Versos de um milionário (2)

Um conto erótico de L. Amaral
Categoria: Gay
Contém 1130 palavras
Data: 09/06/2024 12:31:50

2: Lobo

Antes eu dividia aluguel. Agora eu tenho a minha própria casa. Um apartamento num bairro rico da cidade, com vista para o mar. Era grande, claro e silencioso. Do jeito como sempre quis. Liberdade real conquistada. E agora eu queria um homem para transar. E com o poder que tinha agora, não me incomodaria em dar uns trocados para explorar a minha luxúria.

Pensei em um homem que sentia tesão. Ele tinha onlyfans e vendia packs. Eu me acabava nas punhetas com ele. Era um machão, um lobo — assim era o seu codinome. Forte e extremamente peludo, realmente peludo.

Um rosto bonito não era prioridade para mim, pelo menos não agora. A testosterona, a virilidade, a carne, o suor... Essa masculinidade fazia o meu pau latejar. Esse lobo era tudo isso, e melhor, gostava de ser putinha. Uma bunda carnuda, cuzinho rosa, boca carnuda. Ele amava chupar uma rola. Caralho eu tinha que foder esse cara.

Mandei mensagem para ele e comprei um pack dele. Então, depois de algumas conversas ele topou conversar por chamada de vídeo.

— Eu sou muito seu fan e eu queria te fazer uma proposta. Você topa vir passar uns dias aqui comigo?

Ele morava na Paraíba, eu, no Rio de Janeiro.

Um homem peludo, cabelo grande, com cara de macho.

— Ir te visitar? — indagou ele, sorridente.

— Sim. Já veio aqui?

— Já. Umas duas vezes — Ele era muito educado e com um olhar penetrante.

— Aí onde você mora também tem praia, não é?

— Sim. Vou toda semana.

— Você tem muita coisa pra fazer aí? Tem muito tempo livre.

Já que ele vendia o seu corpo, deveria ter muito tempo livre.

— Ah, eu vou muito à academia. Gosto de ficar em casa também, e de festas é claro.

— Bom. Então, você quer vir passar um tempo aqui comigo? Pode fazer tudo isso aqui — investi. — Eu também faço academia, vou a praia, ficar em casa, gosto de sair — eu dei risadinha.

O Lobo sorriu sem mostrar os dentes, pensativo.

— Eu pago sua passagem, eu posso te comprar uns presentinhos, o que acha? Apesar de eu ser mais novo do que você, eu queria experimentar ser um… sugar daddy.

Rimos.

— Tá eu vou pensar — ele disse.

— A gente pode ir se falando, se conhecendo melhor. Assim é melhor, para criarmos uma confiança.

E após quatro dias, o Lobo chegou em minha casa. Fui buscar ele no aeroporto. Nos abraçamos calorosamente. Nossa, ele me encheu com aquele corpo grande. Todo arrumadinho e cheiroso.

Fomos de Uber até um restaurante.

— Que lugar granfino.

— Gostou? — eu disse, enquanto sentava ao lado dele.

Uma mesa para dois. Pedimos um prato e conversamos um pouco.

— Com o que você trabalha mesmo? Você é tão jovem.

— Digamos que eu herdei uma grande fortuna — Dei uma risadinha.

Lobo sorriu e tomou um gole de champanhe.

— Você usa Prep, não é? — comentei.

— Sim, mas eu prefiro me cuidar. Antes de sair eu fiz os exames, como eu te mostrei.

— Sim. É melhor assim — Assenti. — Eu também estou limpo, como você sabe.

Eu também mandei a foto dos meus exames pra ele.

— É muito melhor assim — Lobo disse.

Toquei nas mãos dele e observei tatuagem nos dedos dele. TRUE LOVE.

— Amor verdadeiro — falei.

Os olhos do Lobo quase sumiram quando ele deu um sorriso lindo.

Então, nosso prato chegou.

— Essa é a comida mais cara que eu já comi — Lobo riu.

— E não será a última — falei.

Depois do jantar, fomos para a minha casa. Lobo adorou meu apartamento.

— Está ficando tarde, vamos deitar — falei.

Deixei ele tomar banho, mas antes nos beijamos. Colei ele na parede e chupei aquela boca carnuda em meio àquela penugem grossa e negra.

— Passa essa barba em mim, passa — pedi.

E aquele macho logo roçou aqueles pelos em meu pescoço e rosto, enquanto sua respiração excitava a minha pele.

Depois que ele saiu do banheiro, eu fui lá escovar os dentes. Então, voltei para aquele macho. O encontrei na sacada.

— É tranquilo aqui, não é? — falou.

Assenti, abraçando ele por trás. Estávamos só de roupão.

— Vem — o chamei. — Deita aí.

Apaguei as luzes e acendi duas velas na mesinha ao lado. Então, deitei de frente para o grandão. Acariciei o rosto dele e parei na nuca, enquanto seus olhos brilhavam para mim.

Uma coisa que observei nos vídeos do Lobo é que ele é do tipo carinhoso. Daquele que gosta de tocar com carinho, de alisar. Notei também que a maioria dos caras não retribuíam esse afeto, só queriam foder e, bom, ele queria filmar para vender depois. No entanto, eu não era uma parceria para aquele cara, eu não filmaria nada com ele. Nem se me pedisse. Eu queria ele só pra mim.

Logo, o Lobo também já estava me acariciando e me beijando. Ele era realmente carinhoso, e eu amava isso nele. Eu era o homem dele, e ele sabia disso.

Pelo meu pescoço aqueles lábios e barba percorreram. Abriu o meu roupão e chupou o meu peito, desceu pelo meu abdômen até chegar nos meus pelos pubianos. Ele passou o nariz neles, sentiu o cheiro e os chupou. Ver aquela cara de prazer me deu mais tesão ainda. Meu pau babava, enquanto o Lobo analisava ele. Cheirava e chupava a babinha. Dava beijinhos e chupava devagar a cabeça da pica.

— Que pica gostosa, cara.

— Então, chupa ela — falei.

Então, o Lobo engoliu todo o meu pau, enquanto acariciava o meu saco.

— Espera, senão assim eu vou gozar. Caralho — gemi.

Ele era mais do tipo que gosta de dar prazer ao outro, e isso lhe dava prazer. Eu via isso nele, porque... Bom, eu era do mesmo jeito.

Arranquei aquele roupão e deixei o Lobo nu. Subi por cima dele, beijando o pescoço, peito, desci pelo abdômen até chegar naquela penugem púbica. Fiz a mesma coisa que ele. Depois chupei aquele pau rosinha, mas o que eu mais queria era o buraquinho dele.

O Lobo tinha o corpo todo cheio de pelos, mas aquela bunda era lisinha. Ah, aquele cuzinho piscando para mim.

— Isso, pisca esse cuzinho pra mim. Isso.

Lobo gemia o tempo todo, enquanto eu lambia aquele buraquinho gostoso.

— Isso... Ahhh.

Bati minha pica no cuzinho e depois novamente a língua.

— Que cu gostoso, cara.

— Mete, vai — pediu ele, igual uma putinha.

A minha putinha.

Peguei um lubrificante na gaveta. Passei no meu pau e depois no Lobo. Fui pondo devagar, com carinho. Então, penetrei todo o meu pau dentro dele e meti gostoso. Todo esse tempo, só gememos. E depois, na posição de frango, Lobo disse:

— Ai, tô quase gozando. Ahhh.

— Goza, vai. Vou te encher de leite.

E na mesma hora, gozamos juntos. E eu caí sobre aquele peito suado e cheio de porra, enquanto Lobo acariciava minhas costas com cu cheio de leite.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive L.D. Amaral a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários