Como Meu Irmão Mudou - Capítulo 12

Um conto erótico de Ghimerus
Categoria: Heterossexual
Contém 7513 palavras
Data: 04/06/2024 13:29:26

Meu coração gelou na hora.

O homem deitado estava com o braço na frente do rosto, mas mesmo assim eu não tinha dúvidas de que era o Léo.

Naquele instante, senti náuseas e um aperto forte no peito. Fiquei literalmente em estado de choque.

Pensei que a noite em que Laura tinha pego eu e Léo tinha me dado a pior sensação que já senti na vida, mas não foi nem perto do que eu senti quando olhei Léo deitado naquela cama. E para piorar, Laura continuou:

— Acho que ele tá tímido hoje amiga. Ou pode ser cansaço. Ele trabalhou beem “duro” hoje. Mas não se preocupe que daqui a pouquinho eu termino com ele pra ele poder descansar. Beijos amiga!

O vídeo termina.

E parece que ela tinha calculado o tempo do vídeo quando eu visualizei a mensagem pois logo em seguida, mandou uma mensagem:

— Uma lembrancinha pra você, amiga. Quer dizer, uma “lembrançona” ksksksks. Mais tarde eu te mando mensagem para conversarmos.

Eu não tinha estômago para respondê-la. Na hora eu senti vontade de vomitar.

Senti tantas coisas ruins naqueles poucos segundos que nem sabia que era possível.

Mas não tive tempo de assimilar o que tinha acontecido pois ouvi a porta da entrada de casa abrindo.

Olhei no relógio, era por volta das 16h. Sabia quem estava chegando em casa.

Meu instinto foi levantar da cama e ir de encontro a ele.

Não sabia o que iria fazer. Só sabia que eu tinha que ir até ele.

Minha cabeça não pensava, ela estava apenas agindo por conta própria. Senti uma marionete dentro do meu próprio corpo.

Ao descer as escadas, meus olhos se encontraram com o dele. Pelo rosto dele, ele sabia o que estava por vir.

Eu vi tristeza no rosto dele. Mas como eu não estava pensando naquele momento, eu não queria motivos ou razões, eu queria apenas descontar tudo que eu estava sentindo nele.

Ele também sabia disso, tanto que ele ficou lá parado, sem reação, esperando eu chegar até ele.

Quando eu cheguei, comecei a chorar e gritar:

— COMO VOCÊ PÔDE?!?! — Eu fui de encontro a ele tentando dar socos nele. — COMO VOCÊ PÔDE TER FEITO IIISSO!!!! DEPOIS DE TUDO QUE ACONTECEEEEU!!!

Ele continuou parado, aceitando os socos. A cada palavra, a cada soco, o rosto dele ia ficando cada vez mais triste.

— VOCÊ É UM COVARDE LEONARDO!! UM COVAAARDE!!!

Ele olhava para cima e para os lados. Não conseguia olhar para mim:

— OLHAAA PRA MIIIMM!!!! OLHAAA O QUE VOCÊ FEEZ!! SEJA HOMEM UMA VEZ NA SUA VIDA E OLHA PRA MIM!! OLHA PRA MIM E ME DIZ PORQUE VOCÊ FEZ ISSO?!?

A essa altura, meu choro já estava começando a fazer minha voz falhar.

Ele notou e, depois daquele silêncio de 2 segundos, começou a falar:

— O vídeo. Ela tem o vídeo daquela noite, Maya… — A voz dele estava fraca, quase não saía som da voz dele e logo após ele terminar a frase, ele olhou para baixo, não conseguindo manter o contato visual comigo.

Na hora em que ele terminou, meu cérebro se lembrou.

A PORRA DO VÍDEO!!

Tinha acontecido tanta coisa que eu tinha esquecido da PORRA DO VÍDEO que ela gravou naquela noite.

Ela tinha parado de gravar logo quando entrou. Então foram poucos segundos e, julgando como a conversa se desenrolou depois, ficou fácil esquecer daquilo.

Mas a única coisa que me veio à cabeça foi: O que o vídeo tinha a ver com aquilo?

— E o que isso tem a ver com você ter ido TRANSAR COM ELA HOJEE!?!

Com a voz calma e triste, ele respondeu:

— Eu estava indo para a academia hoje. Quando estava perto de chegar, ela me ligou. Como ela não tinha nem sequer mandado uma mensagem desde aquela noite, achei que era algo importante. Só que quando atendi, ela me perguntou onde eu estava. Quando respondi, ela disse para ir até a casa dela porque ela queria conversar. O tom na voz dela era tenso, como se ela estivesse com raiva. Nunca me passou pela cabeça que ela fosse fazer aquilo.

— E porque CARALHOS você não me LIGOU ou mandou MENSAGEM SOBRE ISSO?!?!

— Ela sabia que eu ia fazer isso, até porque era algo que envolvia nós três, era meio óbvio que eu iria tentar contato contigo. Então ela disse na ligação que não era para eu fazer isso. Eu questionei. Disse que não iria simplesmente ir até a casa dela conversar sem que você soubesse. Até que ela mencionou o vídeo.

— O que ela disse sobre o vídeo?

— Ela disse que se eu entrasse em contato contigo, ela iria postar o vídeo na internet.

— ELA DISSE O QUÊ?

Por mais que a nossa relação com a Laura estivesse complicada naquele momento, nunca me passou pela cabeça que ela iria usar algo tão pesado para chantagear o Léo.

Naquele momento, eu pensei de verdade que o Léo estava escondendo algo.

— Leonardo. Se você estiver mentindo sobre isso…

— Eu NUNCA faria isso!! Se você me conhecesse um pouco saberia que eu NUNCA faria algo desse tipo com você. Você se lembra como ficou depois que descobriu que eu tinha ido na casa dela naquela noite?!

— Leonardo. Eu conheço a Laura há anos. Sei que estamos passando por um momento complicado agora, mas ela nunca faria isso e chantagear você com algo tão íntimo nosso. Isso beira a psicopatia.

— Então eu sinto te dizer isso Maya, mas essa Laura não é a que você conheceu. Essa Laura é totalmente diferente. Eu pude notar isso hoje.

— Como assim? Ela fez mais alguma coisa contigo?

— Quando eu cheguei lá, ela me pediu para sentar no sofá para conversarmos, mas o rosto e a voz dela não esboçaram a tensão que eu tinha sentido na ligação. Era como se fosse outra Laura. Ela foi me perguntando como eu estava, como você estava e quando achei que o clima estava ficando mais leve, ela me perguntou se eu e você tínhamos transado de novo desde aquela noite.

— Até agora isso não parece nada assustador, Leonardo.

— Isso porque fica tenso depois disso. Fui pego de surpresa pela pergunta que meio que engasguei tentando responder. Ela disse que pela minha reação, nós estávamos sem transar desde aquela noite. Ela sorriu e disse que ia me ajudar com isso. Ela chegou mais perto e colocou a mão por cima da minha calça. Eu me afastei e disse que não ia fazer aquilo. Mas aí ela mudou completamente…

— O que ela fez?

— A voz e a expressão no rosto dela mudaram muito rápido. Ela disse que nós iríamos transar eu querendo ou não porque caso eu não quisesse, o vídeo que ela gravou da gente seria postado automaticamente na internet, e que ela já tinha agendado a postagem. Eu fiquei mais sem reação do que já estava e perguntei pra ela porque ela estava fazendo aquilo, que era algo muito sério.

— E ela?

— Ela disse que não se importava. Que ela ia fazer a gente pagar pelo que fizemos com ela. Que não pensaria duas vezes em fazer com que todo mundo soubesse da gente, inclusive nossos pais. E disse que quanto mais eu demorasse, mais próximo ia ficar do horário em que ela tinha agendado a postagem. Eu comecei a tremer, nunca tinha passado por isso. Fiquei em estado de choque.

— Léo, isso tudo é muito forte. E-eu não s-sei se

— Maya, pelo amor de Deus. Você sabe que eu nunca brincaria ou cogitaria mentir sobre algo tão sério assim!

— Mas se você estava em estado de choque, como conseguiu ficar tão “disposto” naquele vídeo?

O rosto dele escureceu. Eu senti ele frio, como se tivesse revivido algo que ele quisesse esquecer.

O silêncio me deixou mais nervosa. Não aguentei e tive que perguntar novamente:

— Leonardo, o que aconteceu na casa da Laura?

— E-ela viu que eu não ia conseguir fazer aquilo “naturalmente”, então pegou um comprimido que eu não sei o que era, me ofereceu e disse que iria “ajudar a me dar uma disposição”.

— Ela te drogou?! E você aceitou?!

— Eu não sabia o que fazer Maya!! E quando eu tentava pensar em algo, ela começava a falar que quanto mais tempo eu demorasse, pior seria. Eu falei que aquilo era muito errado, mas era como se eu falasse com uma parede. No final, tive que tomar uma decisão.

— E a sua decisão foi se drogar para trepar com a Laura?

— S-sim. E pra ser sincero, talvez eu escolhesse a mesma coisa de novo porque eu vi o quanto você ficou mal naquela noite. Eu não poderia arriscar ver o que aconteceria com você caso aquele vídeo fosse para a internet.

Aquelas palavras me quebraram.

O misto de raiva e tristeza que eu estava sentindo desde o momento em que cliquei naquele vídeo até então, ofuscaram o que a gente tinha passado.

Aquela noite foi como um divisor de águas entre nós.

Nada tão pesado tinha acontecido desde que voltei para casa.

Depois de alguns segundos, saí do transe e olhei para o Léo.

Eu nunca tinha visto ele tão triste na minha vida. E não era apenas tristeza.

O rosto dele estava muito branco e eu via pequenas lágrimas saindo dos olhos dele.

Aquela cena me fez desabar junto com ele. Nos abraçamos forte e ficamos ali parados.

Foi a primeira vez que choramos juntos. E a primeira vez em que falamos tanto sem ter pronunciado uma única palavraDepois de termos nos acalmado, fomos para o quarto e deitamos.

Ficamos apenas abraçados, olhando para aquele teto lilás, pensando em como tudo aquilo aconteceu com a gente e se um dia tudo seria só uma história que ficaria no passado.

Foi a conversa mais longa e mais profunda que tive com Leonardo. Acabei conhecendo-o muito mais do que conheci em anos.

O Leonardo mais dominante deu espaço a um Leonardo com medos e, portanto, fragilidades.

E vê-lo naquela situação sabendo que ele não se importava que o visse daquela forma foi a primeira sensação fraternal desde que me lembro como pessoa.

E depois de tanta conversa, tivemos que falar no ponto mais sensível disso tudo: Laura.

Léo contou em mais detalhes o que tinha acontecido naquela tarde com Laura e eu ainda estava incrédula em saber o que ela fez com Léo e depois, comigo.

Das várias coisas que aconteceram, Léo tinha dito que ela tinha trazido ele até em casa após ela ter gravado o vídeo e que o mandou para mim quando ela chegou aqui.

Ela disse que queria que o vídeo dela transando com ele estivesse bem fresco na minha memória, assim ela iria conseguir ouvir os meus gritos quando ele entrasse em casa. E no final foi isso mesmo que aconteceu.

Eu ainda estava incrédula com tudo o que Laura tinha feito. E não só por isso. Ela tinha PLANEJADO tudo isso. E algo me dizia que não ficaria só por isso.

Disse para Léo que iria falar com ela. Mas Léo sabia que talvez só isso não fosse funcionar:

— Depois do que aconteceu, eu não sei mais qual o limite em que ela vai ir, Maya. Não quero que você se machuque ainda mais quando for falar com ela.

— Eu sei. Mas tenho que pelo menos tentar. Pelo menos assim, eu vou ficar um pouco mais tranquila em saber que eu tentei.

— E se não der certo?

— Vamos ter que ver o que faremos. Se isso continuar

— Ou até piorar…

— Torço para que isso não aconteça. Mas caso aconteça, vamos ter que esperar ela dar os próximos passos para sabermos o que fazer…

Após algumas horas, decidi ligar para Laura que surpreendentemente me atendeu.

E a primeira frase dela foi:

— Oiii amiga. Gostou do vídeo que te mandei?

Aquele tom sarcástico dela… Conseguia ver claramente ela sorrindo ao dizer aquilo.

Minha intenção era xingar ela, ir até a casa dela e quebrar a cara dela até ela ficar inconsciente.

Mas não podia deixar aquilo me consumir. Tinha que resolver a situação da melhor maneira possível.

— Olha Laura, eu sei que tudo isso que aconteceu foi muita coisa pra processar, mas eu sei que a gente

— Não precisa vir com esse papinho pra cima de mim Maya. Eu não atendi tua ligação pra gente conversar sobre nossos sentimentos, ficarmos emocionadas e choramos até um final emocionante e blá blá blá.

Não achei que ela agiria dessa forma de maneira tão rápida e brusca, tanto que fiquei sem ter o que falar. Ela continuou:

— Eu só atendi tua ligação para te dizer como as coisas vão ser daqui em diante. Primeiro, o Leonardo vai ser meu, entendeu? Meu! Eu vou chamar ele a hora que eu quiser, quando eu quiser e vou usar ele do jeito que eu quiser. E se eu souber que vocês andaram transando, eu posto aquele vídeo na internet pra tua vida virar um i.n.f.e.r.n.o.

— Laura, calma. A gente precisa conversar e

— Cala a tua boca, Maya! A única coisa que você vai fazer agora é ouvir porque eu tô com muita vontade de postar aquele vídeo AGORA mesmo!! Então ou você cala a tua boca e ouve ou eu faço aquele vídeo acabar com a tua vida e a da tua família, entendeu?!

A ligação fica muda por alguns segundos enquanto eu tentava digerir o que estava acontecendo.

Ela deve ter notado meu pânico.

— Eu perguntei se você entendeu, Maya!

— E-entendi.

— Pois bem então. Além do Leonardo ser completamente meu, também vou fazer uns videozinhos, como o que eu te enviei, e você vai ver todos eles. Se eu souber que você não está vendo eles, já sabe o que vai acontecer. Entendeu bem o que eu disse?

— Laura

— EU PERGUNTEI SE VOCÊ ENTENDEU O QUE EU DISSE!

— S-sim Laura. Entendi, mas

— Ótimo! E outra coisa importante. Você não vai me ligar, mandar mensagem, ir até o meu trabalho ou na minha casa, nada! Você só vai se dirigir a mim quando eu quiser, entendeu?

— S-sim Laura. Entendi, mas porque você está

Laura desliga antes que eu pudesse concluir.

Naquele momento, era como se eu tivesse algo dentro da minha garganta que não me permitia respirar.

E por um breve instante, eu queria não poder mais respirar…Eu esperei Léo chegar para falar com ele sobre minha ligação com Laura.

Depois de ter comentado com ele, mais tristeza e medo vieram à tona.

— A gente não pode ficar nessa condição pra sempre, Maya.

— Eu sei e, depois de hoje, tenho certeza de que as coisas só vão piorar.

— Eu disse que essa não era a mesma Laura que você conheceu. Ela tá completamente diferente, como se fosse outra pessoa.

— Eu queria muito conversar com ela e tentar entender porque ela mudou tanto. Alguma coisa deve ter acontecido para ela mudar tanto assim.

— Eu não conheci ela tanto quanto você. Mas até pra mim que sou de fora achei ela completamente diferente. Por isso acho que não vamos conseguir nada com ela desse jeito. A gente precisa pensar em um jeito de sair dessa.

— Eu pensei em algo enquanto esperava você chegar…

— No que você pensou?!

— A única coisa que ela tem é aquele vídeo. Sem ele, ela não teria mais nada para nos chantagear.

— Pensou em um jeito de apagar ele?

— Pensei… Mas acho que não vai dar certo. Você disse que ela tinha agendado a postagem do vídeo naquele dia. Ela com certeza não postaria o vídeo usando uma conta ligada a ela. Ela é advogada, ela sabe que isso daria um problemão pra ela, o que também ia afetar a empresa do tio dela. Ela não tem uma ligação muito boa com os pais dela, o tio é a única família mais próxima. Ela não iria fazer algo que pudesse afetar ele e a empresa, ainda mais que ele não tem filhos, então a lógica é que a Laura assuma a empresa depois dele.

— Mas e se ele arranjar alguém daqui a um tempo e tiver um filho?

— Ainda assim, acho muito que a empresa ficará com ela. Ela tem um vínculo muito forte com ele e, sem falar que, ela já é formada. Ela teria mais experiência.

— Então tu acha que deveríamos falar com ele?

— Pensei nisso mas achei melhor não. Não sei como ele vai reagir. Na melhor das hipóteses ele entenderia que ela está fora de controle e falaria com ela. Mas isso ia deixar ela mais furiosa ainda.

— E na pior das hipóteses?

— Ele ficaria do lado dela por ela ser família dele e ele seria mais uma pessoa que saberia sobre a gente. E isso é o que a gente tá querendo evitar.

— Então a gente acha a conta que ela criou para armazenar o vídeo e apagamos?

— Ia levar muito tempo pra gente achar essa conta e, caso tivéssemos sorte, ainda íamos ter que saber a senha. Eu e você não sabemos como hackear algo, então teríamos que envolver alguém que saiba disso, ou seja…

— Mais alguém iria saber sobre nós…

— Isso. E sem falar que pelo que a gente viu dela até agora, ela é muito esperta. Ela deve ter criado mais de uma conta em algum lugar com esse vídeo só por proteção.

— Putz, verdade. Então quais opções a gente tem agora?

— A única coisa que sobrou na minha cabeça foi revidar na mesma moeda.

— Você diz tipo?

— A gente precisa achar alguma coisa pesada pra poder usar contra ela.

— Mais pesada que o nosso vídeo?! A gente tá literalmente transando no vídeo, Maya. O que é mais pesado que dois irmãos transando?

— Eu sei, parece muito difícil e improvável achar algo desse nível contra ela. Mas eu fiquei pensando nisso, tipo, ela não ficaria tão esperta e tão sádica assim do nada. Ela com certeza deve ter aprendido algo com alguém ou em algum lugar.

— Você acha que ela já chantageou alguém antes da gente?

— Acho. E em algum momento isso deve ter dado errado. Se a gente achar onde ou com quem ela aprendeu e fez isso, talvez vamos ter algo pra usar contra ela.

— Mas e se não descobrirmos?

— Precisamos pelo menos tentar, Léo. Pelo menos tentar…

— E como vamos fazer isso?

— Vamos ter que continuar fazendo as coisas do jeito que ela quer, por mais difícil que seja. Enquanto isso, vamos nos organizando melhor.

— Tipo como?

— Eu vou começar a seguir ela. Ver se ela vai pisar na bola.

— Por quanto tempo?

— Por quanto tempo for necessário… — Pego a mão dele e entrelaço na minha. — Vai dar tudo certo…

Ele me beija após eu dizer isso. Dessa vez o beijo foi diferente mas ainda não sabia dizer como…Os dias foram passando, e a cada dia as coisas ficaram piores.

No início, Laura me mandava os vídeos dela transando com o Léo. Com o passar dos dias, consegui entender que eu não precisava vê-los.

Eu comecei a entender que ela queria que eu falasse algo depois que ela me mandasse os vídeos. Nisso, comecei a pegar os comentários que eu mais usava em cada um e a reação dela.

Com o tempo, fui mandando as mesmas respostas, só que de formas diferentes. Assim, não era obrigada a ver todos os vídeos, o que me poupava de muita coisa.

Toda vez que ela mandava um vídeo com o Léo, eu sentia um desconforto.

Eram vídeos curtos, de uns 30 segundos em média. Por conta disso, ela conseguia fazer vários cortes de um vídeo e ir me mandando todo santo dia algo diferente da mesma transa. Então, por mais que ela chamasse o Léo algumas vezes na semana, (dependendo da semana, ela nem chamava ele), ela ainda assim tinha “conteúdo” para me mandar todo dia.

Enquanto isso, eu ia seguindo ela. Saía cedo de casa e ficava perto da rua dela esperando ela sair para começar o dia. Às vezes ficava esperando dentro do carro, às vezes a pé. Não queria que ela suspeitasse de algo caso visse o mesmo carro no mesmo lugar todo dia quando ela saísse de casa.

Ficamos algumas semanas nesse regime e não tinha conseguido nada com ela. A rotina dela era basicamente sair de casa para ir para o trabalho ou ir mais cedo e ir para a academia antes do trabalho.

Depois, ou ela saia do trabalho por volta das 18h ou ficava mais tarde e saía por volta das 21h. Como, pela lógica, ela iria assumir a empresa algum dia, fazia sentido ela ficar até mais tarde no trabalho.

Tinha vezes em que o tio dela saía até antes dela. Comecei a achar que ela estava mais perto de assumir a empresa, o que pra mim e para o Léo era ruim. Talvez significasse que ela teria de assumir menos riscos por ficar mais exposta, então seria uma deixa para ela deixar de fazer algo inusitado e ficasse apenas com o que ela estava fazendo comigo e com o Léo pois já era algo mais “garantido” que não tinha falhas.

E enquanto esse tempo ia passando, Laura começou a ficar mais esperta ainda. Ela começou a agir de maneira diferente com relação aos vídeos que me enviava.

Ela talvez desconfiasse que eu não estava mais vendo os vídeos, então ela bolou uma forma de garantir que eu os visse.

Um dia ela mandou um vídeo. Eu vi que tinha uns 40 segundos e esperei esse tempo antes de mandar uma resposta.

Quando eu mandava a reposta, Laura geralmente mandava uma mensagem dizendo “Boa menina”, “Continua assim que eu gosto”, “Quem sabe um dia você volta a provar esse pau gostoso de novo”, coisas desse tipo que tinham o único propósito de me deixar mal, e ela sabia disso.

Só que dessa vez foi diferente.

Depois que eu respondi o vídeo, ela me perguntou:

— O que eu disse no final do vídeo?

Se ela desconfiava que eu não estava vendo os vídeos, que era exatamente o que estava acontecendo, aquela seria a maneira de ela ter certeza.

Eu saquei isso na hora e fui correndo olhar o final do vídeo.

Ela já tinha pensado nisso antes de gravar o vídeo, por isso a frase final foi mais longa, o que daria tempo para ela ver que eu não o tinha assistido e que estava vendo naquele instante para respondê-la.

Quando eu respondi a mensagem, ela respondeu de volta com um áudio:

— Você achou que ia conseguir me enganar, Maya? Bem que eu desconfiei que tinha algo estranho. Mas pode deixar que agora as coisas vão mudar. Pode deixar que agora você vai pagar ainda mais caro por isso.

Mais uma vez, meu coração gelou. Ela sabia como me deixar extremamente desconfortável e mal. Minha cabeça só ficava pensando no que ela faria dessa vez.

E não demorou muito pra isso acontecer. No dia seguinte ela me mandou um vídeo e me perguntou o que o Léo tinha falado quando ele meteu na buceta dela pela terceira vez. Eu era obrigada a ver o vídeo todo até chegar naquela parte.

No vídeo, Laura estava deitada na cama, de barriga para cima, e gravava com a câmera traseira, então era possível ver da barriga dela até as pernas. Na frente dela, já estava Léo, nu e com o pau ereto. Sorte que ele estava com camisinha.

Como ele estava de joelhos, era possível ver parte do peitoral até os joelhos.

Laura diz pra ele:

— Vem… Deixa eu pegar ele e colocar em mim, bebê.

Ela agarrou o pau dele e foi guiando até a entrada. Ela se assegurou que fosse entrando lentamente.

Depois de ter entrado tudo, ela disse:

— Agora tira ele beeem devagarzinho até o final, vida.

Ao fazer o que ela mandou, ela disse;

— Olha como ele tá babado, amiga. E olha como tá minha bucetinha!

Ela passou a mão esquerda na buceta dela e mostrou o quanto ela estava molhada quando separou os dedos anelar e médio entre si:

— Agora mete em mim de novo, Lê.

Ela guiou o pau dele de novo e lentamente ele entrou todo nela e saiu:

— Aiii que gostoso. — A voz dela era mais fina, toda manhosa. Ela queria provocar tanto eu quanto o Léo. — Eu aposto que a minha bucetinha é bem mais apertada que a da Maya.

Ela se masturbou por alguns segundos e disse pra ele:

— Que tesão que eu to, huuuumm. Tô doida pra você me deixar toda arregaçada hoje. Vem que você vai meter mais uma vez bem devagarzinho.

Ela pegou o pau dele de novo e guiou até a entrada da buceta dela e deixou ele entrar bem devagar pela terceira vez:

— Iiisso, caralhoo bebê, que tesão. Não tira, deixa ele lá dentro e me fala, quem tem a bucetinha mais apertada, eu ou a Maya?

— L-laura…

— Diz pra mim bebê, diz pra sua cadelinha quem tem a bucetinha mais apertada.

— V-você… — A voz dele nem saía direito da boca.

— Eu não ouvi direito o que você falou, repete. Diz pra mim bem alto quem tem a buceta mais apertada.

— V-ocê Laura. A sua buceta é mais apertada que a da Maya.

Eu ouvia o pesar dele na voz. Sabia que ela tinha ameaçado ele para dizer exatamente aquilo. Mas mesmo assim, isso não tirava a sensação de mal estar que eu estava tendo.

E mesmo assim ainda tive que mandar mensagem para Laura dizendo:

— Ele disse que tua buceta é mais apertada que a minha.

— Acertoouu. Boa menina. Continua assim e quem sabe um dia você prova ele de novo. Até lá acho que vai dar tempo da tua buceta voltar ao normal de tão esticada que ela deve estar. Beijuusss.

Ao terminar de ler aquilo, fui para o banheiro correndo vomitar.

Aquelas semanas estavam sendo um inferno na minha vida. Eu não aguentava mais. O Léo não aguentava mais. Tudo parecia que ia desabar a qualquer momento. Laura já estava fazendo eu gravar vídeos me masturbando enquanto eu falava coisas como “Olha como minha buceta tá melada vendo esses vídeos que tu me manda, amiga”, “Bem que eu queria ter um corpo igual o seu, e não esse meu que está todo acabado. Por causa disso que o Léo não me quis mais”, “Olha como minha mão vai fundo na minha buceta. Ela tá muito larga né amiga? Igual a buceta de uma puta bem barata”.

Um verdadeiro inferno!

Até que as coisas começaram a mudar.

Um dia, Léo chegou em casa e veio direto no meu quarto falar comigo. A cara dele era de susto e pavor.

Perguntei se tinha acontecido algo e ele disse que as coisas estavam tensas e que iam ficar ainda mais.

— Como assim, Léo?

— Ela me disse que tinha marcado uns exames semana que vem pra mim. Ela disse que quer ter certeza de que eu não peguei nada de você.

— Aquela CADELAA!! E porque caralhos ela quer que você vá fazer esses exames? Ela quer começar a transar com você sem camisinha?

— E-eu acho que é.

— Mas por que caralhos ela faria isso, Léo?

— É aí que as coisas ficam estranhas. De uns tempos pra cá, ela está mais carinhosa, me chama de amor várias vezes.

— Se você continuar, eu vou vomitar.

— Eu sei que é uma merda, mas escuta. Além disso, eu tenho quase certeza de que ela não está mais tomando as pílulas.

O QUE?!! Ela não seria capaz disso. Não teria por que ela fazer algo desse tipo.

— Peraí. Você tá me dizendo que ela tá tentando engravidar de você? Porque caralhos ela faria algo tão estúpido, e a troco de quê?

— Eu sei que parece estranho, mas a gente tem que pensar que é a porra da Laura. Tem algo nela que faz você questionar se ela não faria algo assim?

— Não! Mas é idiotice e uma burrice total. Não tem porque ela fazer algo assim.

— A não ser que ela quisesse mais um motivo pra ficar próximo da gente. Mais uma razão pra SEMPRE estar por perto. E com uma criança, ela ficaria muuuuito mais perto do que está hoje.

Minha cabeça não conseguia raciocinar direito. Não seria possível que a Laura usaria uma criança como objeto para continuar aterrorizando a gente.

— E tem mais, Maya.

— Mais? E como pode ter mais nisso!!! O QUE ESSA PUTA DO INFERNO PODE FAZER MAIS DO QUE ISSO?!?!

— Fala baixo, se lembra que ela ficou lá fora te ouvindo quando te mandou o primeiro vídeo? Quem não garante que ela não tá fazendo isso agora?

Laura tinha conseguido nos manipular e infernizar nossa vida a um ponto em que a gente achava que estávamos sendo vigiados.

Era quase como se estivéssemos ficando loucos, projetando alucinações na cabeça.

— Tá, Léo. — Disse eu, falando baixo. — O que ela está fazendo mais que isso?

— Eu acho que ela está com outra pessoa.

— Como assim, tu acha que ela tá transando com outro além de ti?

— Sim.

— E porque tu acha isso?

— A Laura tem a rotina dela. Tu mesmo disse que a rotina dela é ir pra academia, serviço e tals, e ela é assim em outras coisas também. Ela tem que ter as coisas meio que em um determinado local, tipo toc. Só que nessas duas últimas semanas, a coisa tá diferente. Raramente eu via a cama dela desarrumada. Nessas últimas duas semanas, eu vi umas 4 vezes a cama desarrumada quando cheguei. Eu sei que isso pode parecer doidera da minha cabeça, mas acho que ela tá com outra pessoa.

— Léo. Eu tô seguindo ela a semanas! Todo santo dia! Ela nunca trouxe ninguém pra casa dela. Ela saiu poucas vezes pra festas e nunca saiu com ninguém da festa pra casa ou pra outro lugar. Sempre saía delas sozinha e ia pra casa direto. E qual diferença teria em ela estar transando com outra pessoa?

— Sim, você havia me dito isso. Mas tenho quase certeza de que tem outra pessoa na jogada e existe uma razão pra isso. Se lembra que ela é esperta. Quantas vezes ela fez algo já sabendo como iríamos reagir e deu a volta por cima? Quem não garante que ela sabe que alguém está seguindo ela?

Naquele momento, Léo me fez perceber algo. Algo que eu nunca tinha pensado.

— Léo. O celular. Ela já deixou você pegar o celular dela alguma vez?

— Não. Ela nunca deixou eu pegar ele e nas vezes em que eu peguei, senti que ela estava nervosa. Mas como ele é bloqueado, nunca pensei em ficar mexendo para desbloquear. Vai que ela me pegasse tentando desbloquear e surtasse?

— E se ela não estivesse nervosa com você tentar desbloqueá-lo, e sim com alguma notificação que chegasse e você pudesse ver?

— Pode ser, nunca tinha pensado nisso. Mas se fosse o caso, não era mais fácil ela só desativar as notificações do celular?

— Depende. Pode ser que ela estivesse esperando mensagem de alguém que ela não tenha adicionado no celular, então ela não saberia qual contato bloquear até a pessoa mandar mensagem.

— Acho meio doidera isso.

— E pelo que a gente passou até agora, você duvidaria de algo sobre a Laura?

— Você tem um ponto. Mas como a gente vai saber sobre isso? Você está seguindo ela há semanas e nada!

— Se ela acha que alguém está a seguindo, então não teria porque ela ir se encontrar com a pessoa. E se você estiver certo, ela se encontra com alguém na casa dela. Então muito provavelmente, a pessoa vai até a casa dela ANTES e espera por ela LÁ. Assim, ninguém nunca suspeitaria de nada.

— É uma teoria. Mas como a gente vai provar isso?

— A nossa rotina continua como está, só que ao invés de seguir ela, vou ficar vigiando a casa dela. É um tiro no escuro, mas a gente não tem mais nada mesmo…

Léo pega minha mão e a segura com suas duas mãos:

— Vai dar tudo certo, Maya…Os dias foram passando, e passando, e passando…

Nada acontecia, até aquele momento…

Era por volta das 19h. Eu estava próxima a casa de Laura, estacionada a uma distância segura onde eu podia ver a fachada da casa dela. Até que eu vi alguém entrando na casa e pensei:

— “Te peguei, piranha”.

Fui correndo até chegar em casa. Ao chegar, gritei:

— LÉO, LÉO, LÉÉÉÉOOO.

Eu ouvi ele correndo até onde eu estava todo assustado:

— MAYA, MAYA, O QUE HOUVE? VOCÊ TÁ BEM?!?

Olhei pra ele e fui direto na direção dele, beijando aquela boca gostosa. Que saudade que eu estava disso!

Depois daquele beijo gostoso e demorado, disse:

— Não poderia estar melhor, Léo!

— O que aconteceu?!

— Tudo, TUUUDOO aconteceu. Achei um jeito de nos livrarmos da Laura. Você só vai ter que convidar ela para vir aqui em casa. Pega um vinho na adega e vem pro sofá que eu te conto.

Com o rosto esboçando confusão, susto e felicidade, Léo foi buscar o vinho.

O meu plano dependia de mais uma coisinha. Só o que eu tinha pego quando vigiei a casa dela naquele dia não era o suficiente, então precisávamos de mais.

E como sabia como aquela vagabunda era, tinha plena certeza de que ela tinha as provas no celular dela.

Até aquele momento, tentar entrar no celular dela era algo arriscado pois poderia ser que não tivesse nada lá e, caso ela descobrisse que tínhamos tentado invadi-lo, ela surtaria com certeza. Mas agora era diferente pois eu tinha certeza que tinha algo lá. A gente só precisaria entrar nele.

Pedi para o Léo chamar Laura para vir até a nossa casa com a desculpa de que eu tinha ido para a casa de uma amiga passar a noite. Assim, eu ficaria escondida em algum lugar da casa e ele iria distrair ela enquanto eu tentava desbloqueá-lo.

Só que esse plano tinha mais falhas do que acertos. Primeiro porque ela poderia desconfiar do convite, até porque o Léo nunca tinha convidado ela por livre e espontânea vontade para fazer algo desde que ela começou a nos ameaçar, e ainda mais alí em casa.

Depois, tinha a questão do celular. Não saberia como desbloqueá-lo. Sem falar que eu teria um número limitado de vezes pra tentar antes que ele ficasse bloqueado de vez. Aí sim Laura saberia que tinha algo de errado quando o visse.

Então, depois de conversar muito e muito e muito, Léo e eu bolamos o plano. Seria algo muito mais arriscado, mas com mais chances de sucesso.

Na próxima vez que Laura chamasse Léo para a casa dela, eu iria junto, mas ficaria esperando do lado de fora da casa, próximo a porta, sem que Laura percebesse.

Léo iria fazer o que fazia de costume, mas assim que Laura fosse ao banheiro, ele iria até a porta e abriria para mim para que eu pudesse entrar sem que ela percebesse.

Depois, iria direto para o quarto dela.

Tínhamos recapitulado tanto esse plano que fiz Léo me contar e descrever várias e várias vezes como era a casa dela.

Eu tinha uma noção por já ter estado lá antes, mas queria garantir tudo. Até se ela tivesse mudado o sofá de lugar, eu queria saber. Assim, eu saberia exatamente onde o quarto dela ficava e como iria direto para lá para ser o mais rápida possível e evitar erros.

Tinha feito até uma maquete 2d no computador para ir memorizando também, de tão nervosa que estava. Nada poderia dar errado. Nada!

Depois que eu chegasse no quarto dela, me esconderia debaixo da cama.

Depois disso, o Léo faria a parte dele. Quando eles entrassem e começassem a transar, Léo teria que distraí-la muuuito bem.

Ela com certeza iria querer fazer um vídeo para me mandar depois. Léo só teria que, em algum momento, pegar o celular para gravar o vídeo, como se estivesse na visão dele.

Ele já tinha feito isso algumas vezes, então não seria algo tão diferente.

Só que ao invés de entregar o celular para ela, ele deixaria cair na cama, e depois no chão. Assim, o celular ficaria mais perto de mim para que pudesse pegá-lo desbloqueado.

Ela com certeza iria reclamar quando isso acontecesse, e era aí que a distração do Léo entraria.

Ele teria de fazer ela esquecer disso. Então teria que, pela primeira vez depois de tanto tempo, comê-la com vontade.

Léo estava transando por obrigação há semanas e, em muitas das transas, ele estava drogado para fazer o pau ficar duro.

Dessa vez, ele iria comê-la com tanta vontade que ela iria se surpreender e, por conta disso, esquecer do bendito telefone.

Assim, eu teria o celular desbloqueado para ver o que queria.

E bingo. Mexi em tudo até encontrar o que eu queria. A vagabunda tinha vários vídeos e fotos com a pessoa. Levaria um tempinho até mandar tudo aquilo para o meu celular. Léo tinha que durar muito tempo.

Mas depois daquilo, estávamos livres dela.

E durante esse tempo, tive que ouvir aquela vagabunda gemendo e gritando.

Acho que no fim, ela tinha alguma tara em mim, porque ela citava meu nome várias e várias vezes durante a transa.

Coisas como: “Aquela puta da Maya deve tá com a buceta toda encharcada querendo seu pau mas ele é só meu”, “A buceta da Maya deve ser toda larga. Nem se compara com a minha bucetinha apertadinha, né Léo?”, “Como é bom sentir esse pau atolado em mim. Maya deve estar chorando querendo essa rola gostosa e sabendo que nunca mais vai ter”.

Naquela noite, Léo fez até anal com ela. Ele sabia que poderia ser a última vez que aquilo aconteceria, então queria fazer ela pagar por tudo que tinha feito com a gente.

Laura se surpreendeu quando Léo disse que queria comer o cú dela. Mas ficou toda animada.

Só que quando ela ficou de quatro e disse onde estava o lubrificante, Léo simplesmente disse:

— Esse cú vai sentir meu pau sem nada. Vou te arregaçar toda sua vagabunda.

Era nítido a raiva que ele estava sentindo, mas para Laura, aquilo era tesão. Ela deve ter achado que ele só tinha falado aquilo porque estava excitado, mas no fim, ele fez exatamente o que disse que iria fazer.

Não vi a cena por completo mas o guarda roupas dela era todo com vidro na parte frontal, o que me permitia ver parte das coisas que eles estavam fazendo.

Eu vi quando Léo colocou o pau no cú dela. Foi bem devagar, e só nisso ela já estava com as mãos na coxa dele já dando a entender para ele ir mais devagar para ela ir se acostumando.

— Vai mais devagar, mô. Vai me arregaçar toda assim.

Léo parou pouco antes de colocar tudo e disse pra ela:

— Foi exatamente isso que eu disse que iria fazer, sua puta barata.

Ao terminar a frase, ela meteu o que tinha sobrado tudo de uma vez e com força.

Eu senti a dor em mim.

Laura estava de quatro, com as costas arqueadas e a bunda bem empinada. A vagabunda tinha experiência de tanto fuder por aí. Mas de forma rápida e automática, as costas dela viraram e ela caiu na cama após Léo ter metido nela com força.

Léo a segurou com força pela cintura e caiu por cima dela, fazendo com que o peso dele ficasse por cima dela. Nessa posição, o pau dele continuaria dentro do cu dela e ele a teria dominada.

— SEU FILHO DA PUTA, CORNO DO CARALHOOO. TIRA ESSA PORRA DO MEU CUU.

Ela se debatia cada vez mais e Léo a segurava cada vez mais forte.

— AAAAAA, TIRAAAA, SEU CORNO ARROMBADO DO CARALHOOO.

Ela gritava e gritava até que notou que não conseguiria vencê-lo.

Ela foi se acalmando. Não conseguia ver o rosto dela de onde eu estava, mas tinha certeza que ela estava com o rosto exalando dor e assustada pelo que Léo tinha feito e estava fazendo.

Quando ela parou por completo, Léo pegou ela pelo pescoço e disse:

— Se aquietou? Beleza. É agora que a festa começa. E acho bom você aguentar tudo.

Ele começou a meter de novo, mas em uma velocidade mais lenta. Mesmo assim, Laura ainda protestava:

— Paraaa, tiraaa do meu cuu. Tá ardendo Léééo.

E pelo que conhecia do Léo, isso só o incentivaria mais:

— Quanto mais você reclamar, mais eu vou socar nesse cú. Então cala a boca.

— Porque você tá fazendo issoo?!? O que eu te fiz mô?!

Quando ela disse isso, quase dei uma gargalhada.

Ela ainda tinha a capacidade de achar que ela era inocente e a vítima da história.

Acho que na cabeça doentia dela, o Léo a amava. Sim, eu sei, muito engraçado hahaha.

Depois de um tempo metendo devagar, o cu dela deve ter se acostumado um pouco e ela reclamou menos, o que deu o incentivo para Léo começar a meter forte.

E com isso, Laura voltou a gritar, mas dessa vez não era em protesto. Era como se ela tivesse aceitado a situação, então eram apenas gritos de dor.

Léo tinha pegado a cabeça dela e colocado a cara contra o colchão, então os gritos estavam abafados mas ainda era possível ouvir:

— AIIIII, PARAAA LÉÉÉOO. PARA POR FAVOORRR.

— Grita mais alto que eu não tô te ouvindo, vadia!

E ele metia cada vez mais rápido e forte.

— POR FAVOR, EU NÃO AGUENTO MAAISS. TÁ ARDENDOO.

Aquela sessão durou uns 20 minutos e eu adorei cada segundo. Ver ela sofrendo depois de ter acabado com nosso psicológico por tanto tempo era prazeroso.

Depois que Léo enjoou de fazer ela sofrer, voltou a comer a buceta dela, e o melhor foi o final.

Quando Léo gozou, ele simplesmente gozou por cima dela e caiu na cama.

No final, ainda disse:

— Até que foi legalzin.

Aquilo deve ter destruído ela por dentro pois ela só levantou e saiu da cama. Ela não emitiu nenhum som, nenhuma palavra, nada. Ela só saiu e foi até o banheiro, cambaleando inclusive.

Quando ouvi a porta do banheiro fechando, saí debaixo da cama. Léo e eu nos olhamos, ele com aquela cara que dizia: “E aí, conseguiu?”.

Eu só respondi indo até ele e dando um beijo bem forte com um sorriso de ponta a ponta.

Sussurrando no ouvido dele, disse:

— Consegui! E pode comemorar pois estamos livres dela. Te conto quando você chegar em casa.

— Assim você vai me matar de curiosidade.

— E falando em matar, vou indo antes que ela volte. Tenta fazer barulho perto do banheiro para ela não ouvir eu saindo.

— Tá bom, linda.

Ele finalizou me beijando e saindo da cama junto comigo para ir até o banheiro.

Quando saí, só pude ouvir o Léo batendo na porta do banheiro e perguntando:

— E aí bebê, pronta pra mais uma? Dessa vez eu não vou pegar leve.

Após sair daquela casa, fui invadida por um sentimento de felicidade. Era quase como se eu tivesse sido anestesiada.

Deu uma vontade de gritar e chorar de felicidade pra todo mundo ouvir, mas me contive.

A hora certa de fazer isso ia chegar.

Ao chegar em casa, fui direto para o computador fazer o upload de tudo que tinha pego no celular da Laura.

Criei várias contas em lugares diferentes: ICloud, Drive, Dropbox, Amazon Cloud (Nem sabia que a Amazon tinha isso). Todas com contas e senhas diferentes.

Tudo para garantir que aquilo estivesse muito bem guardado pois seria a nossa salvação.

Eu sorria para a tela do computador quando olhava aquilo. E quando Léo chegou, minha reação não foi outra a não ser correr e pular nos braços dele.

— CONSEGUIMOOOOSSSS.

Eu beijava ele tanto que ele nem conseguia respirar direito hahaha.

— Maya, Maya, me fala o que você conseguiu, pelo amor de Deus se não você vai me matar hahaha.

— Não seja por isso, vem cá que eu te mostro com todo o prazer.

Peguei ele pela mão e fui guiando até meu quarto.

Quando comecei a mostrar o conteúdo, ele ficou de queixo caído:

— Isso tá bom pra você, maninho?

— C-a-r-a-l-h-o. Isso é o nosso passaporte. Meu Deus DO CÉÉÉU. CARALHOOO.

— Hahaha. Foi a mesma sensação que tive quando saí daquela casa hahaha.

— Meu Deus, Maya. — Ele pegou meu rosto nas bochechas e olhou fixamente nos meus olhos. — Livres… Finalmente estamos livres…

Ele terminou me beijando. Mais uma vez, eu senti aquele sentimento diferente no beijo. Não era como das outras vezes.

Eu só aproveitei.

— O que vamos fazer com ela agora, Maya?

— Óbvio que vamos nos vingar da melhor maneira possível. Mas isso vai ficar para outro dia. Agora, a única coisa que eu quero é deitar com você e nos abraçarmos. Eu só quero um pouco dessa paz que você me traz e que não conseguimos ter a muito tempo. Amanhã a gente pensa nela.

— Tá bom, linda. Te entendo e concordo. Um pouco de paz é a melhor pedida para hoje.

Quando deitamos, a única coisa que pairou na minha cabeça antes de desligar e aproveitar aquele momento com o Léo foi:

— “Você mal sabe o que te espera, Laura. Acho bom você ter aproveitado enquanto pôde porque eu vou aproveitar esse último capítulo com m-u-i-t-o prazer”

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