Eu ainda mamava o porteiro Damião vez ou outra quando ele queria uma boquinha gulosa no meio da noite, mas e o Elias, quem é que tava mamando ele? Até perguntei ao Damião pra ver se ele deixava a informação escapar, mas o coroa nunca contou. Só que ele dava a entender que o vigia realmente tinha alguém pra chupá-lo nas madrugadas solitárias do condomínio, durante o plantão na portaria, porém eu não sabia quem era a tal safada. Foi assim que minha curiosidade cresceu e eu fiquei inquieto do meu cu, doido pra descobrir quem era a gulosa que o puto do Elias tava botando pra engolir pica nas escadarias do segundo andar.
Teve uma noite de sexta-feira que eu fui pro Cine Ideal beber com as meninas da época do CEFET, voltei de madrugada, entrei em silêncio pela recepção do prédio e, bêbado, escutei barulhos suspeitos vindo das escadas. Meus pensamentos estavam borbulhando de curiosidade, imaginei que fosse o cafajeste do Elias botando uma safada pra pagar boquete e é claro que não resisti em ir até lá dar uma bisbilhotada. Na ponta dos pés, claro, afinal de contas não queria ser pego. Meus olhos arderam com aquela cena.
- Ssssss! Até o talo, vai. Tu consegue, gulosa, faz força.
- Gmmm! Tô tentando, Elias, mas seu pau é muito grosso. Não consigo. – a moça reclamou.
- Porra, tu já foi melhor, ein?! Fffff! Tenta de novo. Para não, tá gostoso! – a mão do vigilante encontrou a parte de trás da cabeça da mulher, Elias fez pressão pra mergulhar na goela dela, mas a coitada não conseguiu engolir e engasgou.
- É grande demais, tô entalada. Hmmm! – ela reclamou.
- Faz um esforcinho, caralho. Tem que engolir a pica inteira, senão não tem graça. Mmmm! – o gordão insistiu e fez pressão pra parceira engasgar, aí ela não aguentou, parou de mamar e voltou a reclamar.
- Porra, você é todo bruto, ein? Se foder, merda!
- Ué, tu não fugiu uma hora dessa pra me dar a buceta? Agora não quer que eu pegue pesado? Assim é foda, pô. Doido pra te dar um esculacho, piranha.
- Piranha, Elias? Vem cá, você pensa que tá falando com quem?
- Tsc, tsc, tsc. Que papelão. – minha boca falou antes mesmo de eu pensar.
Eles não tinham me visto ali ainda, mas minha fala chamou atenção, os dois olharam pra trás e se assustaram com a minha presença na escadaria. A mulher levantou na mesma hora, se recompôs, saiu correndo e passou por mim que nem um vulto, aflita pelo flagrante que dei. Devia ser uma vizinha casada de outro bloco ou então uma mina da Serrinha, mas o mais impressionante mesmo foi a reação do Elias, que guardou o picão na farda, correu na minha direção e me pegou pelo braço.
- O que tu fez, Bento?! Empatou minha foda, caralho!
- E você acha que tá certo? É seu horário de trabalho, Elias, cê devia tá de vigilante lá na frente do prédio, isso sim.
- Que bafo de cachaça do caralho! Tu tava bebendo?
- Eu tava mesmo. E vou te falar? Você é péssimo pra trair.
- Péssimo pra trair?
- Cê trai a esposa e ainda trai com uma mulher que é fraca de garganta. Se quer trair, vê se pelo menos trai direito.
- Quê? Qual foi, arrombado, perdeu a noção do perigo? – ele cruzou os braços e me imprensou contra a parede pra me meter medo.
- Perdi a noção, sim. Tô bêbado e sem noção nenhuma. Mas uma coisa eu te garanto, sou o melhor boqueteiro que você vai encontrar nesse prédio e dou de dez a zero nessa sua amante fraquinha. Engulo sua piroca até o talo e sem reclamar, cê ia passar mal comigo.
Elias era um galalau de no máximo 37, 38 anos, do corpo feito em dimensões aumentadas e largas, apesar de não ser tão alto. Ele era gordão, daqueles machos com porte de armário, grande pros lados e ao mesmo tempo forte. Da mesma forma que seus braços eram grossos, o trapézio elevado e os ombros saltados na farda de vigilante, a barriga também era grandona e o brutamontes parecia um tourão, mas não chegava a ser obeso. A pele mestiça entre o pardo e o caucasiano, careca da cabeça, de quepe, coturnos e radinho na cintura.
- Além de empata foda, tu é biba? Vai pra porra, Bento! Me erra, boiola.
- Sou biba, sim. Sou biba e vou deixar você brincar na minha goela, que é isso que um cara igual você merece. – o álcool falou mais alto e não pensei muito.
- Tá maluco, moleque? Sou macho, porra, me respeita! Bebeu demais? – ele resistiu.
- E daí que eu bebi? Você não sofreu pra chegar só com metade da pica na boca daquela safada? Eu vou até o talo contigo, Elias, tô oferecendo a garganta profunda que cê tanto queria. Não quer? Aqui é goela de verdade, não tenho frescura.
- Qual parte do sou macho tu não escutou, cuzão?! Gosto de mulher, tenho nada a ver com bicha, não. Se adianta, segue teu rumo. – o puto tentou me tirar da escada, mas eu permaneci imóvel e me recusei a sair tão facilmente.
Eu tinha que tentar, não dava pra perder a oportunidade de ouro da madrugada. Elias era um macho trintão casado, pai de um moleque, morador de Coelho Neto, homem de pouquíssimos amigos ali no prédio e demonstrava isso com a cara sempre amarrada, porém nem assim eu sosseguei, tive que pagar pra ver.
- Deixa eu pagar um boquetão gostoso, vai? Sei que você quer, sua rola tá pulsando aí na calça. – dei uma pegada no pau dele, o safado levou alguns segundos pra me impedir de tocá-lo e acabou pulsando na minha mão.
- Sai fora, viadão! Foi pra isso que tu espantou a mina, pra tentar me mamar?
- Eu não espantei ninguém, ela que se assustou e correu. E vamo combinar que cê tava exigindo algo que ela não ia conseguir fazer, né? Já te falei, aquela mulher é fraca de boquete, Elias. A coitada não chegou nem na metade, até parece que ela ia engolir tudo. Sei o que eu tô falando, cara, sou especialista em garganta profunda. – vendi meu peixe, dei outra pegada na jeba dele por cima da farda e dessa vez o macho demorou mais tempo pra tirar minha mão da vara.
- Para de viadagem, filho da puta! Não vou deixar tu mamar, já disse. Sou casado, pô, cadê o respeito?
- Ah, pronto! Era só o que me faltava, Elias. É casado na hora de eu chupar, mas com a outra pode, né? Que canalhice sua.
- Eu gosto de mulher, Bento, larga de ser cuzão.
- Então tá... – tirei meu Nokia do bolso, fui na galeria e mostrei pra ele o vídeo que gravei minutos atrás, dele tentando engasgar a amante ali na escada. – Você me obriga a tomar medidas drásticas, Elias. Já pensou se essa gravação cai no e-mail da síndica? Imagina Gretchen descobrindo que tem gente transando nas áreas comuns do prédio, a fofocada que ia dar...
Achei que tava com tudo, mas ele apertou meu braço e rosnou de volta.
- Tu também dá o cu pro marido dos outros no vestiário da piscina e ninguém fala nada, seu porra. Tá pensando que eu não vi? Se tu me caguetar, eu te cagueto junto. Quem tu acha que sai pior nessa história, eu que sou macho ou tu que é uma bichinha enxerida? Ein, seu fofoqueiro do caralho?! – o gordão apontou o dedo na minha cara, segurou meu queixo, me deu um tapa no rosto e só faltou cuspir pra eu ficar cada vez mais adestrado.
- Eu não sou casado, macho. Você é. Adivinha quem sai perdendo se esse vídeo vazar?
O troglodita se enfureceu, ele virou um bicho cheio de ódio. E aqui eu vou ser muito franco pra dizer que naquela época não se ouvia falar tanto nas questões das pessoas gordas como se ouve hoje em dia. Por motivos de mera ignorância e senso comum, admito que caí muito naquela baboseira que falavam sobre homem gordo ter pau pequeno, lembra? Pois bem. Estou contando essa informação porque foi justamente com o Elias que eu aprendi que essa porra é a maior mentira que existe. Quando o vigia abriu o zíper da farda e botou o instrumento pra fora, eu não tive reação. Simplesmente não consegui dizer um “ah”, de tão focado no piruzão pesado dele.
- Tu quer mamar, seu pederasta!? Então mama essa porra, engole tudo! Tu vai se arrepender de me afrontar, bichona do caralho! Tem que saber o teu lugar, filho da puta! – raivoso, ele sacou o cano do fuzil direto na minha goela, me botou pra engolir e empurrou até o talo da peça fechar minha boca, aí sim foi garganta profunda de qualidade e nível cinco estrelas de profissionalismo.
- GHHMMMM! – engasguei de primeira, derramei lágrimas e por 2s pensei em pedir arrego, porque a jeba pareceu grossa demais pra engolir.
- Não encheu a porra do saco pra me chupar? Agora esvazia essa porra, trata de me deixar leve! FFFFF! Tô cheio de leite pra te dar! SSSSS! Moleque esperto, botou a piranha pra correr só pra cair de boca.
- Eu não ia me perdoar se não te chupasse, macho. Que piru delicioso!
- Então mama, perde tempo não. Isso, caralho, chupa! AAARFFFF! – o grandão suspendeu a pica pra eu chupar seus ovões, o que fiz com muita sede e satisfação.
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