Meu nome é Théo e, em meus vinte e dois anos de idade, jamais poderia prever que meu impecável relacionamento amoroso com Penélope então no auge dos seus dezoito anos, culminaria em uma experiência tão impactante quanto inusitada em todos os aspectos possíveis. Após dois anos de deleitoso namoro, era notório que nossa crescente intimidade já havia ultrapassado os parcos limites médios dos beijos e carícias, uma vez que eu fora seu único e primeiro parceiro sexual até então.
A aprazível relação que cultivávamos era caracterizada, entre quatro paredes, por uma intensa e fervorosa volúpia. Entregávamo-nos a carícias e beijos lascivos e incessantes em qualquer lugar. Em quase todas estas ocasiões, nos acariciávamos sem culpa ou pudor, demonstrando nossa conexão profunda. Por onde quer que fôssemos estávamos sempre dispostos a nos entregar de corpo e alma um ao outro. Em suma, no nosso relacionamento estávamos plenamente satisfeitos, tanto no amor como no sexo, em uma intensa reciprocidade física e emocional.
Pê, apesar da pouca idade, revelava-se socialmente uma mulher madura, extrovertida e dona de opiniões fortes. Sua marcante sensualidade e exacerbada sexualidade contrastavam com sua natureza doce e singela. Assim, não foi surpresa quando ela me contatou propondo um furtivo encontro no porão da escola que ela ainda frequentava, marcado para o próximo sábado, alegando ter algo de suma importância a me revelar, e que o local era imprescindível. Conhecia bem o local porque me formara lá. Durante o curto trajeto, imaginei inúmeras possibilidades. Minha mente fervilhava a partir de muitas suposições de libertinagem.
Sábado era um dia com poucas atividades letivas na instituição de ensino. Consequentemente, a pequena escola encontrava-se praticamente deserta. Cenário ideal para uma foda incrível e criativa com o amor da minha vida, pensamento que me deixara aceso e com o membro duríssimo como uma rocha. Contudo, ao adentrar a sala vazia e empoeirada localizada no porão, um antigo quarto de hóspedes do casarão colonial, deparei-me com Pê sentada em uma cadeira velha, quebrada e desgastada pelo tempo, exibindo uma expressão de nervosismo e ansiedade.
Minha linda loirinha estava impecavelmente maquiada, com seus cabelos compridos primorosamente arrumados e trajava uma curtíssima, porém elegante, saia vermelha que ressaltava sua voluptuosa bunda. Aquelas coxas torneadas me enlouqueciam. Esta peça de roupa, que mal cobria sua cintura, combinava com uma charmosa camisa branca de algodão bem sensual.
Podia-se reparar visivelmente que ela estava sem sutiã. Seus firmes seios se ressaltavam pontiagudos. Parecia excitada. Sua aparência era deslumbrante e sexy. E exalava um aroma cuja fragrância certamente arrebataria qualquer homem. Seu visual como um todo estava realmente provocante. Um tesão. Mais um indício de que ela havia me convidado para transarmos naquele ambiente inusitado.
Ledo engano. Logo percebi que minha suposição se revelou totalmente equivocada. Antes que eu tivesse qualquer oportunidade de pronunciar-me, ela levantou-se, abraçou-me protocolarmente e desatou a falar de forma compulsiva. Quando estávamos juntos, normalmente a iniciativa dos atos era sempre dela, mas naquele instante algo parecia inquietá-la. E ela precisava se exprimir. Principiou uma narrativa sobre seu professor de literatura, o senhor Enzo, um sexagenário casado de origem italiana.
Eu o conhecia profundamente. Sua reputação como sedutor era amplamente reconhecida, especialmente entre suas ex-alunas. Era público seu histórico de conquistador na escola. Pessoalmente, tive aulas com uma linda e gostosa professora, também casada, que fora sua amante durante meses, até sua partida da instituição de ensino por motivos financeiros. Não nutria nenhuma simpatia por ele, nem como professor nem como ser humano. Mas o boato era que ele se constituía em um fauno insaciável, bom de cama e imoral.
A princípio, não compreendi por que ela decidira trazer tal entediante assunto à tona naquele momento e lugar. No entanto, meus olhos se esbugalharam de surpresa quando ela, visivelmente embaraçada, revelou-me constrangida que havia desenvolvido uma atração proibida e incontrolável por ele. Fui acometido por um profundo estado de perplexidade. Fiquei literalmente atônito e sem ar. Pedi para sentar-me naquela velha cadeira que outrora ela ocupava.
Ela então continuou a narrativa. Pegando em minhas mãos, confidenciou-me que não havia a menor dúvida de que eu, Théo, era homem de sua vida e que jamais cogitara me abandonar. Desejava, inclusive, constituir uma família ao meu lado, com filhos e cachorro. Eu seria o pai ideal de seus filhos.
No entanto, revelou que há alguns meses foi desenvolvendo involuntariamente uma avassaladora excitação por seu velho professor, um sentimento lúbrico que tentava, sem sucesso, suprimir. Lutou quanto pode contra esta perene lascívia. Entretanto, diante dessa permanente luxúria incontrolável, ela resolvera "testar" e descobrir o que realmente significava tal apetite que a dominava e a fazia ferver. Este inalterável desejo lânguido precisava ter um fim. E precisava de minha ajuda nesta empreitada.
Desta forma, ela decidiu explorar a verdadeira natureza dessa reinante concupiscência que a subjugava. E assim sentiu-se compelida a me informar sobre essa situação inusual, pois julgava injusto privar-me desse relevante conhecimento. Meu coração gelou quando ela revelou que eles tinham se beijado rapidamente apenas uma vez, há dois dias. E que ela o havia convidado para ir ao subsolo da escola no sábado para “conversar” sobre este assunto com ele.
Minha alma estremeceu e fiquei emudecido, sem saber como reagir. A perplexidade dominou minha mente, que parecia ter sido paralisada pela magnitude daquela pungente confissão. Por um lado, sentia uma necessidade urgente de dizer-lhe que não podia aceitar aquela bizarra situação, pois, para mim, seu comportamento parecia errado em tantos níveis.
Contudo, por outro lado, sempre admirei sua capacidade persuasiva e a forma convincente com que Pê sustentava seus lógicos argumentos, o que me impediu de expressar qualquer outra coisa além de demonstrar pelo meu rosto uma total incompreensão. Eu realmente não estava entendendo nada. Tudo parecia tão surreal.
Pê implorou veementemente para que eu compreendesse suas sinceras motivações, afirmando que nunca havia planejado sentir tesão por “aquele velho” (como ela o denominava). Contudo, havia algo magnético e irresistível nele, e ela sentia uma necessidade desesperadora de entender por que ele a impactava tão profundamente em sua libido. Relatou-me que, nas aulas, ele ardilosamente escolhia obras filosóficas proibidas, como o "Decameron" de Boccaccio, para ilustrar a matéria de literatura, o que a enchia de tesão. Minha namorada saia das aulas com o mel de sua xaninha escorrendo pelas pernas.
Ela descreveu seus cabelos grisalhos, sua voz máscula, olhos penetrantes, porte elegante e sua perspicácia e intelectualidade. Além disso, o fato de ele ser casado e “vagabundo era extremamente proibido e, por isto, tentador. Meu ciúme aumentava a cada palavra, mas havia também uma mórbida fascinação pela excitação que minha namorada demonstrava por ele. Era incontestável: minha amada nutria uma enorme excitação por seu vetusto professor de literatura, algo que assumira uma relevância significativa em sua vida. Ela estava determinada a seguir adiante, mas suplicava pelo meu consentimento e auxílio.
Quando ameacei ir embora, Pê implorou, ajoelhada e com os olhos marejados, para eu ficar e presenciar, de forma oculta, o encontro com o Sr. Enzo. Ela argumentou que, desta forma, não seria uma traição e sim um consentimento. Ela enfatizou que eu é que era o amor da sua vida, e que por isto precisava da minha permanência ali, escondido, para lhe dar suporte e segurança. Assegurou-me que, com minha companhia invisível, sentir-se-ia tranquila e confiante. Ela garantiu que não sentia amor por ele. Era apenas uma atração sexual, da mesma forma como eu provavelmente sentia por algumas mulheres.
Embora afirmasse categoricamente não estar apaixonada por ele, Pê precisava descobrir o que realmente a arrebatava. Ela garantiu que, se eu fosse embora, ela me acompanharia, e o encontro sexual com seu professor não aconteceria. Contudo, isso não extinguiria a volumosa atração sexual que nutria por ele. A única maneira de ela discernir seria vivenciando um encontro íntimo. Ela precisava saber por que seu frenesi se configurava tão poderoso. Ela ponderou que talvez a única forma da excitação cessar, era ela provar o “sabor do deleite ilícito”. Leitora voraz, Pê sempre foi ótima em metáforas.
Meu ciúme travou uma árdua batalha interna contra a possibilidade de atender ao excêntrico pedido de minha amada. Contudo, seus argumentos possuíam lógica. Refleti por alguns minutos, que pareceram horas. Entretanto, eu a amava profundamente e por isto não podia concordar com tal situação. Aquilo parecia profundamente errado. Além disto, a vontade enorme demonstrada por ela de entregar seu sexo para outro me fazia sofrer. No entanto, por outro lado, algo me excitava. Quanto mais ela expressava seu ardor por ele, mais meu desejo por ela aumentava. Era tudo muito incoerente. Meu pau estava rígido como pedra. Tudo aquilo era muito novo e assustador para mim. Tinha medo de perdê-la.
Contemplei-a com um olhar angustiado e percebi o apelo em seus olhos suplicantes. Dessa forma, o sentimento que nutria por ela prevaleceu, e consenti amargurado com aquela estranha loucura, sob a condição de que ninguém jamais soubesse disso. Até hoje, não consigo entender por que permaneci ali em vez de ir embora e terminar nosso relacionamento. Talvez porque meu amor por ela fosse muito intenso. Ou talvez por considerar que um mero encontro sexual não fosse, em última análise, um evento de tal magnitude que justificasse o fim de um amor tão belo e vigoroso como o nosso. Ou quiçá porque estava muito excitado com tudo aquilo. Realmente não sei dizer.
Disposto a realizar seu grotesco desejo, sai da escola, contornei a quadra e me posicionei atrás da única janela que iluminava o porão, atrás de umas enormes folhagens. Estava ao mesmo tempo atormentado e ansioso. Precisei remover uma espessa camada de fuligem e poeira do vidro para conseguir enxergar o que ocorria lá dentro. Ela acenou para mim atestando que me via. Entretanto precisava tomar cuidado para que ele não me vislumbrasse. A janela, ligeiramente desalinhada, apresentava frestas pelas quais também era possível ouvir alguns sons.
Pude ver que Pê permanecia sentada intranquila naquela mesma cadeira desgastada, aguardando impaciente pelo seu professor. A cena era surreal: eu postando-me passivamente no lado de fora de um cômodo sujo, espiando um fortuito encontro sexual da minha namorada com seu suposto amante. E consentindo explicitamente com tal situação esdrúxula. Onde eu estava com a cabeça? Cogitei ir embora para sempre e abandonar os amantes em sua alcova imoral. Mas a curiosidade foi mais forte.
Alguns minutos depois, o Sr. Enzo adentrou o recinto trajando um surrado terno azul, daqueles bem antigos e demodê. Ele aparentava estar visivelmente apreensivo. Após certificar-se que a desusada porta havia sido trancada, ele e Pê trocaram algumas palavras introdutórias, em pé, como quem ensaia um diálogo trivial, mas rapidamente seus lábios se encontraram em um beijo fogoso. Meu estômago revirava-se em tumulto, mas meus olhos permaneciam fixos nas bocas unidas. Por alguma razão eu não conseguia desviar o olhar do ósculo que trocavam ardentemente.
Permaneceram se beijando por um tempo que pareceu interminável. Beijos molhados e estalados. Diante de mim, minha amada estava se doando a outro homem - um sujeito mais velho, barrigudo, notoriamente mulherengo e casado. E eu, impassível, observava. Ela parecia imensamente eufórica em se entregar a ele. Neste instante enfiei involuntariamente minha mão direita por baixo das calças alcançando meu membro duríssimo. Tirei-o para fora e comecei a me masturbar.
Enquanto se beijavam suas ávidas mãos masculinas começaram a explorar o suntuoso corpo dela. Primeiro direcionaram-se para sua deliciosa bunda, por cima da saia, arrancando dela gemidos de prazer. Segundos após, ele suspendeu a saia e adentrou a mão espalmada por baixo de sua calcinha branca, que jazia enterrada no rego. Percebi que ela procurava levantar os calcanhares, jogando o traseiro para trás, para facilitar os movimentos de manuseio do velho em suas nádegas.
Ainda com suas bocas grudadas, trançando suas línguas, pude vislumbrar nitidamente que pelo menos dois dedos do professor agora estavam sendo cravados por trás naquela suculenta bucetinha, que até então, somente eu me embrenhava. Enterrando e lambuzando seus dedos, tal meneio deslizava fundo nela, desencadeando uivos roucos pronunciados por ela em êxtase.
Não suportando apenas aquelas preliminares ela foi a primeira a sugerir tirarem as roupas. E assim o fizeram com urgência, as peças voando para todos os lados, sem se importar com o ambiente completamente empoeirado. Nus e em pé, Pê suspirou forte quando o professor explorou toda a extensão de seu pescoço com beijos e chupões. Depois sugou avidamente seus seios lindos, um de cada vez.
Suas mãos grossas acariciavam as generosas curvas do meu amor. Pê então alcançou o rígido membro com suas duas mãos. Neste momento atentei para o tamanho daquele portento. Era enorme e grosso. Ato contínuo, ela se ajoelhou sobre uma almofada rasgada e tentou abocanhá-lo sem sucesso. Em sua boquinha pequena e aveludada cabia apenas a primeira parte daquela rola gigante.
Desta forma, minha namorada apenas dava leves mordiscadas com os lábios e deslizava sua língua sorvendo todo o líquido pré-seminal que saia daquela vara colossal. O velho gania de prazer. Minha loirinha é exímia na felação. Sempre em nossas transas ela engole inteiro meu cacete. Entretanto, com ele, a chupada se resumia em apenas sorver a cabeça do pau. Contudo isto foi suficiente para que ele a alertasse que, desta forma, logo iria gozar. Espantei-me quando a ouvi dizer: “Na boca agora não. Quero na buceta primeiro. Me fode agora!”.
Assim, ele rapidamente providenciou para que um velho colchão, que jazia encostado na parede, fosse jogado ao chão. Não se importando com o provável estado fétido daquela cama improvisada, ela foi a primeira a se deitar de costas, abrindo fartamente suas pernas torneadas, convidando-o sugestivamente a penetrá-la. Ele imediatamente foi por cima faminto e fincou aquele monstro em um golpe só. Curiosamente ela aceitou o caralho avantajado entrando até o fundo em sua rachinha sem demonstrar medo ou dor. Apenas gemeu puxando forte suas próprias pernas de forma a deixar sua buceta mais aberta e exposta.
Observei perplexo ele entrando e saindo nela, os dois unidos em um só corpo. Os suspiros abafados por beijos lânguidos e incessantes. Jamais em minha vida havia presenciado um casal transando ao vivo. Ainda mais meu amor como protagonista. Minha mente amortecida não conseguia compreender a comoção que me acometia ao testemunhar tal frenesi erótico. Era tudo tão inconcebível.
Inimaginável. Algo tão íntimo e proibido se descortinando cintilante diante dos meus olhos. Estranhamente meu desejo por ela se avolumava enquanto eu assistia, ao mesmo tempo que me odiava por me excitar com aquela insólita situação. Meu pau encontrava-se duríssimo e eu prestes a gozar.
Fixei meus olhos na penetração em si. Via nitidamente aquele pau desproporcional sendo cravado na até então delicada rachinha de minha namorada, estufando seus lábios vaginais, fazendo-a verter fluidos em profusão. Ele, sem piedade, invadia até o talo. Ao contrário de rasgar, sua vagina o acolhia de forma surpreendentemente acessível. Notei que Pê, com a sola dos pés apoiadas no colchão, procurava a todo momento jogar o seu quadril em direção a estocada dele, procurando mais profundidade, como num balé erótico. Os movimentos rítmicos eram hipnóticos. De seus corpos nus escorriam suor.
Veio-me à mente que aquele sedutor “vagabundo” estava se deliciando com aquela gruta molhada e quente que apenas eu tinha degustado até então. E que depois ele simplesmente iria embora deixando seu sêmen dentro dela. Nítido era perceber que Pê também estava delirando de prazer com aquela nova e insana experiência. Assim, um sentimento de inferioridade tentou em mim se instalar, como se eu não importasse e fosse deixado de lado, e isto prejudicou em parte minha excitação.
Depois de algum tempo naquele vaivém ele desgrudou de sua boca e murmurou: “Nossa, que buceta gostosa! Está sentindo, loirinha? Meu pau todinho dentro?”. Ela respondeu apenas um “sim” quase inaudível. E ele então acelerou vigorosamente mais ainda seus movimentos. Neste instante, Pê virou a cabeça para o lado em que eu estava e me fitou nos olhos, sem ele perceber. Ela expressava uma felicidade indizível. Percebi que ela estava gozando. E ela queria que eu soubesse disto. E assim eu ejaculei jorrando muita porra lambuzando a parede de fora do porão. Na realidade eu e meu amor gozamos juntos.
Dois minutos após, ele emitiu um agudo urro e inundou suas entranhas com muita gala. Os movimentos cessaram. Enroscados, ela o prendia com suas pernas, como se não o deixasse sair de dentro dela. Nesta posição, descansaram por alguns minutos conversando baixinho, um no ouvido do outro. Permaneciam assim, grudados. Lembrei-me que uma noite, ela me confessou que adorava esta sensação pós-coito, pois sentia internamente o esperma a inundando, e assim, toda a potência masculina dentro dela. Uma indelével marca do macho que se torna dono do corpo de sua fêmea.
Neste instante veio-me subitamente um enorme desejo de adentrar drasticamente e interromper aquele intercurso carnal que tanto me afetava. Pensei em irromper vociferando e demonstrar minha cólera. Contudo, um sentimento desconhecido me deteve, e permaneci estático em meu lugar. Aquietei-me a aguardei os acontecimentos.
Após mais uma sensação de beijos, partiram para o segundo round. Surpreso, atestei que foi inciativa da Pê sugerir para mudarem de posição: “Me pega por trás?” foi seu convite. De quatro ela abaixou sua cabeça colando-a no colchão e arreganhou sua bunda se oferecendo para seu macho maduro. Apesar de ele ter alcançado um orgasmo há tão pouco tempo atrás, aquela volumosa tora já se encontrava em riste. Provavelmente sob efeito de medicamentos que propiciam a ereção continuada.
Como fizera da primeira vez, ele entrou nela de um potente golpe só. Parecia não ter pena das xotas que estavam sob seu domínio, tantas deve ter penetrado. Desta forma, o velho barrigudo martelou de forma vigorosa, segurando firme em suas ancas. Já acostumada, a fenda dela aceitava fácil aquele falo robusto entrando e saindo. E de dentro, vertia muito líquido a ponto de escorrer por suas coxas. Nunca tinha visto sua buceta tão encharcada.
E assim ele manteve-se metendo aquele maciço dentro dela, fodendo minha namorada com prazer. Às vezes rápido, às vezes lento, alternando a velocidade como quem comanda a conexão. Tirava totalmente para fora e retornava a meter fundo encostando seus pelos pubianos em suas saliências macias. Em um certo momento, ele começou a massagear seu cuzinho virgem, que outrora piscava. Não tendo reação contrária, ele enterrou fundo seu polegar lá dentro. Para meu espanto, Pê escancarou mais sua bunda, ávida por mais.
Após alguns instantes assim, já dono da situação, ele retirou seu dedo e segurou de forma enérgica suas madeixas loiras com a mão esquerda quanto aplicava tapas doídos em suas nádegas com a mão direita, algo que eu nunca fiz. Cinco minutos de estocadas vigorosas naquela posição foram suficientes para ela demonstrar em gemidos altos que um orgasmo gigantesco se aproximava.
Como na primeira vez, ela gira sua cabeça em minha direção, fita-me os olhos e inicia um gozo inacreditável, berrando alto, não se importando se alguém pudesse escutar. Este êxtase extraordinário parecia não acabar. Temi que ela chamasse a atenção de alguém próximo.
Da mesma forma, algum tempo depois, ele anunciou que ia gozar. Contudo, desta vez, ele tirou o pau rapidamente e a virou de forma bruta, exigindo aos brados que ela colocasse aquele tronco rijo em sua boca. Ela colocou a língua para fora, encostou na cabeça do pau e ficou esperando. Assim, ele esporrou muito e grande parte do sêmen atingiu seu rosto, escorreu lambuzando os lábios e pescoço da minha loirinha. Sem esperar que ele terminasse a ejaculação, ela fez movimentos de sorver com os lábios toda e qualquer gota que encontrava, engolindo aquele leite gosmento com satisfação. Depois lambeu todo o enorme caralho limpando-o totalmente.
Após espremer seu caralho para esvaziar até a última gota, imediatamente sorvida por ela, Sr. Enzo tombou para trás pelado, exaurido e distenso. Em um gesto imediato, Pê deitou-se sobre seu corpo inerte beijando-o na boca novamente e lhe fazendo carícias no rosto. Namoraram assim, carinhosos por alguns minutos, até que ele a convidou para se retirarem. Enquanto se levantavam ela comunicou a ele que ficaria por mais um tempinho para que ninguém avistasse eles saindo juntos.
Ao trajarem-se, notei que seus rostos recobravam a cor e um ar de sobriedade voltava a emergir. Vestidos e em pé, conversaram em sussurros por cerca de dois minutos. Não consegui ouvir claramente, mas percebi que minha Pê o alertava para quanto aquilo tinha sido errado, pois era nítido nela a sensação de culpa. Ele concordou. Após um último abraço, agora como amigos, ele se retirou do porão em silêncio.
Após uma breve espera, decorridos alguns instantes, adentrei o local. Fui imediatamente envolvido pelo inconfundível aroma de sexo entrelaçado ao odor característico de porão úmido, como se algo muito oculto invadisse minhas narinas. Observei-a sentada na mesma cadeira velha e quebrada, voltada para a parede, cabeça baixa, chorando baixinho. A princípio ela não me viu. Soluçava vertendo lágrimas discretas.
Ao me aproximar, ela virou a cabeça, ergueu os olhos e, num ímpeto, lançou-se em meus braços, implorando meu perdão. Acolhi-a em um abraço silencioso, permitindo que suas palavras se dissipassem no ar. Ficamos por alguns momentos apenas quietos e abraçados. Ela jurou que aquilo fora uma ocorrência isolada, uma exceção, e que jamais se repetiria. Garantiu que o tesão por ele tinha se encerrado.
Enquanto nos dirigíamos ao carro de mãos dadas, ela expressou sua gratidão, afirmando que me amava profundamente e estava imensamente grata pela minha compreensão. Respondi que nem eu sabia por que tinha permitido aquilo. Sentada no banco, ela oscilava entre o riso e o choro, revelando um turbilhão de emoções que permeava aquele momento de incerteza emocional. Estava tudo muito confuso. Só o tempo iria clarear.
Conforme os dias transcorreram, eu dedicava-me a observar Pê atentamente para captar sua reação. Ela aparentava uma felicidade inusitada, semelhante à de uma criança travessa que realizou uma traquinagem sob o abrigo vigilante de seu protetor. Nossas relações sexuais haviam melhorado substancialmente, algo que eu sequer julgava possível até então. Expressava seu amor por mim a todo segundo.
Nossas fodas tornaram-se mais frequentes, evocando constantemente aquele episódio memorável. Desde então, ela e o Sr. Enzo nunca mais tiveram qualquer envolvimento, apesar de suas súplicas incessantes, que perduraram por semanas, para um segundo encontro sexual. Certo dia, ela o advertiu de forma incisiva, de maneira categórica, que caso ele continuasse a insistir, ela revelaria tudo à sua esposa e família. Foi somente então que ele cessou suas importunações.
Assim, ela o via apenas em sala de aula, na figura de docente, limitada à interação acadêmica. Certa ocasião, Pê confidenciou-me que os dias dele estavam contados. A razão? Ele havia transado com uma aluna de outra série, no mesmo local empoeirado e em cima do mesmo colchão. Desta vez, contudo, existiram testemunhas, o que tornava a situação inegável e iminente de consequências.
Para nós, tal evento tornou-se irrelevante, pois Pê estava no último ano e logo se formaria. Assim, seguimos com nossas vidas, afastando-nos de qualquer culpa, medo ou de uma possível difusão do que tinha ocorrido. Entretanto, a recordação daquele dia no porão jamais se apagou de nossas mentes, permanecendo como um marco indelével em nossas histórias pessoais.
Este episódio ocorreu em nosso relacionamento durante o período de nosso namoro. Atualmente, estamos casados há vinte e cinco anos e somos pais de dois lindos filhos. Embora aquele acontecimento tenha sido apenas o início de nossa jornada de companheirismo, ele também nos aproximou de maneira imutável e significativa. Pê e eu adquirimos um entendimento profundo sobre cumplicidade, sexo e atração por outros, podendo culminar ou não com possíveis interações com pessoas interessantes e que agreguem.
Dessa forma, adquirimos a habilidade de edificar uma relação alicerçada na cumplicidade e na sinceridade acerca da vontade sexual de praticá-lo com outros. Aquele episódio de “deleite ilícito” no porão da escola metamorfoseou-se em uma valiosa lição de vida, recordando-nos que o verdadeiro amor reside na contemplação de seu cônjuge plenamente satisfeito no sexo. Mesmo com outro. Entretanto, sexo em tempo algum será maior que o amor. Jamais!
Théo & Penélope Coral
theoepenelope@belgianairways.com