[Aviso! Está se trata de uma história real. Todos os nomes dos envolvidos foram mudados para proteger a privacidade dos participantes. Espero que curtam e aproveitem a leitura]
Os dias entre mim e minha esposa Sophie se passaram ótimos desde que chegamos a nosso apartamento. Apesar com o encontro desagradável com Paul nossa vida continuou muito boa. Ocasionalmente nos dia seguinte nós encontramos com ele pelas escadas do apartamento e ele continuou surpreendente educado e simpático, parecia mesmo que ele tinha mudado, mas ainda sim era difícil pra mim acreditar nessa mudança. Sophie por outro lado estava bastante satisfeita vendo esse "novo Paul". Eu suspeitei que ela não verdade estava encarando isso quase como uma terapia, ela provavelmente se sentia finalmente validada por ser tratada tão bem por alguém que a fazia sentir tão inferior.
Mas de qualquer forma chega de falar naquele cara. Voltando o foco agora para nós dois a relação morando com a minha esposa desde que começamos a morar juntos estava cada vez melhor. Sophie estava cada dia mais fogosa, seus beijos estavam mais molhados e apaixonados, passavamos horas dando uns pegas no sofá, com ela usando aquelas blusinhas sem sutiã que apareciam a marca dos mamilos e me deixavam louco, isso e aqueles shortinhos curtos que pareciam ressaltar a bunda maravilhosa que ela tinha. Quando morávamos em casas separadas eu raramente via ela assim, na verdade demorou quase dois meses pra ela dormir lá em casa e eu ver ela com menos roupa, então ver ela assim todo dia tava me deixando louco de tesão.
Enquanto a gente se beijava deitado no sofá eu aproveitava e passava a mão pelas costas dela, chegando perto da bunda. Apesar dela querer esperar pra fazer sexo depois do casamento eu insistia constantemente para transar com ela, mas ela permanecia firme nessa decisão. Pelo menos ela me deixava pegar na bunda dela o que nesse ponto já me deixava com uma ereção dura que nem pedra.
Enfim, nós continuamos com nossa vida e eu fui trabalhar enquanto ela ficava em casa por que não teria aula na faculdade aquele dia, no que ela provavelmente passaria a tarde dormindo. O dia no meu trabalho foi como sempre, levemente chato com alguns momentos divertidos de conversa com os colegas, eu realmente gostava de ser bem tratado, diferente do que era na escola. De qualquer forma o dia terminou melhor que eu esperava, já que eu fui liberado mais cedo e pude chegar mais cedo em casa.
Obviamente eu estava ansioso para chegar logo e voltar pra minha bela esposa, então fui correndo pelas escadas quando acidentalmente acabei esbarrando em Paul que também estava subindo.
— Opa cara, tudo bem aí? — Ele perguntou, segurando meu ombro.
— Tô sim, foi mal aí, tava com pressa e nem te vi. — respondi breve, apesar dele parecer mudado eu não gostava de trocar muitas palavras com ele. — Enfim, desculpa pelo esbarrão.
Após dizer isso eu me virei e voltei a subir as escadas mas para meu azar Paul novamente me chamou.
— Ei, Grant. Então cara eu tô sem açúcar lá em casa, será que você poderia me dar uma xícara?
Eu revirei os olhos ao ouvir aquilo, não que ele tivesse feito nada errado mas ainda sim eu achava extremamente incoveniente pessoas que pediam favores para os outros assim. Mas ele estava sendo educado e pediu com sinceridade então eu resolvi aceitar.
— Claro, por que não né? Vamo lá em casa que eu te dou uma xícara.
Falei isso e nós dois fomos andando até a porta do meu apartamento. Quando eu abri e ele entrou uma sensação ruim se apossou do meu coração. Aquele apartamento era um lugar que eu pensei para passar a vida com a minha esposa, então ter ele, alguém que me fez tão mal, alí dentro era quase como ter uma farpa no dedo. Mas eu respirei fundo, tentando pensar que eu estava olhando para o velho Paul, aquele cara que caçoava de mim e fez a minha vida um inferno não existia mais, então não havia motivo para ficar assim. Eu me acalmei um pouco no momento mas um grito vindo da sala fez meu coração pular de ansiedade novamente.
— Nossa! — paul berrou.
Eu rapidamente corri para ver do que se tratava e quando cheguei a sala vi que Sophie estava lá, sentada com uma camiseta sem sutiã que faziam os seios dela balançarem e mostrava um pouco da marca dos mamilos na roupa, e um shortinho, provavelmente daqueles curtos que me deixavam louco.
— Sophie! — Eu gritei, irritado.
É claro que eu sabia que não era culpa dela. Afinal eu tinha trazido um cara para dentro de casa sem avisar, mas ainda sim eu senti um gosto ruim na boca com aquela situação. Demorou quase dois meses desde que nós havíamos decidido namorar para eu poder ver ela com pouca roupa, e Paul que havíamos reencontrado a somente 2 dias já havia visto com menos roupa que eu vi em praticamente todo o nosso relacionamento. Mas o que mais me irritou foi que Sophie não se cobriu imediatamente, ela apenas pegou uma almofada do sofá e colocou no peito.
— Caramba Sophie, eu não sabia que você tinha ficado tão gostosa! — Paul falou e imediatamente se virou para mim. — Opa, me desculpa Grant, eu não devia ter falado desse jeito.
— É, não devia mesmo! — Vociferei irritado.
— Foi mal de verdade cara, foi no susto e eu nem percebi o que disse. — Ele disse, tentando consertar — Inclusive será que eu posso ir ao banheiro rapidão? Aí deixo vocês conversarem a vontade.
— Segue o corretor, segunda porta a direita. — Falei secamente.
Ele então foi e eu me aproximei de Sophie. Eu estava incomodando com a situação, mas não era realmente culpa dela ou dele, apenas uma confusão, então respirei fundo para me acalmar.
— Amor vai se trocar, coloca uma roupa. — Eu falei, com a voz seca. Passei dias pedindo para rla usa m nos roupa então falar para ela se vestir era algo que quase não saia da minha garganta.
Sophie no entanto parecia estar com os olhos brilhando, sem acreditar no que havia acontecido. — Você ouviu aquilo? Ele me chamou de gostosa! — Ela disse com um sorriso no rosto.
— É, eu percebi. — Respondi sério — Foi algo bem rude e bem errado de se dizer.
— Errado? — Sophie repetiu incrédula — Você acha errado alguém dizer que eu sou gostosa? Então pra você eu não sou?
— O que? Não! Eu não quis dizer isso amor, só quis dizer que é errado ele chamar uma mulher dessa forma, especialmente uma mulher comprometida.
Sophie então virou o rosto e se levantou do sofá. — Não vejo nada de errado em um homem saber apreciar a beleza de uma mulher. Você quase nunca me elogia, deveria aprender a ser mais assim. Mas eu vou lá me vestir, assim eu aprendo a não escutar o que você fala e parar de usar pouca roupa em casa! — Ela resmungou irritada, indo em direção ao quarto.
Droga, como eu me senti realmente mal com aquilo, fiquei puto pra ser bem sincero. Além dela claramente dizer que iria usar mais roupas o cara que eu mais desprezava tinha visto minha esposa desde jeito e ela ainda me disse que eu devia ser mais parecido como ele. Tudo bem que Sophie sempre gostou de ser elogiada, isso na verdade diminuia a insegura dela, mas ainda sim eu nunca chamei ela de "gostosa" ou algo do tipo por que sempre achei que fosse um tanto desrespeitoso, sendo assim ser comparado com o Paul me fez sentir bastante desconfortável.
De qualquer forma eu fui até a cozinha e coloquei o açúcar na xícara, fazendo o mais rápido possível para poder dar logo ao Paul e que ele fosse embora. Achei que o dia já estava ruim o bastante e queria terminar logo, mas é claro que eu não esperava que pudesse ficar pior, e obviamente ficou quando eu ouvi o grito de Sophie.
— Minha nossa! — Ela gritou do corredor.
Ao ouvir isso eu corrida da cozinha e quando cheguei na sala encontrei Sophie com o rosto coado e parecendo nervosa.
— Amor, o que aconteceu? — Perguntei preocupado.
Paul imediatamente apareceu atrás dela. — Eu sinto muito Sophie, realmente foi um acidente. — Ele falou com um tom preocupado.
Minha esposa então se virou para ele, um pouco envergonhada — Não não, a culpa foi minha. Eu que peço desculpas.
Fiquei genuinamente confuso sem entender do que os dois estavam falando, mas entreguei a xícara com açúcar a Paul e o levei até a porta, finalmente me despedindo dele e mandando ele embora.
Ao fazer isso me virei agora Sophie, que estava sentada no sofá,r meio ofegante de nervosa. Me sentei com ela e segurei suas mãos. — Sophie, o que aconteceu?
Ela estava olhando para o chão, mas ergueu o olhar para mim, eu pude ver o rubor em suas bochechas.
— Eu vi... — Ela falou.
— Viu o que? — perguntei, ficando ansioso a esse ponto.
Ela relutou um pouco, mas depois de se acalmar começou a me contar o que havia acontecido.
— Eu...eu fui me trocar, então quando cheguei no corredor eu cheguei perto da porta do banheiro e ela tava aberta....
Então...eu vi...
Meu coração batia como um tambor ouvindo ela. Eu já imaginava o que ela iria dizer, mas ainda sim ouvir as palavras da própria boca dela me deu um arrepio na espinha.
— Paul...ele tava mijando e eu vi....o pênis dele.
Meu rosto de encheu de horror ao ouvir aquilo. Senti meu estômago embrulhar com as palavras de Sophie, a mulher da minha vida que eu estava a tanto tempo tentando ficar mais próximo e o primeiro pau que ela viu na vida não foi o meu. Isso apertou meu coração.
— Me desculpa amor. — Ela falou, segurando as minhas mãos ao perceber o meu choque. — Foi culpa minha, eu não deveria ter olhado, esqueci que ele ainda tava no banheiro.
Eu realmente estava com a garganta seca aquele momento, mas realmente ninguém tinha culpa alí, foi só um acidente. Um acidente muito desagradável para mim, mas ainda sim não foi algo planejado por nenhum dos dois.
— Eu sei disso amor, não se preocupa tá tudo bem. — Eu disse, puxando minha esposa para um beijo.
Depois disso nos conversamos um pouco e ficamos bem. Eu fui tomar um banho e Sophie preparou alguma coisa para nós comermos.
Enquanto estávamos jantando conversamos um pouco, e a conversa estava boa, até que ela fez um comentário um tanto estranho.
— As meninas estavam erradas.
— Como assim? — Questionei confuso.
— As meninas, sabe, que eu andava na escola. O Paul pegava no nosso pé e sempre que ele saia a gente zoava ele dizendo que ele tinha o Piu Piu pequeno. Acho que a gente se enganou. — Ela falou, dando um sorriso despreocupado, quase sem perceber o que havia falado.
Eu por outro lado soltei o garfo que estava segurando. Nem preciso dizer que perdi totalmente o apetite com aquela conversa.
Desde que Paul apareceu as coisas estavam indo pouco a pouco piorando para mim, mas eu não percebia, essa foi provavelmente a primeira vez que eu notei algo realmente ruim acontecendo. Porém, isso não se compararia ao que ainda estava por vir e o que aconteceria em breve.
Mal sabia eu que Paul se sentiria mal pelo que aconteceu e tentaria compensar nos dois, o que mudaria completamente a minha relação com Sophie, e infelizmente devo confessar que minha própria luxúria teve um grande peso nisso.
(Continua)