Meu marido já contou um pouco, eu diria até muito, das nossas intimidades aqui. Realmente ele sente esse desejo de me ver com outras pessoas. No início eu achava tudo meio estranho e forçado. Achava que ele não me amava e achava que ele queria que eu saísse com outros para que ele saísse com outras mulheres. Mas aos poucos ele foi me convencendo e me dando confiança. E agora, tenho que confessar que até gosta da ideia. Gosto muito, para falar a verdade.
Vou relatar aqui, a pedido dele, qual foi a minha perspectiva sobre a primeira vez que fomos em uma casa de swing.
As coisas estavam acontecendo de maneira instigante mas em certo momento até assustadoras. O desconhecido é assustador. E sempre tive medo e tenho ainda de me relacionar com desconhecidos. Não saber quem são as pessoas e quais suas verdadeiras intenções é algo que eu penso muito.
Enfim, o ambiente de uma casa de swing é muito bonito e organizado. Já fomos em várias, mas me atendo ao relato de nossa primeira vez, posso dizer que tanto os funcionários quanto os frequentadores são educados, bonitos, respeitosos. Sempre fui bem tratada e respeitada nesses lugares. Nunca ninguém avançou o sinal ou me constrangeu de alguma forma. Aliás, eu digo que prefiro frequentar um lugar desses do que uma balada tradicional. Nas baladas tradicionais é um horror. Os homens já vêm apalpando, roubando beijos, achando que a gente está a fim de sair com eles. Essas invasões de espaço, eu nunca vi acontecer numa casa de swing. Inclusive nesse primeiro dia que fomos, uma moça quis se insinuar para meu marido mas antes disso pediu autorização para mim. E eu não deixei. E um rapaz queria me paquerar e antes conversou com meu esposo. E mesmo quando eu fiquei sozinha com com esse rapaz, ele foi sempre muito respeitoso, comigo e com meu esposo, gentil e educado. Inclusive depois mantive contato com ele por um bom tempo.
Os shows. Os shows são muito sensuais. Mulheres lindas que tiram toda a roupa para deleite dos marmanjos. E os homens que dançam também são lindos. Normal os shows dos meninos é mais interativo. Sempre chamam algumas mulheres da plateia para interagir com eles. Nesse noite, o rapaz interagiu com uma mulher e era visível que ambos estavam gostando. Era uma mulher loira, só que maior e mais gorda que eu. Ela ficou praticamente pelada no palco, só de calcinha e o rapaz tocou no corpo todo dela. Eram experiências novas para mim, que tive uma educação muito tradicional neste aspecto, mas me acostumei a isso. Inclusive nessa noite eu lembro que falei para o meu esposo que se era isso que ela queria de mim, ele teria que aguentar depois, pois se o vulcão acorda, não tem como voltar atrás. E essas coisas estavam despertando em muito a minha sexualidade. Eu sempre fui muito preocupada com minha aparência. Peso, seios, barriga, bunda, cabelo. Eu me achava feia e achava que ninguém me achava bonita, inclusive meu esposo que eu achava por um bom tempo que havia casado comigo só porque tinha tirado a minha virgindade.
Embora o Danilo tenha sido meu primeiro homem, sempre gostei e interação sexual e o meu desejo é de fazer sexo diariamente sempre que possível. Embora estejamos casados há tanto tempo, nunca perdemos o interesse um no outro e o nosso sexo sempre foi prazeiroso. As mulheres falam muito disso com suas amigas, mas nunca gostei de ficar falando sobre quantas vezes eu gozava durante uma relação, porque não queria passar a impressão de ser uma mulher exibida para as amigas e nunca falava ou dava detalhes de como era transar com meu esposo, porque não queria ficar fazendo propaganda dele para as outras.
Lembro perfeitamente que após os shows, resolvemos ir para os reservados para ter nosso momento íntimo. E ali vivenciei coisas que nunca havia visto na vida e nem sequer pensava que existia. Vi uma mulher transando com dois homens ao mesmo tempo e o marido, ou namorado, não sei, ao lado presenciando isso enquanto ele se tocava. Tenho que confessar que isso ascendeu o meu tesão em ver uma situação dessas, que a sociedade condena, mas que ali, todos estavam sentindo prazer. E o importante é que todas as partes estavam sentindo prazer mesmo.
Encontramos uma cabine livre e comecei a interagir com o meu esposo. Nós somos totalmente compatíveis sexualmente e ali naquele ambiente confesso que estava cheia de vontade de transar com ele. E assim fizemos, de várias maneiras e posições. Estávamos tão loucos de prazer que nem sequer tiramos todas as nossas roupas. Mas de repente, eu vi que havia um pênis completamente duro que estava dentro de nossa cabine. Depois soube sobre o glory holly e suas variantes mas confesso que naquele momento isso me assustou um pouco. Eu não conhecia tantos pênis assim na minha vida. Era o terceiro da noite que eu via: o do stripper, o do Danilo e agora esse. E saber que alguém estava ali nos observando e estava todo excitado com a situação me bloqueou um pouco. Meu esposo foi um fofo e me trouxe novamente para o clima do tesão e realmente hoje eu entendo melhor um pouco essas coisas. Até gosto de me exibir um pouco, mantendo algumas restrições e não me importo mais se alguém me observa ou me elogia em público. Saber que alguém me observava enquanto transava, foi um marco para a minha vida. Um marco positivo.
Bem, depois de uma bela transa com meu esposo, sabendo que fomos observados, voltamos para o salão para aproveitar o fim da noite. Pessoas dançando, mulheres já seminuas se exibindo e eu pensando se algum dia eu estaria assim como elas. Acho que o álcool das bebidas já estava tomando conta de mim.
Mas estava lúcida o bastante para ver o rapaz que fez amizade comigo antes, no incio da noite dançando com uma dessas moças que estavam ali no palco. Fiquei observando e pensando que aquele moço estava ali para curtir também e ele só não fez isso ou outras coisas comigo porque eu não quis. E ele soube respeitar isso. Tenho que confessar que ver ele ali dançado foi muito tentador para mim.
Por fim, a balada estava acabando, as pessoas indo embora, e percebemos que era a nossa deixa para ir embora também.
Finalmente, se vocês tiverem oportunidade de irem num lugar assim, podem ir sem medo. Não quer dizer que vocês vão transar com outras pessoas ou que alguém vai te obrigar a fazer algo que não queira fazer. A única coisa que digo é que antes de chegarem, combinem tudo antes com o companheiro ou companheira, pois quando a gente está lá, o cheiro de sexo, a bebida e o próprio ambiente, podem levar você a fazer algo que não queira fazer.