Minha vida seguia aparentemente feliz, casada e com dois filhos eu achava que estava realizada, Marcos era um ótimo marido e bom pai, tinha um bom emprego o que me possibilitava desfrutar da vida e não precisar trabalhar então minha rotina se resumia a academia e shopping além é claro das tarefas de casa, mas tudo isso mudou quando aquele homem cruzou meu caminho, desde então eu nunca mais fui à mesma.
A quarta feira começou com uma garoa fina e um vento gelado, típico para uma manhã de inverno, já havia colocado as meninas no ônibus para a escola e estava me preparando para ir à academia quando o celular tocou, era o Marcos ao telefone.
- Oi amor bom dia - Marcos sempre foi muito calmo, mas naquele dia parecia um pouco nervoso - já saiu de casa?
- Não amor estava de saída, por quê? Está tudo bem?
- Sim está, mas preciso de um favor, temos um comprador em potencial para o sitio, mas preciso mostre a casa a ele, fiquei preso em uma reunião aqui e ele quer ver ainda hoje, pode fazer isso? - A ideia de ir à casa sozinha com um estranho não me agradou muito, mas precisamos vender a propriedade. - Sim amor não tem problema eu respondi.
- Que bom, as 11, ele vai te encontrar lá, já passei o endereço para ele, mas mantenha o celular ligado e me avise depois para eu não ficar preocupado, agora preciso ir, beijo.
- tá bom, beijo e até mais tarde.
A casa era uma herança de família e precisávamos vendê-la para realizar um projeto nosso de abrir um restaurante, então o quanto mais rápido vendêssemos a casa, mais rápido poderíamos realizar o nosso sonho, peguei as chaves do carro e segui direto para lá.
Jaqueline chegou primeiro ao sítio, faltavam dez minutos para as onze horas quando ela abriu o portão e estacionou seu carro em frente a casa, desceu do carro e deu uma volta na propriedade para dar uma olhada, aparentemente do lado de fora estava tudo em ordem, o caseiro estava fazendo seu trabalho direito, o jardim em frente a casa estava bem cuidado porém sem flores devido a estação, alguns botões de rosas começavam a se formar, anunciando o fim do inverno e a chegada da primavera em breve. A área que se estendia do jardim até o portão estava limpa, sinal que o caseiro havia passado por ali mais cedo, ele cuidava da propriedade desde quando pertenciam aos pais de Marcos, um senhor simpático e de muitas historias.
Ela entrou na casa e rondou pelos quartos, área de serviço e parou na sala olhando ao redor, no fundo ela sentia por se desfazer da casa, era um lugar aconchegante e que lhe trazia muitas recordações, fora ali que conheceu Marcos em uma festa de aniversario de sua irmã Silvia, as duas haviam estudados juntas e no dia da festa Silvia tinha ido até a casa dela arranca-la da cama para ir a festa, no inicio ela relutou mas logo em seguida aceitou ir e no fim da noite teve a certeza que fora a melhor decisão que tomara pois naquela festa ela beijou Marcos e sua vida nunca mais foi a mesma.
Eram 11:05 quando ele estacionou o carro, de onde desceu acompanhado com uma moça, o que me deixou mais tranquilo, pois a ideia de ficar sozinha com um homem ali não me agradava, a moça aparentemente mais jovem seguiu o homem que vinha ao meu encontro, ele aparentava ter uns 45 anos, mas transmitia um tom jovial, usava cabelo curto, uma barba bem feita e vestia-se informalmente com calça jeans e camisa polo, parecia não sentir frio, ao contrario da moça que vestia um sobre tudo assim como eu, porém preto.
- Bom dia eu sou Pedro - Ele me cumprimentou com um sorriso simpático.
- Bom dia, sou Jaqueline, meu marido pediu para que lhe mostrasse casa.
- Sim ele me avisou, grato por ter vindo, eu insisti para ver a casa antes que viajasse, não queria perder a oportunidade.
- Que bom porque nós também não, vamos entrar?
Passamos pela porta e ele pareceu encantado com a casa, falou sobre os detalhes da arquitetura e parecia entender bastante do assunto, comentou sobre o espaço com a moça que o acompanhava, ela se limitava a responder sim senhor, era estranho, pois ela estava sempre de cabeça baixa como se tivesse medo de olhar para ele ou para qualquer outra pessoa, também carrega um colar no pescoço que se assemelhava a uma coleira com a inicial P, mas preferi ignorar aquilo e continuamos,
- Adorei a casa, será que poderia nos deixar um momento a sós para conversarmos? - Fiquei surpresa com o pedido, até porque não me pareceu que ele precisasse da opinião dela para alguma coisa, mas eu os deixei na cozinha e fui para a área na frente da casa. - Obrigado - Ele me disse quando me retirei.
Resolvi dar uma volta na propriedade enquanto eles conversavam, olhei a garagem a área externa e os fundos, tudo parecia em ordem, então decidi pegar o corredor lateral a cozinha e voltar, acredito que já haviam tido tempo para conversar, ao passar pela janela a cena me deixou paralisada, a menina estava nua e de quatro em cima da mesa da cozinha, e ele a estava masturbando enquanto dizia coisas que não conseguia ouvir, a menina claramente excitava apenas se continha em não gemer ou gritar, ele tirou seu pau da calça e ela começou a chupar enquanto ele continua a castigar ela com as mãos, a cena era de pura luxuria e tão surpreendente que além de me deixar sem reação, também me deixou excitada, sentia a umidade aumentar entre minhas pernas, não conseguia tirar os olhos deles e nem me mexer, minha imaginação já começava a refletir o desejo e eu comecei a me imaginar no lugar dela, os dedos dele em mim, seu membro quente em minha boca, ele bateu em sua cara quando ela parou de chupar, e colocou o pau em sua boca novamente, e até mesmo aquele tapa eu desejei, fui tirada do meu transe quando ele tirou o membro da boca da moça e se preparava para foder ela de quatro nesse momento ela olhou de relance para a janela e me viu, e para minha surpresa ao invés de constrangida ela apenas sorriu um sorriso no canto da boca carregado de malicia, rapidamente me refiz e voltei para frente da casa, sem saber como voltar à cozinha e extremamente excitada.
Momento depois estava me preparando para voltar à cozinha quando a abriu.
- Desculpe por fazê-la esperar estávamos discutindo alguns detalhes - Ele me disse ao sair com um sorriso no rosto ao qual não consegui decifrar - Mas está tarde e preciso ir, entrarei em contato até o fim de semana.
- Ah que bom ficaremos aguardando - tentei parecer o mais natural possível, mas algo me dizia que ele já sabia que eu havia visto os dois, porém isso pareceu não incomoda-lo.
- Então está ótimo - Ele estendeu a mão para me cumprimentar ainda com sorriso no rosto. - Nos vemos em breve, adorei a casa, principalmente a cozinha - Ele disse ao os cumprimentarmos enquanto fazia um leve carinho nas costas da minha mão, algo que fez meu corpo se arrepiar, e então seguiu para o carro, a moça atrás dele simplesmente o seguiu sem falar nenhuma palavra.
A noite em casa esperando Marcos chegar, não sabia ainda se devia contar o ocorrido, porém aquela cena não saia da minha cabeça, e ficava extremamente excitada sempre que lembrava, mas ao mesmo tempo confusa, sempre fui adepta do sexo romântico, para mim o sexo era o ato de amor entre duas pessoas, e ali não havia amor, mas sim luxuria sexo em sua forma mais primitiva e sendo assim porque aquilo me excitava tanto? Marcos era um bom homem e nossa vida sexual era bem ativa apesar de não varia muito, mas transávamos quase todos os dias.
Marcos chegou por volta das dez às crianças já haviam ido dormir e eu o esperava para o jantar, estava de camisola, mas não a que usava normalmente, essa noite decidi usar uma mais ousada que ele me dera de presente, era vermelha, com um decote generoso e segundo o próprio Marcos realçava meu corpo, quando me viu na sala percebi a surpresa em eu rosto acompanhada por uma expressão safada logo em seguida, aquele sorriso trouxe a tona a lembrança e meu corpo inteiro se acendeu, instintivamente caminhei até ele e o beijei, antes que ele pudesse falar algo, após os instantes de surpresa ele correspondeu o beijo e me apertou contra seu corpo, suas mãos começaram a passear pelo meu corpo, enquanto sua boca devorava a minha, pulei em seu colo cruzando as pernas em volta do seu corpo e sussurrei em seu ouvido "Me leva pro quarto e me fode", sem pensar duas vezes passamos pela porta do quarto, o jantar ficaria para depois, nesse momento eu queria ser sua refeição.
O dia amanheceu mais agradável, Marcos dormia ao meu lado, hoje iria entrar mais tarde no trabalho então decidi deixa-lo dormir mais um pouco, levantei coloquei a camisola e fui preparar o café, enquanto colocava a mesa lembrava a noite anterior, apesar de o sexo ter seguido os mesmos passos de sempre havia algo diferente aquela noite, algo diferente em mim e isso refletia também nele, ontem fizemos amor, mas não amor romântico, um amor mais agressivo eu diria que foi mais um foda e por incrível que pudesse parecer foi muito bom.