Eu voltei para casa dos meus pais com apenas um sentimento: frustração. Na minha cabeça, lembrava das conversas dos amigos do meu pai, criticando a minha geração, e graças ao maldito Bob, estava concordando com as ideias deles. Aqueles velhos chamavam as pessoas da minha idade de “geração molenga”, que a única forma de interação com o mundo era por meio de telas, e quado chegava a hora do “vamo vê”, nós eramos tão cheios de não me toque que todo mundo estava virando homossexual.
Eu sei quão absurdo é esse discurso. Basicamente, uma mistura de homofobia e machismo. Tudo que eles desejavam era que a sociedade voltasse para os gloriosos tempos onde as mulheres não tinham poder nenhum e os homossexuais eram tratados como párias.
Ainda assim, não podia negar que existia algo concreto no argumento deles. Na nossa ânsia por ser politicamente corretos, minha geração havia perdido a capacidade de ser espontânea e apaixonada. Era uma forma bem fria de viver a vida, sempre se policiando, buscando uma perfeição que atrapalhava as relações humanas. Não era à toa que eu tinha 20 anos e ainda era virgem. Eu tinha nascido na época errada.
Na casa dos meus pais, havia um grupo de homens que nasceram na época certa. Cansada de ser virgem, eu estava disposta a dar para qualquer um deles para finalmente acabar com minha sina. Diferente da noite anterior, eu cheguei em casa de mansinho, sem acordar ninguém. Sabendo que o “tio” Jorge estava dormindo sozinho no quartinho do quintal, ele foi o escolhido. Apesar de estar longe da família e dos filhos, naquela noite eu faria ele se sentir totalmente em casa.
Me sentia uma aventureira entrando em uma caverna protegida por um urso, já que bem antes de entrar no quarto, eu escutava o ronco escandaloso dele. E o “tio” Jorge, de fato, hibernava. Ele tinha um sono tão pesado, que se eu quisesse, poderia ter esfaqueado ele, e ele nem acordaria.
Mas, por mais raiva que eu sentisse, eu não queria violência, decidida a atacar de outra forma. Jorge dormia apenas de cueca, então não fiz nenhum esforço para conseguir o que queria. Tirei minha calcinha e minha blusa, e montei nele, apenas com a minha sainha. Enquanto aquele homem dormia, eu me esfregava nele, como se aquele velho gordo fosse o travesseiro que por diversas vezes havia me aliviado.
O amigo do meu pai não acordava de forma alguma. Era até melhor que fosse assim, poderia aproveitar a ocasião, sem sofrer nenhuma consequência no dia seguinte.
Com ele ainda apagado, eu abaixei a cueca dele, segurei firmemente no pau mole dele, e coloquei brincar com ele na entrada da minha bucetinha, como se fosse um consolo. Eu até esquecia quem era o ser desprezível que estava embaixo de mim.
De olhos fechados e sentindo minha região íntima cada vez mais molhada, eu esfregava a cabeça do pau dele no meu sexo, deixando-o entrar e sair do meu corpo, sempre sob o meu controle. E mesmo apagado, “tio” Jorge deveria estar gostando, já que, na minha mão, eu sentia o membro dele endurecendo.
“A putinha não aguentou passar a noite sem pau, né?”
Aquelas palavras me fizeram ficar sóbria imediatamente, como se tivesse sido acertada na barriga com tudo. Agora que Jorge estava acordado, eu percebia a loucura que estava fazendo.
“Corra. Você precisa sair daí”, minha cabeça repetia, mas meu corpo recusava o comando. Foi o meu corpo que tinha começado tudo aquilo e, ele estava disposto a ir até o final. Não aguentava mais ser o corpo de uma virgem.
Apesar se acontecer uma luta intensa dentro de mim, entre meu desejo e minha sanidade, do lado de fora, Jorge não enfrentou nenhuma resistência. Eu estava tão molhada, que em um único movimento, o pênis dele escorregou para dentro de mim.
Tirando o fato de eu me sentir ridícula por perder a virgindade com um velho tão nojento, a sensação de ser preenchida era maravilhosa. Nada que eu já tinha feito na vida se comparava com o calor que ia tomando conta do meu corpo. Com as duas mãos no peito dele, eu rebolava e cavalgava naquele velho chauvinista. Finalmente, eu havia me tornado uma mulher. “Foda-se”, pensei. Estava ali, com o pau dele inteiro dentro de mim, não faria nenhuma diferença continuar ou desistir.
“Sempre soube que você era uma vagabundinha de primeira. Quica no meu pau sua putinha.”
Jorge ria e se divertia ao me fazer pular o mais alto que ele conseguia. Eu tentava ignorar a existência dele, e focar só no meu prazer, mas era muito difícil. Estava perdendo minha virgindade aos 20 anos com aquele escroto, que me tratava pior do que uma garota de programa.
Eu tinha escolhido ir naquele quarto, e estava por cima naquela relação, mas Jorge tinha a capacidade de tirar o controle da minha apenas com suas palavras, me fazendo sentir como um criança.
Só queria terminar e sair correndo dali. Sentia que estava cada vez mais perto do meu objetivo. Tinha vergonha de perder a compostura na frente de um amigo do meu pai, ainda por cima um que me conhecia desde criancinha. Mas, involuntariamente, minha região íntima comprimia no pau dele, e eu tinha uma vontade incontrolável de gemer a cada estocada que levava. “Goza no pau do titio, piranha”, foram as últimas palavras que ouvi antes de começar ter o orgasmo mais intenso de toda a minha vida no pau daquele velho.
Eu desmoronei. Só tive forças para tombar meu corpo para o lado, já que eu não queria ficar abraçada com aquele nojento. Durante um tempo, fiquei ofegante e com dor de cabeça, não sei se pela bebida, pelo tensão ou se pela intensidade de tudo que eu tinha vivido. Mas, depois de alguns segundos, consegui retomar o controle do meu corpo, levantei, preparada para sair dali.
“Puta que pariu!” Jorge gritou tão alto que fiquei preocupada que ele pudesse acordar as outras pessoas da casa. “A puta acha que vai gozar e sair fora!”, disse antes de começar a quase cair no chão de rir.
A sensação que tive depois de gozar foi que toda loucura que tinha havia saído de dentro de mim. Não acreditava no que havia feito, e só queria sair o mais rápido possível dali. Apesar de ter ficado excitada com ele me dominando e me xingando antes, agora ouvir Jorge me chamar de puta, só fazia meu sangue ferver de raiva. Segui o meu caminho, porém fui impedida de sair do quarto por um velho gordo e pelado.
“Você não vai a lugar nenhum. Agora é a hora dos adultos se divertirem.”
Jorge me empurrou de volta para a cama, e eu caí com a cara no colchão, ficando de costas para ele. Segurando meu quadril, ele começou a meter em mim como se tivesse sido possuído. Cada investida dele era mais brutal que a anterior, e eu tinha certeza de que logo todas as pessoas da casa iriam acordar, de tão alto que ele gritava enquanto metia em mim. O som da cama batendo contra a parede e os gemidos animalescos daquele velho preenchiam o ambiente, tornando a cena surreal.
“Por favor, não goza dentro de mim,” implorei, com minha voz trêmula, quase inaudível em meio ao caos.
Mas Jorge não se importava com os meus pedidos. Enquanto eu lutava para me libertar, ele jorrava toda porra dele dentro de mim, ignorando por completo o meu desespero. E mesmo após terminar, ele ainda me segurou naquela posição, enquanto eu sentia o líquido dele escorrendo pela minha perna.
Eu fui para meu quarto, destruída e humilhada. Eu tentei, mas não conseguia dormir, pensando no que tinha acontecido e como eu tinha sido usada. Sentia uma raiva profunda e uma vontade de me vingar daquele homem grotesco que, agora, dormia calmamente na casa dos meus pais.
Só que quando mais eu pensava na cena, e revivia tudo que acontecia, mais eu sentia calcinha umedecer. Eu só consegui relaxar e dormir, depois de me masturbar. Estava claro para mim, aquele não seria o último encontro entre mim e Jorge.
<Continua>
Quem quiser ler a parte 5 já tá no meu blog.
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