T1 E1 - O inferno de Ana

Um conto erótico de Prozeador
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 8905 palavras
Data: 31/07/2024 12:19:30

Ana é uma mulher de 23 anos, medindo 1,58m de altura e pesando 54kg. Com um corpo invejável que atrai olhares de homens de todas as idades, seus seios médios cabem na palma da mão e são bem redondinhos, parecendo silicone (mas não são). Seu bumbum arrebitado é fruto de horas na academia, e seu abdômen sequinho vem de dietas seguidas à risca. Ela teme engordar, mas também tem medo de ficar musculosa demais. Na cabeça dela, sempre quis ter o corpo em dia, durinho, mas sem parecer musculosa demais.

Aninha, como era chamada pelos amigos próximos, é uma amante nata da praia. Ela adora biquínis, saídas de praia, shortinhos de tecido fino, jeans e crochê, além de croppeds, tops, vestidinhos curtos e minissaias. Mesmo sendo fiel e praticante católica, com um rostinho angelical e longos cabelos ondulados que batem no cós da calça, bem em cima do bumbum, ela amava se exibir nessas roupas e sentir que os homens a desejavam.

Ela sabia dos seus pecados em se vestir assim e, por diversas vezes, já havia se confessado ao padre na sua igreja sobre esse desejo e sentimento de luxúria que sempre a rodeavam desde novinha. Aos 16 anos, quando começou a ganhar corpo, já fazia questão de se exibir e mostrar a mulher que estava se tornando, e hoje não era diferente.

De família humilde, conseguiu uma bolsa numa faculdade particular da sua cidade, que não é muito grande, mas é vizinha da capital do estado onde mora. Por ser um estado pequeno e cidade pequena, ela logo se destacou no curso de Marketing e Publicidade, não apenas por ser boa aluna, mas pela beleza radiante da agora blogueirinha.

Para custear transporte e alimentação para ir e voltar da faculdade, Ana se exibia em várias fotos no Instagram e, principalmente, viralizou bastante quando começou a febre do TikTok durante a pandemia. Chegou à marca de 10 mil seguidores rapidamente.

A galera curtia ver a mocinha dançando, postando suas fotos de biquíni ou em uma de suas roupas justas e curtas, vestidos com fendas ou minissaias e croppeds ousados. Além disso, com uma marquinha de biquíni bem-feita e provocante, ela fazia questão de tirar o biquíni do lugar para mostrar a pele sempre bronzeada, parecia que passava o ano inteiro na praia.

A vida de Ana seguia muito leve. Dona de um sorriso cativante e uma personalidade leonina, ela chamava atenção tanto pela beleza física quanto pela simpatia. Conversava com todos, amava todos, e pouco falava mal dos outros, pois estava sempre mais preocupada em agradar as pessoas e tornar o mundo mais feliz.

Isso não deixava tempo para criar polêmicas e até sobrava pouco tempo para arrumar namorados e pretendentes, pois estava muito ocupada com a faculdade e os trabalhos nas lojas que foram aparecendo. Acreditem, sessões de fotos demoram e demoram muito. Ela foi crescendo no Instagram e no meio publicitário.

Aos 22 anos, já acumulava mais de 100 mil seguidores e um mídia kit pomposo com várias lojas de roupas, algumas de grife, outras boutiques e outras menores que ainda tinham grana para investir na força de influência do Instagram dela. As lojas de biquínis e roupas da moda amavam mandar mimos pra ela, e Ana já não gastava mais dinheiro ou se preocupava em compor um look para sair para festivais ou baladinhas.

Cresceu exponencialmente no Instagram, o que lhe rendeu bons frutos e permitiu conseguir uma renda que variava mês a mês, mas era capaz de sustentá-la, já que seus gastos eram baixos por sempre ganhar roupas de todos os tipos, itens pessoais como maquiagens, lingeries e até mesmo viagens. Seu perfil no Instagram crescia com ela mostrando a rotina de treinos, fotos, dancinhas, e a cada dia ela viralizava mais, vivendo uma vida de modelo ou blogueira de Instagram que lhe rendia cada vez mais prestígio, espaço e dinheiro.

Afinal, ela queria ajudar a família e levar os pais para morar mais perto da praia. Era um de seus sonhos. Por morar numa cidade litorânea do interior, ela pensava constantemente em levar seus velhos para morar na capital, que também é litorânea, mas que permitiria que os pais tivessem mais qualidade de vida e, claro, a ajudaria a crescer ainda mais no mundo dos influenciadores digitais.

O sonho dessa mocinha foi se tornando possível aos poucos. Ela passava horas e horas trabalhando e, nas poucas ocasiões que saía para curtir uma festinha, baladinha ou com os amigos, era geralmente por ter sido convidada por alguma produtora de eventos para divulgar os shows da semana. Seus fins de semana geralmente eram lotados de trabalho, na maioria fotográfico, e quando divulgava alguma festa, não costumava ficar muito tempo.

Ela tinha como premissa estar descansada para trabalhar no dia seguinte novamente e não ter olheiras. A beleza física de Ana era o que fazia ela ganhar dinheiro, e ela não podia se dar ao luxo de ficar com olheiras ou cansada no dia seguinte. Mais uma vez, não costumava flertar com ninguém. Poucos homens chegavam realmente nela por ser uma mulher muito bonita e ter aparência de muito nova. Frequentemente, era confundida com alguém com cerca de três anos mais nova.

Ana costumava se sentir sozinha mesmo sabendo o quanto era desejada por vários caras que chamavam ela para conversar no Instagram, por vários "biscoitos" que recebia, ela também recebia muitos "haters", muita gente não gostava dela principalmente as esposas que tinham ciúmes dos maridos que ficavam de olho na garota nas fotos e vídeos com roupas curtas que a blogueirinha postava nos Instagram, sim, ela fazia fama com as mulheres pelas divulgações, descontos e estilo únicos mas da macharada toda que na maioria das vezes quando começavam uma conversa que conseguia evoluir para um "date", logo queriam levá-la para a cama. Isso sempre fez Ana pensar e se sentir como um pedaço de carne, não que ela não houvesse beijado alguns caras nas festas que participava, mas havia transado com apenas um e sempre teve autocontrole para evitar esse tipo de relação, contentando-se em se satisfazer sozinha com algum brinquedinho que ganhou ou comprou de sex shop, para ela, na carreira que seguia, era a melhor opção para evitar se expor.

Ela tinha medo de se expor, parece hipocrisia uma pessoa com a vida tão pública quanto à de Ana ter medo da exposição afinal, a exposição era o trabalho dela, como um mural ela expunha a vida, a beleza, o corpo nas redes sociais para os outros verem, mas quando se tratava de relacionamento, Ana tinha medo. Medo do desconhecido, medo de ter sua intimidade exposta na rede, mas ainda com medo, mesmo com todo sucesso, amigos, festas e tudo que a pequena "fama" de influenciadora com agora mais 450mil seguidores no Instagram traziam, Ana se sentia só, sentia que algo faltava na sua vida e sabia onde procurar, num lugar que ela já não frequentava mais como antes, a Igreja.

Ana costumava ir ainda à missa aos domingos, era sua rotina e fazia questão de não faltar, por ser católica praticante por muitos anos o hábito nunca mudou e era um dos momentos mais especiais com sua família, sentia que ali poderia ser apenas a Ana e não a Ana influenciadora e cheia de seguidores babando em seu corpo, era o único lugar onde não se sentia como um pedaço de carne que muitos pensavam apenas em consumir até mesmo como pornografia para se satisfazerem na frente de uma telinha olhando suas fotos ou vídeos, alguns desses vídeos por sinal muito sensuais e provocativos rebolando de frente para a câmera do celular. Ali sentada naquele banco, era só a Ana, costumava se vestir de maneira comportada, calça jeans ou vestidos sempre comportados para respeitar as tradições católicas.

O padre, amigo de seus pais de muitos anos, claramente não aprovava muitos posts e o jeito como Ana ganhava dinheiro, mas era o trabalho dela. Ela continuava se confessando e professando sua fé para a igreja, mas muitas vezes era até mesmo criticada principalmente pelas "velinhas piedosas" que não tinham escrúpulos ao chamarem ela de garota de programa. Algumas falavam que Ana ganhava dinheiro se prostituindo, afinal já havia comprado carro, formando-se na faculdade, andava com roupas de grife e nem namorado tinha, só podia ser garota de programa por quê mulher direita não ficaria usando roupas tão curtas e não se exibiria para outros homens na internet em fotos de biquini.

Mas, mesmo com todos esses julgamentos, ela continuava frequentando e tentando ignorar o fato de as senhorinhas tecerem esses comentários, o que ela não conseguia ignorar eram os comentários de seus próprios pais. Sim, muito julgada dentro de casa, ela sempre se recolhia em choro por ser muito criticada por seu trabalho, seu pai que trabalhava como mestre de obras, cansou de ouvir comentários sobre sua filha, brigou muitas vezes com ela pela exposição e odiava redes sociais, sua mãe sentia vergonha do trabalho da filha e ouvia as amigas comentando que pegaram o marido em casa vendo as fotos dela na internet por vezes, Ana carregava o peso da "pequena fama", e essa "pequena fama" iria levá-la a outros rumos, para um pouco mais longe de casa, para a capital.

Depois de trabalhar e juntar dinheiro praticamente desde o dia que começou com a vida de influencer, Ana conseguiu levantar o suficiente pra comprar um apartamento na capital, o AP ficava à distância de uma rua da praia, varanda grande, 3 quartos com uma suíte, sala, cozinha, closet e vaga de garagem. Foi o dia mais feliz dela, era dezembro e ao realizar essa conquista, chegou em casa e chamou seus pais no intuito de validar sua conquista e falar que agora eles iriam morar na capital, que ela poderia dar uma vida melhora aos dois, e aqui começa o inferno de Ana.

Seu pai num ímpeto raivoso quebrou uma jarra que estava na mesa em que conversavam na parede, gritou com ela dizendo que não moraria numa casa comprada com dinheiro sujo, mesmo retrucando dizendo que ela trabalhou muito para conseguir comprar esse apartamento ele continuava irredutível, Ana já chorava angustiada pela tristeza de ver a raiva estampada nos olhos seu pai, o ódio pelo trabalho da filha, o desprezo pela conquista e por todo esforço que ela teve, acreditem ou não, mas muitas noites não foram bem dormidas editando fotos, vídeos para fazer as melhores publicações para realizar o seu sonho de levar seus pais para a capital.

Enquanto esbravejava seu pai continuava a falar sem parar que aquele tipo de trabalho não era o que ele esperava que a filha fizesse, após muito falar e gritar ele se calou e por um momento de silêncio pensativo em tudo que aconteceu e na explosão de fúria que teve, olhou para ela e com a voz firme de um homem de 63 anos, que nasceu no interior e foi curado na roça, cujas mãos ásperas de pegar no cabo da inchada por horas à fio sob sol quente proferiu o seguinte para sua filha:

- "Eu preferiria que você fosse só pobre como nós, o seu trabalho desonra meu nome, o nome da nossa família, às pessoas veem você como puta!" - disse o pai.

- Mas pai, eu não sou eu nunc... - Ana foi interrompida enquanto falava por seu pai que retrucou dizendo - Não! Não acredito e não consigo aceitar, pra mim você é uma prostituta e lugar de prostituta não é junto com seus pais, você não é mais minha filha, segue tua vida e esqueça que esses velhos existem, não sou pai de uma garota de programa."

Ao ouvir isso Ana caiu em prantos, tentou argumentar com o pouco de força que ainda lhe restava mas tomada de uma tristeza profunda correu para o quarto e se trancou, chorava feito uma criança que havia levado uma das maiores surras da sua vida, a dor que sentia era tão grande e tão profunda que nem nos seus piores pesadelos poderia imaginar, seu pai, o homem que ela mais admirou a vida inteira, enxergava ela como uma prostituta, muito longe do que ela fazia, ela que durante os 23 anos que viveu, se entregara a apenas um rapaz que conheceu na igreja e nem mesmo seguiu um namoro por medo do julgamento do pai, que evitava até mesmo beijar alguém por saber que poderia desapontá-lo, mas também ela que se expunha na internet para milhares de pessoas, homens e mulheres verem.

Agora, meses depois do episódio ocorrido em casa com seu pai, Ana havia mudado da pequena cidade do interior para a capital, resolveu que moraria sozinha na casa que conquistou com todo trabalho que fez e queria desfrutar disso, com todo cuidado mobiliou sua casa, o que precisava ser mobiliado, afinal moraria sozinha num apartamento de 3 quartos há uma rua da praia.

Na sala, um belo tapete de cor clara, uma grande TV na parede e um sofá enorme, não que precisasse pois a moça era pequenina mas fazia questão de ter muito conforto, alguns adornos, home Theather e um pequeno lustre embutido no gesso do teto compunham o ambiente que contava com uma iluminação variada que poderia mudar de cor e ir de luz baixa à luz alta tornando o ambiente acolhedor e ao mesmo tempo animado se fosse da vontade dela, fez também questão de tirar as portas de vidro da varanda e ao fazer o fechamento em vidro, aumentou ainda mais o tamanho da sala tornando a varanda num espaço gourmet para cozinhar e receber amigos, como se ela tivesse muitos que confiaria para levar até sua casa.

Utilizou dois quartos, o primeiro era o dela que fez questão de deixar bem confortável, Ana ama tapetes e colocou um branco bem macio no seu quarto sob a cama king (enorme) que comprou, também com uma TV grande, guarda roupas embutido e toda pompa que o quarto de uma mocinha poderia ter, estante para livros e uma decoração e pintura bem leves compunham o quarto da moça, assim como o closet que de nada modesto tinha e acreditem ou não ela conseguiu enchê-lo com tanta roupa, sapatos e acessórios que possuía. O outro quarto se tornou um escritório, onde ela colocou almofadas daquelas grandes, fez ele bem colorido, uma parede toda instagramável que ela usaria para gravar seus conteúdos para o Instagram e uma bela mesa com o um MacOS para executar as edições e os trabalhos que precisava diariamente e o terceiro quarto ficou apenas fechado sem nada dentro.

Toda a cozinha foi preparada da forma mais carinhosa possível, prateleiras, armários e a organização dos itens além de uma baita geladeira duas portas, fogão embutido com “cooktop” e tudo que havia de melhor, afinal ela gastaria algum tempo ali já que era o seu prazer quando ficava sozinha em casa. No mais a casa ficou toda autônoma, organizada e preparada pra atender as necessidades da bela dama.

As primeiras semanas fora acompanhadas de muita tristeza, Ana sofreu vários dias relembrando das palavras do pai e da omissão da mãe, os irmãos de Ana haviam se mudado há tempos e ela só queria dar o que pudesse aos pais e mesmo assim foi totalmente excomungada dentro de casa, a confusão se abatera sobre o coração da pequena e novamente se via vazia, mal saia de casa e quando o fazia, era para seus trabalhos que por sinal, morando na capital decolaram, ela acabara de alcançar 1,9 milhões de seguidores no Instagram, um número surpreendente, grandes empresas faziam collabs com ela, até mesmo alguns artistas, as aparições dela nas festas deles e os reposts dos stories geraram muito engajamento e a fizeram ganhar uma massa seguidora que trazia excelentes resultados pro seu perfil nas redes, o que atraiu muitos olhares e fizeram-na ganhar ainda mais dinheiro, não estava rica porém já fazia parte de um grupo seleto de influenciadores que ganhavam mais de dois dígitos mensais, em alguns casos chegou a ganhar três dígitos num único mês, com poucos lugares para gastar essa grana, ela sempre investia e ia guardando cada centavo que pudera para viajar ou desfrutar no futuro.

Embora a vida agitada no trabalho, Ana continuava com aquele sentimento forte de solidão e opondo-se contra ela mesma resolveu começar a ir à um psicólogo, na tentativa de entender esse sentimento e como contorna-lo, ela que sempre foi tão alegre, simpática e de riso fácil começou a se tornar mais estressada, vivendo para o trabalho e continuava sem ter muitos amigos e muito menos namorados, depois que veio para a capital então, embora o número de pretendentes tenha crescido exponencialmente junto com sua “pequena fama”, ela continuava fechada e não permitia que se aproximassem dela, agora de maneira ainda mais incisiva graças a contribuição das palavras malditas proferidas a ela pelo seu próprio pai.

Esse sentimento de solidão não cessava, Ana preenchia seu tempo com trabalho, fazendo questão de guardar cada centavo, estava viciada em guardar dinheiro e reinvesti-lo afinal não o usaria agora, juntara uma grana alta e continuava guardando mês à mês, à cada dia que passava se apagava ao número que crescia em sua conta sem pensar e contabilizar o tempo que passava e que ela não utilizava para lazer, ao ponto de que a única maneira de suprir sua solidão, saudades da família e falta de amigos ou relacionamentos amorosos, era o de ver sua conta bancária rendendo mais alguns dígitos todo mês.

Em um dia comum, Ana saiu para ir à uma produtora parceira que tinha chamado ela para um job importante para uma grande marca de carros, a propaganda seria televisionada e ela precisaria ir algumas vezes à essa produtora para conseguir assinar os contratos e claro, preparar figurino e estar pronta no dia das gravações para participar desse "job", Ana não fazia questão de ter um assessor(a) para cuidar dos seus negócios, ela mesma cuidava por ter sido educada que um funcionário poderia facilmente passar a perna nela, então ela contava apenas com um contador que fazia toda a função de cuidar dos investimentos e das entradas de dinheiro em suas contas bem como toda a contabilidade e financeiro da empresa que ela teve que abrir para emissão de nota fiscal e toda a parte comercial, seu portfólio e mídia kit ela mesma aprendera a fazer na faculdade, montando apresentações e com bastante habilidade, ela tinha talento pra marketing e pra vendas e desenrolava acordos comerciais que até ela duvidava.

A produtora ficava no centro da cidade, bem ao lado de uma catedral enorme, uma Arquidiocese, ao sair perto da hora do almoço ela observou que estava prestes à começar a missa e resolveu após meses sem frequentar à igreja, participar dessa missa. Neste dia especificamente o tema central da homilia do padre falava sobre bens materiais e no vício no dinheiro, no quão solitária poderia ser a vida de quem colocava o dinheiro como um "Deus" em sua vida, Ana se sentiu tocada de uma forma diferente quando ouvia as palavras do padre, durante as orações eucarísticas caiu em prantos lembrando-se que não participava da comunhão da igreja há meses pois se afastara pelas fofocas em seu nome na igreja que participava anteriormente na pequena cidade do interior que morava, Ana também se lembrava que após a briga com seu pai nunca mais voltou à igreja e sentiu uma forte vontade de se confessar.

Ao fim da missa, Ana foi até a secretaria da igreja, queria saber os horários e dias que poderia se confessar, a catedral não ficava longe de sua casa e como ela tinha carro poderia retornar posteriormente para fazer o que precisava, estava decidida que iria retornar a ser a católica praticante que fora um dia. Imaginando que a secretaria estaria fechando pro horário de almoço acelerou o passo ao que ao entrar na porta sem olhar direito bateu com o rosto no peito de um rapaz, um rapaz bem alto, com feições finas, bem moreno embora não chegava ser negro, cabelos raspados bem pequenos como se fosse do exército, magro anatomicamente falando, não parecia ser de academia, mas magro por natureza, a barba por fazer e com dentes muito brancos.

Ana disse sorrindo:

— Ei, me desculpa... eu vim correndo porque queria pegar a secretaria aberta.

O rapaz respondeu:

— Sem problemas, moça, mas o que você precisa?

Ana perguntou:

— Você trabalha aqui?

Ele disse:

— Sim, trabalho, do que você precisa exatamente?

Ana respondeu:

— Ahh, que ótimo, eu gostaria de saber quais os dias e horários que o padre atende confissão.

O rapaz responde:

- Padre Leonardo atende todos os dias de semana à tarde, se quiser pode esperar nos banquinhos que chegando ele te atende!

Ana agradece ao rapaz pela informação e se senta aguardando a chegada do padre, o rapaz saiu pela porta e seguiu sua vida, Ana ficou sentada com um pequeno bloquinho de notas aberto no celular digitando e fazendo uma análise de consciência, depois de passar cerca de 1h20 escrevendo o padre retorna do almoço e recebe a garota, faz o rito da confissão e abre o espaço para que a moça fale, Ana desaba, fala sobre o pai e sobre toda sua trajetória até chegar onde chegou, fala sobre a abstinência de pessoas em sua vida e no tamanho da solidão que sente constantemente no dia a dia, a falta que ter pessoas, amigos, familiares faz em sua vida, mesmo vivendo uma "pequena fama" ela ficara a maior parte do seu tempo só por estar se defendendo de pessoas, que podem ser interessadas no que ela pode proporcionar, sente-se soberba e prepotente, chora e fala sobre sua exposição corporal e diz que não se sente como o pai a julgava, uma prostituta.

O padre sabiamente aconselha a jovem, fala sobre os pecados da carne, faz todo o contexto da castidade, mas explica que o Deus à quem Ana serve, é o dinheiro. Ana se chocou, pela primeira vez uma pessoa falava isso para ela e quando ouviu começou a ter essa percepção de ter valorizado o dinheiro acima de tudo em sua vida incluindo sua família. O padre aconselhou Ana não a abandonar sua carreira, mas à mudar aos poucos, aconselhou também a frequência na igreja e a permanência em alguma pastoral que poderia ajudá-la a se enturmar, ela concordou e pediu que ele à direcionasse, então o padre disse que alguém a ajudaria nesse caminho e chamou Thiago, quando ele entrou pela sala Ana logo se alegrou um pouco e disse que já o conhecia, Thiago era o rapaz que havia dado as informações que Ana pediu na entrada da secretaria antes de se confessar e descobriu que ele era além de secretário do padre trabalhando de forma remunerada na igreja, cuidando das agendas do padre e de toda parte financeira da catedral, também era um servo fiel de um grupo de jovens e de uma pastoral, o padre pediu à Thiago para direcionar Ana e a envolvesse dentro da pastoral da juventude, que ajudasse a moça a se enturmar pois era nova na cidade, pediu que a ajudasse a fazer novos amigos na igreja.

Os dias foram passando e Ana começou a engajar-se nas coisas da igreja, já não faltava mais à missa aos domingos, durante a semana começou a ajudar nas cantinas da igreja, fizera alguns amigos mas principalmente se aproximou muito de Thiago e de Beatriz, ambos foram os que mais a acolheram logo de cara, Thiago graças à condução do padre e Beatriz por ser bem parecida com Ana, Bia como chamavam era muito simpática, bem loira e vivia indo à praia ficando sempre bronzeada, o corpo parecido com o de Ana com a diferença de que era mais alta, tinha 1,72 de altura, pernas mais grossas e seios menores, quase não tinha seios na verdade, não era ratinha de academia como Ana mas tinha um corpo muito bonito, as duas viraram as verdadeiras "casca de bala", viviam juntas, Bia era de uma família abastada da capital, o pai presidente de um banco e a mãe concursada da caixa econômica federal davam à ela uma verdadeira vida de patricinha, como Ana tinha horários muito flexíveis ambas viviam na casa de Ana e até começaram a malhar juntas, ir à praia, igreja e agora até nas baladinhas que Ana frequentava em prol do seu trabalho Bia estava junto.

Thiago também fazia parte de alguns desses "rolês", Ana fazia questão de colocar os amigos "nas barcas boas" como falava, nas melhores festas, nos restaurantes legais pros quais era convidada para fazer algum “job” e conhecer, Thiago era de família muito pobre, assim como a família de Ana e ao contrário dela, ele não era tão bem de vida, ajudava a mãe quando não estava trabalhando na igreja num carrinho de churrasquinhos e boa parte do salário que ganhava do seu trabalho era para bancar as despesas do pai que vivia doente por ter Alzheimer, cujo tratamento era muito caro. Embora a vida difícil, os dois viviam indo à casa de Ana agora, faziam jantares à três e chegaram até à viajar para Buzios por uns dias para curtir um pouco a cidade e relaxar, Thiago não era acostumado com tanto luxo como as meninas eram por ter uma vida difícil mas quando o negócio apertava, Ana até mesmo pagava a parte dele e mesmo contrariado por deixar uma mulher pagar algo para ele, a garota insistia e fazia questão de ter o amigo por perto. Ela tinha grana pra fazer isso e era muito grata por Thiago ter sido o primeiro a abrir-lhe as portas e apresentado Bia e outros conhecidos que começaram a sair junto com eles.

A vida estava melhor, estava boa, os amigos agora faziam parte da sua vida, da sua rotina, já não se sentia mais tão solitária como antes embora o trabalho a puxasse muito para vários compromissos. Numa sexta-feira, Ana recebe uma ligação de Beatriz dizendo que o pai de Thiago fora internado com complicações devido à doença, desesperada foi correndo ao hospital para encontrar-se com seu amigo e auxiliar no que podia, chegando lá descobriu que um tratamento de choque era necessário para manter o pai do amigo bem o suficiente para manter-se vivo por mais alguns anos, caso contrário ele iria definhar muito rapidamente, Thiago desesperado pegou os laudos e receitas e chorando falou com ela que tudo era muito difícil para ele, chorava e as lágrimas caíam em cima dos papéis e dos laudos entregues pelos médicos daquele hospital público onde o pai havia se internado.

Ana olhou para ele e num momento de muita empatia e carinho pelo amigo disse que pagaria o tratamento do pai e que o que ela pudesse pagar para ajudar o pai de Thiago à ter uma vida tranquila com relação à doença. Thiago disse que não podia aceitar, os remédios passagem de R$ 1.000,00 a caixa e alguns não podiam ser obtidos na farmácia popular, eram mais de 4 caixas por mês e alcançavam o valor do salário que ele recebia na igreja, mas ele daria um jeito de pagar. Ana e Thiago discutiram, ela disse que ajudaria sim, que mesmo não sendo próxima do pai de Thiago ela não era próxima de ninguém de sua família, que tinha grana o suficiente guardada e tinha sempre muitos bons trabalhos todo mês e que aquela grana não faria falta alguma, Thiago continuava relutante e discutiu com ela dizendo que parecia que ela sempre queria controlar e pagar tudo para ele como se ele não fosse suficientemente capaz de cuidar de si e da família e como homem aquilo era absurdo, ele não podia aceitar aquilo e se sentia ofendido, foi criado entendendo que quem deveria prover era o homem e não a mulher, esmurrando à parede contrariado pediu para ela ir embora, ele não precisava da grana dela.

Depois dessa briga no hospital, Ana se afastou um pouco de Thiago e Beatriz ficou no meio dos dois, alguns dias foram passando e mesmo com raiva de Thiago, ela se sentia triste, sentia falta do amigo, chorou com Bia por dias seguidos por causa dessa briga e revoltada e pensava: Do que adianta ter tanto dinheiro guardado e não conseguir ajudar as pessoas que eu gosto por que elas não aceitam? Qual o problema do meu dinheiro? Desabafava com a amiga e chorava e esbravejava chamando Thiago de imaturo e bobo.

Thiago também desabafara com Bia, ao ponto de chorar de angústia pelo pai e pelo afastamento ocasionado pela confusão com Ana, aquilo tinha tirado ambos do eixo de uma forma muito perturbadora para os dois, ele sentia falta da amiga mas ao mesmo tempo se colocava em uma posição de não aceitar mais nada que viesse do dinheiro dela, Bia foi até a casa de Thiago quando soube que o pai estava de volta, ainda muito debilitado e sem conseguir os remédios, Bia soube que um primo da mãe dele tentava na justiça conseguir as medicações mas não havia prazo, e o pai piorava à cada dia, nesse dia Bia tentou conversar com Thiago sobre Ana e dizia que ele poderia sim aceitar a ajuda de Ana, nesse momento ele esbravejou alto e gritou com a amiga, Bia esbravejou de volta dizendo que ele estava sendo burro e com todas as palavras disse que não entendia por que ele recusava a ajuda de Ana e disse:

- Você só pode estar recusando por que gosta dela e não vê Ana só como sua amiga não é Thiago?

Ele responde:

- Tá louca Bia? Ana é só uma amiga, ela tem dinheiro, mas eu não me interesso pelo dinheiro dela, sou HOMEM e preciso prover na minha casa, não quero nada que venha de uma mulher.

Ela retruca:

- E qual o problema vir de uma mulher quando ela quer te ajudar a salvar a vida do seu pai?

Quando Bia solta essa frase a mãe de Thiago entra no quarto, Dona Soraia era uma mulher pequena, baixinha, surrada pela idade e pelo trabalho braçal na casa dos patrões, era uma querida, muito calma e serena, mas muitíssimo sofrida, o rosto humilde pela vida dura que carregara para sustentar a casa junto com o marido e tudo que haviam passado nos últimos anos desde que descobriram o Alzheimer do esposo foram ainda mais difíceis, com pouco dinheiro a pobre mulher já havia deixado de comer várias vezes para dar alimento ao filho e comprar os remédios do marido, agora que Thiago ajudava em casa as coisas estavam melhor mas ela já não tinha tanta força para trabalhar como antes, ao invés de ter faxina todos os dias da semana incluindo aos domingos, trabalhava de segunda à sexta apenas em duas casas que era o suficiente para garantir o sustento da família e parte dos remédios para o marido, ao entrar chorando no quarto do filho perguntando o que Bia havia dito, Thiago diz que era bobagem e que não precisavam da ajuda de ninguém.

- Filho, seu pai dedicou à vida para nossa família, agora no fim da vida está passando por tudo isso e você recusa ajuda de um amigo? - Disse a mãe com as lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Mãe, ela não tem que ajudar a gen... - Thiago é interrompido imediatamente por Bia que começa a falar:

- Isso mesmo dona Soraia, e quer saber mais? Ele ama a garota e não fala, ele está recusando por causa de orgulho!

- Não é isso Bia, não é orgulho... - Novamente foi interrompido.

- Mas você à ama, não ama? - Disse Bia em tom autoritário.

- Sim amiga, porém eu nunca poderia dar à ela uma vida que condiz com a realidade que ela tem, eu nunca seria homem o suficiente para conseguir sustentá-la.

- Thiago, eu não sei nem se ela te vê dessa forma, mas você não precisa sustentar ninguém, só ser você mesmo, ACEITA A AJUDA DELA - Falou em alto e bom som - Salva teu pai e se declare para ela, você só vai saber quando o fizer.

Alguns dias depois dessa conversa tão difícil na casa da família do Thiago, Bia foi à casa de Ana para passar a noite, jantarem juntas e verem alguns filmes, Ana disse que precisava descansar e juntas enquanto faziam um risoto para o jantar com vinhos, Ana comentou com Bia que sentia falta do amigo e que gostaria muito que eles voltassem a se falar, mas Thiago não aparecia mais, falou que gostaria que ele estivesse lá para jantar com elas, mas sabia que ele ainda estava magoado, ainda enquanto falava que estava preocupada com o pai Bia perguntou:

- Amiga, eu raramente vejo você beijando alguém, por quê? - perguntou meio baixo e já com medo de levar uma invertida da amiga.

- Ah Bia, eu não acho nenhum homem que faça meu tipo e prefiro não correr riscos de me expor sabe? respondeu Ana.

Então, num momento nesse momento tão oportuno Bia perguntou qual era o tipo de homem que Ana gostava, ela descreveu que gostava de homens altos, bem brancos e com cara de novinho e se pudesse ser musculoso (tipo de academia) melhor ainda. A amiga percebeu que Thiago não era nem perto, o tipo de homem que Ana gostava, mas acabou soltando mais uma pérola para saber o que sairia:

- Amiga, e o tipo do Thiago? Você não gosta? - perguntou bia.

- Amiga, nao curto não kkk, acho o Thiago bem feinho para ser honesta, eu sei que é nosso amigo, mas eu acho! - respondeu Ana.

- Ah amiga, mas as vezes você pode deixar o canal aberto e beleza não é tudo né? Tem muito cara bonito e babaca por aí, e o Thi é um cara legal! - Retrucou Bia.

- Isso ele é mesmo, mas o que você está querendo dizer? Você sabe que nunca rolaria nada entre mim e o Thiago!

Bia deixou esse assunto no ar e por dias isso ficou pairando na cabeça de Ana, embora eles dois ainda não haviam voltado a conversar, Thiago já curtia suas fotos novamente no Instagram, ela resolveu então tomar atitude, mandou uma mensagem no WhatsApp do amigo convidando-o para ir até sua casa naquele dia a noite, ele respondeu aceitando e disse que queria mesmo resolver tudo isso de uma vez com ela.

Um frio passou na barriga dela quando leu essa mensagem e pensou em se desvencilhar de Thiago o quanto antes, para evitar que surgisse o assunto de uma paixão ou algo do tipo, imersa em seus pensamentos tirou o dia de folga, foi à depiladora e foi também fazer unhas e cabelos, depois foi para a academia, quando se deu conta faltavam 40 minutos para se encontrar com o amigo e estava saindo da academia, correndo foi para casa para conseguir preparar algo para comer antes do amigo chegar, Ana usava apenas um top e um short branco, o short bem curto, como sempre gostava de malhar com roupas curtas assim como a maioria das roupas que ela usava e por baixo com uma calcinha pequena que usava para treinar e não marcar na roupa da academia e um tênis preto.

Em casa, correu tanto que esqueceu de se trocar até que ouviu a campainha, a comida ainda estava no forno quando Thiago chegou, ela riu e pediu que ele entrasse, os dois cozinharam juntos e conversavam amenidades rindo da cara um do outro e das pequenas piadas que faziam, o risoto foi ficando pronto e Ana perguntou ao rapaz se poderia tomar um banho rapidinho, ele concordou e disse que terminaria de tomar conta da comida que estavam preparando. Ana foi banhar.

Tomou seu banho como sempre cuidadoso, porém bem rápido até, ao sair, ouviu Thiago falando algo e se embolou em um roupão após se secar e foi até ele vestindo apenas o roupão, que tampava até a metade das suas coxas, seu cabelo molhado caíra por trás do roupão e das orelhas dando um “charme” a mais. Quando chegou na cozinha, Thiago a fitou de cima à baixo como ela nunca havia sido fitada por ele, ela olhou de voltar e perguntou: O que foi? - Disse Ana.

- Nada, só não estou acostumado de te ver usando pouca roupa. - Disse Thiago!

- Você me vê de biquíni garota, para de ser bobo! - retrucou a moça.

Na sequência pegando o controle da panela voltou a cuidar da comida, enquanto isso eles ainda brincavam e conversavam muito um com o outro.

Ao voltar à cozinhar, Thiago estava ao lado dela quando sem querer ela queimou o dedo, ele rapidamente se prontificou e foi ajudar Ana passando por trás dela enquanto ela segurava a panela passando os braços em volta dela ajudou a segurar a panela enquanto ela foi mexendo, Ana se sentiu estranhamente segura com o amigo atrás dela enquanto ela mexia a comida para não queimar e enquanto mexia rebolava um pouquinho e sem querer esbarrava sua bunda no amigo, quando acabou ela chegou para trás se esbarrou na virilha de Thiago sentindo seu pau duro por baixo do calção que ele usava, era um calção fino estilo jogador de futebol, nesse momento uma sensação passou pelo corpo de Ana e um arrepio correu forte pela espinha, ela sentiu que ficou molhada nesse momento e se afastou rapidamente comprimindo aquele sentimento e olhando sorrindo de baixo pra cima para o amigo que era bem mais alto que a moça.

Olhando de baixo pra cima, com aquele olhar de menina pedindo algo, se tocou do que estava rolando enquanto trocava esse olhar com o amigo e soltou um sorriso meio tímido ficando corada e pediu desculpas, ajeitou o cabelo que já estava parcialmente seco para trás da orelha e voltou a pegar a comida que já estava pronta, pediu para Thiago pegar os pratos e foi por a mesa, ele agora pouco falava, se sentaram e enquanto comiam um silêncio um tanto desconfortável passou a pairar sobre eles, em instantes ela olhou perguntando sobre o pai dele, Thiago atualizou ela sobre o estado de saúde do velho e seus olhos se encheram de lágrimas, Ana largou o prato e chegou sua cadeira para perto do amigo abraçando-o, nesse momento ela começou a pedir que ele permitisse que ela desse a ajuda financeira que podia para dar e ajudaria o pai a ter um tratamento e qualidade de vida descentes.

Ele se soltou um pouco do abraço de Ana e olhando fixamente em seus olhos ainda com os seus próprios ainda marejados, disse que se sentiria inseguro por não ter condição de retribuir, enquanto Thiago explicava sobre seus sentimentos em relação à ela pagar o tratamento do pai dele uma vontade de beijá-lo tomou conta da garota que enquanto ele falava aos poucos ficava perdida em seus pensamentos imaginando como seria o beijo, o sabor da língua do amigo dentro da sua boca, ela ia sentindo o cheiro de homem que Thiago exalava, mesmo sem perfume o rapaz quase negro, de cabelos raspados, ele não fazia o tipo dela, ela gostava dos branquinhos, fortes e altos, Thiago era magro, não tinha músculos fortes mas era definido por ser bem magro, também era bem alto, bem mais alto que ela, media quase 1,90 de altura, mas ele era um cara bacana, engraçado, era um amigo e filho incrível, ela viajava em pensamentos e quando se deu por conta Thiago chamava seu nome:

- Ana? Ana? Você ouviu tudo que eu falei?

- Sim! - ela respondeu puxando um pouco de ar e ficando meio ofegante.

Então, olhando nos olhos de Thiago, ela avançou para beijar seus lábios. A boca de Ana era bem pequena e ao tocar os lábios carnudos e grossos de Thiago sentiu uma boca grande e macia, os lábios dele eram de origem negra, era bem diferente das poucas bocas que havia beijado, era um beijo "cheio", sim cheio de muita volúpia, depois do primeiro beijo ainda tímido dos dois ela olhou pra ele e ainda com uma carinha de quem queria mais voltou a sorrir timidamente enquanto ele a olhava com um olhar de desejo, um olhar de tesão, um olhar de predador e nesse instante puxou Ana para um beijo ardente, a língua do amigo não era grande mas era larga, e quando entrou em sua boca e começou a dançar com usa pequena fina língua Bianca se sentiu molhada mais uma vez, a excitação ardia no corpo da jovem moça que teve apenas um homem e nesse momento ela sentia uma vontade, um tesão, ela estava perdendo o controle de si mesma.

Thiago parou de beijar a boca de Ana e se direcionou para o pescoço, o pescoço magro e fino da jovem contrastava com seu busto também magro e todo corpo atlético dela, ao beijar o pescoço dela, Thiago começou a passar a língua como se beijasse sua boca, a pele da moça arrepiava e ela se contorcia com os beijos em seu pescoço. Thiago repousou uma das suas mãos na perna de Ana que estava dobrada embaixo da outra, ela se sentava em uma das pernas enquanto se beijavam, neste momento de forma bem delicada Thiago foi abaixando a lateral do roupão de Ana até que um de seus seios estava em uma de suas grandes mãos, o peito dela ficava acomodado e sobrava até um pouquinho na mão de Thiago, era bonito, branco com auréolas rosadinhas e pequenas e com o mamilo também pequeno, o rapaz continuava descendo e beijando o busto da moça até chegar no seu mamilo, começou a lamber com carinho enquanto a outra mão deslizou para debaixo do roupão de Ana que já se sentia ofegante sentindo o amigo apertando sua bunda, ela não usava nada por baixo do roupão o que deixou o amigo ainda mais atiçado, ele começou a abaixar o outro lado do roupão da garota até que ela num ato repentino se afastou dele e pediu que parasse.

Thiago parou sem entender muito o que estava acontecendo, Ana olhou nos olhos dele e disse que ela era um problema, não era pra isso acontecer, ainda com o roupão caído e seus seios à mostra Ana abraçou Thiago e começou a chorar, ela ficara de joelhos neste momento em cima da cadeira, quase de pé, Thiago então se levantou e puxou ela para o grande sofá da sala, a luz baixa fez os dois ficarem mais à vontade e Ana se jogou no sofá cobrindo os seios com o roupão e se encolhendo no sofá novamente, um choro e sentimento de arrependimento passava na sua cabeça, seu coração nesse momento ficava apertado e vários pensamentos sobre as palavras de seu pai passavam em sua cabeça, mal conseguia compreender seus sentimentos e o que estava prestes à fazer, Thiago não compreendia o choro da amiga e se sentou ao lado dela tentando consolá-la e perguntando se havia algum problema com ele.

Ana começou a explicar um pouco mais da sua história para Thiago, começou a explicar todas as palavras duras que seu pai, disse que Thiago era um filho, amigo e homem incrível mas que se sentia mal por ter um trabalho que pudesse expor ele, que ela não passava de uma mulher promíscua, falou das suas inseguranças e ao final voltou a chorar. Thiago olhou para Ana profundamente, ela sentia que ele conseguia olhar no fundo da alma dela com aqueles olhos negros encarando os olhos claros e pequenos da moça, afastou as mechas loiras do longo cabelo da jovem e disse que não se importava com seu trabalho, dizia que queria ser seu porto seguro, que não pensava nada daquilo, que seu pai estava errado, que ela tinha o maior coração que conhecera, ao final Thiago disse que a amava.

Nesse momento, Ana não pensou mais em nada, novamente avançou sobre Thiago beijando ele intensamente, seus beijos agora ainda mais ardentes enquanto ela empurrava o amigo para se deitar no sofá, quando ele caiu deitado Ana montou com as pernas sobre o Thiago ficando com sua buceta exatamente em cima do pau duro dele dentro do short, Thiago enquanto a beijava e com uma mão pegava por trás da nuca de Ana e puxava seus cabelos, foi subindo com uma mão novamente até a bunda dela e começou a apertar, ficaram nesses beijos intensos enquanto Bianca rebolava arrastando sua buceta no pau do seu amante sentindo-o duro como pedra, parecia grande, ela não pensava muito, tinha tido contato apenas um pau a vida inteira mas na sua cabeça, era grande.

Enquanto rebolava e sentia o pau de Thiago, Ana levantou parando os beijos e puxando a camisa do amigo pra cima deixando-o sem camisa, neste momento Thiago foi direto na cordinha do roupão e desatou o nó que "protegia" Ana de ficar nua em seu colo, ao desatar ele puxou o roupão com delicadeza deixando escorregar pelos braços da garota até cair sobre suas pernas nas costas dela, ele à olhou sentada ali, admirando seu corpo em forma, tinha uma cintura fina, a barriga quase nem dobrava por conta os incansáveis treinos na academia e dieta rigorosa, afinal ela precisava sempre estar em forma, dava-se para notar pequenos gomos no abdômen que começara a ficar definido mas ela havia parado de se esforçar tanto nos treinos pois não queria ficar musculosa demais, observou pequenos pelos que eram tão clarinhos e eram imperceptíveis, a pele clara de Ana era contrastada pelas marquinhas pequenas de biquini que a moça gostava de usar, sempre bronzeada graças à vida que levava na praia lugar que ela amava frequentar mesmo sozinha e ao sol que ela tomava todos os dias para manter o bronze em dia, continuou abaixando seu olhar até a buceta dela, ela estava exatamente em cima de seu pau duro, Bianca olhava para ele com cara de desejo, nesse momento ele viu que era lisinha, depilada, rosinha e pequena, quando seu olhar fitou aquele lugar de desejo, Thiago à puxou novamente. Puxou enquanto ela continuava agora nua em cima do dele e rebolava, ele sentia o calor da buceta dela em cima de seu membro e estava alucinando, o fino short que usava e a cueca não eram suficientes pra inibir que o rapaz sentisse o calor da moça.

Em instantes Ana saiu de cima dele e foi em direção aos seus pés, puxando a cueca e o short dele juntos, devagar ao ir abaixando, foi revelando um pau grande, não há como precisar tamanho mas era metade de um antebraço, cerca de 18cm, era um pau envergado de tão grande, ficava torto para cima como se fosse uma curva, quando Ana terminou de tirar a roupa do amigo, ela pôde então ver a cabeça que já brilhava devido ao líquido que saía da cabeça daquela rola grande, a cabeça era como um pequeno cogumelo, era grande, escura como o próprio pau dele, Ana respirou fundo olhando fixamente para o pau dele e soltou um sorriso e disse olhando meio zarolha, com os dois olhos fixados meio que se encontrando no meio:

- Nossa, como é grande! - falou rindo e meio ofegante e em seguida mordeu seu lábio inferior com cara de desejo e de muito tesão.

Nessa hora, Thiago já alucinado olhou pra ela e pediu:

- Chupa, coloca ele na boca!

Ana não pensou muito, segurou com a pequena mão e foi chegando perto do pau com a boca, enquanto sentia a textura sentia já o cheiro, sua mão ficava pequena naquele pau grande, olhando fixamente para a cabeça brilhante daquela rola dura começou a punhetar bem devagar e a chegar mais perto, abriu a boca colocando a língua para fora deixando a cabeça do pau repousar sobre sua língua sentindo o gosto salgado do líquido que estava saindo aos poucos daquilo que ela não sentia há muito tempo, lambeu a rachinha na cabeça e voltou a colocar na ponta da língua enquanto reparava em Thiago começando a se contorcer na sua frente, quando ele fechou os olhos ela envolveu a cabeça dentro da sua boca e ficava punhetando e passando a língua na cabeça dentro da sua boca sugando aquele líquido salgado, o amigo demonstrava que sentia prazer naquele momento e pedia enquanto ofegava:

- Coloca ele na boca de uma vez, para de me torturar garota!

Ana agora sorrindo com a cabeça do pau na boca foi afundando cada um daqueles 18cm dentro da boca, parecia que havia feito isso centenas de vezes mas era uma das poucas vezes que havia feito, porém ela sabia que tinha um talento, Ana não fazia ânsia pois tinha pouquíssima sensibilidade na garganta, conseguia engolir comprimidos sem água e nunca conseguiu vomitar por exemplo enfiando os dedos na garganta quando se sentia mal, descobriu no médico uma vez que sua garganta tinha essa "falha" mas nunca havia aproveitado para usar todo potencial que poderia, mas ela estava determinada a dar prazer pro seu amigo e foi colocando cada centímetro daquela rola dentro da boca, Thiago foi se contorcendo e subindo à loucura e quando a garota encostou o nariz na sua virilha não se aguentou e segurou forte sua cabeça, Ana sentia o pau de Thiago passando pela garganta e agora pousando no fundo dela, mal conseguia respirar com aquela rola toda na boca, Thiago não soltava sua cabeça tamanho era o tesão que sentia, depois do que pareceu ser quase 1 minuto, ela deu um tapinha na perna dele e o amigo a soltou.

Ofegante ela deixou o pau sair de sua garganta sentindo um vazio repentino, olhou no fundo dos olhos dele sorrindo e ofegante e ele rindo para ela olhando a moça com um fio de baba ligando a boca ao pau dele deu um tapa no rosto dela e pediu de novo para ela chupar, ele queria gozar, e ela apenas voltou a chupar, agora de forma cadenciada chupava o pau de Thiago, ora o colocava todo na boca, ora chupava a cabeça, o amigo num fetiche de ver ela chupando pegou a cabeça e direcionou-a para seu saco, colocou ela para lamber suas bolas enquanto ele batia uma punheta cadênciada, Ana se deliciava lambendo e colocando uma bola e depois a outra na boca, lambia e babava muito, lembrava que era assim que via as atrizes pornôs fazendo nos filmes e não parou de chupar até ver seu amigo se contorcer no sofá, viu que o pau dele tomava uma proporção ainda maior, ficava mais duro e pulsava, parecia que estava grande, pulsante, parecia ter vida, nesse momento ela chupava com ainda mais vontade e começou a punhetar aquele pau enquanto chupava, continuava engolindo o pau inteiro e tirando da boca, socava até o fundo e tirava depois e no instante seguinte abria a boca com a língua de fora e passava o pau em cima de sua língua pela lateral deslizando por todo corpo do pau e novamente o engolia inteiro, ficava punhetando bem rápido e o seu amigo continuava se contorcendo até que:

- Vai Ana, chupa gostoso por quê tô quase gozando, pode bater uma punheta bem rapidinho pra mim amor?

- Goza Thi, goza na minha boca, me dá pra beber?

Quando notou que o pau começou a pulsar, Ana colocou ele até o fim na boca e Thiago urrou, urrou muito e começou a gozar, enquanto gozava, segurava a cabeça de Ana encaixada em sua virilha e ela tentava ao máximo conter-se para não deixar o pau sair da boca, lágrimas saíam dos seus olhos e ela começou a ter uma leve ânsia fazendo sua garganta pressionar o pau do rapaz, dessa forma, apertando ele fundo dentro da garganta deixando o rapaz ainda mais louco de tesão, quando ele parou ela foi tirando o pau da boca e olhou pra ele, que estava com cara de satisfeito, levantou, foi até o amigo ainda nua e deu um beijo na sua boca, um beijo apaixonado e quente, a noite dos dois só estava começando. Enquanto se beijavam, Ana pegou novamente no pau de Thiago e começou a bater uma punheta pra ele vendo que o amigo ia ficando animado enquando pegava no corpo dela e se deliciava com a lenta punheta que batia, ela pensava se aquilo tudo caberia na sua buceta, se iria doer, se iria tocar fundo, ela se preocupou mas queria senti-lo dentro dela.

Ela se sentou de frente para Thiago, por cima dele como se montasse um cavalo, era isso, ela estava montando um cavalão, ela riu pensando nisso e ele perguntou o que era, ela só disse que nunca havia imaginado transar com ele, mas que não queria parar mais, encaixou a cabeça do pau na entrada da sua buceta que estava encharcada e molhada e foi sentando, colocando cada pedacinho dentro dela, sentindo ser rasgada pela tora dura e escura do amigo até sentir que ela encostava no seu útero, não tinha entrado toda, mas nem iria, não tinha espaço, era grossa e comprida, Ana se sentia preenchida com aquele pau dentro dela, com certeza o maior que experimentava, o segundo pra ser mais exata. Ana começou a quicar num frenesi de tesão e vontade de satisfazer seu parceiro, ela subia e descia daquele pau que chegava a brilhar escorrendo os líquidos da moça, Thiago cada vez mais socava o pau até o fundo sentindo-o bater no fundo da buceta da amiga e novamente, começou a socar forte até gozarem os dois juntos, suados e satisfeitos um por cima do outro.

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Comentários

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Meus parabéns, conto incrível, tem uma profundidade e construção que não costumo ver nesse site, com certeza lerei a sequência.

Também escrevo, dê uma olhada nos meus

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Crlho pra um primeiro conto isso foi impressionante, conto bem escrito e detalhado, sem erros grotescos no texto e uma história cm profundidade de desenvolvimento, olha tá de parabéns, ainda não entendi direito a relação do título cm o texto, mais imagino q isso vai se desenvolver nos próximos capítulos! Nota 10!! Parabéns

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