O PROFESSOR ENRUSTIDO – PARTE 15 – BAILE DE FORMATURA

Um conto erótico de Unknown
Categoria: Homossexual
Contém 5576 palavras
Data: 04/07/2024 11:05:52

A contagem regressiva para o término do ano letivo estava no fim, meus alunos estavam em polvorosa com medo de ficarem reprovados, não somente nas minhas disciplinas, como nas outras também, inclusive o Eric estava me contando de umas históricas bem loucas de algumas alunas dele que estavam quase chorando com a iminência da reprovação e não conseguirem se formar, até mesmo uma das mães que, segundo ele, era até “bem apanhada” e disse que faria de tudo pra filha não ser reprovada, e podem acreditar, ela tinha outras intenções, ao que ele me disse ela estava se jogando pra cima dele, imagina só se eu pego essa fulaninha dando em cima do meu homem... reprovo a filha dela até a 3ª geração! Como já havia presumido, nossa conversa com o diretor Hermínio foi até bem menos tensa do que a individual que ele teve com a gente, quando nos sentamos juntos como um casal na sua sala para finalmente deixar tudo em pratos limpos, eu admito que no começo estava um pouco nervoso mas, com o Eric ali segurando a minha mão, eu me senti mais confiante, ainda mais que ele fez questão de nos atender em um sábado, quando não havia professores e nem alunos na escola, o que deixou tudo ainda mais tranquilo, esse nosso diretor, apesar de rígido, era muito competente, tendo que reconhecer. Passamos o domingo inteiro fechando algumas notas, eu de um lado da mesa com o meu laptop e o Eric do outro lado com o dele, o meu era um Sony Vaio branco, tela de 14’ e o dele era da marca Dell, cor cinza, também com tela de 14’ bem conservado. Preenchi 4 diários digitais, faltando apenas 2 pois ainda tinham alunos que iam fazer recuperação na última semana antes de fechar tudo de vez, até aí não era muito, mas os diários do Eric ainda faltava muita coisa, então, disse a ele que enquanto ele não aprontasse pelo menos metade dos seus diários, ele não ia levantar daquela mesa, apesar de ele tentar me atiçar esfregando seu pé nas minhas pernas e até acariciar meu saco com aquele pé gigante, que até ficou duro, mas não fizemos nada, até porque dizem que o fogo que alimenta o amor, não é verdade? Fechei minha parte, até que enfim! Eric ainda estava com os diários dele e sim, seu pé ainda estava roçando no meu pau, o que tava me deixando louco, eu podia ver seus olhos fixados na tela, mas seu sorriso estava transparecendo sua atitude maliciosa, que boca, que olhar ele tinha, mesmo não olhando diretamente pra mim, conseguia me seduzir, então, coloquei meu pé em cima da sua caceta, que já estava mega dura, pulsando dentro daquela bermuda e nossa! Que colosso! Foi quando não aguentei mais e levantei da cadeira, indo na sua direção, seus olhos se desviaram da tela agora fixados em mim, então, fazendo voz manhosa eu disse: “aaah, o professor tá cansadinho? Tá cheio de ficar nesse computador o dia todo?” Ele com a cara mais cínica do mundo concordava sem parar, então eu completei: “seu assistente safadinho chegou pra servir seu mestre, me fala, professor Erickson, o que o senhor deseja?” Ele tirou a bermuda na mesma hora e disse com voz de comando: “que você traga esse rabo pra sentar na minha vara, meu viadinho!” Na mesma hora, tirei minha roupa, ficando peladinho na frente dele, meu pau já estava mega duro também, então, peguei lubrificante, lambuzei todo aquele cacetão, vendo sua cara ficar cada vez mais tesuda a cada toque da minha mão, então, me aproximei do seu ouvido e disse: “o príncipe quer sentar no trono dele...” Ele deu tapão na minha bunda e depois com os dedos acariciou meu brioco e respondeu: “vem receber esse cetro, vem, meu amor...” Afastei mais a mesa, e fui sentando devagar naquele pau gigante, olhando em seus olhos, acariciando seu rosto, meu cuzinho estava dilatando a cada sentada que eu dava, as mãos do Eric massageavam minhas nádegas com delicadeza, meu corpo foi começando a se arrepiar, meus gemidos começaram a se intensificar, sentindo aquela jeba latejar com o coração de um bebê dentro de mim, o que me fez sentar com tudo! Ele soltou um gemido muito viril, meu pau estava colado com seu abdômen, então comecei a quicar bem devagar, meu rabo estava em chamas sendo arrombado pelo homem da minha vida, que sabia exatamente como eu gostava, meu rabo era a morada daquele cacete e não havia outro lugar pra estar a não ser com ele, sentindo uma dor muito gostosa e um som estonteante da minha bunda em contanto com suas bolas enormes, meu gigante lindo.

Foi quando eu passei meus braços em volta do seu pescoço e ele avisou: “segura firme, meu putinho, agora eu vou pegar pesado!” Me preparei e ele foi se levantando devagar, fazendo sua rola afundar ainda mais no meu pobre cuzinho já arrombado, minhas pernas estavam bem presas na sua cintura, foi quando seu quadril começou a se movimentar fazendo as pirocadas começarem a crescer, seu sacão batiam nas minhas nádegas, compondo a sinfonia do nosso amor, meus gemidos estavam alucinantes, ele sorria, me beijava loucamente, e a pirocada comendo solta naquela cozinha, eu estava mesmo delirando naquela montanha de músculos, me esforçando também pra não deixar nenhum centímetro de fora, ele fazia movimentos circulares malucos, cutucando minha próstata e fazendo meu pau pulsar ainda mais, foi quando ele disse: “aaaaaah, vem, Emersonzinho, vamos pro nosso ninho de amor!” Me agarrei nele ainda mais e assim fomos pro meu quarto, ou nosso quarto, e sem tirar a rolona de mim, me deixou de frango assado e mandou ver no meu rabo, minhas pernas tremiam, minha respiração estava acelerada e eu só conseguia dizer: “me fode, papai gostoso! Aaaaaah, Eric... eu amooooo... aaaaaaaah... dar pra você, meu machooooo...” Ele amava essas declarações de amor na hora da transa, o que fez ele dizer: “deita comigo, baby! Fica de ladinho, vamos aproveitar o resto da tarde!” PORRA! Aproveitar? Mais? Esse homem era mesmo intenso! Então, nos desengatamos e nos deitamos, eu de ladinho, ele chegou por trás e mandou toda a linguiçona pra dentro, meu gemidos cansados agora se convertiam em pequenos grunhidos enquanto ele beijava meu pescoço, o barulho do meu reto já destroçado pelo mastro do Eric fazia um barulho abafado, mas ele continuava metendo, agora mais devagar, mas minha bunda não parava de rebolar, pois o magnetismo é intenso ali e como eu já disse, nossos corpos se conectam completamente, ele podia me foder o resto da noite toda, meu cuzinho era dele, meu corpo, meu ser, minha alma, tudo! Ele era dono de mim e eu era dele... Depois de mais meia hora de pau enfiado no meu cu, ele anunciou: “vem tomar seu leitinho, vem, meu baitolinha gostoso!” Flop! Seu cacete saiu do meu rabo destroçado, então, me aproximei da sua bilola e comecei a mamar, apesar de estar sensível, fazia o possível pra ele sentir mais prazer, então, um minuto depois, o manjar dos deuses saiu! Minha boca parecia grudada naquela cabeçona, meu esôfago se movendo a cada engolida de uma porção de leite quente e fresco do Eric faziam ele revirar os olhos enquanto eu me alimentava do seu gozo forte e viril e não foi pouco! Ele estava mesmo se segurando o dia todo. Nisso, o pau dele deu uma diminuída, o que me fez colocar tudo na boca e conseguir engolir, deixando ele ainda mais doido, fiquei assim por mais 10 minutos, então, tirei da boca com a cara mais vermelha do que maçã do amor, mas feliz depois daquela refeição magnífica... me deitei em cima do seu saco suado, as gotas de suor em contato com meus lábios me fizeram começar a bater uma! Meu pau ainda precisava esvaziar, foi quando ele disse: “não desperdiça comida, Emerson! Dá esse leitinho pra mim, amor!” Na mesma hora subi mais pra cima dele e comecei a me masturbar, não demorou muito pro mingau grosso chegar! Jorrei litros de leite na cara do Eric, e ele engolia o máximo que podia, e depois, sentei com meu saco na sua cara, esfregando e trazendo o resto do leite pra sua boca, que ele sugou tudo de uma vez só! Que delícia! Que boca o Eric tinha! Ele sabia fazer de tudo e um pouco na cama! Depois, descemos dali e fomos tomar um banho bem gostoso, sentindo as gotas do chuveiro em nossos corpos ensaboados, eu lavando seus cabelos macios, beijando-o muito e dizendo o quanto eu o amava, e amava mesmo... não queria me deitar com mais ninguém nessa vida a não ser com aquele professor bombado chato, incrível e gostoso!

A noite chegou. Acordei sobressaltado da cama com o Eric do meu lado semi acordado também, olhando o relógio, vi que eram mais de 19h:00, então eu sugeri: “amor, já que a gente terminou a maioria dos nossos diários, que tal a gente sair? Amanhã já tem trabalho de novo, por que não se distrair um pouco fora de casa?” Ele levantou as sobrancelhas animado, o que pra ele parecia ser uma boa ideia também, então ele disse: “você leu minha mente, carinha! Na hora! Tem algum lugar bom pra indicar? Ou eu posso te levar naquele bar perto da minha casa!” Nem pensar! Já tinha passado de carro com ele pra aquelas bandas e aquilo não era um bar definitivamente! Se eu chamasse de espelunca ainda tava aliviando, então, na mesma hora eu lembrei daquele lugar da hora que eu fui com a Nina naquela noite, então, respondi: “Aquele lugar xexelento? De jeito nenhum, Eric! só tem homens broncos mal-encarados bebendo cerveja e jogando sinuca!” Na mesma hora ele rebateu: “Ei! Eu já fui assim antes de te conhecer, sabia? Eu gostava de ir pra lá todo domingo, cara!” Eu ri bastante disso tudo, o Eric era mesmo parecido com aqueles caras quando eu botei os olhos nele pela primeira vez na escola, mas, agora que ele era meu namorado oficial, as coisas iam mudar, incluindo os lugares que ele ia frequentar de agora em diante, então eu disse: “tá legal, senhor turrão! Mas conheço um lugar muito legal que a Nina me levou uma vez, se chama Petisco’s Lounge, é um mega prédio onde tem de tudo, até cinema, acredita? Que tal? Vem conhecer comigo! Você vai gostar!” Ele sorriu, tirou o lençol do corpo e disse: “se a Nina gostou e você também, então quero conhecer esse lugar aí...” Demos uma pausa enquanto eu admirava aquele corpão majestoso pelado em cima da minha cama, sua rolona agora estava mole, com a cabeça vermelha depois da nossa foda alucinante, o que fez dele dizer: “ei! Lembra daquele dia que a Nina entrou sem avisar e me viu desse jeito nu? Viu a cara que ela fez?” Eu tinha até me esquecido disso! Minha irmã vendo um homem pelado na cama do irmão! Ainda mais aquela paisagem natural espetacular, coitada!” Rindo bastante eu comentei: “e da pra esquecer, amor? Tinha que ver como ela reagiu depois! Ela disse que ficou espantada com os seus dotes e com inveja também, porque segundo ela, se aquilo escapulisse pra dentro de mim, eu seria internado no hospital e só ia sair com cirurgia! Minha irmã é doida!” Eric riu demais com as peripécias sexuais da Nina, ao que respondeu: “Não sei não, mas ela com certeza não vai esquecer isso nunca!” Eu disse: “não mesmo! Mas isso aqui [agarrando seu saco] é só meu! E eu amo demais!” Ele me abraçou e entre beijos disse: “sou todo seu, meu príncipe! E bora se arrumar que a gente vai sair!” Começamos a nos vestir para socializar. Eu estava trajando uma calça jeans azul escura, camisa azul marinho com um gramofone do Grammy Awards e um tênis allstar azul. Eric vestiu uma calça jeans preta, uma camisa vermelha da Nike e um tênis preto. Sua camisa era um pouco menor do que o seu corpo, deixando ela marcada nos seus enormes braços. Penteei meu cabelo, botei um colar de cristal vermelho e uma pulseira de couro, ficando bem estiloso. Eric, ao me ver bem vestido disse: “você tá lindo!” Olhei pra ele e retribuí: “você também, professor!” Ele fez uma cara engraçada e perguntou: “por que você tem mania de me chamar de professor às vezes? Você não é meu aluno!” Enquanto arrumava seu cabelo respondi: “porque você é um! E eu também! Temos que valorizar mais nossa profissão, é algo que gostamos de fazer, não é?” Ele sorriu e consentiu: “verdade... obrigado, amor...” Nos aprontamos e saímos dali.

Enquanto estávamos dentro do carro passando pela cidade, eu via as pessoas andando a pé, algumas estavam sorrindo, outras mais sérias, pessoas andando sozinhas, outras acompanhadas, filhos, netos e tudo o mais, eu respirava fundo, não sabia exatamente o porquê de tanto nervosismo, afinal, eu e o Eric já éramos íntimos o bastante, mas ainda tinha algo que me deixava assim, não sabia explicar o que era. Quando chegamos no Petisco’s Lounge, não tinham tantos carros no estacionamento, o que já foi uma vitória, pois quando aquilo enche de carros, pra achar uma vaga só rezando! A primeira impressão do Eric quando viu o local foi de fato positiva, ele olhava a estrutura, os cantos temáticos, bares e lanchonetes e disse: “caraca, Emerson! Cê tinha razão! Esse lugar é top! Já gostei!” Eu estava contente dele gostar dali, o que mais tarde poderia ser nosso território de encontros, então eu disse empolgado: “tá feliz aqui fora? Espera até pra ver por dentro! Vem, amor!” E segurando a mão dele, entramos de vez no lugar! Não fazia nem dois meses que eu e Nina tínhamos ido lá e já tinham feito mudanças na decoração, tudo estava com uma vibe meio Idade Média com um toque moderno, o que casou direitinho com a iluminação, deixando tudo bastante atraente. Procuramos um lugar para sentar, quando de repente, avistei de longe ninguém menos do que a professora Suzana! Ótimo! Não podia ser a professora Nanda? Tinha que ser justamente aquela fofoqueira insuportável? Eric assim que a viu fez uma cara de nojo, ele também não gostava dela, ainda mais depois das picuinhas dela na escola ao nosso respeito. Ele cochichou: “amor, já viu quem tá ali? A Suzana. E tá acompanhada de um carinha, alá!” Botei meus olhos nos dois e vi o sujeito, era um pouco maior do que ela, moreno claro, cabelo loiro, não sei se era natural, mas não parecia, tinha uma vibe bem animada, estava usando uma calça moletom cinza, tênis branco e camisa branca, ela estava usando um vestido amarelo, até que estava bem apresentável a criatura, mas enfim, não estávamos ali pra admirar ela, então, procuramos um lugar pra sentar, mas, no instante em que vimos uma mesa disponível, ouvimos um grito: “hey! Colegas! Oi!” Eu falei baixinho: “puta merda! Ela nos viu! E agora?” Eric segurou minha mão e disse: “vamos cumprimentar nossa colega, amor! Somos professores, lembra?” Eu já estava tacando o foda-se mesmo então eu disse: “então vamos! Eu gosto é do caos!” Nos aproximamos mais dela, foi quando ela imediatamente olhou pra gente e disse surpresa: “olhaaaaa... vocês por aqui e de mãos dadas! Então os boatos são verdadeiros, professor Erickson? Quem diria, heim! Eu tô passada, dobrada e guardada na gaveta!” O cara que estava com ela estava meio sem jeito, estava rindo, mas acho que de nervoso, Eric estava sorrindo normalmente, eu já queria voar no pescoço daquela jararaca, mas mantive a classe, foi quando eu disse: “pois é, Suzana, a vida surpreende, não é mesmo? Ou quando você disse no começo do ano lá na escola que tinha uma quedinha pelo Eric mesmo sabendo que ele era casado e olha pra você agora, está aqui totalmente repaginada e com um belo cavalheiro ao seu lado! Isso é o que eu chamo de dar a volta por cima! Parabéns, colega!” Ela sorria o tempo todo, mas eu pude notar o olhar de ódio dela sobre nós, foi quando Eric completou: “Você é um cara de sorte, rapaz, nossa colega aqui tem essa beleza toda e é muito inteligente como profissional, viu? Aposto que ela já te laçou, né não?” O carinha só sabia rir e coçar a cabeça, indicando a pagação de mico deles, e só pra dar o tiro de misericórdia finalizei: “ah, mas com certeza ela já laçou, né, miga? Com o bote certeiro que ela tem, bobeou é presa fácil!” Dessa vez o Eric não aguentou e soltou uma gargalhada no local, todos olharam, inclusive Suzana, que não sabia onde enfiar a cara, então, eu disse: “Relaxa, Suzi, sabe que eu tô brincando!” Ela sorriu totalmente sem graça e disse com voz mansa: “bom, espero que vocês se divirtam bastante, colegas, nos vemos amanhã! Vamos, querido!” E assim eles foram embora em outra direção e ficamos eu e o Eric ali curtindo com a cara dela, nossa! Que sensação deliciosa! Nunca tinha me sentido tão empoderado assim na minha vida, e com ele do meu lado, me sentia o bambambam! Depois que sentamos e pedimos umas bebidas, ele comentou: “quer apostar que ela já deve tá falando da gente pra aquele projeto de Belo” Depois de um gole no meu martini de maçã verde respondi: “deixa a gentinha falar! O diretor Hermínio nos deu carta branca, então, amanhã, antes do primeiro tempo, vamos poder anunciar em primeira mão o nosso namoro, então... que se foda ela!” Brindamos a isso e continuamos bebendo, mas eu sempre advertindo Eric a beber moderadamente, já que estávamos de carro e eu não sabia dirigir muito bem. Pedimos um combo de hamburguer de costela com uma porção grande batata frita e uma coca cola de 1,5 litros. Estava tudo uma delícia, realmente o pessoal dali sabia preparar uma comida de qualidade, tanto que pedi mais um hamburguer pra mim, enquanto o Eric continuava na batatinha. Depois, saímos dali e fomos conhecer a sala de cinema que tinha inaugurado, a Sala Cinematográfica Frida Khalo, que tinha uma atmosfera bem mexicana, muito legal. Os filmes que estavam em cartaz ainda eram: Dunas 2, Desespero Profundo, Os Farofeiros 2 e Divertidamente 2, que tinha acabado de estrear. Eu queria assistir Desespero Profundo, mas o Eric e sua paixão pelos filmes brasileiros queria Os Farofeiros 2, então, tiramos no par ou ímpar, eu tinha escolhido ímpar, e o final foi que... eu ganhei! E fomos assistir Desespero Profundo. A sala era toda climatizada, poltronas macias e reclináveis, nos sentamos na fileira do meio. Quando estávamos confortáveis, ouvimos uma voz na fileira do lado esquerdo e adivinhem: a dupla Cherno e Byl tinha sentado no final dessa fileira, Suzana e o carinha lá, de modo que podiam nos ver pois estávamos alinhados separados apenas pela escada. Disfarçando eu cochichei: “Temos companhias, amor...” Eric, sem olhar pro lado perguntou: “Suzana e o boy?” Respondi: “acertou! Vamos ficar bem quietinhos e curtir o filme...” E o filme começou. De vez em quando eu passava uma rabinha de olho e percebia os olhares curiosos da criatura sobre nós, então, só pra provocar, passei meu braço pelo pescoço do Eric, e ele fez o mesmo, e assim ficamos durante todo o filme. Naquele momento eu queria poder ler mentes pra saber o que a Suzana estava pensando da gente! Finalizando a sessão, nos levantamos e saímos o mais depressa possível, porque se cruzássemos com eles e ela viesse de gracinha, podem apostar que ia ter derramamento de sangue ali e o chão era acarpetado, então pensem no trabalho que iam ter pra limpar tudo!

Depois que saímos da sala de projeção, fomos passear pelo lounge, que ficava no segundo andar, onde os casais iam pra namorar, mas até que estava meio vazio, então, procuramos um cantinho bem discreto e ficamos ali abraçados, contemplando a vista de cima. Naquele momento, eu me perdi nos braços fortes do Eric, ele olhava pra mim e sorria enquanto eu olhava as pessoas lá em baixo, eu sabia que ele estava me olhando sim, mas eu fingi que não sabia, eu gostava da forma que ele me via, não mais como um depósito de esperma ou colega de trabalho, mas como alguém quem ele amava, que ele podia confiar e se sentir bem. Foi quando ouvi uma música tocando vindo de uma cabine, ao que parece aquele lugar oferecia entretenimento acústico, era uma música bem legal, a batida era agradável, se chamava King of my Heart da Taylor Swift, que depois descobri que era de um álbum bem icônico, no refrão eu comecei a fazer uns movimentos com o corpo enquanto o Eric só olhava sorrindo, a música tomou conta de mim de uma forma, parecia que eu tinha sido possuído pelo espírito Ragatanga! Depois, ele me tomou pela mão no final da música me acompanhando nos passos, até ela terminar. Foi mágico. Ficamos conversando por mais uma hora, quando olhei no celular e vi que já passava da meia-noite, foi quando ele disse: “melhor a gente ir, amor, tá ficando tarde...” Realmente já era tarde e tínhamos trabalho, então, pegamos o carro e voltamos pro meu apartamento.

Acordei meio de ressaca por causa da bebida, Eric já estava na cozinha fazendo o café e preparando umas panquecas, e eu nem sabia que ele fazia isso, foi romântico, assim que ele me viu disse: “já era hora, heim, cara...” Sorri e sentei na mesa, tomamos café e relembramos a noite passada rindo da cara da Suzana e depois fomos cuidar do almoço. Mais uma vez, ao chegarmos de carro na escola, mais olhares curiosos, inclusive dos professores estavam sobre nós, o que deixou o Eric desconfortável, mas eu disse: “relaxa, amor, isso acaba hoje! Eles querem show? Daremos um show!” Ele riu, então entramos juntos pelo pátio e chegamos na sala dos professores e já estava ali a surucucu de vestido, a Suzana, que ao nos ver fez uma cara de sorriso forçado nos dando boa tarde, claro que retribuímos, pois ali era um local sério e não éramos mal-educados. Assim que todos os professores e a pedagoga chegaram na sala, vi que estava cheia, corri pra porta, tranquei, voltei pra junto do Eric e anunciei: “Atenção todos! Como já devem ter percebido na entrada, e não digo só de hoje, o professor Erickson está me dando carona a partir de agora, e não é só isso! É com enorme prazer que anuncio a vocês colegas que eu e o professor Erickson estamos namorando! Isso mesmo, namorando! Ele se divorciou e agora tem todo o direito de escolha, e gostaria de deixar bem claro que não aceitaremos picuinhas, piadas de mal gosto e pela parte de algumas pessoas aqui presentes, fofocas pelos corredores!” Todos ficaram completamente sem prumo naquele momento, professor Tony deixou cair sua caneca no chão, quebrando em mil pedaços, professora Nanda quase tem um treco, professor Eustáquio sentou na mesma hora, enfim, todos estavam bestas depois da notícia, foi quando o Eric disse: “pessoal! Não façam disso uma coisa fora do normal, vocês sabem que hoje em dia o namoro entre pessoas do mesmo sexo não é mais segredo pra ninguém, eu ainda sou eu, então por favor, não leve isso a um nível bizarro, vamos seguir nossas vidas e trabalhar com excelência que eu sei que vocês tem potencial!” Todos começaram a aplaudir ele, até a Suzana, com uma cara nada amigável batia palmas a contragosto. Resumindo, o jogo tinha mudado e agora podíamos nos assumir na escola, mas claro, com todo o respeito e limites possíveis, sem beijos na boca, pois o que era bom mesmo fazíamos entre quatro paredes!

Depois desse momento revelação, nos dois últimos tempos, o diretor hermínio reuniu os professores para falar da cerimônia de formatura dos alunos do 3º ano, então, ele dividiu a equipe inteira de professores, incluindo os da manhã em comitês, uma forma mais organizada de fazer as coisas, então, ele passou uma cópia pra cada um com os comitês:

1. Comitê de decoração: professores: Fernanda, Emerson, Lindalva, Jose, Dorotéia e Alessandra.

2. Comitê de logística: professores que tem transporte: Erickson, Antony, Suzana, Gisela e Rebeca.

3. Comitê de comidas e bebidas: professores: Eustáquio, Hermínio, Teresa, Amadeu, Roberta e Mirtes.

4. Responsável pela música: DJ Adriano Mossoró.

Assim que coloquei meus olhos na lista não pude acreditar: o Eric no mesmo comitê que aquela vaca da Suzana! Ela tem uma moto! Grande coisa! os outros tem um carro, e eu aposto que ela gostou de saber que vai estar no mesmo grupo que o meu namorado, mas eu ia ficar que nem uma coruja, de olho pra ver se ela não ia tentar nada, mas por hora, tínhamos trabalho a fazer. Assim que a reunião acabou, Eric percebeu a minha inquietação, então, se aproximou de mim e perguntou: “tá tudo bem?” Eu mostrei a lista pra ele, então ele disse: “ah sim, entendi, a Suzana... mas relaxa, cara, ela tem moto e eu carro, ela nem vai chegar perto dele e tem mais, eu sei me cuidar...” Eu resolvi deixar de mão, mesmo porque ele realmente não ia dar mole pra aquela chata, então, me reuni com meu grupo pra gente decidir a cor, os detalhes dos centros de mesa, organização de cadeiras, enfim, tudo o que um comitê de decoração faz, a melhor equipe de todas! Eu amo trabalhar com a professora Nanda e a pedagoga Linda, são muito mente aberta e adoráveis, pelo menos algum conforto. Dois dias se passaram e nossa escola já estava toda tomada pela atmosfera da formatura, as cadeiras alugadas já se encontravam no pátio, a quadra já estava decorada, então, tratamos de arrumar as mesas, colocar os arranjos e por último as cadeiras, enquanto a equipe do Eric trazia outros materiais como caixas de som e outras coisas. Enquanto eu estava na correria, olhei para a área de fora e vi a moto da professora Suzana parada lá, achei aquilo estranho pois não tinha visto ela em lugar nenhum do prédio, foi quando eu vi o carro do Eric chegando e vi a vaca saindo do banco da frente toda se achando! Aquilo me subiu um ódio tão grande, que minha vontade era de encher ela de tapa ali mesmo, mas me segurei pra não gastar meu réu primário. Assim que ela se afastou chamei ele pra uma conversa na sala dos professores: “o que aquela pirua quaquá fazia no banco da frente do seu carro, Eric?” Ele deu uma risada, me deixando ainda mais bravo, foi quando ele me conteve com um beijo e disse: “sabe o que é, amor, o pneu da moto dela tava murcho e você sabe não se pode andar por aí com pneu murcho porque o aro empena...” Eu respondi chateado: “Não, não sei não, porque eu sou mecânico! Mas deixa eu perguntar: ela tentou alguma gracinha com você?” Ele respondeu: “Ela tava mais preocupada com o as becas dos alunos dela, mas sim, ela me questionou sobre o meu divorcio e disse que não sabia que eu... gostava da outra fruta, entende...” Mas que descarada! Ah, ela ia me pagar...

Depois de tanto trabalho, finalmente tudo estava pronto, depois do último dia de entrega de diários, o dia da formatura chegou! Todos os formandos estava animados, alguns tristes pois foram reprovados em alguma matéria ou por faltarem demais, mas isso não ofuscou o momento de ninguém... nos reunimos no fim da tarde para repassar o relatório para o diretor Hermínio, para garantir que não falte nada, e assim, todos estávamos felizes, cada comitê desempenhou seu papel com maestria e o diretor estava muito satisfeito, então, ele disse: “então, meu queridos, já são 17h:00, hoje é a grande noite, então, vão se arrumar e nos encontramos aqui de novo às 19h:00!” Todos começaram a se dispersar, então, só pra provocar, vi que a Suzana estava por perto e segurei a mão do Eric e disse: “amor, a gente vai agora na sua tia pegar os nossos ternos, né?” Eu pude ver a cara dela de inveja ao ver a gente assim tão em sintonia um com o outro. Chegando em casa, nos despimos, tomamos um banho demorado, aproveitei pra depilar o saco e o pau do Eric e deixar bem lisinho, depois nos arrumamos. Nunca tinha visto o Eric de terno, ele estava um verdadeiro príncipe... príncipe não, rei! Rei do meu coração! Ele estava deslumbrante, com sua camisa social branca, gravata azul escura e paletó preto, eu estava arrasando também com o meu, minha camisa social era branca, gravata roxa e paletó preto, nossos sapatos estavam bem engraxados e brilhando. Tudo estava nos conformes, então, partimos pra escola. Chegando lá, podíamos ver de fora da quadra o show de luzes, a música tocando, parecia evento de gala, eu estava impressionado com toda a pompa, a noite prometia! Chegamos na entrada dos professores e já estavam algumas famílias já com seus filhos e filhas formandos no local, os sorrisos estavam por toda a parte, não havia nada fora do lugar, mesmo porque eu fazia questão de supervisionar tudo no último momento e estava tudo impecável.

Estávamos de mãos dadas no evento, todo mundo estava olhando, até o fotografo fez questão de tirar uma foto nossa, e nós deixamos, mesmo porque parecíamos um casal de Hollywood, estávamos tão bem vestidos, todos nossos colegas nos parabenizaram pela produção e eu estava nas nuvens, era a minha primeira formatura e já cheguei com tudo em cima, isso sim era uma grande vitória! A programação seguiu conforme a equipe do cerimonial havia panejado, diplomas foram entregues, muitas lágrimas e discursos foram dados, o diretor Hermínio se pronunciou também, parabenizando o corpo docente e os demais funcionários pelo trabalho e depois da outorga de grau, chegou a parte da dança dos formandos, cada um com o seu par se posicionaram no meio da quadra agora convertida em pista de dança muito bem organizada e dançaram ao som de Tattooed Heart da Ariana Grande, uma música que na minha opinião, casou muito bem com o momento, todos e todas estavam tão deslumbrantes dançando, que me fez querer entrar no meio. Depois disso, a cerimonialista tomou posse do microfone e anunciou: “e agora, para finalizar este momento solene, chamo todos os professores para a pista de dança para um momento de descontração...” todo mundo se dirigiu para lá, mas... cadê o Eric? olhei por todos os lados mas não o via, até que minha vista apontou para a mesa do DJ, onde ele estava, ele tinha entregado alguma coisa para o cara e fez sinal de OK pra ele, depois voltou pra perto de mim, me abraçando... todos nós em pares, nos posicionamos, apesar de não termos ensaiado, sabíamos dançar na forma mais básica, então, a música começou a tocar, era um embalo inebriante, era Lover da Taylor Swift, na real, essa cantora estava me perseguindo, só pode. Os passos do Eric me conduziam pelo salão, os professores ficavam admirados com a gente, a música estava compondo nossa melodia, cada toque, cada olhar fazia daquele momento o melhor da minha vida, as luzes brilhavam sobre a gente, foi quando eu olhando nos olhos dele perguntei: “sei que não é minha formatura, mas eu confesso... eu me sinto um aluno do Ensino Médio...” Eric sorriu e disse: “seu canudo você ganha mais tarde!” Eu dei um tapinha no braço dele e rindo respondi: “ei! Não seja indelicado, respeita o momento, seu chato!” Suas mãos nas minhas costas me deixavam arrepiado, seu perfume estava tão forte que me fez sufocar, eu não queria sair dali nunca mais, meu coração estava transbordando de felicidade, o que me fez perguntar: “e então, o que acontece agora?” Eric olhou pra mim meio sem jeito e respondeu: “agora? Bom, melhor começar pelo... quem é que sabe, cara? Estamos juntos, o amanhã é incerto, mas enquanto eu estiver com você, eu tô de boa! Eu te amo, Emerson!” Com lágrimas nos olhos e um sorriso enorme retribuí: “eu também te amo, Eric!”

Foi uma noite memorável, com certeza, eu estava muito feliz em fechar mais um ano ainda vivo e agora, eu tinha alguém em quem me apoiar, alguém que eu achava improvável de se apaixonar por alguém do mesmo sexo, um cara que inicialmente me detestava, que me ignorava e não falava comigo, mas pouco a pouco, fui conquistando seu espaço e depois de tantos altos e baixos, hoje somos um casal, professores, amantes, cúmplices e até mesmo uma dupla de encrenqueiros! Meu primeiro ano na Escola Estadual Maestro Malta Agildo me trouxe muitas alegrias e desavenças, claro, mas no final, eu tinha conquistado algo maior do que eu podia querer: derrotei um maníaco, salvei minha irmã, fiz alianças com pessoas de confiança, enfim, eu vivi! E é com essa alegria sem igual que encerro essa história, uma história que, ao longo desses meses encantou muitos e desagradou a poucos, mas, o que importa, é construir o nosso castelo com as pedras que temos! Até a próxima!

FIM!

Músicas que tocaram na história:

“King of My Heart” – Taylor Swift: https://youtu.be/5U7bF68xcRg?si=TKinVJ5dSyYA2dnN

“Tattooed Heart” – Ariana Grande: https://youtu.be/H6DeIBK0yuc?si=isNkpYtCdCK3HGMz

“Lover” – Taylor Swift: https://youtu.be/uLL2xTK35Qc?si=C30dyU0GEOhBgiVP

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Foto de perfil de Unknown001Unknown001Contos: 15Seguidores: 28Seguindo: 1Mensagem Professor na vida real e louco por um macho roludo.

Comentários

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Muito bom, cara! Sua escrita é gostosa de acompanhar e essa foi a finalização dos sonhos para esse casalzão haha! Fora a delícia que são as cenas de sexo...esse Eric desbocado aí é um tesão hahah

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Eu realmente amei essa série... foi um final adequado, eu pensei em mudar o final tipo ele acordando com o despertador e percebendo que tudo aquilo não passou de um sonho... rrrsss... mas depois mantive o roteiro original.

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