Mais uma atualização entrando para a poltrona sexual. Que novas melhorias aparecerão?
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
sissiehipnose@gmail.com
Estou a cinco dias longe da poltrona do sexo. Só consigo pensar em sentí-la dentro de mim. Preciso resistir.
No trabalho as pessoas já estão reparando nos meus pequenos erros de atenção e minha irritação. É muito difícil me concentrar em algo. Também tenho precisado ir várias vezes ao banheiro executar uma higiene rápida. Estou suando bem mais que o normal. Acho que as pessoas pensam que estou doente.
Chego em casa e a visão da poltrona é quase irresistível. Ela parece me chamar e me atrair. Preciso tomar um banho frio.
Tento me masturbar com o chuveirinho, mas sinto um vazio extremo. Meus braços chegam a doer e eu não consigo um orgasmo sequer.
Nua e com o corpo molhado do banho frio sigo em direção a imóvel cadeira rosa. Não consigo mais aguentar. Me posiciono adequadamente e sinto meus braços sendo imobilizados. A felicidade faz meu corpo tremer. Eu não quero sexo anal, mas acho que não sou mais capaz de manter essa escolha.
***
É difícil eu passar um dia que seja sem usar a poltrona. Não me importo mais que ela esteja violando o meu cu, eu não posso ficar longe do prazer que ela me proporciona. As vezes ela me penetra apenas na frente, outras vezes atrás, algumas vezes sofri dupla penetração e ainda outras vezes sinto apenas ser lambida e apalpada até o orgasmo.
A poltrona rosa faz parte dos meus sonhos e penso nela grande parte do tempo. Eu tenho uma boa reserva financeira e as vezes penso que poderia ficar longe do trabalho por alguns meses, mas a poltrona permite seu uso apenas uma vez por dia, nunca mais que isso.
Mas as semanas passaram e como antes, parece que a novidade passou e a cadeira volta a ficar em uma monótona rotina. Eu precisava de mais do que ela está me oferecendo.
Por uma grande coincidência, o pensamento de que a cadeira estava precisando de mais mudanças chegou junto com um aviso na pequena tela que disse:
“Configuração: Atualização nível 2 disponível. Deseja efetuar a encomenda? ( ) Sim ( ) Nâo”
Eu respondi afirmativamente após um momento de hesitação. Mesmo com medo eu desejo alguma novidade. Acho que aceitaria qualquer proposta ou condição para continuar a ter prazer e novas melhorias na minha cadeira. Em seguida apareceu escrito:
“Configuração: Encomenda de atualização nível 2 confirmada. Mercadoria será entregue em três dias úteis.”
Para meu novo desespero a cadeira se negou a voltar a funcionar sem a nova atualização. Só me resta aguardar pela melhoria.
***
Os três dias de abstinência da poltrona foram um inferno. Tive suadouros, febre, mal estar e tudo mais que foi possível. Me dispensaram do trabalho e no hospital apenas pediram repouso e cama alegando uma suposta “virose” forte.
Felizmente o dia esperado para a entrega chegou e logo eu estava com a pequena caixa, similar a atualização anterior, em minhas mãos.
Olhei com extrema ansiedade o manual para verificar que o novo módulo deveria ser colocado na parte traseira na parte superior do encosto. Sem mais hesitações segui para a poltrona e posicionei a atualização no lugar indicado.
Em poucos segundos a atualização desapareceu completamente anexada a poltrona e em quase desespero arranquei as minhas roupas para experimentar as mudanças.
Assim que me posicionei a pequena tela apareceu por um momento para exibir a mensagem:
“Configuração: Instalação nível 2 detectada e operacional”
Logo depois os conhecidos procedimentos começaram. Meus braços foram envolvidos e presos, minha cintura contida e minhas coxas afastadas para a minha vagina ser envolvida.
Pouco depois o material siliconado começou a subida para os meus seios. Eu esperava, como sempre, a parada do material assim que ele atingisse meus peitos, mas o preenchimento do meu corpo continuou até prender o meu pescoço e se fixar sobre a minha boca, parando antes de fechar as minhas narinas.
A nova surpresa fez com que eu tentasse mover a cabeça um pouco sem sucesso. Eu já nem mais me importava com o fato, já que as esperadas massagens preliminares em minhas coxas, seios e bunda começaram.
A língua virtual começou a explorar a minha xoxota com intensidade e não demorou para a lubrificação e a penetração em minha bunda começar.
Algo forçou meus lábios a a entrada em minha boca. Foi suave no começo, mas incisiva. Uma nova língua explorou a minha boca. O movimento, os sabores e as sensações eram idênticas a uma língua humana.
Após algum tempo o extenso e delicioso beijo foi interrompido e algo mais resistente forçou a entrada em minha boca. Um falso pênis começou um movimento fodendo meus lábios.
O formato, a temperatura e mesmo o cheiro eram o de um pinto real. Eu já fiz sexo oral várias vezes e tinha certeza do fato.
A intensidade do prazer me fez gozar inúmeras vezes. Quando eu já me encontrava exausta a cadeira encerrou suas atividades e me libertou, mas precisei de um longo tempo para me recompor.
Nunca tive orgasmos tão bons.
***
Eu preciso desfrutar dos prazeres de minha poltrona do sexo todos os dias. O simples pensamento de me afastar dela me causa repulsa.
Meu corpo tem seus principais orifícios explorados. Não me importo de ter minha vagina, anus e a boca invadidos pela poltrona rosa. Isso me leva ao máximo do prazer.
Aos poucos outros prazeres da minha vida como passear, dançar, sair com amigos, ir ao cinema e outras coisas perderam o sentido. Eu estou sempre ansiosa pela próximo horário onde posso me sentar na cadeira, sempre logo depois da meia-noite, para depois dormir pouco e passar o dia aguardando a próxima liberação.
No trabalho meus colegas perceberam que algo estava irregular. Eu tenho dificuldade de concentração e estou cometendo muitos erros básicos.
Mesmo sabendo que preciso do emprego e do meu salário segui aquele dia para o trabalho já com um objetivo em foco. Eu deveria pedir o desligamento urgente de minhas funções na empresa, sob a alegação que havia recebido uma proposta irrecusável de trabalho em outra cidade.
A ideia, embora fosse um pensamento fixo em minha cabeça, a princípio me causou dúvidas e estranheza. Eu não tinha outra ocupação em vista e uma mentira com essa proporção apenas teria vantagem caso eu pretendesse conseguir uma promoção, mas esse não é o objetivo e com meu fraco desempenho atual não é o momento. A minha reserva financeira durará meses, provavelmente mais de um ano com organização e cuidado, mas acabará em algum momento.
Mesmo com insegurança segui a risca o meu objetivo. Meu chefe, acreditando que eu apenas estivesse numa fase ruim devido ao meu histórico de sucessos, tentou mudar a minha decisão, mas não foi capaz de me segurar na empresa. Parece que a cada argumento dele um pensamento mais forte me dizia que essa vaga não me serve mais.
Mesmo com muitos descontentamentos e sob muitas reclamações o desligamento foi realizado conforme o meu pedido. Tirando alguns processos burocráticos, que ainda deveriam ser realizados, eu já estava livre de minhas obrigações profissionais.
Sem um emprego para me tirar de casa e ocupar parte dos pensamentos parece que meu foco único se tornou meu prazer com a cadeira.
***
Dia após dia a minha vida se transformou em rotina e uma eterna busca do prazer na poltrona. Cuido de minha higiene e da alimentação. Saio muito pouco de meu lar, recebo os produtos de que preciso comprados pelo telefone ou pela Internet e me sinto desconfortável longe da cadeira.
O próximo passo que povoou os meus pensamentos foi a necessidade de mudar de residência. Eu estava a apenas um ano e meio no lugar atual e sabia que teria que pagar uma considerável multa para entregar o apartamento.
No começo afastei esse pensamento, pois estou contente morando aqui, mas essa necessidade em pouco tempo se tornou bastante importante.
Acabei cedendo e entrei em contato com a imobiliária informando o meu breve rompimento do contrato de aluguel e minha iminente mudança em trinta dias. A explicação informada foi a mesma, a mudança para uma outra cidade por motivos profissionais.
As recentes atitudes num prazo tão curto me deixaram bastante desconfiada e insegura. Por algum motivo que não sei explicar se tornou importante o meu desligamento e distanciamento da minha vida atual.
Em alguns momentos eu começo a achar que estou ficando louca e tomando decisões sem sentido, mas em outros momentos eu sinto que essas atitudes são muito importantes para atingir um objetivo.
Hoje amanheci sentindo necessidade extrema de ir ao banco. Até chegar ao local eu não compreendia a razão, mas a mesma se tornou clara assim que entrei pela porta da instituição.
Eu soube que deveria procurar o meu gerente e efetuar uma transferência de quase todas as minhas posses para um banco no exterior localizado em um paraíso fiscal.
A ideia de tal operação me alarmou e parei dentro do banco. A razão me alertou que eu deveria deixar o mais rapidamente aquele lugar e manter as minhas posses, mas algo me congelou no lugar.
Quase como um robô perdi a capacidade de ações contrárias e segui conforme o plano. Aguardei a finalização do atendimento anterior e fui recebida pelo meu atencioso gerente. Esse me reconheceu imediatamente e com boa vontade disse:
--- Em que posso ajudá-la?
Eu queria virar as costas e deixar correndo aquele lugar, mas não fui capaz de me mover. Minha boca respondeu:
--- Eu vou deixar o país a trabalho e não devo retornar tão cedo. Preciso transferir meu capital para uma instituição no exterior.
Os números e outras informações necessárias brotaram em minha mente como se eu sempre tivesse consciência deles e o fato me assustou. De forma natural escrevi as informações em um papel o qual o gerente leu atentamente e depois disse:
--- Essa transação levará setenta e duas horas para estar disponível no destino e tem uma taxa muito acima dos padrões comuns do banco. Você perderá quase dez por cento do seu capital e após a efetivação da operação ela não poderá ser desfeita. Tem certeza que deseja prosseguir?
Respondi afirmativamente. Eu sabia que quase tudo o que eu tenho estava sendo enviado para algum lugar desconhecido. O valor que me restava me manteria por duas ou três semanas apenas, prazo superior ao que eu tinha para deixar o apartamento.
O homem coletou a minha assinatura e senha eletrônica e executou o processo. Com pesar pensei que meu último bem de valor é o meu carro e não sei por quanto tempo ainda terei a sua posse.
Com pressa retornei para casa. Eu só queria voltar para a poltrona dos prazeres e sentí-la dentro de mim.
Continua…
