Quero ser a sua tentação

Um conto erótico de Medusa
Categoria: Heterossexual
Contém 3910 palavras
Data: 03/07/2024 12:06:23

— Perdoe padre pois eu pequei! - Foi a primeira coisa que disse ao reverendo, nenhum boa noite, nenhum sorriso.

O padre Samuel me olhava esperando eu sorrir e explicar a piada. Ele é amigo do meu pai, e meu pai é pastor de uma igreja protestante, apesar da amizade dos dois de longa data, o assunto religião ainda é um elefante na sala para os dois. A discordância sobre poder ou não reverenciar Santo Antônio é milenar, e não irá acabar entre esses dois. O reverendo Samuel estava precisando de alguém que limpasse e organizasse a paróquia, os diáconos até limpam, mas não conseguem fazer aquela faxina bem dada, foi assim que entrei na vida do padre. Por ser pequena, a paróquia só pode me pagar R$ 400,00 ao mês e venho aqui 2x para fazer meu serviço. Conseguir esse trabalho não foi nada fácil, na verdade ele veio como uma espécie de humilhação e punição pelo meu pai, que vou me limitar a escrever sobre isso aqui.

Logo no primeiro dia, quando vim conversar com o reverendo Samuel eu me surpreendi por ele não ser um padre velho, na verdade, ele é bem novo para um padre, ele tem 38 anos. Ele estava com a sua habitual batina branca de alguns símbolos no meio em vertical. Não sei absolutamente nada sobre o catolicismo e não sei por que o padre precisa usar batina, mas, aquilo esconde muito bem o corpo do padre, por que, todo o meu problema começou na quarta vez que vim limpar a paróquia. Iniciei em fevereiro desse anoe logo na primeira visita de março, eu experimentei o pecado da cobiça!

Trabalho a noite, quando o último membro da paroquia sai, o padre entra para o seu quartinho, fica um tempinho por lá, imagino que orando - ou melhor, rezando - depois toma um banho e vai embora. Depois que eu termino meu serviço, fecho a paróquia e levo a chave até sua casa, onde deixo dentro da caixa de correios sem nenhuma necessidade de aviso.

Naquela (posso dizer terrível?) noite eu entrei no quartinho do padre e ele já estava indo tomar banho, quando o vi, de costas, nu, aquela bunda era linda, as costas definidas, e ele indo em direção ao banheiro, isso ficou na minha mente, e a minha obsessão se iniciou. A minha mente é podre naturalmente. Não que eu seja uma tarada desvairada, mas também não posso dizer que sou santa, gosto de sexo, mesmo que seja muito difícil pratica-lo, amo ler livros hots, e sou leitora assídua aqui da casa. Não sei se toda a situação de estar só eu e aquele padre, pelo pecado, pelo proibido, não sei dizer o que me deu, só sei que a partir daquele dia eu não conseguia parar de pensar naquela cena, e comecei a fantasiar várias outras na minha cabeça. Ao chegar em casa naquele dia eu entrei para o banheiro, tomei um banho e minha buceta molhava não só com a água, eu só pensava naquela cena, como se estivesse dentro de um looping vicioso que o próprio Diabo pôs na minha mente, e, diga-se de passagem, eu não sou de lutar contra a tentação.

Deitei só de calcinha na cama, não é meu habito dormir de calcinha, mas eu estava sedenta, pegando fogo! Eu precisava refrescar meu corpo e aliviar o meu tesão. Eu imaginava coisas pontuais, como eu ter coragem de entrar de vez naquele quartinho, trancar a porta e simplesmente atacar aquele homem. Com certeza ele me pararia, mas na minha fantasia, ele revelava que estava doido para me foder e estava indo para o banheiro se masturbar enquanto me imaginava de 4. Na minha fantasia, eu corria para o colo daquele homem de mais ou menos 1,90, e como se os meus 1,53 cm e 60kg fossem capazes de derrubar ele na cama, colocaria a buceta na cara dele e o condenava a me chupar pelo crime de ter despertado em mim a luxúria! Na minha fantasia, ele me chuparia, enquanto eu rebolava na língua encantadora dele, e quando estivesse prestes a gozar ele me jogaria para o lado, me levaria até ao banheiro por estar insuportavelmente quente dentro daquele cubículo, e lá, debaixo do chuveiro, me foderia como se fode uma vadia das mais vagabundas! Me colocando de cara para a parede, enfiando o pau na minha buceta enquanto segura um dos meus punhos presos nas costas, me imobilizando e tudo o que eu posso fazer é gemer com aquele pau santo entrando dentro de mim. Me deliciava com os sons da virilha batendo na minha bunda, o meu gemido envolvendo o banheiro, ele beijando e mordicando meu pescoço e meu gemido se transforma em um grito de prazer, me encontro toda gozada, deitada na minha cama com 3 dedos enfiados na minha buceta e com a outra mão deslizando sobre meu clitóris, inchado, necessitado e implorando para que aquilo tudo fosse verdade.

Desde então, passei a observar o padre, a forma como anda, como fala, como lida com suas fiéis. Passei a chegar um pouco antes, sob o pretexto de não querer me atrasar e sair o mais cedo possível. As vezes cheguei lá e ele ainda estava terminando a missa. Sentei em um banco e ouvia ele falar calmamente alguma coisa que na verdade eu não ligava. Eu me sentia intrusa, mas estar sentada lá trás, na penumbra, me fazia pensar como eu era um espírito obsessor na vida do padre Samuel, eu, de fato queria ser uma espécie de Súcubos com a possiblidade de todas as noites entrar no quarto e absorver a energia dele sentando naquele pau, que deveria ser gostoso! As pessoas pareciam não me ver, talvez por estar na penumbra ou talvez por ser daqueles tipos de coisa que pessoas negras como eu já estão acostumadas. Porém, naquela ocasião, eu agradecia por ninguém me notar, ou fingir me ignorar. Meu foco era naquele homem, eu ficava me perguntando quantas irmãs ali pensava o mesmo que eu, acredito que pelo menos 3 mulheres ali deveriam ter o dever de querer dar para aquele homem, e uma delas, claramente já era eu.

Ao terminar a missa, me apresentei, e disse que já estava pronta para o serviço. Naquele dia, ele não saiu correndo da paróquia, ele decidiu conversar um pouco.

— Medusa (irei ocultar meu nome, me desculpe se isso é um incômodo), como está seu pai? Tem um tempo que não vejo ele. - Ele me olhava como olhava para qualquer outra pessoa, aqueles olhos castanhos vivos, lindos!

— Está bem, do jeito dele. Deve já estar terminando o culto na igreja, lá termina pelo menos 30 minutos mais tarde que aqui. - Comentei, nem sei porque, na presença dele eu era mais falante do que gostaria admitir.

— Imagino, as igrejas pentecostais são muito fervorosas e intensas, o que intensifica o horário do culto também. - Se meu pai escuta isso, seria uma discussão de horas - Fico feliz que ele esteja bem. Ele me contou que você aceitou me ajudar por que precisa muito de um trabalho, conheço alguns lugares que estão contratando. Posso te indicar?

— Adoraria Reverendo, mas, meu pai não me deixa arrumar um emprego, ele diz que eu preciso encontrar algo que "dê futuro", e as únicas áreas que dão futuro para ele é a advocacia e a medicina, e não quero nenhuma das duas áreas. - Falei, como se eu soltasse um grande peso de dentro de mim, revelar que não sou vagabunda, e sim impedida em voz alta doeu, mas foi libertador.

— Que bobagem, seu pai tem umas ideias bem errôneas, e quando coloca algo na cabeça, só Deus para tirar. Bem, vou parar de tomar seu tempo e ir descansar também. - Ele saiu se despedindo e tocou no meu ombro, deslizando pelo meu braço. - Até daqui a pouco.

Aquele gesto me causou uma explosão de sentimentos, ele estava só sendo cordial, mas aquilo era um material, como uma maluca desvairada eu estava obcecada naquele homem e sentir aquele deslizar de dedos me deixou totalmente molhada, eu estremeci na hora, tentei guardar o máximo que pude da sensação, do toque dele na minha pele, e de noite, eu gozei fortemente ao imaginar aqueles dedos entrando em mim naquele quartinho antes dele ir embora, infelizmente, tudo era só a minha fantasia. Quem dera se fosse real!

Aos poucos eu fui mudando à minha maneira de me vestir, comecei a ir com calça legging e blusas mais apertadas para dar volume aos meus peitos, ele nunca falou nada, talvez por eu trabalhar quando não tinha mais ninguém - ou simplesmente por não notar em mim, eu aceito essa possibilidade. - Passei a fazer um curso de designer que meu pai me obrigou, para ocupar a minha mente e por que meu primo disse que um designer ganhava muito bem. Por conta disso eu ia para o curso com a minha roupa habitual de sempre e não dava tempo de passar em casa para trocar, passei a me trocar na paróquia nos dias de serviço. Assim que cheguei, com a minha saia xadrez, cropped preto e um casaco grande, que peguei do meu primo, tal qual uma E-girl, ele não teve como não comentar, disse que estava de fato impactante, eu senti um misto de vergonha e alegria por ele ter notado em mim. Troquei de roupa, coloquei minha calça legging, e dessa vez uma camisa larga, que ia até a minha coxa. Ele já estava fora da paróquia. Fiquei pensando o que poderia fazer para fazer da vida daquele homem uma tentação, e não consegui pensar em nada, enquanto limpava a paroquia, estava pensando naquele homem, enquanto varria, imaginava os locais que ele poderia me comer, enquanto passava pano empinada no púlpito imaginava ele segurando na minha cintura e metendo com força na minha buceta!

Os dias se passavam e aquilo estava ficando cada vez mais insustentável, eu nunca me masturbei tanto na vida, nunca desejei tanto algo! Me sentia entorpecida e os dias passaram a ficar ainda mais lentos, sempre ansiosa para a quinzena passar e eu poder ir limpar aquela paroquia. Ver o reverendo me olhar toda vez que eu chegava começou a mexer com a minha imaginação, na verdade, comecei a me iludir ao pensar que ele tivesse algum tipo de tesão por uma garota alternativa como eu, e que as minhas roupas do dia a dia na verdade era o que mais atraia ele. Arrisquei, passei a subir mais a saia, deixando quase que a minha bunda aparecendo e passava por ele rebolativa, quando voltava do banheiro após me trocar, ele já tinha ido embora. Uma pena que eu passei a ansiar para o ver por tão poucos segundos, agora, os “boas noites” eram quase tudo o que eu ouvia, quando não, era algum comentário sobre alguém ter esquecido pertences e poderia voltar para procurar, se não voltasse, que eu deixasse nos achados e perdidos.

— Medusa, boa noite! - Ele iniciou vindo em minha direção. - Esse terço é da irmã Marta, ela esqueceu no banco da frente. - Ele olhava firme nos meus olhos.

— Talvez ela volte para pegar. - O interrompi. - Se ela não voltar, devo colocar nos achados e perdidos.

— Isso, mas tem mais uma coisa. Será que hoje você poderia dar uma arrumadinha no quartinho? - Aquela voz doce e grave me embalava - É que tenho saído às pressas e não limpei.

— É, sim, aham, é claro! - Me atrapalhei nas palavras, porque tentava responder sem demonstrar a euforia de poder entrar naquele lugar. - Vou começar por ele então.

— Obrigado! Já vou indo, qualquer coisa, deixe um bilhetinho aqui. - Me entregou um caderninho. - Vou deixar esse para comunicar os recados que eu precisar.

— Ah... tudo bem..., mas... onde deixo? - Falava confusa, sem saber o motivo do caderninho. Ao me retomar o olhar, eu juro que senti ele se demorar no meu decote - Posso deixar no púlpito?

— Ótima ideia, pode deixar lá! - Ele falou, e fixou o olhar no meu decote rapidamente - Vou indo, obrigado, preciso ir, estou atrasado. - E saiu correndo.

Nem podia imaginar que estava dentro daquele quartinho, que por tanto tempo era o cenário das minhas maiores fantasias, agora, poderia ver com mais clareza, a cama de solteiro no canto impecavelmente arrumada, como se ele não deitasse aqui neste dia, a cômoda ao lado tinha um livro, me surpreendi por ser "O Meu e outros buracos negros," não sabia que o padre gostava de ler romances, se é que ele estivera lendo. Resolvi perguntar isso no caderninho que ele me deu, rabisquei minha pergunta. O pequeno armário que continha a única batina branca com símbolos no meio, e depois o banheiro, minúsculo, com um vaso, e o box separado por um blindex. limpei e me demorei naquele lugar para pegar todos os detalhes na mente, tirei algumas fotos e assim terminei o meu trabalho com a imaginação fervilhando. Naquela noite mal consegui dormir, pensava no quanto adoraria estar deitada naquela cama enquanto o reverendo a desarrumava socando o pau em mim, o quanto eu gemia pedindo para ele tirar aquele pecado. Pensei, sonhei e desejei que ele me colocasse de lado naquela cama enquanto erguia minha perna e socava com força! Eu queria senti ele segurando no meu peito e falando no meu ouvido o quanto sou gostosa! Eu estava sedenta e explodindo em mais um orgasmo dentro do meu quarto enquanto pensava naquele homem!

— Medusa, boa noite, respondi o seu bilhete - Ele desviou o olhar quando me viu.

— Boa noite reverendo, obrigada! Está tudo bem? - Perguntei sem entender o porquê ele desviou o olhar.

— Está, só estou procurando minha caneta. - Ele pegou no banco ao seu lado. - Está aqui. Achei. - Veio apressado na minha direção. - Estou indo, obrigado!

Nem deu tempo de me despedir, ele saiu como se estivesse muito atrasado para o enterro da própria mãe. Aquilo ficou na minha cabeça, talvez o Padre estivesse com um compromisso desde que comecei o meu curso. Talvez seja por arrogância, mas passei a fantasiar que ele não conseguia me olhar por que me desejava. Isso passou a ser o tópico da minha fantasia. Eu estava ficando cada vez mais criativa, e até ousada nos meus contos de fada erótico. Já tinha dado para o padre em todos os lugares daquela paróquia, e até na frente da rua da sua casa, tudo isso na minha cabeça. Mas nada passou a me excitar tanto quanto a ideia de ele estar lutando para resistir a mim, e foi por causa desse pensamento que desenhei meu plano. Eu morria de medo dele me dispensar após eu fazer o que planejei, mas o que vale a vida se não viver ela intensamente? Quem sabe né? Foi umas duas vezes que fui decidida a executar meu plano para o padre, mas na hora eu me envergonhei e deixei para lá. Até a semana passada, quando me enchi de coragem assim que entrei na paróquia e antes de ter certeza que o padre estava ali, ou poderia me ouvir.

— Padre, me perdoe, pois eu pequei! - Ele estava saindo do quartinho, já tomado banho, para sair correndo como sempre.

— Como é Medusa? - Ele disse com um sorriso, esperando a explicação da piada.

— Preciso me confessar, é assim que se faz né? - Falei abaixando a cabeça, demonstrando vergonha.

— Mais ou menos assim, mas, você é protestante, você não se confessa, ou estou errado?

— É que... bem... preciso... - A minha mente fervia maldades.

— Tudo bem, vou colocar minha batina, e entrar lá naquele confessionário. - Ele apontou para a caixa no canto da paróquia - Você ajoelha aqui, ora pedindo perdão a Deus pelo que fez. - Ele continuava com uma expressão confusa - Quando eu der o sinal, você se aproxima do confessionário e conversamos está bem?

— Tudo bem! - Respondi.

Me ajoelhei e pedi perdão, de verdade, por estar naquela obsessão maluca, por desejar um homem que Deus tinha escolhido para ser puro. Pedi perdão, por estar testando uma teoria ridícula da minha cabeça, pedi perdão por eu ser tão vagabunda! E ele, fez o sinal dando duas batidinhas no confessionário.

— Padre, eu tive um sonho, um sonho, como posso dizer... erótico.

— Isso não é um pecado minha filha, é algo natural. - Ele respondia com uma voz calma e doce.

— Mas o sonho era com você. - Pausei, para ver se vinha algo lá de dentro, e não veio nada, o silêncio talvez fosse a minha resposta, continuei. - Ao acordar, acabei me masturbando, por que gostei do sonho. Desde então, tenho pensado em você reverendo.

— Eu sou um homem santo Medusa. - A sua voz era firme - Você não pode pensar assim de mim.

Estremeci, talvez ele não estivesse nenhum pouco afim daquilo, aquela voz firme me fez recuar.

— Por isso estou aqui Padre. - A minha voz saia falhada - Preciso da sua orientação.

— Medusa, não sei como isso foi acontecer, mas... - Ele pausou a fala - Vamos orar juntos.

Naquela oração, ele pedia para que Deus tirasse de mim aquela vontade, que me livrasse do demônio que me fazia pecar daquela forma, que a tentação era grande e me desse força para aguentar, pois eu era uma pessoa boa, uma pessoa separada, uma pessoa ungida. Nesse momento percebi que ele estava era pedindo socorro para si! Eu estava certa, fervilhava por dentro, ele continuava dizendo, "...que assim como Salomão pediu sabedoria, que me desse a direção..." E naquela hora, eu "acidentalmente" sentei de pernas abertas, esperando a oração terminar, para ele olhar "acidentalmente" a minha calcinha.

— Amém padre. - Disse assim que ele terminou a oração. - Que Deus nos abençoe.

— É, amém. - Ele suspirou profundamente quando olhou pelas frestas do confessionário - Você deve rezar 10 pai nosso e 15 ave maria.

— Vou precisar de um terço padre, tem algum?

Ele saiu do confessionário e me entregou um terço, ao pegar, passei a mão coçando a unha na mão dele, e ele fechou os olhos.

— Reverendo, eu ainda quero você. - Sussurrei.

— É pecado. - Ele respondeu sem nenhuma segurança em sua voz.

— Não sei como me livrar dele ainda. - Peguei em sua mão e coloquei no meu peito - Meu coração acelera na sua presença.

— É o demônio. - Falava enquanto timidamente acariciava meu seio.

Me aproximei do padre, fui passando as unhas até entrelaçar meus braços em volta do seu pescoço, e foi ele quem me beijou, um beijo forte, um beijo intenso, de lascívia, de desejo, pecaminoso! A minha buceta encharcou na hora. Não conseguia conter a euforia de estar desviando um padre, sendo a tentação, beijava com gosto e suas mãos percorria pelo meu corpo pequeno, tendo que se curvar a mim, como uma Deusa ele me conduzia até o quartinho sem parar de me beijar, suas mãos percorrendo por todo o meu corpo, entre trombadas e cambaleadas entramos, ele fechou a porta e lá dentro era somente nós. Olhando para cima, pus o dedo indicador no seu pescoço na ponta dos pés, a mão dele ia direto na minha bunda, por baixo da saia xadrez, conduzi com o dedo e nossa conexão era inegável, pelo olhar ele sabia o que eu queria. Sentou na cama, sentei por cima dele, ataquei com o desespero de uma sedenta por aquilo! Fui tirando sua batina e por baixo ele estava só de cueca, com o pau rígido, explodindo aquele tecido que lutava para fazer seu trabalho de manter aquele mastro lá dentro. Sentei, rocei naquele pau, para frente e para traz, com os braços entrelaçados no seu pescoço e minha língua invadindo a sua boca. Suas mãos nas minhas costas tirando o meu sutiã, liberando meus peitos que livres enrijecia pesadamente em seu tórax. Abaixei, percorrendo a minha língua naquele corpo que imaginei tantas e tantas vezes, mas agora, poderia me deliciar com a realidade. Ao chegar em sua cueca, ela marcava algo grande, por conta da sua altura, aquele pau não poderia ser mesmo pequeno. Enquanto a minha cabeça subia e descia naquele membro delicioso, eu não pensava em nada além de ouvir os gemidos contidos do padre, enquanto ele sussurrava desesperado o pecado que ele cometia, pedia perdão a Deus em meio ao prazer, delírio e tentação. Antes que ele pudesse pensar, subi novamente em cima dele, peguei naquele pau e guiei até a entrada da minha buceta. Meu corpo caia sem dificuldade, pela minha buceta molhada e seu pau babado! Sentando com força ele gemia, sentando com força eu delirava, entre gemidos ele grunhia "que delícia", e meus gemidos histéricos abafava seus pensamentos condenatórios. Até o ápice dele se entregar totalmente, me pegar com firmeza me colocar de bruços naquela cama de solteiro e por cima de mim, enfiando aquele pau com força, decisão, com um misto de tesão e raiva por ter "perdido a batalha" ele socava! Ter a certeza daquilo me fez ir ao orgasmo mais forte da minha vida e não lembro se algum dia eu gemi tão alto.

— Você! - Ele socava - É. A Jezabel encarnada - em uma frase e outra ele me xingava e socava!

— Me come padre, me fode, isso! - Falava manhosa, em gemidos!

— Não. Consegui. Aguentar! Estou. Gozando! - Seu quadril começou a se mover com mais velocidade e o barulho da virilha na minha bunda foi idêntico ao meu sonho e ele explodiu em um grande orgasmo me enchendo toda!

Ficou deitado por cima de mim por alguns minutos, quieta fiquei, e me mantive, torcendo para que ao recobrar a consciência ele não me dispensasse ou surtasse ou tomasse qualquer atitude que me afastasse dele.

— Você acabou com a minha vida! - Ele falou no meu ouvido. Tremendo. - Não sei como vou ser um padre agora. - Ele pausou, não ousei responder nada. Me limitei a apenas respirar. - Você promete guardar esse segredo?

Aquela frase me pegou desprevenida, já estava sentindo que tinha perdido tudo.

— Irei guardar esse segredo como a minha vida! - Prometi com sinceridade.

— Obrigado. Não sei o que fazer a partir de agora.

— Padre, podemos continuar como se isso não tivesse acontecido. - Sugeri.

— Certo, muito obrigado. Mas, agora não tem mais porque sair correndo, hoje posso limpar meu quarto, como sempre.

— Por que Reverendo? - Perguntei com genuína dúvida.

— Estava correndo por que desde o momento que te vi com essa maldita saia, algo me aconteceu e não consegui parar de pensar em você. - Aquilo foi um troféu para mim. - Você é a minha tentação, e me atentou sem nem mesmo saber disso. - Ele não sabia, mas eu realmente queria atentar ele, me senti um pequeno monstro. - E se eu quiser repetir? - Disse sem muita certeza.

— Repetiremos quantas vezes você precisar. - Respondi.

Ele se levantou. Como um acordo silencioso, segui para as minhas atividades normais, leve, com bom humor, com a alegria da minha conquista, eufórica, me sentindo um tanto poderosa! Foi assim, que iniciou o caso mais perigoso da minha vida, e venho aqui compartilhar com você. Essa é uma história real, por isso não quero expor meu nome, ou dar muitos detalhes que possa destruir a vida do meu reverendo. Agora, fiquei viciada em atormentar a vida dos homens, e por isso, quero atormentar a sua também, quero ver até onde posso te fazer enlouquecer, te dar prazer, quero te fazer gozar e o meu ápice vai ser você me dizer que nem a sua esposa foi capaz de te causar certas sensações. Por isso, adoraria conversar com você por e-mail, e por lá, ser a "sua tentação." Se quiser ter um contato mais próximo comigo, para conversarmos, por favor, deixe o seu e-mail nos comentários. Irei te chamar.

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Comentários

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Prima Medusa, eu não conhecia seus contos. Li hoje e gostei bastante porque o tom pessoal e intimista, meio "confissões para o meu diário!" dão um caráter realista e muito forte na sua narrativa. Parabéns. Gostei muito. Três estrelas. Escreva mais.

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Olá... adorei o seu conto, a riqueza de detalhes e sensações descritas. Adorei a forma com que vc descreveu o sexo entre vocês... Na verdade gostei demais da forma com que vc conduziu a sua história e estou ansioso por mais contos seus!!!

Se quiser trocar alguma ideia comigo, pode me mandar: fedora.7@hotmail.com

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