habilidades excepcionais.

O tempo parecia passar em um piscar de olhos, e quando o cronômetro finalmente zerou, a luta terminou empatada. A torcida de João, mais barulhenta e apaixonada, fez toda a diferença. Os gritos e aplausos encheram o ginásio, e João foi declarado o vencedor por decisão dos árbitros.

No pódio, os dois lutadores ficaram lado a lado. João segurava a medalha de ouro, enquanto Carlos recebia a de prata. Havia um misto de respeito e competitividade em seus olhares. Ao descerem do pódio, as luzes e os flashes das câmeras os cercavam. Foi nesse momento, no meio da confusão e da euforia, que os dois se abraçaram.

O abraço foi breve, mas João sentiu o cheiro masculino e amadeirado de Carlos, uma mistura de suor e adrenalina que o deixou atordoado. A sensação da musculatura firme de Carlos sob o kimono era inegavelmente atraente. O calor do corpo de Carlos contra o seu, a proximidade de seus rostos, tudo parecia intensificar os sentidos de João. Ele podia sentir o batimento cardíaco acelerado de Carlos, e isso o excitava de uma maneira inesperada.

Carlos, por outro lado, percebeu algo diferente, mas de maneira mais sutil. O abraço de João era forte e firme, envolvendo-o com uma intensidade que ele nunca havia sentido antes. O cheiro de João, uma mistura de esforço físico e masculinidade, invadiu seus sentidos, mexendo com algo profundo dentro dele. A sensação de ser segurado por João, de sentir sua força e determinação tão de perto, fez com que seu corpo reagisse de maneiras que ele não estava preparado para admitir. E então, casualmente, ele sentiu a pélvis de João pressionar contra seu corpo, revelando algo forte e massivo sob o kimono. A descoberta fez seu coração disparar e uma onda de calor subiu por sua espinha.

Alguns dias após a competição, João recebeu uma ligação inesperada. Era o mestre de Carlos, convidando-o para treinar na academia deles. Surpreso e honrado, João aceitou o convite. A oportunidade de treinar em uma academia de ponta era algo que ele jamais poderia recusar.

Quando chegou à academia de Carlos, João ficou impressionado com a infraestrutura e os recursos disponíveis. O mestre o recebeu calorosamente e o apresentou aos outros lutadores. Carlos, observando de longe, sentiu um misto de ciúmes e admiração ao ver João em seu território.

Os primeiros treinos foram intensos. João se esforçava para se adaptar ao novo ambiente, enquanto Carlos observava cada movimento com um olhar crítico. Aos poucos, a tensão entre eles começou a se transformar. Carlos, inicialmente incomodado com a presença de João, começou a se afeiçoar a ele.

Durante um treino, os dois foram designados para praticar juntos. A proximidade física e a necessidade de cooperação forçaram-nos a interagir de maneira mais amigável. Carlos não conseguia evitar admirar a determinação e a habilidade de João. E João, por sua vez, começou a perceber que Carlos não era apenas um rival arrogante, mas também um lutador dedicado e com suas próprias inseguranças.

Após um treino particularmente exaustivo, os dois ficaram para trás enquanto os outros lutadores iam embora. Sentados no tatame, ofegantes, começaram a conversar sobre suas trajetórias no jiu-jitsu, suas ambições e desafios. A conversa foi uma revelação para ambos, quebrando as barreiras da rivalidade e revelando uma conexão inesperada.

Com o fim do treino, João e Carlos se dirigiram ao vestiário. A academia já estava quase vazia, e os dois aproveitaram a oportunidade para continuar conversando. No vestiário, a atmosfera era diferente, mais íntima e descontraída.

Carlos não conseguia desviar os olhos de João enquanto ele começava a tirar o kimono. A cada movimento, a virilidade de João ficava mais evidente. O cheiro masculino de suor preenchia o ar, criando uma sensação inebriante que deixava Carlos ainda mais intrigado.

João, alheio aos olhares de Carlos, baixou a calça do kimono, revelando suas coxas musculosas e a cueca que mal conseguia conter sua masculinidade. Carlos sentiu seu coração acelerar ao ver a cena, seus olhos fixos na figura imponente de João.

A visão foi reveladora, e Carlos sentiu uma onda de desejo e confusão ao mesmo tempo. Ele admirava secretamente as marcas de músculos sob a pele de João, notando como seu corpo parecia esculpido pelo esforço e dedicação ao jiu-jitsu.

João, por sua vez, notou o olhar de Carlos e sentiu um misto de curiosidade e excitação. Ele também não pôde deixar de admirar o corpo extremamente bem cuidado do rival. A tensão no ar era quase palpável, e ambos sabiam que algo havia mudado entre eles.

Quando João chegou em casa, a realidade de sua vida mais humilde se fez presente. As paredes simples do pequeno apartamento contrastavam fortemente com a infraestrutura luxuosa da academia de Carlos. Ele se jogou no sofá, exausto, mas sua mente não conseguia descansar. Os eventos do dia continuavam a girar em sua cabeça, trazendo uma sensação de confusão e deslumbramento.

João pegou uma garrafa de água e começou a refletir sobre Carlos. A pele perfeita, os olhos verdes penetrantes, a elegância e a precisão nos movimentos, tanto no tatame quanto fora dele, eram características que fascinavam João. Ele se sentia atraído por essa sofisticação que parecia ser parte natural de Carlos, algo que contrastava fortemente com sua própria maneira de ser.

Enquanto olhava ao redor de seu apartamento modesto, João não pôde deixar de se sentir um pouco inferior. Ele sempre foi movido pela garra, pela vontade de superar suas limitações e conquistar seu espaço. A técnica de Carlos, por outro lado, parecia fluida e natural, como se ele tivesse nascido para isso. Essa diferença o deixava inquieto.

João se levantou e foi até o espelho. Observou seu próprio reflexo, as marcas de luta em seu corpo, os músculos definidos pelo esforço constante. Cada cicatriz contava uma história de superação, de batalhas vencidas no tatame. Ele se orgulhava do que havia conquistado, mas agora, ao se comparar com Carlos, sentia uma mistura de admiração e insegurança.

Ele passou a mão pelo peito, sentindo a firmeza de seus músculos, descendo pelos braços fortes e pelas coxas poderosas. O toque era uma confirmação de sua força, mas também um lembrete das imperfeições que carregava. Olhou para cada detalhe, a pele bronzeada e as marcas do sol, e suspirou.

Seus olhos então se fixaram em seu membro que descansava no meio de suas pernas. Mesmo em repouso, era uma presença imponente. Ele se permitiu uma pausa, admirando a forma e o tamanho, a masculinidade crua que aquilo representava. O contraste entre a virilidade evidente e suas inseguranças internas o deixava perplexo. Era uma lembrança de que, apesar de todas as suas dúvidas, havia uma força inegável e uma beleza em seu corpo que não podia ser ignorada.

Enquanto olhava para si mesmo, uma nova onda de determinação surgiu. Ele sabia que Carlos via algo nele, algo que ele próprio às vezes esquecia de valorizar. Talvez fosse hora de começar a aceitar e apreciar não apenas suas conquistas, mas também a essência de quem ele era, com todas as suas imperfeições e toda a sua força.

Já Carlos sabia que era considerado atraente, com seu corpo bem cuidado e sua pele impecável. Mas a visão de João, bruto e imponente, mexera com ele de uma forma profunda. Havia uma força crua em João que ele nunca havia encontrado em mais ninguém.

Seis meses se passaram desde que João e Carlos começaram a treinar juntos regularmente. Durante esse tempo, muitas coisas mudaram entre eles. No tatame, continuavam sendo rivais, cada um tentando superar o outro com técnicas e habilidades cada vez mais refinadas. No entanto, fora do tatame, a relação entre eles havia se transformado.

Os treinos juntos se tornaram uma rotina. Eles se alongavam nas técnicas, trocavam dicas e se ajudavam a melhorar. A proximidade durante as práticas de posições continuava a alimentar a tensão entre eles, mas agora havia um entendimento mútuo, uma aceitação tácita das sensações que compartilhavam.

Nos vestiários, os olhares trocados eram frequentes, cada um admirando secretamente o corpo do outro. A intimidade silenciosa desses momentos criava um vínculo forte, mesmo que não expressado em palavras. João ainda se sentia deslumbrado pelo mundo de Carlos, pela sofisticação e elegância que ele exibia naturalmente. Carlos, por sua vez, continuava fascinado pela força de vontade e pela virilidade óbvia de João.

João e Carlos foram escalados para representar sua academia em um campeonato no Rio de Janeiro. A academia de Carlos havia se prontificado a custear as despesas dos dois, uma oportunidade que João nunca imaginou ter. Estava animado e nervoso ao mesmo tempo, pois essa viagem representava muito mais do que apenas uma competição.

Quando chegaram ao hotel, descobriram que havia um erro na reserva e foram designados para o mesmo quarto. Embora a situação pudesse ser embaraçosa, ambos aceitaram sem reclamar. Dividir o quarto significava mais tempo juntos, algo que, apesar da tensão, nenhum dos dois parecia se opor.

A competição começou e ambos se saíram muito bem, avançando pelas rodadas com determinação e habilidade. Quando chegaram à final, o destino parecia traçado: mais uma vez, João e Carlos se enfrentariam. A luta foi intensa, com ambos demonstrando o melhor de suas técnicas. Desta vez, porém, foi Carlos quem saiu vitorioso.

Carlos estava feliz com a vitória, mas não conseguia deixar de sentir a dor de João. Ele podia ver no rosto do amigo a decepção e o sentimento de falha. João sempre se esforçava tanto, e perder na final, especialmente para Carlos, era um golpe duro.

Após a competição, os dois saíram para comemorar com outros atletas. O clima era de alegria e camaradagem, mas Carlos notava que João estava mais quieto do que de costume. Decidiu que, ao voltarem ao hotel, tentaria falar com ele.

De volta ao quarto, a atmosfera era mais calma, mas a tensão ainda estava presente. Carlos sabia que precisava dizer algo, precisava mostrar a João o quanto ele o admirava. Sentou-se ao lado do amigo e começou a falar.

"João, sei que está se sentindo mal por hoje, mas quero que saiba o quanto eu te admiro. Sua garra, sua determinação, é algo que eu realmente invejo. Você conseguiu chegar tão longe com tão pouco, e isso é incrível."

João olhou para Carlos, surpreso e tocado pelas palavras. Sentia-se vulnerável, mas também confortado pela sinceridade do amigo.

"E não é só isso," continuou Carlos, hesitando por um momento antes de prosseguir. "Eu admiro seu corpo, sua força... tudo em você. A maneira como você nunca desiste, como você enfrenta cada desafio. Eu... eu realmente admiro tudo isso."

Enquanto Carlos falava, João sentiu uma onda de emoções. As palavras de Carlos penetravam fundo, tocando algo dentro dele. E então, inesperadamente, sentiu seu corpo reagir. Uma ereção começou a se formar, uma mistura de excitação e nervosismo. Ele tentou disfarçar, mas a proximidade e a intensidade do momento tornavam impossível esconder.

Carlos percebeu a mudança, seus olhos capturando a reação de João. Ele viu a ereção se formando, a calça de João não conseguindo esconder o volume crescente. Carlos não conseguia desviar o olhar, seu coração batendo mais rápido enquanto sentia uma mistura de surpresa e desejo. A visão do desejo evidente de João o deixou atordoado, e ele se pegou encarando, incapaz de controlar sua própria reação.

João notou o olhar fixo de Carlos em sua ereção, e isso fez seu membro pulsar dentro da cueca. O movimento não passou despercebido por Carlos, que se perdeu no momento, seus olhos vidrados e sua respiração acelerada.

Impulsivamente, João se aproximou de Carlos e o envolveu em um abraço de agradecimento. Seus corpos masculinos, ainda com os cheiros da luta, se entrelaçaram. Carlos sentiu toda a potência do cheiro de testosterona do outro guerreiro, emanando de todos os poros de João – do peitoral, das axilas, da virilha e, especialmente, daquilo que estava guardado sob a cueca. O abraço era uma mistura de força e vulnerabilidade, um momento que intensificava o desejo crescente entre os dois.

Carlos inalou profundamente, sentindo o aroma viril de João penetrar em seus sentidos, despertando um desejo ainda mais intenso. Seus corpos se pressionavam um contra o outro, e Carlos sentia cada músculo, cada batida do coração de João, aumentando a excitação mútua e a inevitabilidade do que estava por vir.

João,sentindo-se lisonjeado pelas palavras e reações de Carlos, o beijou na boca. Carlos recuou lentamente, deitando-se na cama e puxando João para cima de si. Cada movimento era carregado de intenções, cada toque uma promessa.

Enquanto João se posicionava, Carlos sentiu um misto de excitação e nervosismo. O desconforto inicial da primeira vez era palpável, especialmente com João tendo o maior membro que ela já vira. Sentia a pressão e a tensão, mas também a antecipação do prazer que sabia que viria.

Quando João finalmente revelou toda a sua masculinidade, Carlos ficou momentaneamente atordoado. A visão do tamanho do dote de João era tanto impressionante quanto intimidante. Sentia uma mistura de medo e excitação, sabendo que o próximo passo seria desafiador, mas também algo que desejava profundamente.

Conforme João avançava, Carlos se permitiu relaxar, respirando fundo e se entregando ao momento. A dor inicial era inevitável, um reflexo do tamanho de João, mas ele manteve-se firme, ajustando-se lentamente, até que o membro de João venceu o anel de Carlos. A sensação de preenchimento era intensa, quase esmagadora, e aos poucos, a dor começou a se transformar em uma sensação de conexão profunda.

Carlos sentia cada movimento de João percorrendo seu corpo. A pressão inicial, o desconforto de algo novo, logo se transformou em uma dança íntima onde cada toque e cada penetração eram um passo em direção ao êxtase. João, sentindo a entrega completa de Carlos, começou a mover-se com uma mistura de delicadeza e força, seus corpos se ajustando perfeitamente um ao outro.

A presença de João era imponente. Sua virilidade era inegável, cada movimento revelando a força e a confiança que ele carregava consigo. Carlos não podia deixar de sentir-se atraído pela masculinidade de João, a maneira como ele dominava a situação com uma mistura de poder e cuidado.

A respiração de Carlos se tornou mais pesada, seus gemidos entrecortados pelo prazer que aumentava a cada segundo. Sentia-se invadido, mas também completamente acolhido. O calor do corpo de João contra o seu, a maneira como João o preenchia completamente, fazia com que todas as suas inibições desaparecessem. A virilidade de João era uma força tangível, algo que Carlos sentia em cada fibra de seu ser.

João, por sua vez, estava imerso nas sensações de Carlos ao seu redor. A forma como Carlos se ajustava a cada movimento, a suavidade e a firmeza de sua pele, a forma como seus corpos se encaixavam como peças de um quebra-cabeça, tudo isso intensificava a experiência. Ele podia sentir cada reação de Carlos, cada arrepio e cada suspiro de prazer.

Carlos envolveu suas pernas ao redor de João, puxando-o para mais perto, intensificando ainda mais a conexão entre eles. Seus corpos se moviam em perfeita harmonia, uma dança íntima que os levava cada vez mais alto. A sensação de ser possuído por João era ao mesmo tempo avassaladora e maravilhosa, um misto de dor e prazer que ele nunca havia experimentado antes.

Os movimentos de João tornaram-se ritmados, cada investida enviando ondas de prazer pelos corpos entrelaçados. Carlos sentia cada pulsar do membro de João dentro de si, o atrito gerando uma fricção deliciosa que o fazia gemer de prazer. A respiração de João estava pesada, cada expiração um reflexo da intensidade do momento.

No clímax do ato, João sentiu um êxtase avassalador tomar conta de seu corpo. Ele segurou Carlos com mais força, seus músculos tensos enquanto liberava seu sêmen precioso dentro de Carlos. Cada jato era uma mistura de alívio e prazer profundo, a sensação de se satisfazer completamente no corpo do outro. Carlos, por sua vez, sentiu a quente inundação dentro de si, um misto de intimidade e completude que o fez gemer alto, seu próprio corpo se contorcendo de prazer.

Eles permaneceram conectados, respirando pesadamente enquanto o momento se prolongava, a sensação de união e satisfação preenchendo o ar ao seu redor. A presença de João dentro de Carlos, a mistura de suor e sêmen, tudo contribuía para a profundidade do vínculo que haviam acabado de forjar.

O sol da manhã começava a infiltrar-se pelas frestas da cortina, banhando o quarto com uma luz suave. João foi o primeiro a acordar, sentindo o calor confortável do corpo de Carlos ao seu lado. Ele piscou algumas vezes, ajustando-se à luz, e então olhou para o rosto de Carlos, que ainda dormia profundamente.

Havia uma paz serena no rosto de Carlos que João nunca havia visto antes. Os eventos da noite anterior vieram à tona, e ele sentiu uma mistura de satisfação e confusão. Era a primeira vez que compartilhava algo tão íntimo com alguém, e a intensidade do momento ainda estava fresca em sua mente.

João se levantou cuidadosamente, tentando não acordar Carlos, e caminhou até o banheiro. Ao voltar, seus olhos caíram sobre a figura de Carlos na cama. Ele parecia tão vulnerável e ao mesmo tempo inalcançável. A perfeição da pele de Carlos, sua aparência quase intocável, fez João se sentir estranhamente deslocado. Desejar alguém como Carlos parecia algo proibido, quase como se estivesse quebrando uma regra invisível.

Carlos começou a acordar, sentindo a cama ao seu redor e a lembrança da noite anterior invadindo seus pensamentos. Ele abriu os olhos e viu João de pé, olhando para ele. Uma onda de nervosismo e desconforto passou por seu corpo. Ele desviou o olhar rapidamente, sentindo a realidade da situação pesar sobre ele.

Levantando-se lentamente, Carlos percebeu o membro massivo de João dentro da cueca. A visão do volume que havia sentido tão intimamente na noite anterior o fez corar. Ele não podia acreditar que aquilo tinha estado dentro dele. A intensidade do momento o fez sentir-se vulnerável de uma maneira que nunca havia experimentado.

Ambos evitavam o olhar do outro, cada um preso em seus próprios pensamentos e inseguranças. João queria dizer algo, mas as palavras pareciam não vir. A tensão no quarto era palpável, um contraste agudo com a intimidade que haviam compartilhado na noite anterior.

João tentou quebrar o silêncio, mas tudo o que conseguiu foi um murmúrio hesitante. "Bom dia," ele disse, a voz mais baixa do que pretendia.

Carlos respondeu com um aceno de cabeça, ainda sem conseguir olhar diretamente para João. Ele se levantou e começou a se vestir, cada movimento carregado de uma estranha mistura de constrangimento e desejo não resolvido.

Carlos, enquanto se vestia, não podia deixar de pensar no que aquilo significava. Sentia-se dividido entre a lembrança do prazer intenso e o peso das expectativas familiares que sabia que não poderia escapar. A figura de João, com sua virilidade imponente, o deixava ainda mais confuso.

João, por outro lado, olhava para Carlos e sentia uma mistura de admiração e estranheza. Desejar alguém tão perfeito e inacessível como Carlos parecia quase errado, mas o desejo estava lá, inegável. Ele queria quebrar o silêncio, falar sobre o que haviam compartilhado, mas o receio de ser rejeitado o paralisava.

Tentando quebrar a tensão, João sugeriu que saíssem para explorar a cidade, já que só voltariam para o Rio no dia seguinte. Carlos concordou, e os dois começaram a se preparar. Enquanto andavam pelas ruas de São Paulo, a conversa se manteve leve, focada em seus feitos esportivos e conquistas no jiu-jitsu.

"Você realmente mostrou muita técnica na competição," comentou João, tentando manter o tom casual. "Aquela transição para a montada foi impressionante."

Carlos sorriu, apreciando o elogio. "Obrigado, João. Mas você também foi incrível. Sua força e determinação são admiráveis."

Enquanto continuavam a conversar sobre suas carreiras e conquistas, João começou a sentir uma familiar e crescente excitação. Ele tentou disfarçar, mas a conversa sobre suas vitórias e a proximidade de Carlos tornavam difícil ignorar.

De repente, Carlos percebeu que João estava ficando ereto. Ele desviou o olhar rapidamente, mas não pôde evitar uma segunda olhada. João, percebendo que Carlos havia notado, apalpou sua própria bermuda, tentando esconder sua ereção, mas apenas chamou mais atenção.

O coração dos dois disparou. A tensão no ar era palpável, e ambos sabiam que a conversa trivial não poderia esconder o que estavam realmente sentindo.

O caminho de volta ao hotel foi silencioso, cada um perdido em seus próprios pensamentos. A tensão entre eles era palpável, mas havia também um entendimento mútuo de que precisavam desse momento de privacidade para lidar com o que estavam sentindo.

Ao chegarem ao quarto, a atmosfera parecia diferente da manhã. Havia uma mistura de nervosismo e antecipação. Carlos fechou a porta e se voltou para João, tentando encontrar as palavras certas.

Carlos sentia uma necessidade crescente, algo que havia começado no parque e agora estava se tornando quase insuportável. A caminhada sob o sol havia feito ambos suarem, e o cheiro de João, uma mistura de suor e masculinidade, trouxe de volta lembranças do vestiário, quando ele observava o rival com uma fascinação secreta.

A elegância de Carlos, por outro lado, mexia profundamente com João. Ele olhava para a pele clara e bem cuidada de Carlos, seus olhos verdes e cabelos macios, e sentia uma mistura de desejo e estranheza. Carlos era uma figura de perfeição e graça, algo que João sempre julgou inalcançável.

Carlos sentou-se na cama, o coração acelerado. João permaneceu em pé na sua frente, a tensão entre eles quase tangível. Carlos olhou para cima, encontrando o olhar de João, e sentiu uma onda de desejo percorrer seu corpo. Ele precisava de João de uma maneira que nunca havia sentido antes.

"João," disse Carlos, a voz baixa e carregada de emoção. "Eu... preciso de você."

João, compreendendo a intensidade do momento, deu um passo à frente. Ele podia ver a necessidade nos olhos de Carlos, um reflexo do próprio desejo que sentia.

Carlos não conseguiu mais se conter. Com mãos trêmulas, começou a desabotoar a calça de João, seu coração batendo freneticamente. Quando finalmente conseguiu, olhou para cima novamente, encontrando o olhar de João, antes de se inclinar e tomar João em sua boca.

João arfou com a sensação, cada movimento de Carlos enviando ondas de prazer por seu corpo. A visão de Carlos, tão elegante e perfeito, entregando-se de maneira tão completa, era algo que mexia profundamente com ele. A combinação do prazer físico e da emoção intensa fazia com que tudo ao redor parecesse desaparecer.

Carlos, por sua vez, sentia cada detalhe do momento. O gosto de João, o cheiro, a sensação de preenchimento, tudo isso era avassalador. Ele se movia com precisão, cada movimento uma expressão de desejo e necessidade. Ele sugava com força, sua língua explorando cada centímetro do membro de João, saboreando o gosto salgado e inebriante.

João começou a se mover, segurando a cabeça de Carlos, guiando os movimentos com um ritmo firme e decidido. Ele gemia alto, cada investida levando-o mais perto do limite. "Carlos, não pare," ele ofegou, sentindo o prazer se intensificar.

Carlos engoliu cada vez mais fundo, sentindo o membro de João pulsar dentro de sua boca. A sensação de dominar e ser dominado ao mesmo tempo o excitava ainda mais. Ele acelerou os movimentos, seu próprio corpo respondendo à intensidade do momento.

Finalmente, João não pôde mais segurar. Com um gemido profundo, ele segurou a cabeça de Carlos com mais força, sentindo a explosão de prazer que percorreu todo o seu corpo. Seu membro pulsou violentamente, liberando seu sêmen quente e abundante na boca de Carlos.

Carlos engoliu tudo avidamente, sentindo o gosto forte e salgado do sêmen de João. Ele continuou sugando, limpando cada gota preciosa, seu próprio corpo tremendo de excitação e satisfação. A conexão entre eles era agora inegável, selada pelo ato íntimo e pelo prazer compartilhado.

Depois de alguns minutos, Carlos se afastou, ofegante, e olhou para João com uma mistura de desejo e vulnerabilidade. João, sentindo uma onda de carinho e proteção, puxou Carlos para um abraço apertado.

Conexão Profunda

Depois de alguns minutos, Carlos se afastou, ofegante, e olhou para João com uma mistura de desejo e vulnerabilidade. João, sentindo uma onda de carinho e proteção, puxou Carlos para um abraço apertado. A conexão entre eles era inegável, e ambos sabiam que estavam apenas começando a explorar a profundidade de seus sentimentos.

Ambos se sentaram na cama, um ao lado do outro. O quarto estava silencioso, a atmosfera carregada de expectativa e emoção. Carlos sabia que era hora de abrir seu coração e enfrentar seus medos.

"João," começou Carlos, a voz hesitante mas decidida, "eu venho de uma família que sempre teve expectativas muito altas para mim. Eles esperam que eu continue os negócios da família, me case, tenha filhos... e ser quem sou, especialmente o que sinto por você, não se encaixa nessas expectativas."

João olhou para Carlos, sentindo a dor e a pressão nas palavras dele. "Eu entendo, Carlos. Minha família também tinha expectativas, mas sempre foram mais simples. Nunca pensei que acabaria desejando alguém como você. Para mim, você sempre foi inalcançável, quase como um sonho impossível."

Carlos sorriu levemente, tocando a mão de João. "Você também era um sonho para mim, João. Eu te admirava de longe, mas nunca pensei que teríamos algo assim. E agora, estamos aqui, e eu não sei o que fazer com tudo isso."

João apertou a mão de Carlos, sentindo uma determinação crescer dentro de si. "Vamos enfrentar isso um passo de cada vez. Sem pressa, sem expectativas.Vamos continuar os mesmos de antes."

Carlos sorriu, sentindo uma nova esperança. "Eu gosto disso.”

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Comentários

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Diogo, seja bem-vindo... Conte-nos mais sobre "JOCA". Na espera...

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A primeira vez que li um texto seu eu falei pra mim mesmo: "Preciso Seguir Esse Escritor" e foi o que eu fiz e tenho certeza, depois de ler esse texto, que eu não estava errado.

Eu adoro literatura de uma maneira geral, conheço muita coisa, leio de tudo e digo com certeza, cara: é um dos melhores textos que eu já li na vida.

É tão intenso, tão bem cuidado, que a gente sente na pele cada palavra. Adicionado aos meus favoritos com certeza. Parabéns e não demore a escrever, você faz isso muito bem. Abração!!!

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Conto perfeito! Muito bem escrito! Na primeira leitura bati logo uma bronhazona e a leitada foi farta! Parabéns!

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Ahh Diogo, você e esses seus contos com essa descrição que só você consegue fazer! Dá pra mergulhar na cena e, claro, se excitar hehehe.

Volta com mais frequência! Você fez falta!

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FODA-SE ASEXPECTATIVAS DA FAMÍLIA E VIVAM O QUE SETEM UM PELO OUTRO. CONTINUE...

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