O PROFESSOR ENRUSTIDO – PARTE 11 – REUNIÃO DE FAMÍLIA: ERNANDO

Um conto erótico de Unknown
Categoria: Homossexual
Contém 4417 palavras
Data: 17/06/2024 21:35:55
Última revisão: 17/06/2024 23:05:21

Segunda-feira finalmente! Confesso que estava com saudades da escola, apesar de estar fazendo um trabalho extracurricular às escondidas no meu apartamento, como as aulas particulares de Educação Física com o meu professor garanhão e dotado, o Eric... Inclusive ele não desgrudou de mim depois daquela transa, fomos ainda almoçar, ele tinha comprado carne, batatas de arroz e fez uma comidinha caseira pra gente, o que me pegou de surpresa, pois não sabia que ele cozinhava tão bem, e a sobremesa foi mais uma dose de sexo animal e quente no meu quarto, e já passava de meio dia e tínhamos que estar na escola por volta das 13h:00! Nos despedimos com um beijo, eu com as pernas bambas e meu rabo em chamas, ele com o olhar mais sereno do mundo ao me ver daquele jeito exclamou: “acha que vai conseguir sentar hoje, safadinho?” Olhando nos olhos dele com malícia respondi: “só se for em você, professor... tô precisando de umas aulas extras...” Ele adorava meu senso de humor, ele riu, me abraçou e cochichou no meu ouvido: “apesar de toda essa treta que tá rolando, fica sabendo que na escola as coisas vão mudar...” E saiu. Fiquei encabulado, confesso, mas, conhecendo bem o Eric, ele tava aprontando alguma...

Cheguei na escola por volta das 12h45min, os alunos estavam correndo pra todos os lados, o seu Clóvis, o faxineiro, ao me ver veio até mim e me deu um abraço dizendo que estava com saudades, o que não deixava de ser verdade, afinal, eu era muito querido naquele lugar. Fui direto para o hall da diretoria, atravessei o corredor e fui para a sala dos professores, mas, ao me aproximar da porta, percebi que as luzes estavam apagadas, achei estranho. Assim que girei a maçaneta, adentrei naquele breu gelado, enfim, consertaram o ar-condicionado, mas, de repente, as luzes se acenderam e com ela um coral de professores gritando: “bem vindo de voltaaaaaa!” Meu Deus! Quase eu tive um infarto tamanho foi o susto que eu levei! Estavam todos ali, todos os professores, e quando eu digo todos, todos mesmo, até o Eric estava lá sorrido... havia um bolo sobre a mesa, redondo, com glacê de chocolate e morando inteiros em cima, formando círculos concêntricos. Eu confesso que não esperava por isso, foi um gesto muito doce da parte deles. Em êxtase falei: “oh, gente, tô muito feliz pela calorosa acolhida... não fazia ideia de que vocês estavam planejando esse momento tão lindo... eu tenho que sumir mais vezes, hein!” todos começaram a rir, enquanto a professora Nanda fala: “olha só, professor, esse momento solene aqui, na verdade foi ideia do professor Erickson, ele me ligou ontem à noite, o que eu achei estranho porque ele quase não liga pra gente, né, por telefone, mas assim... ele deu essa ideia de fazer esse pequeno encontro com o senhor e todos nós cooperamos para fazer esse bolo lindo, que inclusive foi a professora Teca quem fez, ela é boleira de mão cheia! Espero que o senhor goste!” Todos aplaudiram, nos abraçamos, enquanto o Eric discretamente, sorrindo pra mim, deu uma piscadela, seguida de um “eu te amo” silencioso, apenas seus lábios se mexiam, mas eu conseguia ler claramente sua mensagem... ah, como eu queria poder abraçá-lo, beija-lo e dizer pra todos quem nós éramos, mas, enquanto aquele maldito divórcio não sair, o jeito é ficar na encolha, afinal, a ameaça chamada Ernando ainda vagava pela cidade.

Depois dos abraços calorosos, o bolo foi dividido entre todos por mim, eu distribuía de cadeira em cadeira, quando chegou na vez do Eric, entreguei o pratinho com a fatia a ele olhando nos seus olhos e eu também dei uma piscadela, ele pegou o prato das minhas mãos, permitindo que seus dedos deslizassem sobre os meus, me fazendo arrepiar, como sempre, seu toque elétrico me deixava maluco... aliás, estou viciado na música Electric Touch, olha que não sou muito fã da Taylor, mas essa era especial, se tornou a nossa música. Assim que entrei na sala do 3º ano, a turma toda veio me abraçar, dizendo que estavam com saudades e que pensavam que eu não ia mais voltar... acalmei a todos, informando quer era só uma virose e que pelas regras saúde, precisei ficar recluso tomando medicação... enfim... depois do primeiro tempo, as aulas de Educação Física foram na maioria práticas, pude ver o Eric com sua bermuda de pano fino preto, sua camiseta cinza e tênis branco desfilando pela escola até a quadra, só imaginando o colosso dentro daquele tecido... aaaah, como eu estava nas nuvens com aquele homem... e agora, segundo o que ele havia me dito mais, cedo, as coisas iam mudar na escola e, acho que a parte do bolo era só o começo... como estava com um tempo vago, aproveitei pra ir dar uma espiadinha no jogo dos meninos do 2º ano, era voleibol, então, fiquei na porta da quadra só observando tudo. Eric, ao me ver, fez uma cara neutra, claro, à vista de todos, era cada um na sua. Depois de 20 minutos de jogo, os alunos foram beber água e eu pude ele me chamando discretamente para a sala de troféus, fui na mesma hora. Chegando lá me joguei com tudo nos braços do Eric, beijando-o loucamente, seu suor e seu perfume estavam me deixando louco, ele pegou minha mão levando-a até o seu caralhão que estava em ponto de bala de tão duro, meu corpo todo estava em total sincronia com as encoxadas que ele me dava, então, ele disse: “aaah... deu uma escapadinha pra me ver, meu biscatinho?” Num misto de calor e tesão, respondi: “aaaah... siiiimm, professor... eu não parava de pensar em você suando nessa quadra...” Nisso, ele rapidamente arreou o short e ordenou: “sente só o cheiro da vara do seu macho, bebê...” na mesma hora me abaixei, ele esfregou seu saco gigante suado na minha cara e caralho... como estava delicioso... o sabor do seu suor era uma coisa de louco... meu rosto inteiro estava vermelho e com aquele cheiro forte de saco suado, então, caí de boca no seu colosso duro, ele revirava os olhos, tremia as pernas, eu estava realmente com muita sede, não conseguia imaginar algo que fosse capaz de me saciar do que o pirocão gostoso do meu Eric, então, deixei que ele me possuísse por completo... o que me fez abaixar as minhas calças, e seus dedos já estava molhados, massageando meu cuzinho, e meus lábios estava totalmente colados nos dele, foi quando ele disse: “se segura no meu pescoço, amor...” Eu obedeci, depois ele disse: “agora se agarra nas minhas pernas e deixa o resto comigo, puto...” Aaaah, meu bem... naquela posição eu ainda estava muito inexperiente, mas ele soube me ensinar direitinho, então, eu senti aquele mastro deslizar pra dentro do meu rabo, me sentia sendo empalado como nos tempos antigos, podia sentir que cada centímetro estava fazendo morada dentro de mim, o que me fazia descer ainda mais, até que todo aquele caralhão estava dentro de mim, o que me fez me segurar ainda mais e aí... Eric começou a mexer sua cintura junto com sua pelve, nossa... meu pau estava mega duro encostado em seu tanquinho, e as pirocadas estava divinas, seus olhos brilhavam em contato com os meus, eu estava nas nuvens com aquele homem, mas eu não podia gemer alto, pois estávamos na escola e tecnicamente, estávamos quebrando as regras nos arriscando desse jeito, mas, àquela altura, eu não sabia mais o que era certo e errado, eu só queria estar ali com o meu homem... num dado momento, eu senti uma vontade enorme de gozar, então avisei “aaaah, Eric... amor... eu quero gozar... aaaaaah...” Enquanto o pau comia seco no meu cu, Eric sussurrou no meu ouvido: “aaaaaah, goza, vai, Emersonzinho... goza pro teu macho... aaaaah...” Eu nem precisar usar as mãos pra isso, pois o tesão era tanto, que eu senti um formigamento tão gostoso que, gozei sem tocar no meu pau: “aaaaaaah, vai sair leitada, amoooor... aaaaaaaaaah... caraaaalhooo...” todo o abdômen do Eric ficou impregnado com meu leite, o que fez ele me descer do seu pau, passou a mão toda na barriga e... lambeu tudo! Ele estava sorvendo meu leitinho parecendo um gato esfomeado... nossa... eu nunca tinha visto ele daquele jeito... Depois ele, pegando em sua rola, disse: “abaixa, amor... vem tomar meu leite, vem...” Me ajoelhei aos seus pé, lambendo seu saco enorme, enquanto ele batia uma freneticamente... de repente ele anunciou a enxurrada: “aaaaaaah... hora do lanche, meu viadinhooooo... tomaaaaa... aaaaaaah, porraaaaaaaaa...” o pau do Eric parecia uma mangueira de bombeiro com tanto leite jorrando, claro que eu não deixei cair uma só gota no chão, mandei tudo pra dentro, o que me deixou cheio o bastante pra nem querer merendar mais tarde... foi uma delícia, então, nos vestimos, me limpei, ele pegou papel toalha da mochila para limpar a cabeçona da sua giromba, deixando um pouco de seu esperma ainda quente nele, então eu disse: “me dá esse papel? Quero guardar no meu bolso...” Ele sorrindo, estendeu a mão me entregando e disse amorosamente: “gostei dessa... andar por aí com minha porra no seu bolso, assim fica mais evidente que... eu sou o dono do seu rabo!” Que declaração mais linda! Me abracei com ele por alguns segundos e de repente ele disse: “escuta, Emerson, eu preciso te avisar, meu irmão, o Ernando soube que eu vou me separar da Natália, e ele não tá nada feliz com isso...” Quando ouvi isso, fiquei assustado, mas, afinal, o que ele tinha a ver com isso? Na mesma hora retruquei: “Sim, mas o que ele tem com isso? Ele é seu irmão, não seu pai...” Ao me ver assim, Eric respondeu: “eu sei, amor, mas a questão é que ele tá ficando lá em casa, e ele a minha mulher são tipo muito amigos, entende, então, ela acabou contando tudo pra ele, claro, que ele não sabe da história toda, na verdade a razão da minha separação é porque realmente estou cansado disso, e tem você... mas eu prometi pra sua irmã que ia te manter seguro...” Eu compreendia a condição do Eric, todo cuidado era pouco, mas éramos um time agora, eu, ele e a Nina, então, sugeri: “certo, amor... eu sei que você pode lidar com esse cara, só toma cuidado, por favor, eu vou comprar um segundo chip e assim vamos poder conversar por lá, tudo bem?” ele concordou e me abraçou forte dizendo: “Não quero exigir demais de você, não basta o que você já passou, hoje eu e ele vamos ter uma conversa de irmãos e vou deixar claro que minha separação vai ser feita amigavelmente, e prometo te contar tudo...” Na verdade, eu queria ser uma mosquinha só pra estar presente nessa tal conversa de irmãos, mas só me restava esperar e torcer pra dar tudo certo...

O último sinal tocou, anunciando o fim de mais um dia de trabalho, e eu realmente estava cansado, depois daquela suruba louca na sala de troféus e de passar um tempo inteiro ensinando a conjugação de verbos em ar, er e ir, eu realmente precisava tomar um banho, comer alguma coisa (ainda tinha o bolo da Nina, êba!) e cair no sofá, talvez ligar pra minha irmã e atualizá-la. Passei no supermercado e comprei um segundo chip para meu número alternativo e assim que cheguei em casa, o instalei e criei o nosso grupo, eu o batizei de Concílio de Trento, o que não soa nada convidativo, então, não ia levantar suspeitas, eu esperava. Assim que adicionei o Eric e a Nina, as mensagem entraram:

CONCÍLIO DE TRENTO

HNina: Hola, hermano! Obrigada por me adicionar!!! Tudo bem?

EVasques_M: Oi, gente! Valeu o convite!

Newuser_016: Oi, mana! Oi, Eric! Esse é meu número alternativo, vamos poder conversar melhor por aqui... então, amor, atualiza a Nina sobre o que conversamos hoje...

EVasques_M: Então, galera, hoje vou conversar com o Ernando sobre meu divórcio com a Natália, vou deixar claro que a separação vai ser amigável, torçam por mim...

HNina: Vai dar tudo certo, compadre! Estamos aqui por você...

Newuser_016: Amor, eu quero que essa conversa seja pacífica, não quero que nada aconteça com você caso esse fulaninho aí surte...

EVasques_M: Fica de boa, baby, se ele quiser meter de gaiato pro meu lado ele toma uma corça! Hoje eu só descarreguei metade da minha energia, você sabe, né? [emoji de carinha maliciosa]

HNina: Huuuummm...

Newuser_016: Eric! Por favor, né! Minha irmã tá aqui, lembra?

EVasques_M: kkkkkkkkkkk... foi mal aí, Nina...

HNina: Ah, tudo bem! Sou bem resolvida, não ligo pra piadas de sacanagem, apesar de saber do que vocês estão falando...

Newuser_016: Tá vendo só, Eric? Agora ela vai querer detalhes!!

EVasques_M: Se quiser...

Newuser_016: EI!!!

HNina: Tô fora, rapazes!

Newuser_016: grácias, hermana!

EVasques_M: por que falar em espanhol?

Newuser_016: É um lance nosso... Nina mora na Guatemala há mais de 3 anos e pegou o sotaque de lá, e eu acabei me acostumando...

EVasques_M: Poxa, também queria um lance só nosso...

HNina: Eu sou um vulcão de ideias, se precisarem...

EVasques_M: Jogos sexuais?

Newuser_016: Já chega vocês dois!

EVasques_M: Relaxa, amor... tô só de onda!

HNinha: Cuidado pra essa onda não virar um tsunami, conhecendo bem meu hermano...

EVasques_M: E eu não sei? Só eu sei o que eu passei, viu...

HNina: Ele deu trabalho, né?

EVasques_M: E como...

Newuser_016: Hey! Eu ainda tô aqui, sabia?

HNina: kkkkkkkkkkkkk...

EVasques_M: Gente, o Ernando chegou, ele está me chamando... preciso ir... me desejem sorte!

Newuser_016: Boa sorte, meu lindo...

HNina: Buenas suertes, compadre...

Enfim, depois dessa conversa que tivemos, as brincadeiras e tudo o mais, não consegui pregar o olho a noite inteira preocupado com essa conversa do Eric com o irmão, o que me deixava mais aflito era a autoconfiança dele, mesmo sabendo que ele poderia sim controlar a situação, mas eu estava confiante. Consegui pegar no sono já eram 5 horas da manhã, então, o despertador tocou às 9h:00. Então, de um pulo, corri para o meu celular pra ver se tinham mensagens no Concílio de Trento, mas, nenhuma, somente nosso bate papo de ontem. Pensei comigo mesmo: “não pira, não surta, vai dar tudo certo!” Nisso, escovei os dentes, fiz um café e tomei com meu bolo, até olhei pra porta da frente esperando uma possível visita do Eric, mas nada... acho que eu tava ficando paranoico, sei lá... depois da terceira xícara de café com leite, abri meu laptop para fazer algumas atividades da escola, pra ver se distraía a cabeça, mas nada, eu só conseguia pensar naquilo... não deu dez minutos, ouvi baterem na porta, mais do que depressa corri pra abrir e saiu um: “ERIC!” Mas não era ele, era a Nina, que ao me ver disse rindo: “não, seu bobo! Sou eu! Sua hermana! Tô entrando...” Ela estava usando uma calça comprida jeans azul, uma camisa vermelha babylook e um colar de penas verdes. Assim que me viu mais de perto disse: “iiiih... a julgar pelas suas olheiras alguém madrugou, hein, Emerson...” Ela tinha razão, eu não tinha conseguido dormir de tanta preocupação, ao que eu respondi: “si, hermana, só fui dormir quando já tava quase amanhecendo... já tomou café?” Ela disse com uma cara preocupada: “oh, mano... não fica se martirizando tanto... você precisa manter tudo no lugar, entendiste? Eu realmente estava exagerando um pouco, afinal, o Eric era um homem adulto, forte e sabia como lidar com os problemas, então, apenas me sentei no sofá junto com ela e ficamos jogando conversa fora... passado algum tempo, a porta bateu e eu pensei: “dessa vez é ele!” Nina me instruiu a olhar pelo olho mágico, então eu fiz. Era o Eric. Mais depressa do que um raio, destranquei e abri a porta... ele parecia estar cansado, e... tinha uma mancha no olho esquerdo dele! Parecia um soco! Nessa hora eu gelei! Quando Nina foi ao nosso encontro exclamou: “Díos mio, Eric! O que aconteceu com você?” Eu mal conseguia falar de tão assustado que fiquei ao ver o rosto dele daquele jeito, mas disse: “Eric! Seu olho! Quem fez isso com você? Foi seu irmão?” Ele estava confuso com tantas perguntas, mas explicou: “calma, pessoal! Deixa eu me sentar primeiro, oh...” Ele sentou no outro sofá, e começou: “então, gente, a minha conversa com o Ernando foi tranquila, então...” enquanto, não conseguia desviar o olhar do seu olho quase roxo, então, o interrompi: “se foi tranquila então por que esse olho machucado, Eric?” Nina, que estava concentrada, me repreendeu: “Te acalma, hombre, deixa ele falar...” Consegui me acalmar, então recostei minha cabeça no ombro da Nina, então ele continuou: “como eu tava dizendo, eu conversei com o Ernando sobre a minha separação com a Natália, ele ouviu tudo calado, mas depois que ele começou a falar, foi que a coisa piorou... ele disse: ‘pô, mano! Tá vacilando? Casado com a Nat há uns 10 anos e agora quer meter o pé?’ Então eu expliquei pra ele: ‘cara, é o seguinte, meu casamento com ela já deu o que tinha que dar, sacou? Já falei com ela e pela cara que ela fez, não pareceu tão preocupada em terminar comigo, a gente já não conversava mais, faltava diálogo, tá ligado? Foder, então, nem pensar, viva reclamando de dor de cabeça, parça! Me fala: quem quer um casamento assim? Da tua parte nem preciso dizer muito, né, nunca foi casado, só quer saber de pegação, comer umas bucetinhas por aí, e agora vem pagar de correto?’ Ele começou a ficar nervoso, entenderam, e aí disse: ‘o papo aqui é contigo, irmão, não da pra acreditar nisso, eu achando que tava tudo bem com vocês e aí tu vem meter essa? Tem outra mulher na jogada? Tem, não tem? Claro que tem, irmão! Ainda dá tempo de desfazer essa palhaçada, conversa com a Nat e firma com ela de novo...’ Eu já tava de saco cheio daquilo, então eu aumentei o tom: ‘mano! Tá ficando doido? Já te falei que acabou, parceiro...’ Então, ele se aproximou de mim e disse: ‘quer saber, brow? Eu vou descobrir quem é essa vagabunda e vou passar a rola nela! Vou deixar ela toda arrombada até ela desistir dessa putaria! Se ela quiser ficar com alguém, que seja comigo, valeu? Fica esperto!’ Nessa hora, eu fiquei puto, sabe, então, eu parti pra cima dele e falei: ‘tá tirando, meu irmão? Tem mulher nenhuma não!’ E ele já com fúria nos olhos esbravejou: ‘tem, sim, comédia! E eu vou caçar ela nessa cidade até achar! Nem que ela morra de tanto levar pica do papai aqui, mas ela vai esquecer essa palhaçada! Abre teu olho!’ Aí, meus amigos, foi quando eu dei um murrão na cara do Ernando! Então, ele revidou e acertou meu olho...”

Eu ouvi tudo e não conseguia acreditar... esse irmão do Eric era um maníaco de marca maior, e Nina, ao ficar sabendo da ameaça disse assustada: “gente, mas esse hombre é um terrorista! Como ele pode dizer uma coisa dessas?” Eric, que ainda estava em choque com tudo aquilo respondeu: “ele teve uma infância difícil, nosso pai teve que internar ele num colégio interno porque ele era muito violento, passou anos longe daqui e voltou agora depois que foi dispensado do exército...” Sempre odiei militares por conta de sua personalidade distorcida, o Eric pode ter sido da Marinha mas, era exceção à regra, mas, ao que eu pude apurar, esse Ernando não era de brincadeira, agora, ele iria caçar a pessoa que virou a cabeça do irmão dele, no caso eu. Nina estava examinando o olho do Eric, quando ele disse: “Agora é ter cuidado e se vocês virem ele, passem despercebido...” Então, abrindo a galeria do celular, mostrou para nós a cara do dito cujo: Ele era um pouco mais alto que o Eric, corpo definido, moreno, uma tatuagem tribal no braço direito, era careca e tinha barba cerrada, o retrato da maldade. Mesmo assim, não pude deixar de notar a semelhança entre os dois, mas seus corações eram completamente diferentes, pelo menos eu sei que agora são, já que depois de tanta coisa que já aconteceu com a gente, senti que mudei o Eric, ele já não tinha mais ódio de mim no trabalho, e agora me tratava ainda melhor fora dela e principalmente na cama.

Nina, que estava olhando a foto do Ernando, afirmou: “definitivamente, cara de psicopata esse cabrón de mierda! Desculpa, Eric, sei que é seu irmão, mas...” Eric sorriu e disse: “Não te culpo, também nunca me dei bem com ele, depois dessa então, mandei ele sair da minha casa e ir pra outro lugar, ele disse que por ele sairia sem problemas, então, catou as malas e foi embora...” Eufórico perguntei: “da cidade?!” Ainda desapontado disse: “não, Emerson, só da minha casa mesmo, ele deve tá em qualquer lugar, então, vou jogar essa foto no nosso grupo pra manter vocês seguros... realmente eu não esperava que você, Nina, fosse nos ajudar, depois de tudo... eu te agradeço... de verdade...” Nina o abraçou, bagunçou seu cabelo e respondeu: “ah, imagina, compadre¸ pela felicidade do meu hermanito eu movo céus e terra e agora, você faz parte da minha gangue, Eric...” Eric sorriu agradecido, já estávamos cuidando de seu olho que já estava roxo, pra que ele amanhecesse melhor no dia seguinte.

Já passava das 20h, então, Nina disse: “puta madre! Já são quase 9... preciso ir, vou jantar com o Julian hoje, e vocês, se cuidem, heim...” Nina nos abraçou e saiu apressada. Ficamos apenas nós dois ali na minha sala, encarando um ao outro, ele sorria pra mim, eu sorria de volta, quando enfim eu perguntei: “você está bem, Eric?” Ele, se aproximando de mim, ficou de joelhos na minha frente e... me abraçou forte... pude ouvir ele chorar, o que era inédito pois eu nunca tinha ouvido o Eric chorar, ele parecia uma criança nos meus braços e, entre soluços disse: “é tudo culpa minha, Emerson... eu não devia...” antes que ele pudesse completar a frase, o interrompi: “não, meu amor, não é culpa sua... nunca é fácil lutar por quem a gente gosta, mas eu já estou no campo de batalha com você, e mesmo que eu caia, levanto e continuo lutando, pela gente...” Foi o bastante pra ele desabar ainda mais em lágrimas... sendo assim, levantei com ele atracado na minha cintura, o abracei com mais força e o beijei. O gosto de seu beijo misturado com as suas lágrimas me fizeram chorar também, então, ficamos assim até irmos para o quarto, onde nos consolamos com um beijo ardente, foi quando começamos a nos pegar ainda mais, seu pau estava meia bomba, foi quando ele disse: “sei que você gosta da minha rola, baby, mas hoje eu realmente não estou muito bem...” Eu sabia disso, aliás, eu não me importaria em não transar com ele naquele momento, pois agora, não era só o corpo do Eric que me atraía mais, era a pessoa que ele era, seu caráter e seu coração... eu ainda não tinha dito que o amava, mas sei que no fundo ele sabia disso. Foi quando ele me fez chegar mais pra baixo, ele tirou a calça, ficando só de cueca, então, colocou minha cabeça em cima de seu caralhão, era o paraíso na terra, sentir ele pulsar, ficando meio duro quando eu fingir morder, meu nariz sentindo aquele doce cheiro de virilha bem asseada, então eu disse: “aaaaah, Eric... eu amo o cheiro das suas bolas...” Ele riu e disse com ternura: “elas são suas, Emersonzinho...” Eu poderia dormir todas as noites com aquele cheiro, era maravilhoso. De repente, senti minha barriga roncar, depois a do Eric também roncou, foi quando eu perguntei: “tá com fome, né?” Ele disse depois de bocejar: “tô sim, amor... não como desde de manhã...” Caramba! Ficar até essa hora sem comer, isso que é resistência! Eu já teria desmaiado. Sendo assim, tirei meu nariz do saco do Eric, apanhei meu telefone e pedi uma pizza metade calabresa e metade muçarela com uma coca cola gelada. Quando chegou, comemos na sala vendo um filme, estava passando Vingadores Ultimato que, segundo o Eric, era um mega filmaço... eu particularmente nunca fui de assistir filmes da Marvel, mas, até que estava legal, apesar de eu não entender quase nada do que tava se passando, então, ele me sugeriu assistir desde o começo do primeiro filme e tal... foi muito legal, eu deitado na coxa dele, assistindo a um filme no sofá da minha sala... assim que o filme terminou, levantei, olhei nos olhos dele depois um beijo e perguntei: “você quer dormir aqui comigo?” Ele sorriu, segurou minhas mãos e disse: “eu gostaria, amor, mas eu não posso... eu preciso ir pra casa e manter essa fachada até tudo isso acabar... o Ernando pode não tá mais lá em casa mas tenho certeza de que ele tá em algum lugar e ele vai saber se eu dormi fora de casa ou não, vai por mim... ele tem mania de achar que por ser o mais velho, tem o direito de mandar na vida dos irmãos...” Que raiva! Que cara mais pentelho! Eu já odiava aquele miserável! Odiava! Odiava! Eric percebeu essa maldade nos meus olhos e disse muito sério: “escuta, Emerson... nunca mais faça essa cara perto de mim, isso me assusta, você não é uma má pessoa, entendeu... eu sei que a situação não tá boa, mas você é uma das poucas pessoas que eu conheço que tem um coração bom, e ele me mudou, então... não seja como meu irmão...” Eu sorri e disse: “desculpa, amor... eu sei que a raiva nunca é boa pra gente, só nos faz cometer loucuras...” Ele concordou, e eu o levei até a porta, me enrosquei nos seus braços gigantes, dei um banho de beijo de língua nele e disse: “eu vou te ver amanhã na escola?” Ele respondeu sereno: “com certeza, meu príncipe...” Assim, ele foi embora. Fechei a porta e fiquei refletindo tudo o que ele disse... tá legal, posso até ser uma boa pessoa, mas se alguém mexer com pessoas que eu amo, eu viro o demônio, minha gente... Esse tal de Ernando que me aguardasse... se ele tá achando que esse soco que ele desferiu no olho do meu Eric ia passar assim batido, ele tava muito enganado... agora o bicho ia pegar...

CONTINUA...

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Comentários

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Já tô esperando ansiosamente pela continuação

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Já tô esperando esse Ernando aí bagunçando tudo...eita serzinho!

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