O PROFESSOR ENRUSTIDO – PARTE 10 – REUNIÃO DE FAMÍLIA: NINA

Um conto erótico de Unknown
Categoria: Homossexual
Contém 4271 palavras
Data: 16/06/2024 10:15:55
Última revisão: 16/06/2024 17:03:17

Ainda parado ali na porta do meu apartamento, Eric se despedia de mim: “fica bem, Cara... espero te ver na escola na segunda... se faltar já sabe, né? Corro pra te arrastar pra lá! Você faz falta, lindo...” Como ele conseguia ser fofo e bronco ao mesmo tempo? Que combinação perigosa! Mesmo assim, fiz que sim com a cabeça e antes de abrir a porta, ele me beijou na boca, apertou minha bunda e saiu sorridente... nossa!!! Ainda era sexta-feira e meu prazo venceria na segunda-feira, então, tinha muita coisa pra preparar para as aulas e meu retorno depois de uma gripe de mentirinha... fiquei no laptop até às 22h:00 fazendo atividades de reposição dos dias que perdi e já estava com a vista cansada, apesar da tela ser antirreflexo, o que ajuda muito. Depois de jantar, me deitei no sofá com a TV ligada e só conseguia pensar como esse Ernando, o irmão mais velho do Eric poderia ser... minha imaginação correu solta: seria ele um serial killer de gays? Ele era um daqueles líderes religiosos fanáticos parecidos com os da Santa Inquisição? Ele era um atirador de elite e poderia ter várias armas em casa? Quisera eu saber... já passava das 23h:00 quando olhei no celular, então, desliguei a TV e fui pro quarto dormir. Deitei na cama e ainda podia sentir o cheiro do suor do Eric, um cheiro maravilhoso de testosterona de macho misturado com o cheiro de sexo que rolou ali horas atrás e nossa... como eu ama tudo aquilo. Não iria lavar aqueles lençóis tão cedo! Adormeci como uma pedra e acordei por volta das 8h:00 já pulando da cama para ir comprar pão pra tomar café e depois lavar minhas roupas que haviam se amontoado devido àquela semana de molho em autopiedade, então, a conta chegou!

Resumindo, era domingo à noite e eu já havia deixado tudo um brinco, e eram apenas 19h:30, quando caí no sofá pra ler as mensagens. Tinha duas do Eric que diziam: “OI, MEU PRÍNCIPE! CURTA O FDS!” e “SEGUNDA TÁ CHEGANDO E PROMESSA É DÍVIDA, HEIN?” Era de se esperar que ele botasse pilha em mim ao invés de botar pica, o que não seria má ideia, apesar de eu achar que ele estava ciceroneando o irmão terrorista ou sei lá o que dele e dando atenção pra esposa (ou futura ex-esposa?). Assim que fechei a tela principal, ouvi batidas na porta... não era possível! Ele queria mais? Que homem insaciável! Mas uma trepada e um copo d’água não se negam a ninguém, não é mesmo? Corri pra porta e abri de uma só vez e não era o Eric, era a minha irmã Nina! Na hora eu tomei um susto! E ela já foi logo entrando toda animada: “hola, hermano! Tudo bem? Nossa! Que saudades do meu caçulinha!!!” Sim, Nina era a minha segunda irmã mais velha, e apesar do choque eu estava feliz em vê-la: “no te puedo creer! Nina! Você aqui? Pensei que estivesse na Guatemala! O que aconteceu?” Ela ainda toda eufórica, sentou no sofá tirando os tênis enquanto dizia: “bom, o Julian teve que vir aqui no Brasil pra resolver uns negócios com um sócio investidor, parece que isso vai ajudar muito a carreira dele, e eu, pedi uns quinze dias de licença do meu trabalho lá pra vir ver meu hermano querido! Aaah, Emerson, como eu senti sua falta lá... o Julian fala muito de você pra família, dele, que tal?” Nina era casada com esse cara há uns 2 anos e agora ela pegou mania do sotaque de lá, o que eu acho muito legal, já que a última vez que estive lá foi no casamento dela, e foi uma mega festa! Ela realmente soube agarrar um bom partido... Ela era uma mulher de 1,75 de altura, morena clara, corpo esbelto, cabelo preto curto e olhos castanhos claros. Era obcecada por sapatos de salto alto.

Enquanto conversávamos sugeri: "então, Nina, você tá com fome? Ainda tem lasanha na geladeira e um pouco de refri! Tá afim?” Ela me olhou com uma cara de surpresa enquanto tirava uma sandália rasteirinha da mala dizendo: “o que? Lasanha requentada? No! No! Hermanito, vamos sair pra beber alguma coisa, ah, e comer também! Pode se arrumar que hoje eu pago!” Inacreditável! Depois de horas de voo da Guatemala pra cá, a Nina ainda tinha energia de sobra e eu estava um pouco cansado da arrumação em casa, mesmo assim, fui pro quarto, tomei uma ducha rápida, vesti minha calça preta, uma camisa bege de marca que eu usava raramente e meu allstar vermelho. Assim que cruzei a sala, Nina olhou meu look dos pés a cabeça e exclamou com uma cara nada agradável: “no, no! Essa roupa aí tá super batendo de frente com o seu astral!” e dizendo isso, foi até a sua mala que tinha artes de um caleidoscópio, tirou um embrulho e me entregou dizendo: “para usted! Comprei essa camisa lá e achei que você fosse gostar! Abre!” Abri o embrulho e era uma camisa com tons de cores em degradê, muito linda e vibrante, realmente ela acertou no presente. Tirei a minha blusa bege e vesti na mesma hora, e era mega confortável e depois saí para mostrar pra Nina, ao que ela perguntou: “te gusta?” Eu sorridente respondi: “muito! Gracias, hermana!” Nos abraçamos e ela disse apressada: “sendo assim, vámonos! Tem um lugar que acabou de abrir que é top das galáxias! Tem de tudo lá!” E dizendo isso, saímos do meu apartamento, descendo até o carro que ela tinha alugado, um Renault Kwid prata bem conservado. Chegamos no tal lugar, ele se chamava Petisco’s Lounge, um lugar bastante animado, com pessoas de todos os tipos, famílias, jovens e tudo o mais, bem iluminado e cheio de opções de bebidas e comidas. Nos sentamos em uma área que tinha o estilo astronômico, preferência da Nina, claro, mas até que era muito lindo.

Enquanto esperávamos nossos drinks, Nina me encarava com um sorriso misterioso... ela sempre gostou de fazer isso, indicando que tinha algo errado, e realmente tinha: “então, Emerson... como tá indo a vida de professor?” Eu respondi: “bom... normal, sabe como é, muito trabalho, pouca remuneração, mesmo eu sendo concursado, né... até que o salário é bom, dá pra pagar as contas e manter meu apezinho...” Ela ouvia atentamente e acenava com a cabeça, até que ela fez a famosa pergunta: “tá, tá, trabalho, trabalho, blá, blá, blá... mas eu quero saber... como tá a vida amorosa, hermanito? Algum pretendente à vista? Caso? Enrolado? Me conta...” Nessa hora eu travei, não queria dizer tudo o que tava acontecendo na minha vida assim na lata, eu apenas respondi: “parada!” Ela semicerrou as pálpebras dos olhos com uma cara meio desconfiada e perguntou: “você não tá mentindo, não é? Porque eu te conheço muy bien, Emerson... conta pra sua mana o que tá acontecendo... eu vim aqui pra isso, pra saber como está a sua vida profissional e pessoal, sabe que me preocupo com você, entonces habla ahora!” Eu só tive coragem pra dizer: “tem um cara...” Ela vibrou na mesma hora: “aaaaah! Eu sabia! Bem que eu senti uma energia diferente quando toquei no assunto!” Lembram quando eu falei que ela é um tipo de astróloga? Então, essa era a Nina... não dava pra esconder sempre as coisas dela, que ótimo... Ela continuou a sessão de perguntas: “entonces, como ele é? Alto? Baixo? Gordo? Magro? Forte?” Nesse momento os drinks haviam chegado, e dando uma golada no meu martini de maça verde respondi: “alto, corpo bem definido e cochas maravilhosamente fortes...” Ela arregalou os olhos e disse: “madre de Díos!” Ele deve ser bem interessante... como ele se chama?” Nesse momento eu pensei em dar um nome falso, claro, sabendo da atual condição dele, eu morreria se algo sobre o nosso caso vazasse, mesmo contanto pra Nina, mas, eu via nos olhos dela segurança então falei: “ele se chama Eric...” Ela continuou: “entendi... nome bonito, bem americano... o que ele faz? Ele é professor também, né?” Droga! Chutou e acertou! Eu não pude mais dizer que não e acabei confirmando a suspeita dela: “sim, ele é, trabalha na mesma escola que eu, mas isso não é importante, Nina... é algo passageiro...” Mentiroso! Eu não queria dizer isso, mas eu não queria mais me aprofundar em nada, ainda mais perto dela, ela conseguia ser convincente em tudo, impressionante: “então, é isso... estou enrolado...” Ela achou estranho e perguntou: “por quê? Enrolado? Ele não quer te assumir? É do tipo enrustido demais? Sabia!” A cada palpite dela eu ficava cada vez mais assustado com a minha irmã, ela realmente tem um faro pra essas coisas, ao que eu respondi: “basicamente, sim... mas isso não é importante, ele...” Ela me interrompeu: “entonces... enrolado, não assume... não vai me dizer que ele...” nessa hora eu quase me engasguei com meu martini, pois estava a ponto de descobrir tudo... eu tentei contornar a situação: “...muito chato! Um pé no saco, é isso... o sexo é demais, mas... tá me cansando... vamos mudar de assunto?” Ela segurou as minhas mãos e me encarou séria e disse com todas as letras: “Dios mio! Ele é casado, não é? Por favor não me diz que ele é...” Na hora eu cortei o barato dela: “Shhhh! Fala baixo... tá maluca?” Ao notar a minha atitude ela enfim confirmou: “coño... não acredito nisso... como você foi se meter nisso, Emerson?” Eu fiquei extasiado com a reação de Nina, mas eu tinha que dizer alguma coisa em minha defesa: “Começou na escola, sabe, quando eu vi ele pela primeira vez, era o homem mais lindo que eu já tinha visto, entende, então eu passei os primeiros dias admirando aquele monumento à distância, até eu descobri que ele era homofóbico, do tipo conservador e introvertido, não falava comigo e fingia que eu nem existia, em minha defesa, eu não sabia que ele era casado no início, eu não via a aliança no dedo dele... enfim... um belo dia rolou o contato físico, se é que me entende, no deposito de sala de troféus da quadra da minha escola... foi uma sensação maravilhosa e desde aí... estou preso a isso, mas agora é diferente, ele não me trata mais como um pedaço de carne, ele disse que me amava... estava disposto até a se separar da mulher pra ficar comigo...” Nina estava realmente surpresa com a minha história, enfim, contei tudo o que aconteceu até agora, isso levou mais quatro martinis de maça verde e uma pizza de calabresa... depois de comermos, eu já estava de cabeça baixa choroso... ela percebendo isso, ergueu minha cabeça dizendo: “oh, hermano... não fica assim... apesar de tudo isso eu entendo o que você tá passando, mas eu preciso te lembrar de que enquanto ele não se separar da mulher, se é que ele vai mesmo, vocês não podem ficar juntos, e tem esse irmão dele que você falou, o tal de Ernando... ele parece ser muito perigoso, e se ele te machucasse eu juro que mataria esse perro hijo de una madre!” Se tinha uma coisa que a Nina possuía era o instinto protetor, ela sempre lutou quando o assunto era a família e os amigos mais próximos a ela, era o tipo de irmã que ia pra uma guerra a seu favor... era uma das coisas que eu mais amava nela.

Já passava das 2 horas da madrugada, eu estava muito tonto da bebida e eu disse a ela: “precisamos ir, hermana, eu tenho trabalho daqui a algumas horas...” Ela respondeu: “claro, vamos sim, e se você quiser posso ficar no seu apartamento, eu posso mandar mensagem pro Julian e avisar, não tem problema...” Que fofa... ela estava mesmo preocupada comigo... eu tentei impedir: “não, Nina, não precisa, não quero atrapalhar você...” Ela apanhou as chaves do carro da bolsa, me levantando e me apoiando sobre ela dizendo: “do jeito que você tá nem pensar! No tengo ganas de deixar meu maninho sozinho depois disso tudo... vou ficar com você até de manhã e não há o que discutir! Vámonos!" Ela deixou o dinheiro da conta junto com a comanda em cima da mesa e saímos dali, depois disso eu apaguei. Quando acordei já estava no meu quarto e de pijama... Nina realmente era uma irmã e tanto.

Quando dei por mim, já era dia, olhei ao redor da cama e não vi a Nina, levantei e depois de escovar os dentes, fui direto pra cozinha e lá estava ela: tinha feito o café e tinha um bolo em cima da mesa, ao que parece ter sido feito por ela... Ao me ver disse sorridente: “buenos días, hermanito! Dormiu bem? Espero que não se importe de usar seus laticínios pra fazer esse bolo de limão, mas ó... tá divino...” Eu sorri e corri pra abraçá-la e agradecer pela noite passada, por ter me ouvido e pelos conselhos e pela ameaça à vida do irmão psicopata do Eric... essa parte foi muito engraçada, apesar de saber que ela falava sério... nos sentamos e começamos a comer... entre uma xícara de café e um pedaço de bolo eu disse: “huuumm... muy bueno esse bolo... espera! Eu tenho uma dúvida...” Nina largou a xícara de café e ficou me olhando me esperando completar: “fala, mano...” Você mora na Guatemala faz fazer uns 3 anos, certo? Então você sabe que bolo em espanhol é pastel¸ certo?” Ela me olhava rindo e meio sem entender nada: “sí, se chama pastel, por quê?” Eu estava segurando o riso, mas continuei: “é que o nome pastel não parece certo, o correto deveria ser “buelo”, não?” Nina soltou uma gargalhada muito insana na cozinha! Ela realmente gostou da piada bosta que eu contei, nisso, ela comentou: “olha, realmente não faz sentido! Não sei de onde você tira essas coisas, Emerson! Muito bom!” Enquanto ríamos pra valer, ouvi alguém bater na porta... nessa hora eu fiquei sério. Nina perguntou: “esperando alguém, hermano?” Assustado respondi: “não, eu vou ver quem é...” Corri para a porta e olhei pelo olho mágico: Eric! não acredito! O que ele tava fazendo ali? O que eu ia fazer? Fingir que não tinha ninguém? Era tarde demais, o jeito foi abrir. Assim que abri a porta, ele veio logo sorrindo tascando um beijo na minha boca me fazendo quase sufocar, sem contar o abraço de sucuri que ele tem, tão apertado e, mesmo gostando daquilo, eu sabia que aquela não era uma boa hora, ao que eu exclamei: “Você! o que faz aqui tão cedo? Caiu da cama, por acaso?” Ele voltou os olhos pra cozinha enquanto falava: “não, amor, eu só... huuummm, que cheiro gostoso é esse? Parece pão ou bolo...” Nisso, eu lembrei da Nina na cozinha, e disse: “me dá licença um minutinho?” Corri pra cozinha e a Nina estava bebericando mais uma xícara de café e ao me ver disse: “nossa, Emerson! Você tá pálido! Parece que viu um fantasma! Quem era?” Eu me aproximei dela me sentando na cadeira e disse baixinho: “então... é sobre isso que eu queria te falar...” Mal deu tempo de completar a frase e ela foi logo dizendo: “não, espera...” Ela se levantou da mesa e foi direto até a sala, eu atrás dela temendo o pior, a reação do Eric e a dela ao se encontrarem! Era o armagedon! Nesse momento, quando Nina apareceu na sala, Eric arregalou os olhos e cruzou os braços me encarando. Eu estava assustado, quase desmaiando, até que ele indagou: “quem é essa, Emerson? Mudou de time agora?” Nina, ao presenciar tudo aquilo rebate: “como assim? Mudou de time? Que história é essa? O que faz no apartamento do meu hermano?” Nisso, eu me meti: “calma, hermana! Ele não tá invadindo nada!” Nisso, ela se aproximou dele, ela uma anã perto dele, confesso, olhou nos olhos dele, ele achando aquilo estranho, olhou pra mim e disse: “É ele, não é?” Eu fiz que sim com a cabeça, e Eric olhou pra mim assustado, como se eu tivesse culpa da minha irmã ser meio “bruxinha”. Pra evitar um bate boca ali na minha sala, fui logo explicando: “Calma, Eric... essa é a minha irmã mais velha, Nina, ela veio da Guatemala com o marido e ela apareceu ontem a noite aqui de surpresa...” Ele mal deixou eu terminar e foi logo dizendo: “E aí você contou tudo pra ela, não foi? Por que fez isso? Você sabe como eu me sinto sobre isso, não é, Emerson?” Eu tentei acalmá-lo chegando pra perto dele e segurando a sua mão: “Sim, eu sei, amor, mas por favor, acredita em mim, ela é de confiança, ela é a pessoa que eu mais confio nesse mundo, ela vai manter segredo, eu juro!” Nina presenciava tudo com um semblante atribulado, como se quisesse intervir pra nos ajudar, e foi o que ela fez: “Fica calmo, hombre, eu sou Nina Hernández, e o fato de eu saber de tudo foi por conta da minha condição, eu sou astróloga, mexo com essas coisas de cosmos e tal, pero, não se preocupa, valeu? Eu sei o que o meu irmão passou e apesar de você merecer uns tapas por conta de alguns acontecimentos, o que importa agora é manter a calma! Vamos sentar e sermos civilizados, tá bien?” Depois disso, Eric e eu no abraçamos, e junto com a Nina, fomos pra cozinha terminar o café. Eric sentou-se conosco e foi logo se servindo de um pedaço de bolo e um pouco de café... Nina ficava olhando pro jeito dele comigo, carinhoso, apesar de nem sempre ter sido assim, ela começou o interrogatório: “então... vocês se conheceram na mesma escola que trabalham, certo?” Eric confirmou com a boca cheia de bolo: “xim!” Eu o repreendi, dizendo que ele precisava engolir antes de falar, ele obedeceu e depois disse: “Sim, isso mesmo, na escola...” Sem rodeios, ela continuou: “mira, eu não vou perguntar sobre as intimidades de você, já que essa parte não me interessa, o que eu preciso saber, é quais são as suas intenções com o meu hermano, porque eu sei que você é casado, Eric, e meu irmão não é objeto de uso de homem nenhum, entendiste?” Pela primeira vez na vida eu vi o Eric sem resposta, ainda mais na frente de uma mulher, eu não sei como a Nina fazia isso, mas ela sempre conseguia controlar a situação, e acho que eu herdei isso dela também... enquanto tomava um gole de café, ele disse: “olha, Nina, não é? Bom, eu entendo perfeitamente as minhas condições, agora, inclusive minha esposa e eu estamos conversando e planejando esse divórcio já tem uma semana, então...” Dei um pulo da cadeira! Como assim? Uma semana? Na mesma hora perguntei a ele: “uma semana?! E não contou pra mim, por quê, Erickson? Achou que eu não ia aceitar isso?” Nisso, ele disse: “Não, cara, eu não queria contar até estar tudo certo, não queria te dar falsas esperanças...” Eu fiquei perplexo ao ver que realmente as coisas estavam mudando radicalmente, Eric estava decidido a se separar da mulher dele por mim, isso era bom e ruim ao mesmo tempo, já que eu não sei se estava pronto pra isso...” Nina continuou: “Certo... pelo menos você está tentando, mas temos outro problema... o Emerson me disse que você tem um hermano que parece ser meio que... homofóbico e que odeia pessoas como o Emerson... o que fazemos com ele?” Como assim, gente? Ela já estava traçando planos pro cara? Eric me olhou com uma cara de poucos amigos dizendo: “essa sua irmã não é mole, não, heim, Emerson? Ela já sabe até do Ernando?” Eu apenas respondi: “Eu te disse... Nina tudo sabe, Nina tudo vê!” Ela deu uma risadinha, mas voltou ao Eric, que respondeu firmemente: “ele não tem com o que se preocupar, tá bom? Meu irmão nem sabe da existência do Emerson e espero que continue assim, como eu espero que essa conversa não saia daqui, pro bem dele!” Puxa! Ele estava dando prioridade a mim, mas espera, eu não sou uma criatura indefesa, eu sei lutar também, ao que eu disse: “peraí, gente, eu não sou um grilo em uma caixa, eu posso cuidar de mim... agradeço os cuidados mas...” Nina olhou pra mim e perguntou: “Lembra quando eu disse que ia ficar uns 15 dias aqui? Eles acabaram de virar 30! Um mês inteiro! Não vou tirar os olhos de você enquanto esse divórcio não sair ou o irmão dele sumir de vez! Sem acordo!” Eric e eu nos entreolhamos assustados, mas ela tinha razão, com o Ernando na cidade, ia ser perigoso pra mim, mas eu acalmei dela: “entendo, hermana, sei que se preocupa comigo, mas você tá exagerando, o Eric disse que ele não sabe de mim, da gente, e ele também sabe lidar com o irmão, então...” Nina parecia determinada e disse: “eu vou ficar em um hotel aqui perto, não vou tirar sua privacidade, mas é bom que saiba que eu vou cuidar de você e oferecer minha assistência e recursos... pra vocês dois... e Eric, se realmente ama o meu hermano, acho bom cumprir a promessa e mantê-lo seguro porque se algo acontecer com ele, yo te mato, cabrón!” Apesar do sotaque, Nina falava sério e o Eric percebeu isso, ao que respondeu: “não se preocupa, Nina... eu protejo ele...” Nina sorriu, pegou sua bolsa e sua mala e, antes que abrisse a porta, nos chamou para a sala, olhou em nossos olhos e bem séria disse: “Estamos juntos nessa agora... Emerson vai te dar meu número de telefone e vamos fazer um grupo só nosso... qualquier cosa, a gente se fala. Se cuidem...” E assim, ela abriu a porta e foi embora.

Eric me abraçou forte e começou a me beijar. O gosto do café misturando com bolo invadia minha boca, o sabor de seu beijo era minha criptonita, minhas mãos já estavam atracadas nas costas lindas dele, e suas mãos apertavam minha cintura e a minha bunda, nisso, partimos pro ataque! Tiramos nossas roupas, nos deitamos na minha cama com ele sobre mim, seu caralho duro e quente escorregava pro meu cuzinho, como se já soubesse o caminho, e sabia mesmo, com seu pré gozo, não foi difícil entrar, permitindo uma lubrificação perfeita... eu gemi que nem uma cadela quando o mastro gigante do Eric me invadia, ele beijava meu pescoço enquanto dizia: “aaaaaah... eu senti sua falta, Emersonzinho... meu safadinho... quero aproveitar ao máximo esse cuzinho antes do trabalho...” Nisso, eu já estava totalmente entregue ao prazer, meu rabo já era do Eric, nisso ele podia fazer o que quisesse, pois agora, ele era meu, ou quase... suas pirocadas se intensificaram a um ponto da cama balançar freneticamente, ele estava mesmo com fome... eu gemia pra valer sem pensar no amanhã, eu achava que aquilo ia me partir em dois, mas a sensação era indescritível... que homem era o Eric... aquela posição de papai e mamãe estava perfeita, tanto que nem fizemos questão de trocar, ficamos ali por quase meia hora aproveitando, eu rebolava sem parar, empinava a bunda pro caralhão dele entrar mais e uau! Como entrou! As bolas dele pareciam uma extensão de mim mesmo, tamanha era a nossa conexão na cama, o pau gigante dele entrava em mim de uma forma tão perfeita, que parecia que tinha sido feito pra mim, sabe a expressão tampa da panela? No meu caso eu achei a rola ideal que se encaixava lindamente no meu rabo e ali eu finalmente entendi: Eric era o único dono do meu rabo.

Depois das roladas ficarem mais fortes, ele anunciou: “baby... eu vou gozaaaar... quero meter meu leite grosso em vocêêê... aaaaaah.... tomaaaaaaa... aaaaaaaah!" Foi uma explosão de sabores e de tesão no meu cuzinho... o leite do Eric me recheou de tal forma, que senti minha próstata doer um pouco, o que me fez dizer: “aaaaah, amor... eu tô mega cheio de leite... tá uma delícia, mas eu preciso botar pra fora...” Nisso, ele saiu de cima de mim, me carregou até o banheiro e disse: “coloca pra fora meus filhos, meu viadinho gostoso...” Nisso, eu comecei a fazer força e a enxurrada saiu... rapidamente, ele com suas mãos aparou uma boa quantidade de porra ainda quente, olhou pra mim, estendendo pra mim sorrindo, eu me aproximei e num gole só, botei tudo pra dentro, e como estava delicioso o leite dele... eu lambi suas mãos dedo por dedo, me abaixei e beijei a cabeça de seu monstro meia bomba, depois fomos para o chuveiro e tomamos banho juntos... depois de um certo tempo, o pauzão dele estava duro de novo, então... mais uma surra de pica pra completar a manhã... eu estava dolorido, mas era uma coisa boa, pois agora eu completei a trindade do desejo absoluto com o Eric: 1) o fedor especial do seu cacete a primeira vez que transamos, 2) a dor boa que não machuca mais e 3) seu amor e carinho para comigo. Que realização!

Depois de nos vestimos, sentamos na beira da cama pra conversar um pouco, eu olhava pra ele, sorrindo, ele me olhava de volta, meio preocupado, mas eu entendia a situação, agora com a aparição da Nina e do Ernando, essa reunião de família ia ser mais real e impactante do que aquele filme com a Meryl Streep, e acreditem... isso ia virar um belo de um cenário de guerra, só espero que ninguém morra no final...

CONTINUA...

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Comentários

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Cara, essa é a melhor série do momento!! Haha! Você é demais, criando novos personagens, gostei dessa irmã aí. E tô torcendo pra vir a guerra heheeh 😜

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Eu havia esquecido de descrever a Nina fisicamente. Vou corrigir isso já... obrigado pelo carinho. É meu leitor e meu comentarista mais assíduo!

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Autor bom eu gosto de acompanhar mesmo! Hehe. Tem uns até que eu passo a conhecer fora daqui 😉

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