Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 17 - Sete dias de paixão e uma desilusão - Dia Zero - Parte 3

Um conto erótico de Mark e Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 4799 palavras
Data: 21/07/2024 18:59:01

Nanda se aproximou do meu ouvido e cochichou:

- Cê não gosta de me ver com outro, de ser o meu corninho? Então! São dois, mor… Dois!

- Corninho!? Você gosta de ser corninho? Há! Agora é que a gente vai se divertir para valer! - Falou Verônica em alto e bom som ao ouvir a confidência da minha inconfidente esposa.

[CONTINUANDO]

Só então a Nanda se deu conta de que, por causa do som ambiente, não mediu corretamente o volume de sua última fala comigo. Inclusive, ela ficou roxa de vergonha do fora, mas já estava feito. Tentei remediar:

- Não é isso! Curto assisti-la, mas também curto participar e acho até que muito mais participar do que só assistir.

Verônica me ouviu, mas o estrago já estava feito. Ela nos pediu licença e chamou os dois amigos para uma conversa reservada a poucos metros da gente. A Nanda me olhou meio encabulada e falou:

- Desculpa, mor, escapou!

- Pô, Nanda, sacanagem! Eu pensando que ia traçar a ruivinha e você me joga o nome na lama! Pinto pequeno e corno!? Porra! Vai humilhar o teu pai, caralho! Ela vai pensar o que de mim? Que não gosto da coisa? Que não dou no couro? Sacanagem, viu!?

- Mor, des-cul-pa! Eu consertei depois, você viu…

- Ah é… Nu! Que ótimo! Ele sabe chupar e come um cu sem doer... Valeu pelo apoio, Nanda! Estou me sentindo beeeem melhor.

- Ah, corta o drama, vai!? Cê sabe que eu estava brincando, mas eu vou ali falar com ela, mor, relaxa! Além do mais, a gente não é obrigado a fazer nada com ninguém. Se não estiver do seu ou do meu agrado, a gente brinca sozinhos ou tenta arranjar outro esqueminha! Deixa de ser bobo, meu corninho do pinto pequeno…

- Vai tomar no teu cu, Nanda! Já está abusando…

Ela gargalhou alto agora e falou:

- Estou brincando, mor, para, seu bobo! - Disse e segurou o meu rosto para me olhar nos olhos: - Você sabe que é brincadeira, não sabe?

Ela me olhava com uma certa apreensão, mas eu já não estava mais me aguentando e caí numa risada gostosa, porque sabia que tudo não passava de brincadeiras para me insultar. Além do mais, se o esquema com a ruiva não fosse o que eu queria, já tinha o meu plano B com a loira bunduda que ainda se mantinha próxima e vez ou outra me olhava discretamente. Decidi jogar alto:

- Quer saber?... Fica aí e aproveita com os seus novos amigos. Vou caçar uma loirinha que já está me olhando dali há algum tempo.

- Pode parar, Mark! A gente veio para curtir juntos. Eu vou ali resolver isso. Aguenta aí. - Disse e se levantou, indo até o grupinho.

Fiquei na minha e passei a encarar ainda mais despudoradamente a loira que, ao notar meu interesse, começou a retribuir, agora encarando mais acintosamente e já sorrindo para mim. Não sei quanto tempo se passou, nem notei que a Nanda já tinha retornado:

- Você confia em mim?

- Vai dar susto na tua mãe, Fernanda! Porra! E que bosta de pergunta é essa!? Depois de tudo o que a gente passou, você ainda vem me perguntar isso?

- Confia ou não confia, mor?

- Confio, caramba, é claro!

- Então, vem comigo, mas deixa eu conduzir tudo, do meu jeitinho. Só te garanto que a gente vai se divertir pra caramba…

Assim que me levantei para segui-la, notei que o casal da loira bunduda se aproximava da nossa mesa. Segurei a ânsia da minha morena que queria sair quase correndo de volta ao grupo onde apenas o Anderson agora estava aguardando e o casal enfim chegou. Eles se apresentaram como Fernanda (uma deliciosa coincidência!) e Agnaldo, e perguntaram se podíamos conversar para nos conhecermos melhor. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, a Nanda, ansiosamente ela, saiu na frente:

- Gente, desculpa, mas já nos comprometemos com um casal e seria deselegante desmarcarmos agora, né?

- Poxa, Nanda, já gostei tanto de você. Tem certeza que não temos nem uma chance bem pequenininha? - Perguntou a Nanda loira.

- É, Nanda!... Tem certeza que a Nanda não tem uma chancezinha? - Eu falei, sorrindo para a minha onça branca que já me encarava meio invocada.

- Mor, não dificulta. - Ela retrucou e se voltou para a Nanda loira: - Desculpa, querida, mas hoje não dá mesmo. Nós já temos um esqueminha, mas, talvez, assim, quem sabe, mais tarde, né? Tudo é possível enquanto o pau estiver de pé…

- Oi!? - Perguntei, curioso.

- É isso aí! Vai depender mais de você do que de mim, mor. - Nanda falou e riu graciosa, aliás, maliciosamente e ainda saiu como uma deliciosa tirada: - Que haja amor enquanto houver pica!

Dito isso, ela se despediu deles e praticamente me arrastou. Só tive chance de me despedir da loirinha bunduda à distância, com um simples tchauzinho, nem chance de sentir o seu gostoso perfuminho doce consegui.

Alcançamos o Anderson e ele já foi pegando a Nanda pela cintura, indicando o caminho e nos fazendo andar. Isso me deixou bastante desconfortável, porque eles pareciam o casal e eu o avulso ou pior, o corno manso que estava acompanhando sua esposa prestes a ser abatida pelo comedor. Naturalmente, eu já ia reclamar, mas não tive chance, pois a Nanda foi mais rápida e fincou os pés no chão, parando a nossa caminhada. Então, gentilmente ela tirou a mão dele da sua cintura e falou:

- Lá dentro, eu poderei ser sua; aqui, no social, na frente de todos, eu sou exclusivamente do meu marido e de quem mais nós dois estivermos de acordo. Vamos deixar isso bem claro, por favor. Como você não pediu para ele ou para mim e ele não te autorizou, nada de mãozinha boba, ok? Eu não quero constrangê-lo.

Enquanto ela falava com ele, colava o seu corpo no meu e puxava o meu braço para envolver a sua cintura, num movimento que realmente me surpreendeu, tanto que fiquei sem palavras, meio catatônico, até que:

- Né, mor!? - Ouvi sua voz e a encarei, atordoado.

Eu ainda a encarei em silêncio por alguns segundos vendo que ela me olhava meio de soslaio, até sorrir e fazer um meneio de cabeça concordando com toda a sua postura. Ela sorriu enfim e nós encaramos o Anderson, que se desculpou pela ousadia, dizendo entender perfeitamente nosso posicionamento e indicando com a mão a direção para a qual deveríamos seguir. Voltamos a andar e agora ele seguia ao nosso lado, trocando algumas palavras sem grande importância sobre o ambiente até que chegamos numa porta, guardada por um segurança. O Anderson trocou algumas palavras com ele e fomos autorizados a entrar num corredor escuro, abastecido com uma iluminação tênue. Seguimos andando, agora atrás do Anderson que abria caminho por alguns casais que iam e vinham, até pararmos em frente a uma porta preta, na qual ele deu duas batidas, dizendo um solene “Sou eu, Verônica.”

[...]

Já tentaram ir ao banheiro de uma balada liberal sozinhas? Tentem! Garanto que será uma aventura e tanto. Eu já sabia que poderia ser abordada, mas nunca imaginei que seria tão assediada em uma caminhada de não mais que um minuto. Querem saber o pior de tudo? A maior parte de meus assediadores não eram de “assediadores”, mas sim de “assediadoras”. A mulherada invocou comigo naquela noite! Fora alguns gatos pingados, que não me despertaram o interesse, fui alvo de várias mulheres. Foi assim até chegar ao banheiro, enquanto esperei na fila, lá dentro, quando tive até que empurrar uma loira que quis me encoxar e quando parei no bar para pegar a minha aguinha. Entretanto, ali, uma ruiva muito bonita e muito bem produzida, que chamava a atenção da galera, e com toda razão, acabou chamando a minha também. Aliás, ela chamou a minha e aparentemente eu a dela, pois ela me encarou e já abriu um sorrisão bonito, charmoso e bastante sensual. Não sou bi, não gosto de mulher, mas não posso negar que o sorriso dela me deu até um comichão nas partes baixas.

Decidi me concentrar no que eu havia ido fazer e aguardei a minha vez, focando no fundo do bar, até ser atendida e pedir uma garrafa de água. Enquanto a barwoman ia buscá-la numa geladeira, senti um toque suave em meu ombro e ouvi uma voz rouca e gostosa de se ouvir bem próximo ao meu ouvido:

- Oi!

Virei-me meio surpresa e a ruiva estava a centímetros do meu rosto. Sem saber o que fazer, eu sorri. Ela sorriu de volta e me apertou num abraço, forçando seus seios nos meus e colando sua boca em meu ouvido novamente:

- Sou a Verônica. Desculpa se sou meio atirada, mas gostei de você.

- Ah! Oi. Eu… Eu sou a Nanda, Fernanda, mas pode chamar de Nanda. Pode, é… - Falei sem saber o que falar e gaguejando, continuei: - Você é… é… muito bonita. Também gostei. Acho… Não, eu gostei… Gostei sim!

- Será que, assim… - Ela falava e olhava para mim de cima abaixo, de uma forma gulosa que só o Mark usava: - A gente não poderia se conhecer melhor?

- Uai! Por que não? Só que eu tenho que voltar para a minha mesa, porque deixei o meu marido lá.

- Ah… Você… é casada?

- Sou, você não?

- Sou, mas o meu já saiu com uma piriguete há algum tempo e sumiu. Acho que só volto a encontrá-lo no final da noite.

- E você deixa?

- Ué! A gente veio aqui para isso, vocês não?

- Sim! E, ó só… não sei do que você gosta exatamente, mas se não for para incluir o Mark nas brincadeiras, não vai rolar nada, entendeu? Desculpa, mas se o seu interesse é apenas em mim, acho que não vai rolar…

- Ué, se você não se importa de ser corninha do seu marido, quem sou eu para recusar.

- Cara, eu odeio essa história de corno e corna. Não sei quem inventou essa porcaria!

- Mas não é a verdade? Se você aceita que ele transe com outra, você é corna dele. Não vejo problema nisso.

- Ó, eu não gosto! Prefiro que você não use nenhum termo… assim… depreciativo, nem com ele, nem comigo. Pode ser?

- Claro, Nanda! Não quero que nada atrapalhe a nossa noite.

Começamos a andar e um grupinho fez um audível “Ahhhhhh!” de lamentação por estarmos saindo dali. Ela sorriu maliciosamente na direção deles e mandou um beijo e um tchauzinho. Eu apenas sorri para eles e dei uma piscadinha como quem diz “Perderam, bobões!”

Alguns passos adiante, fomos abordados por três rapazes com cara de mauricinhos e folgados, pois já chegaram nos parando e colocando as mãos gulosas em nossas cinturas. Meu desconforto era gritante, mas eu já sabia o que tinha que fazer: coloquei minha mão na do cara que avançou em minha direção e disse um bem claro e objetivo:

- Sou casada e estou indo até o meu marido. Tira a mão, por favor?

Eles tentaram insistir, ignorando o meu pedido e falando sem parar, mas a Verônica foi ainda mais incisiva:

- Afastem-se ou irei chamar a segurança e pedirei que os coloquem para fora. Estamos indo até o nosso marido. Não nos atrapalhem!

Ela então empurrou um deles com um pouco mais de vontade e voltamos a andar. Eu não resisti e perguntei:

- “Nosso” marido?

- Foi só para mostrar para eles que ambas estávamos comprometidas. Mas não se preocupa, Nanda, ainda assim eu deixarei você usar o meu marido um pouquinho essa noite. - Falou e deu uma risada alta e gostosa da forma invocada como eu a encarava: - Estou brincando, mulher!

Acabei caindo numa risada também e assim nos aproximamos da mesa em que o Mark estava, aliás, ele já nos aguardava em pé e passando um verdadeiro raio-X na Verônica:

- Mor, essa é a Verônica. Vê, esse é o meu mozão, Mark. - Falei assim que chegamos de vez.

- Oi, Mark… - Ela falou numa voz gostosa, rouca e sensual demais para o meu gosto, mas que certamente impressionou o meu mozão.

- Oi, Verônica. É um prazer te conhecer.

O safado do meu marido não largava a mão dela, usando um dos seus truques de conquista que era acariciar sutil, mas constantemente a mão da mulher, sem tirar os olhos dos olhos. Meu instinto de esposa ciumenta despertou e decidi intervir, pigarreando e dizendo:

- Também tô aqui, viu!?

- Linda sua nova amiga, Nanda.

Acabamos engatando uma rápida conversa, bastante agradável e o interesse do Mark na ruivinha era escancarado. Se a gente já não tivesse passado por poucas e boas, eu ficaria insegura, mas do que eu estava, é claro, mas eu sabia que ali era só diversão e ele merecia se divertir, então deixei rolar. Ele me perguntou sobre a minha água e só então me dei conta de que a havia esquecido no balcão. Deixei os dois se conhecerem um pouco melhor e voltei para buscá-la, ganhando um “Oba!” do grupinho quando retornei e outra “Ahhhh!” quando saí outra vez. Decidi andar mais lentamente e notei que o papo entre o Mark e a Verônica parecia bem engrenado: eles conversavam como se já se conhecessem há tempos e com uma intimidade estranha. Se nós morássemos na capital, eu diria que eles já haviam se cruzado, mas como não era o caso, devia ser coisa da minha cabeça.

Retornei e nos sentamos à mesa. Sentei-me no colo do Mark para “demarkar” o “meu” território e naturalmente ele não me recusou, e ai dele se tivesse tentado, mas ele, ao contrário, me ajeitou e abraçou a minha cintura, dando conta para ela que eu tinha lugar cativo ali. A conversa fluía naturalmente entre todos e o Mark transitava entre ela e mim, brincando com uma e outra, até que, não me lembro exatamente quem começou, começamos a trocar beijos entre os três: eu e ela, eu e ele, ele e ela… Agora vejo que só faltou nós três nos beijarmos juntos, seria estranho, mas teria sido legal, uma pena que só tive essa ideia agora. Ah! Acho que sei porque não pensei nisso, era porque o danado do Mark estava caprichando demais nos beijos que trocava com a ruiva e só me dei conta disso quando ela falou:

- Nossa! O danadinho beija bem, né!?

- Ô se beija… - Concordei e o encarei meio invocada: - Bem até demais, né, Mark?

Mas o beijo que ganhei na sequência valeu por dois do que ela ganhou. Tenho certeza! Eu senti! Era o meu Mark ali novamente, feliz, leve, solto, divertido e brincalhão. Ao final, ficamos sorrindo um para o outro feito bobos. O romantismo daquele momento poderia ter durado para sempre, não fosse um tapa do Mark que levei na bunda, que estava meio escanteada em seu colo. Naturalmente, rimos, brincamos e aproveitamos bastante tudo o que acontecia.

Algum tempo depois, dois rapazes muito charmosos cumprimentaram a Verônica e depois de apresentados, sentaram-se à nossa mesa. Marcelo, o mais novo e bombado, não era exatamente o meu modelo de homem, mas o Anderson, um maduro bem apessoado, com o corpo em dia, sim. O assunto que já era malicioso com ela, ficou safado demais com eles, e quase pornográfico quando a Verônica nos contou que eles era seus “PA”. Eu naturalmente sabia o que significava, mas quis bancar a inocente para apimentar ainda mais a conversa fingindo não saber do que se tratava:

- É isso mesmo que a senhorita… que a senhora pensou, dona Fernanda. - Verônica me falou e brincou com os amigos: - Ela é uma senhora respeitável, meninos, porque é casada com o Mark, então respeitem o casal, ok? - E voltando a me encarar, explicou: - Eles são meus paus amigos, Fernanda. A gente se diverte direto…

A safadeza deve ter ficado estampada na minha cara, pois quando olhei para o Mark, ele me encarava de um “jeitin” que eu conheço bem: com tesão! Era tudo o que eu precisava, o meu marido tarado, mais dois tarados e uma outra tarada que aparentemente também estava disposta a me pegar. Isso mesmo: quatro, todos na mesma noite! Nu! Haja Hipoglós:

- Inclusive, eles são discretíssimos, Fernanda, e de tanta confiança que transo até sem camisinha e… Ah! O mais importante: eles são bem servidos… - Verônica explicava, sempre com um sorrisinho malicioso.

O único problema é que eu já havia bebido um pouco demais e acabei exagerando ao dar corda para as provocações dela, pois acabei insinuando que o Mark não seria “bem servido” como os seus amigos. Piorou quando eu tentei defender o Mark, porque parecia que tudo o que eu falava mais o deixava constrangido e eu já não sabia o que falar e isso eu tive certeza quando ele praticamente me mandou calar a boca depois que eu disse que seu pau não doía no meu bumbum.

Acho que ele só ficou tranquilo quando a Verônica sem tirar os olhos dele perguntou se a gente não podia se divertir um pouco, os cinco, juntos, pois só aí vi os olhos do meu marido brilharem novamente. Mas como não podia deixar de ser, após uma nova piadinha do Mark, acabei perguntando para ele, um pouco mais alto do que o necessário, se ele não gostava de ser o meu corninho, pois a Verônica vibrou:

- Corninho!? Você gosta de ser corninho? Há! Agora é que a gente vai se divertir para valer! - Falou Verônica em alto e bom som ao ouvir a confidência da minha inconfidente esposa.

Nu! Gente… Quando a Verônica chamou os rapazes para uma conversinha reservada a poucos passos da gente, pensei que o Mark fosse brigar comigo. Ele estava realmente chateado com as piadinhas que eu fiz, talvez já imaginando que seria colocado de escanteio e que não conseguiria nada com a Verônica, o que eu duvidava bastante, pois ela estava claramente dando em cima dele desde que se sentou à nossa mesa. Mas, de qualquer forma, para evitar desandar a nossa noite, levantei-me e fui até ela que conversava e gesticulava animadamente com os dois. Aproximei e já fui falando:

- Verônica, preciso falar com vocês… - Eles se calaram e me encararam: - Falei demais! O Mark está meio queimado comigo. Eu… Eu só queria dizer que estava brincando, viu? Meu marido não é passivo, nem manso, nem fraco na cama. Não sei o que vocês podem estar pensando, mas pega leve com ele.

- Ah, Nanda, relaxa! Ninguém está pensando nada e…

- Não! É sério! - A interrompi, pois realmente não queria estragar a minha noite com o meu marido e, novamente, falei o que não devia: - Ele pode não ter o maior pau do mundo, mas o que tem usa maravilhosamente bem.

- Tá! A gente entendeu. Agora, fica calma. - Verônica insistiu, segurando minha mão com a dela: - Mas aquela história de corninho tem algum fundo de verdade, não tem?

- Não corno passivo.

- Sim! Isso a gente já entendeu, mas então o que foi aquilo?

- A gente já fez algumas brincadeiras, eu e ele, com outras pessoas, tanto homens como mulheres, e ele gosta de me assistir. Então…

- Então, é isso! - Ela que agora me interrompeu: - Relaxa! Deixa a gente aproveitar para brincar com esse tesão gostoso dele. Não vamos abusar, nem humilhar, só confia em mim que você dois irão curtir muito hoje à noite.

- O que você está pensando em fazer?

Ela começou a falar rapidamente o que havia pensado, resumindo tudo o que havia imaginado e combinado com os rapazes. Inclusive, o Marcelo saiu para fazer algo que já parecia previamente combinado com ela, ficando apenas ela, Anderson e eu ali, e o Mark na mesa. Depois de explicar praticamente tudo o que havia imaginado, e que seria deliciosamente proveitoso para mim num primeiro instante, ela me orientou a ir até o Mark, bem no momento em que o Marcelo voltou, dizendo que estava tudo certo:

- Se você estiver de acordo, traga ele, Nanda, e o resto, deixa comigo. - Verônica falou.

- Olha lá, hein!? Estou confiando em vocês.

- Fica tranquila! Agora vai lá que o Anderson levará vocês até o quarto, número…

- Seis! - Falou o Marcelo.

- Número Seis. Eu e o Marcelo iremos na frente para preparar tudo. O Anderson irá esperar para mostrar o caminho.

Combinados, eles saíram e eu voltei para a mesa. Já quando me virei, notei o Mark olhando vidrado para uma loira bunduda que também já o encarava descaradamente. Meu marido não perdia tempo e se eu não agisse, ele sairia na minha frente e pela tangente, e com o risco de ainda me deixar a ver navios. Ele estava tão compenetrado que sequer notou o meu retorno. Já cheguei chegando, assustando e o intimando. Ele naturalmente não teve saída a não ser confiar em mim e no que a Verônica estava armando, mesmo sem ainda saber de nada, mas se tudo corresse como ela havia planejado, seria uma delícia, para ambos.

Não é que assim que nos levantamos o casal da loira se aproximou rapidamente, se apresentando e perguntando se podíamos conversar. Pior: ela se chamava Nanda. Pior ainda: o Mark se interessou por ela também. O marido dela era jeitosinho, mas também não me animou e como eu já tinha um “esqueminha” com a Verônica, pedi desculpas e os dispensei, pelo menos, naquele momento. Acabei cortando a conversa e praticamente arrastei o Mark em direção ao Anderson. Só que o folgado já se achou no direito de ir me pegando pela cintura, como se eu já fosse carta certa e o Mark como carta fora do baralho, pois ele seguia sendo puxado pela minha mão. Não gostei da situação e mais ainda de como o Mark poderia estar se sentindo. Parei após alguns passos, retirei sua mão da minha cintura e falei em alto e bom som, enquanto me aninhava nos braços do meu marido:

- Lá dentro, eu poderei ser sua; aqui, no social, na frente de todos, eu sou exclusivamente do meu marido e de quem mais nós dois estivermos de acordo. Vamos deixar isso bem claro, por favor. Como você não pediu para ele e ele não te autorizou, nada de mãozinha boba, ok? Eu não quero constrangê-lo.

Devo ter acertado em cheio, pois o Mark me encarou surpreso, eu diria até que com os olhos arregalados, mas confirmou com um aceno de cabeça e ainda sorriu, por fim. Adorei saber que ele me aprovava! O Anderson se desculpou pela ousadia e nos indicou o caminho, agora caminhando ao nosso lado, ao lado do casal, como tinha e tem que ser. Fomos até uma porta, protegida por um segurança, que já devia conhecê-lo, pois autorizou a nossa entrada.

Seguimos por um corredor escuro até uma porta preta com um número “6” prateado, onde ele deu algumas batidas e se apresentou. Marcelo abriu a porta, vestido unicamente com uma sunga ou cueca preta (não consegui distinguir pela pouca claridade), duas falsas brancas em cada pulso e uma gravatinha borboleta branca. Um verdadeiro mimo! Entramos num quarto ainda mais escuro que o corredor, mas rapidamente nossos olhos se ajustaram e já dava para distinguir uma cama com dossel no centro, com vários penduricalhos para prática BDSM: chicotes, palmatórias, cordas, algemas e outras coisas que eu nem sei para que servem. O Mark já me olhou desconfiado, mas eu estava abismada e curiosa, pois sempre tive uma quedinha por esse mundo mais “dark”. Notei que numa poltrona de canto, Verônica estava sentada toda magistral, vestida agora somente com uma espécie de corselete de couro e meia calça. O estranho é que eu não havia visto ela chegar com ele e não sabia onde havia conseguido, mas estava linda, poderosa, imponente e provocante ao mesmo tempo. Amei!

Mark seguia analisando a tudo e todos, desconfiado como um bom mineiro. Anderson chegou logo em seguida, vestido, ou melhor, desvestido, igual ao Marcelo. Uma coisa que não pude deixar de notar é que os meninos realmente eram bem servidos ou já deviam estar excitados, pois havia um bom volume na parte da frente de suas escassas vestes. O Mark acabou com o meu deslumbramento:

- O que está acontecendo aqui?

Verônica veio em nossa direção e se colocou entre eu e ele, separando-nos. Os rapazes ficaram por perto, como se fossem seguranças, mas eu conhecia o meu marido e digo que, se eles não tivessem algum treinamento, numa briga, eu apostaria minhas fichas no meu mineirinho de sangue quente. Verônica encarou o Mark e ele não refugou:

- Perguntei o que está acontecendo? Verônica!?

- Mark, eu gostei demais de vocês e gostaria de proporcionar uma noite de prazeres sem igual para vocês dois, mas, para isso, eu vou precisar que vocês aceitem algumas regras deste quarto.

Mark deu uma rápida olhada para mim e voltou a encará-la:

- Que regras? Que história é essa? E que lugar é esse?

- Calma! Eu vou explicar. Primeiro, aqui é um quarto para amantes de BDSM. Naturalmente, nada é imposto. Eu conduzirei, mas vocês sempre poderão parar as brincadeiras quando quiserem, bastará um dos dois dizer a palavra de segurança que eu pararei tudo, ok? Aliás, já pensaram na palavra?

- Palavra!? Eu nem sabia que a gente ia fazer isso. Você já sabia, Nanda?

- Eu!? Não! Claro que não. Tá! Fiquei sabendo quando fui conversar com os três ali no salão, mas antes eu não sabia de nada. Na verdade, eu pensei que seria só uma brincadeirinha com pitadas BDSM num quarto qualquer, nunca imaginei que teria uma produção como essa.

- Bem, vão pensando na palavra aí enquanto eu explico as demais regras: Primeira regra, eu serei a dominatrix da noite, logo, eu mando; Segunda regra, os meninos me obedecem e auxiliam nos trabalhos… - Disse fazendo aspas com dois dedos de cada mão: - Terceira regra, vocês obedecem e aproveitam a viagem. Que tal? Podemos brincar?

O Mark olhou novamente para os meus olhos e sorriu, mas me jogou um balde de água fria:

- Ó, Nanda, se você quiser participar disso, fica à vontade. Eu não curto esse negócio, não. Fica aqui, aproveita a brincadeira que eu vou lá no salão conversar com a outra Nanda. Depois, a gente se encontra.

- Ahhhh, não! Assim não! Eu quero curtir com você. Nós dois, aqui, juntinhos, como tem que ser.

- E por que não pode ser lá fora, numa safadeza mais tradicional, mais conservadora?

- Qual é, Mark? Não vai cortar o barato da sua mulher, vai? Ela tá louquinha de vontade de participar. Olha a cara dela. Participa aí, cara! - Falava o Anderson.

O Mark me olhou novamente, não muito animado:

- Se eu ficar, será para fazer a sua vontade, Nanda.

- Poxa… Você não curte nadica de nada mesmo? É só uma brincadeira, mor.

- Vamos fazer o seguinte: a gente começa o que eu tenho planejado aqui na minha cabeça. Se não gostarem, a gente para, ok? Mas acho que você dizer que não vai curtir sem ter experimentado antes, é uma grande bobeira, Mark. - Disse Verônica, encarando o meu marido: - A ideia aqui é buscar um prazer diferente, algo que vocês ainda não experimentaram, então o que custa tentar? Vai que você gosta.

- Verônica… - Falou o Mark se insinuando em sua direção, olhando fixamente em seu olho: - Você acha mesmo que eu sou do tipo que gosta de apanhar?

Verônica, sem prévio aviso, lhe deu um tapa no rosto, surpreendendo a todos, especialmente eu e o Mark, falando em seguida:

- Aqui, você pode me chamar de rainha, senhora, deusa, mestra, mas nunca me chame pelo nome. Não sou uma igual para você, está me entendendo, escravo?

- Está vendo? É disso que eu estou falando, Nanda…

- Calado! Você vai adorar, porque eu vou. Agora para de frescura e acompanhem os meninos que eles irão lhes dar suas novas roupas.

Mark me encarou novamente e balançou a cabeça negativamente, mas eu estava fervendo por dentro de curiosidade e tesão com toda a situação, ainda mais curiosa pelo que poderia estar por vir. Fui até ele e implorei que, pelo menos, experimentasse:

- Por favoooorrrrrr… Por miiiiiiimmmmm…

- Porra, Nanda! É cada uma em que você me mete!

- Por favorzinhuuuuu… - Insisti e já completei: - Sukita verde! Essa será a nossa palavra de segurança.

- Escrava burra! Eu falei uma palavra e ela me vem com duas. Pega a palmatória para mim, Anderson, por favor. - Disse Verônica que foi atendida de imediato e deu duas leves palmadas na própria mão: - Vira a bunda para mim, Nanda, agora!

Contrariando tudo o que ele podia esperar de mim, realmente me virei e levei uma leve palmada na bunda, soltando um gritinho, um “ai” todo manhoso.

- Sukita verde, sukita verde… Vou precisar é de um uísque blue label depois que isso tudo terminar, isso sim! - Ele resmungou e sentenciou: - Então, vamos lá. Como vai ser?

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NÃO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DOS AUTORES, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 244Seguidores: 618Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Nem tudo na vida devemos usufluir ou experimentar......bdsm????,sério???tava tão bao até aqui......vamos pro próximo.....quem sabe aparece uma "Nanda Furacão"e desconverte o dr.Mark....

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Sempre a Nanda põe o Mark numa furada forçando a ir com ela desfilando ele confia nela, humilha ele e aos poucos vai se realizando ele olhando

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Como no conto "Entre o amor e a paixão" a Nanda narra que foi sua primeira dupla penetração e o Mark havia perdido, isso significa que nessa sessão BDSM não rolou uma dupla penetração. Já haviam falado negativamente sobre a Veronica em contos anteriores, assim creio que a experiência não foi nada agradável ao Mark. Pode até ter sido forçado a uma relação hoo ou a um fio terra. O Mark sendo o Mark, o Mark dançou.

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Mas essa saga foi fictícia, então não dá pra usar como parâmetro

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😂como é a história real do casal, voltei a ler. Só observando os comentários e imaginando o Mark em uma sala cheia de apetrechos de "BDSM", a vestimenta dos outros homens e da mulher. Será que irão pedir para o Mark vestir a sunga e colocar a gravatinha tb😂? Estou rindo da situação de quem não é do meio. Quero só ver no que vai dar... tapa na cara é foda, pra quem não curte...

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Kkkkkkkkkkk

Sunguinha, coleirinha com o nome da dona! Kkkkkkkkkkk

Pensou?!

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Eu sou da antiga, e aprendi quando menino que na cara de um Homem não se bate nem de brincadeira. A noite teria acabado nesse momento.

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Boa frequentamos o liberal e tem regras assim como o BDSM e se eu falo que não curto ( como foi o caso do Mark ) e ela me dá um tapa ela leva outro pra deixar de ser besta, eu amo a história do casal mais as vz a Nanda passa do limite.

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Caríssimos, não vou responder um a um, mas vou deixar uma dica apenas: atenção aos detalhes!

Vocês estão "comendo barriga", como dizemos no bingo.

Forte abraço,

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Mark oque significa"comendo barriga"?

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O mesmo que "comer bola". É quando você não grita bingo após ter batido e o jogo continua.

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Eu comentei só pela zoeira, mas o povo realmente tá queimando a largada bonito. Aquele tal de pré-julgamento

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Caramba que capítulo, Mark é um aventureiro nato kkkk a Nanda falta alguns parafusos po sem condições

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Moço do céu! Onde que a Nanda foi meter o Mark agora? Excelente capítulo Mark, parabéns!

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Só pelos comentários dos colegas já quero deixar uma pergunta para o Mark....

QUANDO É QUE VOCÊ VAI CRIAR O MARKVERSO????

(A história aonde você começa a dar valor a si mesmo e vive uma linda história ao lado da DENISE).

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Não preciso "criar" um Markverso e você entenderá entendido tudo quando este capítulo tiver terminado.

Forte abraço,

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Uaí!! esperarei ansioso.

Forte abraço.

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Gostei muito. Bem construída a situação. Parece que o casal entrou mesmo numa fase de novas aventuras. Bom pra quem curte esse negócio de BDSM. Não é o meu caso...

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tomara que eu esteja errado, mas tô vendo essa desilusão a vista.

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Foto de perfil de Almafer

Eita a Nanda põe o Mark em cada uma kkkkkk nota mil ao casal

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O mark se ferrou KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Ficou sem a Nanda 02 e ainda vai virar escravo BDSM

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Foto de perfil de Hugostoso

Domingão, na cama com Mark e Nanda, e com muito prazer!🤣🤣

Obrigado amigos por este maravilhoso capítulo!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Foto de perfil de Hugostoso

E a Nanda colocando o Mozão em uma fria! Kkkkkkkkkkk

Acredito no final q o Mark vai ser o rei do quarto, e a Verônica vai pedir SUKITA VERDE! KKKKK

E que palavra ein Nanda? Podia ser PÃO DE QUEIJO! KKKKKKKKKKK

ABRAÇOS!

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Foto de perfil de Velhaco

Pois é.... E mais uma vez vem a Nanda colocando seu marido numa barca furada, forçando a barra numa manipulação sentimental, praticamente obrigado Mark a fazer sua vontade, sempre achei q o mais importante pra um casal liberal era a cumplicidade, mas vejo q me enganei e o egoísmo tem reinado nesse meio, pode até ser q o Mark goste de algo q aconteça,mas q ficou no quarto forçado e contra sua vontade não dúvida alguma, gostaria de pelo menos uma vez a Nanda abrir mão de algo por livre e espontânea vontade pra satisfazer ao seu marido, visto q o Mark engole sapos gigantesco pra satisfazer as vontades egoístas da sua esposa

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Acho que o Mark por mais que se esforce, não irá curtir esse momento BDSM. Diferente da Nanda que já tinha deixado em outros momentos subentendido, gostar dessa prática.

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Foto de perfil de rbsm

bem intenso mas ainda acho que deve ser do agrado dos dois e de não o só vamos ver o próximo

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também acho a Nanda só ta pensando no seu prazer e esquecendo do mark, ele quis procurar a outra Nanda, pq ela não deixou ele ir?

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Opa!! Para fechar o FDS !!!! A montanha russa só está no começo!!! Rsrsrs

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