Lembranças e descobertas

Um conto erótico de Novatinho
Categoria: Gay
Contém 2532 palavras
Data: 20/06/2024 18:42:34

PARTE 2

Só por esclarecimento aos que estão acompanhando: este relato é real, porem os nomes são fictícios. Pelos meus cálculos serão umas 6 partes no mínimo. Vamos lá.

Ao sair do quarto o alivio tomou conta de mim. Léo estava no banheiro com a porta fechada. Não tinha muito tempo. Então fechei a porta do quarto do Marcelo e desci lentamente pela escada na ponta do pé. Abri a porta da escada com o mínimo de barulho possível e sai. Entrei em casa. Meu pai já estava tomando um suco na cozinha e apontou pra mesa a chave da casa. Ele era muito cuidadoso com a segurança, não por desconfiar dos hospedes, mas sim por possíveis visitas.

-Meu filho, você tava lá em cima fazendo o que? Marcelo saiu cedo hoje.

-Tava jogando no play 5 dele – respondi.

-Me lembre de um comprar um desses pra você logo. Marcelo é um cara bacana, mas todo mundo gosta de privacidade – disse me dando um abraço e indo em direção da porta.

-Mas não foi o senhor que falou que se comprar vai me distrair dos estudos?

-Ah foi mesmo! Mas de qualquer forma não adianta você não ter um né? Ta se distraindo do mesmo jeito. Va cuidar em dormir. Já ta tarde. – falou já na saída pra garagem.

Quando meu pai saiu eu fui pra meu quarto. Comecei a pensar em tudo que aconteceu. De repente me veio algumas lembranças. Lembrei da época que conheci Marcelo. Estava chegando da escola. Ele estava com meu pai na sala conversando. Passei por eles sem falar.

-Meu filho, temos visita. Cumprimente o rapaz. – olhei pra meu pai meio que com vergonha e depois olhei pra Marcelo. Ele estava meio sem jeito também e tomou a iniciativa.

- e ai rapaz! Tudo bem? Seu pai falou de tu! Vou passar um tempo aqui com vocês até conseguir financiar uma casa.

- ah sim! Foi mal aí eu to estressado com a prova que fiz hoje - respondi apertando a mão dele. – meu pai deu um sorriso de canto, como se aquilo não fosse problema. Marcelo reagiu do mesmo jeito só que com o olhar.

- Vai ficar com a suíte? – perguntei.

- Não, não. Não cabe no meu orçamento e seu pai falou que o quarto é melhor pra casais ou pra pouco tempo.

- Beleza. A gente se vê ai. Vem quando?

- Amanhã ele já estará conosco – meu pai respondeu e Marcelo confirmou.

No outro dia, quando cheguei, Marcelo já estava no quarto. Tinha pouca coisa ele. Somente uma cama uma televisão e uma cômoda. Já que no andar tem uma geladeira pra os hospedes. Depois do almoço fui jogar bola com a galera da rua. Quando voltei todo suado sem camisa, Marcelo tava na calçada fumando um cigarro.

- iai rapaz! Ta suadao heim. – ele falou dando uma tragada.

- tava jogando mano. Cansadao eu to.

- to ligado... ei sabe onde tem algum local de xerox por aqui? Seu pai saiu esqueci de perguntar.

- Eu tenho impressora. La no meu quarto. Ela digitaliza.

- Oh rapaz. Tu faz esse favor pra mim? Tenho que digitalizar uns documentos pra enviar pra empresa. Vou embarcar próxima semana.

- já é – falei abrindo o portao e chamando ele.

Quando chegamos no quarto ele ficou meio que hipnotizado com o quarto com o tanto de mangá e filmes em DVD que tinha.

-Esse home da valor a Marvel é? - Perguntou – eita porra tem ate boneco.

Olhei pra ele rindo da pergunta. Não respondi. Só me sentei na mesa e liguei o PC. Ele de repente começou a tentar puxar uns assuntos aleatórios sobre a cidade. Ai pedi os documentos dele. Enquanto digitalizava eu tentava me entrosar com ele também. Ai ele viu que eu gostava de GOD OF WAR (pra quem não sabe é um jogo de play station) porque tinha uma miniatura dele ao lado da minha cama.

- Já zerou o 3? – perguntou. Demorei um pouco pra entender, aí percebi quando ele apontou pra o lado da cama.

- Ah! Não mano eu joguei umas vezes, mas parei porque não tenho o PS3. Meu pai disse que enquanto eu não entrar na faculdade não posso ter distrações – falei com um tom de raiva.

-Ah qual é. Mas ele não deixaria você jogar nem uma hora por dia?

- Ele não vê problema que eu jogue. Só não quer que eu tenha pra eu não me distrair a qualquer momento.

Marcelo ficou pensativo e calado por um tempo. Eu terminei de digitalizar e dei o lugar a ele pra ele enviar o e-mail pra empresa. Quando terminou ele me agradeceu e ao sair ficou parou quando viu uma pilha de jogo de PS3 ao lado dos filmes. Ele voltou o rosto pra mim com uma interrogação. Eu respondi antes dele abrir a boca.

- Vai que um dia o coroa libere né - respondi enquanto ele balançava a cabeça pra mim meio que sem jeito.

Quando Marcelo foi abrindo a porta da escada ele agradeceu novamente e disse:

- Parceiro, seu pai chega logo né?

- Sim, chega já – respondi depois de ver a hora no celular -Porque?

- Nada não ia te mostrar uma coisa, mas deixa pra amanhã. Valeu aí.

Quando ele saiu, não fiquei curioso. Somente fui pra o quarto estudar. No outro dia meu pai não saiu de casa e mal vi Marcelo. E segui minha rotina normalmente. Ai um dia antes do Marcelo viajar, ele esperou meu pai ir pra o plantão a noite e me chamou do portão.

-iai, mano! Qual foi? – falei.

Marcelo na hora tava sem camisa também e me chamou pra subir. Nesse dia os quartos não estavam ocupados. Eu subi sem perguntas. Mas no caminho ele me perguntou:

-Se lembra que eu tinha algo pra te mostrar?

Balancei a cabeça com um humhum.

-Então... – abriu a porta e mostrou um play 3. No quarto dele.

- Não fode mano. Você tava escondendo de mim? Qual é – falei já entrando no quarto e vendo os jogos dele ao lado. A maioria era FIFA.

-Tava pensando se dizia ou não. Não quero que seu pai fique chateado comigo. Ele é muito gente boa.

-Fica não. Pelo contrário. Ele gosta que eu troque ideia com os hospedes só que sou fechado demais. Vamo jogar?

-vamo sim!- respondeu. Mas aí nem tinha notado que já tava ligado o console e o televisor. – Na verdade já estava jogando. Mas a gente reseta.

-Vamos de Fifa então – respondi já indo pegar uma versão antiga. Ele fez cara de espanto- não esse não!

Quando abri a caixa do jogo vi uns sacos com pó branco. E saquei o que era. Na hora me deu uma crise de riso. Ele ficou com o rosto vermelho e eu não parava de rir. Ele me perguntou qual era a graça. Eu respondi que a cara dele tava engraçada e falei:

- Relaxa mano. Já vi isso aqui. Em uma das festas que meu pai deu na chácara dele tinha um maior pessoal usando. Meu pai não percebia, mas eu sacava o movimento. – Respondi batendo no ombro dele.

- Cara, mas eu uso isso só de vez em quando. Quando to jogando eu gosto pra ficar mais focado.

- Tô ligado. Se preocupa não. Quiser usar aí pode usar. Nem ligo. Já dei ate um pega num fino uma vez com uns colega meu – falei com orgulho como se fosse coisa de outro mundo - Meu pai sabe não viu? Fica na sua que eu fico na minha fechou? – fechamos a mão e socamos uma na outra.

Depois de um tempo jogando já estávamos na maior amizade parceira. Ele de vez em quando fazia uma carreira de pó e puxava de um lado e depois do outro. Notava que ele ficava mais focado no jogo. Mas naquele momento em que lembrava de tudo isso me veio na memoria que notei ele de volume alto na bermuda. Só notei porque as vezes ele se levantava. Mas eu nem me importei. Sabia que era normal isso pra gente que é homem. Nessa primeira noite não houve nada além disso. Ele viajou e passei os 15 dias com minha rotina normal.

Quando Marcelo voltou, meu pai estranhou nossa proximidade. Ficou ate feliz de eu ter me soltado mais. As vezes saiamos nos três pra jantar, quando meu pai estava disponível. Tava indo tudo na tranquilidade. Mas me recordei de varias vezes que ele tava tekado de pó e ia se deitar enquanto eu jogava. Como ficava no chão em frente a TV não conseguia ver nada, pois me recostava na cama atras de mim Mas sabia que ele tava tocando punheta pelo som quando ele acelerava a frenética. De vez em quando ele se levantava e dava mais um tiro (gíria para o cheirar) e voltava pra cama. Me virei uma vez e notei ele tentando se virar de lado pra disfarçar só com uma mão a vista segurando o celular com um fone no ouvido só e a outra em baixo do cobertor. Muitas vezes via que ele cheirava e ia pra o banheiro e demorava pra voltar. Outras vezes levava ate o saquinho pra lá. Juntando essas lembranças com o que presenciei agora há pouco percebi que esse pozinho deve dar muito tesão no cara.

Eu sabia que meu pai só voltava no outro dia então resolvi me arriscar. Tava curioso com a sensação que aquilo dava então resolvi subir pra o quarto pra tentar a sorte. Se chegasse la e pegasse ele cheirado, iria pedir pra da um tiro e ia descer. Precisava de uma desculpa pra subir, caso ele perguntasse por que eu tava lá naquela hora. Peguei alguns jogos de PS3 e subi pra dizer que ia jogar. Só não esperava que aquela noite iria render muito ainda.

Me levantei do mesmo jeito que tava mesmo, sem camisa só com o calção tactel e sem cueca. Não uso cueca em casa. Abri o portão da escada e subi. Dessa vez não me preocupei de entrar em silencio. Queria que ele ouvisse que eu tinha alguém subindo. Quando chego vejo que ele tava deitado em uma das camas com as pernas pra fora dela e com os pés encostado no chão. Uma das mãos estava por dentro da cueca e outra segurando o celular. Não conseguia ver do peito pra cima porque a porta estava meio aberta. ele tava calado tambem. Só via a gesticulação. Destranquei a porta do quarto de Marcelo e liguei a luz. A área comum aos três quartos tava toda apagada. E o quarto de leo tinha uma iluminação da rua pelas janelas. Quando liguei a luz do quarto do Marcelo, fui ligando a TV e colocando o jogo GOD OF WAR 3. Leo notou que eu tava lá pois foi logo na porta falar comigo. Nessa hora percebi o quanto ele foi cara de pau. Chegou com a cueca marcada com um pau de uns 18 cm duraço e com um vaper na mão.

-Ia parceiro? De boa? - Falou depois de dar uma puxada no vaper.

Olhei pra ele como se tivesse de boa com a situação.

- Esse home num tinha ido pra festa? Cade o Caio ta dormindo? – falei já iniciando o jogo.

- vai jogar o que?- perguntou.

- Ia jogar GOW 3 mas mudei de ideia – e comecei a mexer em uns jogos como se quisesse decidir qual iria jogar – e caio? Nem me respondeu. Ele ta dormindo?

Ele me olhou como se a pergunta não tivesse importância.

-Ele ta na festa ainda. Voltei pra cá pra poder ficar no sossego. Ta ligado?

Notei pela visão periférica que ele me encarava . Antes de eu responder. Nervoso do jeito que tava acabei abrindo um jogo que não me lembrava que tinha o que eu queria. Pois é o jogo do FIFA antigo que Marcelo guardava o remedinho dele. Se eu me lembrasse desse detalhe antes. Teria matado minha curiosidade muito cedo. Caiu dois saquinhos de pó no chão e me fiz de desentendido. Como se não soubesse o que é, mas antes de continuar com a farsa, Léo já foi dizendo:

- Achou o esconderijo do Marcelo heim playboy... ele me disse que você não curtia mas que achava que você tinha curiosidade de saber qual a lombra.

Fiquei nessa hora total sem jeito e sem saber o que dizer. Deveria saber que um cheirador conhece o outro. Então eles já tinham tido contato. Então resolvi seguir o caminho da verdade que ia ser mais fácil.

- Pois é mano, sempre quis mas nunca tive a oportunidade.

- Ah teve sim, parceiro – ele falou com a maior cara de safado e apalpando o pau.

-Ta me tirando mano? – Tentei.

Ele foi entrando e apanhando os saquinhos e me entregando.

-Guarde ai. Marcelo não vai gostar de ficar sem o pó dele quando chegar da viagem. Nessa hora ele ficou em pé bem na minha frente e deu um aperto do bico do meu peito esquerdo. eu tremi. O rosto dele tava parecendo que ia me devorar vivo.

sai de perto e disse que ele tava muito lombrado e que eu ia descer.

Ele disse:

- vai perder a oportunidade de novo?

Ai eu fiquei vermelho e meu pau começou a dar sinal de vida, pois sabia do que ele tava falando.

- Com assim mano? – perguntei no instinto.

- Eu tenho certeza que tu tava aqui no quarto quando eu cheguei...- tentei interromper mas ele continuou. – só pode ser você. Mandei uma mensagem pra Marcelo perguntando se ele tinha vindo pra cá pegar alguma coisa e ele disse que tinha deixado a chave com você.

Nessa hora eu nem tentei mais negar. Tinha decidido o caminho da verdade mas sempre queria ir pra o dar mentira.

- Cara eu fiquei sem jeito de falar... e se eu saísse naquela hora ia ser pior.

-Isso é o que você diz...- e deu mais uma pegada no pau- Mas relaxa ai pô. Você ta tenso, maninho. Vamo jogar. Hoje você mata sua curiosidade.

Fiquei encarando ele por alguns segundos... foi a primeira vez que duvidei da minha sexualidade. Ele deu de costas e quando voltou já estava com uma bermuda. Mas tinha na mão um prato, dois canudos pela metade um cartão e um saquinho cheio de pó. Colocou em cima da cômoda ao lado do console e foi preparando quatro carreiras de pó.

- As suas eu coloquei menor porque é sua primeira vez. Relaxa que eu conduzo aqui a lombra. Qualquer coisa sei como reverter algum efeito. Fique sossegado. – Ele disse me passando bastante confiança.

- deixa o jogo ai mesmo. A gente reverza com o kratos ( personagem do jogo)

Ele começou e deu uma cheirada de cada lado. Logo em seguida me deu e disse pra eu puxar bem forte de uma vez pra não ficar no nariz. Me inclinei pra dar a meu primeiro tiro, o segundo foi ainda mais rápido que o primeiro.

Quando levantei a cabeça sentia que não era mais o mesmo. Estava aos poucos me sentindo mais seguro. Ele olhou pra mim e foi baixando a vista e notou que eu já tava tekado de pau duro.

Começou! Pensei comigo mesmo. Quando ele subiu o olhar a minha feição já havia mudado.

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 11 estrelas.
Incentive Novatinho a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Jota_

Eeeita que capitulo fantástico!! Tesudo demais. Essa história com o Marcelo tb, que delícia. Escreve mais!

1 0
Foto de perfil de Jon

Coragem usar logo pó, tenho uns colegas que usam erva mas sou total fora experimentar essas paradas

1 0
Foto de perfil de Jota_

Você é pra casar, né, Jon? Hehehe. Mó tesão um novinho assim que nem você 😈

1 0